Olimpia 2 x 0 Atlético-MG, a especialidade do Defensores em finais de Libertadores

Jogo de ida da final da Libertadores de 2013: Olimpia 2x0 Atlético Mineiro. Foto: AFP/Superesportes

Em um estádio infernal, o aguerrido Olimpia abriu uma grande vantagem na final da Taça Libertadores da América de 2013. A vitória paraguaia sobre o técnico Atlético Mineiro por 2 x 0 repetiu o cenário de outras cinco finais decididas em dois jogos desde a primeira edição do torneio, em 1960.

E é quase uma especialidade da casa no Denfensores del Chaco…

Nas cinco finais anteriores com 2 x 0 para o mandante, em três o autor do placar foi o Olimpia. Em apenas um ano o resultado foi revertido, no já distante 1989, pelo Atlético Nacional da Colômbia. O time de Medellín devolveu o 2 x 0 sofrido em Assunção e levou a copa nos pênaltis.

Por outro lado, o Rey de Copas do Paraguai já confirmou um título continental desta forma em duas temporadas. A primeira sobre o poderoso Boca Juniors. Ganhou no Defensores com 50 mil espectadores (nesta quarta, contra o Galo, foram 36 mil) e segurou o empate sem gols na Bombonera.

Em 1990, também segurou o empate fora, contra o Barcelona do Equador. O Olimpia conhece bem os dois caminhos. Cabe ao Galo escolher um…

1979 – Confirmou o título
Olimpia 2 x 0 Boca Juniors
Boca Juniors 0 x 0 Olimpia

1989 – Reverteu
Olimpia 2 x 0  Atlético Nacional
Atlético Nacional 2 x 0 Olimpia (pênaltis: Nacional 5 x 4)

1990 – Confirmou o título
Olimpia 2 x 0 Barcelona
Barcelona 1 x 1 Olimpia

1998 – Confirmou o título
Vasco 2 x 0 Barcelona
Barcelona 1 x 2 Vasco

2003 – Confirmou o título
Boca Juniors 2 x 0 Santos
Santos 1 x 3 Boca Juniors

Carcará voa entre os 16 melhores da Copa do Brasil

Copa do Brasil 2013, 3ª fase: Criciúma 1x1 Salgueiro. Foto: FERNANDO RIBEIRO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O Salgueiro fez história, mais uma vez. Em sua primeira participação na Copa do Brasil, o time sertanejo já está entre os 16 melhores times da competição.

Mais uma vez fora de casa, como nas duas fases anteriores, o Cacará buscou a classificação, ampliando para R$ 1,2 milhão a premiação da CBF pela campanha.

Depois de Boa Esporte e Vitória, eliminou o Criciúma no frio catatinense com um gol de Fabrício Ceará aos 41 minutos do segundo tempo.

Empate em 1 x 1 nesta quarta e vaga pelo gol qualificado, fora de casa.

Já era a primeira vez em que um time do interior do estado garantia uma colocação acima do trio de ferro em um torneio nacional de elite.

Agora, o Salgueiro igualou as melhores campanhas do Santa Cruz no mata-mata nacional. O Tricolor já alcançou esta etapa em sete oportunidades.

Mas vale uma ressalva… Numa Copa do Brasil maior, o Salgueiro avançou três fases, algo que os corais nunca conseguiram. Confira o retrospecto aqui.

Será que o time do Sertão poderá superar o histórico e chegar nas quartas?

Vai às oitavas de final com a oportunidade de enfrentar clubes como Corinthians, Flamengo, Atlético-MG, Grêmio, Cruzeiro, Fluminense… Via sorteio.

Um deles irá ao caldeirão do Cornélio de Barros.

Copa do Brasil 2013, 3ª fase: Criciúma 1x1 Salgueiro. Foto: FERNANDO RIBEIRO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Papai Joel faturando cash como Father Joel

Durante a sua passagem no comando da África do Sul, o técnico Joel Santana concedeu uma entrevista impagável, com um conhecimento pouco ortodoxo da língua inglesa. A entrevista aconteceu na Copa das Confederações de 2009.

