Os Pernambuquinhos de Miguel Arraes e Jarbas Vasconcelos

Ex-governadores de Pernambuco: Miguel Arraes e Jarbas Vasconcelos. Fotos: Arquivo/Diario de Pernambuco

Em 2002, o futebol pernambucano passou por uma transformação estrutural.

Com o sucesso da Copa do Nordeste, no formato com turno único com 16 clubes e fase final, as datas para a competição local foram bem reduzidas.

A fórmula encontrada pela FPF foi realizar um torneio à parte, antes do campeonato estadual, sem a participação dos três grandes clubes recifenses, envolvidos e focados no Nordestão.

Sete clubes disputaram entre fevereiro e março a Copa Jarbas Vasconcelos, numa homenagem ao então governador. Na final, o Central superou o Petrolina.

A receita para os interioranos foi escassa. Cada clube teve uma cota de R$ 1,5 mil por jogo. Na premiação, R$ 20 mil para o campeão e R$ 10 mil para o vice.

Em 2014, o cenário paralelo ao Nordestão será semelhante.

Santa Cruz, Sport e Náutico estarão mais uma vez no regional. Os nove clubes restantes terão mais uma competição paralela para evitar a falta de atividade.

Neste ano, na volta do regional, o regulamento apontou de forma seca o “primeiro turno”, sem distinções. Agora, uma cara independente – apesar da ligação ainda umbilical.

Também no sistema todos contra todos, mas desta vez sem final. Começa ainda neste ano, em 8 de dezembro, com 18 rodadas até 9 de fevereiro.

Ao campeão, o Troféu Miguel Arraes, numa homenagem ao avô do atual chefe do executivo estadual e govenador de Pernambuco em três mandatos.

O campeão do “Pernambuquinho”, apelido surgido em 2002, terá direito também a 50 medalhas de ouro. Ao vice, 50 medalhas prateadas.

A grande diferença está na ligação com o Estadual. Os três primeiros colocados disputarão o hexagonal decisivo, enquanto o campeão ainda ganhará vaga na Série D. Em 2002 não houve qualquer benefício técnico ao vencedor.

Como curiosidade, vale citar que já houve o Troféu Eduardo Campos, em 2009, entregue ao campeão pernambucano…

One Reply to “Os Pernambuquinhos de Miguel Arraes e Jarbas Vasconcelos”

  1. Em razão das diversas competições nacionais e internacionais era contra a continuidade dos estaduais, entretanto, observei que muitos profissionais ligados ao mercado do futebol, sobretudo, os jogadores, só conseguem trabalhar nos campeonatos estaduais e essa sacada da FPF de começar o campeonato em dezembro foi interessante para esses profissionais que precisam trabalhar.

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