Caixa, BMG, Coca-Cola, Banorte, Excelsior e o cíclico patrocínio em massa

Náutico, Santa Cruz e Sport patrocinados por Banorte (1980), Coca-Cola (1990) e Excelsior Seguros (1998/1999). Fotos: Manula Galo/Picasa

Em um processo acelerado, a Caixa Econômica Federal já estampa a sua marca em onze clubes brasileiros, gerando um aporte anual em patrocínios no futebol de R$ 96,9 milhões. O banco ligado ao governo federal repete o formato massivo de patrocínios no esporte, cíclico.

No final da década de 1980, a Coca-Cola patrocinou quase todos os integrantes do Brasileirão. A companhia de refrigerantes era quase onipresente na televisão. Com isso, conseguiu associar a sua imagem ao esporte. Duas décadas depois, o banco BMG, privado, retomou o processo, com cifras bem maiores.

Na ocasião, o banco, cuja marca ocupava espaços enormes nos uniformes, alcançou 19 clubes. Em 2011, nada menos que metade da Série A foi bancada pela empresa. Das treze agremiações de maior torcida no Brasil, oito eram patrocinadas pela instituição, o que correspondia, na época, a 42% da população nacional. Ao todo, um investimento de R$ 100 milhões por temporada.

Visando o Mundial de 2014, a Caixa vai se estendendo nas mais diversas regiões. Já firmaram com o banco: Flamengo, Corinthians, Vasco, Coritiba, Atlético-PR, Vitória, Atlético-GO, Figueirense, Avaí, Chapecoense e ASA. Ou seja, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Bahia, Santa Catarina, Goiás e Alagoas. Outros estados estão na mira, inclusive Pernambuco.

Algumas negociações estão travadas porque os clubes ainda não conseguiram as certidões negativas de débito, exigidas no processo com um parceiro estatal. São documentos de órgãos públicos declarando que não existem pendências.

No Recife, Sport e Santa Cruz já tiveram contato. O objetivo é assinar contratos entre R$ 3 mi e R$ 6 milhões. Em pelo menos três oportunidades os três grandes locais já foram patrocinados pela mesma empresa ao mesmo tempo: Banorte (anos 1980), Coca-Cola (1993/1994) e  Excelsior Seguros (1998/1999).

É cada um por si ou vale negociar em bloco? É preciso observar a tendência do mercado, com o domínio das marcas entre os rivais…

Ciclos de patrocínio em massa: Caixa Econômica Federal, BMG e Coca-Cola. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

15 Replies to “Caixa, BMG, Coca-Cola, Banorte, Excelsior e o cíclico patrocínio em massa”

  1. Algumas negociações estão travadas porque os clubes ainda não conseguiram as certidões negativas de débito, exigidas no processo com um parceiro estatal. São documentos de órgãos públicos declarando que não existem pendências.

    Fala sério! Eu olho para o Flamengo, e fico aqui morrendo de rir. Deve quase 01(um) Bilhão. Mas tá com o patrocínio, né? kkk

  2. O Sport não vai fechar com a Caixa, a troco de banana podre. Pode ser a Microsoft! Se não pagar o valor condizente com a tradição e tamanho do Sport Recife (Nome internacional). Pode procurar os arrombados com a mesma esmola e dividir pros dois que eles aceitam.
    Seja bem vinda, Caixa Econômica, mas vem bem generosa.

  3. O Náutico não deve aceitar ESMOLA da CAIXA, se eles vierem querer nos Patrocinar o valor tem que ser DIFERENCIADO, somos SERIE A e não podemos receber igual a Popoti e Sarna.

    No minimo R$ 18 Milhões anuais !!!

  4. HOJE FUTEBOL É NEGÓCIO, E SEM DINHEIRO NÃO SE TEM UM GRANDE TIME, POR ISSO OS TRES TIMES DE PERNAMBUCO DEVE NEGOCIAR COM A CAIXA ECONOMICA, PRA TIRAR A CERTIDÃO NEGATIVO DE DÉBITO PRA ENTRA NO ESQUEMA DO PATROCÍNIO MASTER NA CAMISA, QUE É UMA BOA FONTE DE RENDA.

  5. O SPORT NÃO PODE PERDER ESTA OPORTUNIDADE, TEM TODO O DIREITO DE NEGOCIAR,POIS É UM CLUBE DE GRANDE EXPRESSÃO E TORCIDA ( MAIOR NO NO/NE ), MAS NÃO PODE SER TÃO BUROCRÁTICO AO PONTO DE PERDER UM BOM PAITRÓCINIO.

  6. Que venha o patrocínio da caixa para os clubes de pernambuco!!!
    principalmente, para o meu santa, quitar os débitos!!!

    E para os torcedores do popoti que não sabem!!! a diretoria do popoti só irá aceitar a caixa como patrocínio, quando ela pagar o mesmo valor que alguns clubes do Sul.
    E també acho que com o santa na série B!!! A CAIXA irá chegar junto devido a visibilidade do time!!!

    Que venha os patrocínios!!

  7. Uma vergonha o Sport está de fora, uma vergonha o Sport estar nessa situação, ganhamos de cota o mesmo que o Coritiba, Bahia, Cap…e estamos nessa situação…

  8. O NÁUTICO NÃO PODE FICAR DE FORA, ATÉ POR QUE A CAIXA PAGA MUITO BEM, QUANDO ACABAR O CONTRATO COM A PHILCO, O NÁUTICO DEVE ENTRAR EM CONTATO COM A CAIXA.

  9. Ótima análise. Em outros estados também vimos muito isso acontecer no fim dos anos 90 e início dos anos 2000, com a fiat e a chevrolet. A fiat era com os times de Minas e da Bahia e a Chevrolet com os times do Rio Grande do Sul.

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