Conhecido pelo bom humor, o treinador da prancheta conseguiu tornar aquele episódio em algo rentável, com a produção de dois comerciais, ambos com mais de um milhão de visualizações no youtube.

Em 2013, na campanha da Head & Shouders.

Em 2012, na campanha da Pepsi.

E a versão original de Joel Santana falando em inglês…

As 24 maiores negociações do futebol pernambucano

As 24 maiores vendas da história do futebol pernambucano

O Náutico confirmou o lucro do clube com a negociação dos direitos econômicos do lateral-esquerdo Douglas Santos, ao Granada da Espanha.

O Alvirrubro tinha 60% dos direitos e recebeu R$ 4,5 milhões.

Ou seja, o lateral de 19 anos tornou-se o jogador mais rentável já envolvido numa transação do clube, de acordo com o levantamento do blog, considerando o dólar, a moeda universal no mercado.

No geral, a transação de Douglas Santos foi a quarta maior do futebol pernambucano. No ranking, o blog listou apenas as verbas recebidas pelos clubes locais. Desde a implantação o Plano Real, há quase duas décadas, 24 jogadores foram vendidos por pelo menos um milhão de reais.

Entre os jogadores milionários são 13 do Sport (US$ 15.503.082), 6 do Náutico (US$ 6.287.626), 4 do Santa Cruz (US$ 3.471.000) e 1 do Porto (US$ 2.477.639)

O incompleto documentário sobre a Copa União de 1987

DVD "Copa União"

O Campeonato Brasileiro de 1987 é, disparado, o mais polêmico da história. Discutido até hoje, com reviravoltas até hoje. E inúmeras versões até hoje…

É inegável que o tema merecia um documentário. Pois o filme foi produzido, com 1 hora e 45 minutos. Pela Fla Filmes, com a apoio da Globo Marcas.

Além da campanha do excelente time do Flamengo em 1987, na disputa do Módulo Verde, o vídeo conta com inúmeros depoimentos de personagens centrais daquele campeonato. Sobretudo o campo jurídico, cujo imbróglio durou mais de uma década, favorável ao Sport.

Dirigentes e ex-presidentes de grandes clubes, advogados, ex-jogadores e jornalistas. Clubes dos 13, Flamengo, CBF, Inter, Vasco, Zico…

Até José Neves, presidente do Santa na época, foi ouvido. Porém, não há depoimento algum de dirigentes do rubro-negro pernambucano. Apenas trechos curtíssimos de reportagens de 2011 e 2013 com Milton Bivar e Gustavo Dubeux.

Todos os demais envolvidos foram entrevistados exclusivamente para o filme. Compreensível pela origem da produção, mas fere de morte a ideia de “documentário” sobre o infindável Brasileiro de 1987.

Além da claríssima ausência de Homero Lacerda, alguns tópicos estão incompletos, como por exemplo a entrada do Sport no Clube dos 13 em 1997, quando foi imposta ao clube a divisão do título em troca do ingresso.

No filme, claro, foi lembrado. Não a resposta do Leão na mesma ata (veja aqui).

À venda por R$ 24,90, o vídeo também já está disponível na grade da televisão. Abaixo, a sinopse no Canal Brasil. Confira o trailer aqui.

Um filme sobre o Flamengo no torneio, ok. Documentário? Jamais.

Programação do Canal Brasil com o filme "Copa União". Créditohttps://twitter.com/sportdepressao

Evandro Carvalho mirando a presidência da FPF até 2019. Depois é a vez da CBF

Evandro Carvalho, presidente da FPF. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

Evandro Carvalho tornou-se presidente da FPF em setembro de 2011.

Assumiu o posto do falecido Carlos Alberto Oliveira. O ex-presidente estava no primeiro dos cinco anos do seu quinto mandato.

Seriam quatro, mas para que Carlos Alberto ficasse no comando no ano do centenário da entidade, em 2015, os clubes deliberaram e aprovaram o aumento de uma temporada extra no mandato.

Como vice-presidente, Evandro herdou o mandato integral.

