Gramados do interior na eterna corrida contra o tempo

Estádio Lacerdão em Caruaru, em outubro de 2013. Foto: Daniel Vasconcelos/Facebook

Pela primeira vez, em 100 edições, o Campeonato Pernambucano começará antes da temporada correspondente. Ou seja, a competição de 2014 começará ainda em 2013, mais precisamente no dia 8 de dezembro.

Essa foi a fórmula encontrada pela federação para colocar em atividade os clubes do interior, uma vez que, nos três primeiros meses do próximo ano, Náutico, Santa Cruz e Sport estarão envolvidos na Copa do Nordeste.

Com a decisão de antecipar o torneio, a FPF fez com que os times corressem mais contra o tempo. Não só na formação dos elencos, a primeira fase será classificatória para o hexagonal final, como na melhora dos gramados.

A qualidade dos campos no interior é um velho calo. Neste ano, o cenário foi ainda pior por causa da enorme seca que ainda castiga o Nordeste. O Pesqueira, por exemplo, não jogou uma partida sequer em casa, por falta de condições no Joaquim de Britto. Desta vez, o estádio terá um novo gramado.

Em Caruaru, o Lacerdão, mando de campo dos caruaruenses Central e Porto, também passa por reforma. A cena não é muito diferente de outras praças, com exceção do Cornélio de Barros, em Salgueiro.

Considerando a falta de tempo e a quantidade de jogos em cada um até fevereiro (nove), será preciso bastante empenho para deixar tudo ok para a fase decisiva do centésimo Estadual, sob o olhar de milhares.

Estádio Joaquim de Britto, em Pesqueira. Foto: Augsto Freitas/DP/D.A Press

A maior onda da história, surfada por um pernambucano

Carlos Burle surfa onda de 30 metros em Portugal. Crédito: Youtube/reprodução

O surfista pernambucano Carlos Burle, de 45 anos, teve durante um bom tempo a marca de maior onda surfada no mundo. Perdeu o status em 2011. Para recuperá-lo, ele foi ao mesmo local do recorde atual, estabelecido por Garrett Mcnamara, com uma montanha de água de 30 metros de altura.

Na Praia da Nazaré, na região central de Portugal, Burle encarou uma onda gigante, como pode ser visto nos últimos 25 segundos do vídeo abaixo.

Dia de recorde? Provavelmente, mas a altura da onda só será confirmada em 2014. Além disso, Burle ainda teve um dia de herói, ao resgatar a brasileira Maya Gabeira, que também tentou surfar uma onda gigante…

Assista ao impressionante salvamento clicando aqui.

Lanternas pernambucanas no Brasileirão

Pernambucanos na lanterna da Série A: Náutico 0x1 Remo (1994), Sport 0x1 Juventude (1999), Santa Cruz 0x3 Ponte Preta (2000), Náutico 0x2 Goiás (2013), Sport 1x2 Gama (2001), Santa Cruz 1x2 Fluminense (2006) e Sport 2x3 Cruzeiro (2009). Fotos: Diario de Pernambuco/D.A Press

Post atualizado em 14/12/2016

A unificação do Campeonato Brasileiro da Série A aos torneios precursores, a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, redesenhou a lista de campeões nacionais de futebol. Em vez do início em 1971, a história começou a valer de fato e de direito a partir de 1959.

Em Pernambuco, o Náutico teve como bônus nessa decisão da CBF a oficialização do vice-campeonato brasileiro em 1967, quando perdeu a Taça Brasil para o Palmeiras, numa final no Maracanã. Contudo, o Timbu também teve o ônus da mudança. Incorporou à sua estatística no Brasileirão a última colocação no Robertão de 1968.

Com a lanterna em 2013, a última no cenário local, o Alvirrubro chegou a três lanternas em sua história na elite. Igualou o “feito” do rival do Sport, recordista nacional. Como o Santa Cruz também já acabou o Brasileirão na rabeira em duas oportunidades, o futebol pernambucano soma inacreditáveis oito lanternas. É o estado que acabou mais vezes na última colocação. Dessas oito campanhas constrangedoras, três não resultaram em rebaixamento: 1968, 1999 e 2000.

Taça Brasil – 10 edições
1959 – Alagoas (CSA, 16º)
1960 – Paraíba (Estrela do Mar, 17º)
1961 – Sergipe (Santa Cruz, 17º)
1962 – Rio Grande do Norte (ABC, 18º)
1963 – Rio Grande do Norte (ABC, 20º)
1964 – Rio Grande do Norte (Alecrim, 22º)
1965 – Distrito Federal (Guanabara, 22º)
1966 – Amazonas (Rio Negro, 22º)
1967 – Santa Catarina (Perdigão, 21º)
1968 – Paraíba (Campinense, 21º)

Torneio Roberto Gomes Pedrosa – 4 edições
1967 – Paraná (Ferroviário, 15º)
1968 – Pernambuco (Náutico, 17º)
1969 – Rio de Janeiro (Vasco, 17º)
1970 – Rio de Janeiro (Vasco, 17º)

Série A – 46 edições
1971 – Ceará (Ceará, 20º)
1972 – Sergipe (Sergipe, 26º)
1973 – Sergipe (Sergipe, 40º)
1974 – Alagoas (CSA, 40º)
1975 – Paraíba (Campinense, 42º)
1976 – Espírito Santo (Desportiva, 54º)
1977 – Mato Grosso (Dom Bosco, 62º)
1978 – Amazonas (Nacional, 74º)
1979 – Distrito Federal (Guará, 94º)
1980 – Maranhão (Maranhão, 44º)
1981 – