O enorme estacionamento da Arena Pernambuco já está operando. Ao todo, são 4.700 vagas, número próximo ao do Shopping Center Recife.
No amplo espaço há um lugar exclusivo para ônibus. No clássico carioca entre Botafogo e Fluminense, neste domingo, o setor ficou cheio.
O repórter João de Andrade, do Superesportes, conferiu a origem de parte dos ônibus e vans que chegaram pelas rodovias federais BR-408, BR-232 e BR-101.
A maioria dos coletivos veio da Paraíba e de Alagoas.
Em tempo: o estacionamento do estádio tem preços distintos para tipos de veículos, com motos (R$ 5), carros (R$ 20) e ônibus e vans (R$ 80).
A volta ao Brasileirão colocou o Náutico na lanterna da competição. A derrota para a Ponte marcou o primeiro oficial do Timbu na Arena. No dia seguinte, também em São Lourenço da Mata, o Botafogo fez o processo inverso. Venceu e alcançou a liderança;
Sobre o Alvirrubro, o revés será sucedido por dois jogos duríssimos fora de casa.
A 7ª rodada do representante pernambucano 14/07 – Cruzeiro x Náutico (18h30)
Jogos em Minas Gerais pela elite: nenhuma vitória timbu, 2 empates e 11 derrotas.
Os clubes cariocas vêm num ritmo itinerante na Série A. Com o Engenhão fechado para reformas e sem acordo para atuar no Maracanã, os times vêm buscando opções e tentando desbravar mercados…
Pernambuco se fez presente no roteiro futebolístico.
Neste domingo o estado recebeu o tradicional Clássico Vovô, com integrantes do G4 do campeonato brasileiro. Botafogo e Fluminense.
Partida envolvendo o campeão carioca e o campeão brasileiro, com Seedorf e Fred, jogadores diferenciados. A vitória valeria a liderança da Série A.
De fato, uma boa atração no papel. Já na arquibancada da Arena Pernambuco isso não foi traduzido em sucesso de público. E olhe que o consórcio administrador do estádio estimava em 20 mil torcedores.
Os mosaicos vermelhos, tão corriqueiros no Engenhão, com cadeiras na cor azul, tomaram conta do estádio em São Lourenço da Mata. A presença foi tão baixa que não foi preciso sequer abrir o anel superior.
Foram apenas 7.882 pagantes, com um borderô de R$ 368.550.
Em Brasília, também com uma nova arena, ainda mais cara, em busca de fontes de receita, o Flamengo jogou duas vezes no Brasileirão, ambas com sucesso estrondoso de público e renda.
Nas partidas contra Santos e Coritiba a torcida rubro-negra lotou as arquibancadas do Mané Garrincha. Foram nada menos que 116.326 pagantes, com uma renda agregada de inacreditáveis R$ 9.653.710.
A população da capital federal, uma cidade de apenas 53 anos, colabora para isso. Uma região formada por “migrantes”, muitos de origem carioca. Mas também de outros estados com menos tradição no futebol.
No Recife, um conhecido reduto com forças locais na massa, o jogo seria um teste. Um caso a ser estudado pelo mercado da bola.
Certamente, a resposta financeira de Botafogo 1 x 0 Flu não foi das melhores.
As grandes histórias do tênis são escritas no Grand Slam. No piso rápido, no saibro, na grama. Os maiores jogos, os desfechos mais impressionantes…
Tudo lá, na nata do circuito.
Este domingo marcou mais um dia histórico para este contexto, com um título caseiro, com o calor do público. Mais raro do que se imagina.
O escocês Andy Murray arrasou o sérvio Novak Djokovic na final de Wimbledon. Foi o primeiro título britânico no tradicionalíssimo torneio depois de 77 anos.
3 sets a 0. Na grama do All England Club, o mérito coube a um escocês, que cansou de ouvir uma certa piadinha…
“Britânico quando vence, escocês quando perde”.
Chega disso. Tem que respeitar esse Murray. Se bem que também será difícil alguém lembrar do apelido em Londres a partir de agora…
Na era moderna do tênis, iniciada em 1968, este foi apenas o primeiro triunfo de um britânico no mais tradicional torneio do Grand Slam.
Há dez anos um “tenista caseiro” não vencia um Grand Slam…
Australian Open, desde 1905
6 títulos profissionais – Rod Laver (1969), Ken Rosewall (1971 e 1972), John Newcombe (1973 e 1975) e Mark Edmondson (1976)
44 títulos na era amadora
Roland Garros, desde 1891
1 título profissional – Yannick Noah (1983)
37 títulos na era amadora
Wimbledon, desde 1877
1 título profissional – Andy Murray (2013)
35 títulos na era amadora
US Open, desde 1881
19 títulos profissionais – Arthur Ashe (1968), Stan Smith (1971), Jimmy Connors (1974, 1976, 1978, 1982 e 1983), John McEnroe (1979, 1980, 1981 e 1984), Pete Sampras (1990, 1993, 1995, 1996 e 2002, André Agassi (1994 e 1999) e Andy Roddick (2003)
66 títulos na era amadora