Desde os primeiros dias ele sempre se posicionou contra a reeleição, fato comum nos dirigentes do futebol em todos os cantos do país.

Manteve o quanto pôde o discurso… Mas cedeu.

Durante uma entrevista ao blog, sobre a proposta para o novo Pernambucano, com até 60 clubes, o dirigente foi questionado sobre como implantaria a ideia, uma vez que seria na “temporada 2015/2016”, fora de sua alçada.

Admitiu que irá disputar um novo mandato, de quatro anos, de 2015 a 2019.

“Vou ser candidato. Entendemos que esse modelo pode ser rentável para Pernambuco. Se eu não for é porque terei saído da FPF para a CBF”.

Para quem iria exercer um mandato-tampão, nove anos na presidência da federação parece tempo demais. E a saída será só para um voo mais alto…

Campeonato Pernambucano articulado para se tornar o “Maior do Brasil”

Pernambuco

O Campeonato Pernambucano deverá passar por uma grande revolução estrutural. Adiantando que não é um devaneio, pois a proposta já está no papel.

Em breve, o Estadual poderá ser iniciado na temporada “anterior”. Exatamente. A edição de 2016, data da estreia do novo modelo, começaria em 2015.

Estilo europeu? Parou aí. Dos atuais doze clubes, em uma estrutura já inchada, a FPF prevê um novo formato com até 60 clubes. Repetindo: 60!

A CBF já aprovou verbalmente a mudança no calendário local. O governo do estado já foi contatado sobre a possibilidade de estender a campanha promocional Todos com a Nota nesse modelo.

Segundo o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, a resposta teria sido positiva para o aumento no subsídio.

Portanto, não haverá mais segunda divisão. Não nos moldes tradicionais.

Todos os clubes seriam agregados em um só torneio. Novas agremiações surgiriam, com o apoio de prefeituras, a especialidade da casa. Segundo Evandro, 26 prefeitos já toparam. Abaixo, o formato estudado há um ano pela federação pernambucana de futebol em parceria com consultorias.

1ª fase – De 30 a 60 clubes, integrando os atuais participantes da segunda divisão e novos times em processo de profissionalização na entidade.

A etapa será regionalizada, com o objetivo de fomentar a rivalidade entre as cidades, além de menor gasto de deslocamento. À medida em que a competição for afunilando haverá disputa entre as microrregiões locais.

Somente o campeão irá avançar à segunda fase.

Capacidade dos estádios: a partir de 1.000 lugares
Período: entre outubro e dezembro do ano anterior à fase final.

2ª fase – Com 10 clubes, a etapa será mais um classificatório, reunindo o ganhador da etapa preliminar e os nove times previamente classificados à elite estadual (de 2015, a possível última no modelo vigente) e fora do Nordestão.

Com turno único, essa fase dará vaga aos cinco primeiros lugares.

Capacidade dos estádios: a partir de 5.000 lugares
Período: a disputa seria paralela à Copa do Nordeste, de janeiro a março.

3ª fase – Com 8 times, enfim a fase final do Campeonato Pernambucano.

Turno e returno, 14 jogos. Falta decidir apenas se os vencedores dos turnos disputarão a taça ou se os dois melhores pontuadores irão à decisão, provavelmente na Arena Pernambuco.

Capacidade dos estádios: 5.000 lugares no turno e a partir de 15 mil na final.
Período: a etapa seria agendada entre março e maio, colada no Brasileirão.

Ao blog, Evandro Carvalho justificou a decisão…

“Conversamos bastante sobre isso e essa é a fórmula ideal para movimentar todo o estado e não só num pequeno período. Não queremos estádios e times ociosos. São 60 times, mas se a ideia evoluir, por que não 100?”

Não por acaso, a FPF tem, atualmente, 93 filiados.

Imagine o Conselho Arbitral desse possível torneio, numa soma de Séries A1 e A2, além da atual Copa do Interior de seleções municipais…

Em tempo: o maior Campeonato Pernambucano, em número de participantes, aconteceu em 1994, com 16 times divididos em dois módulos.

Você concorda com essa mudança radical na competição? Comente.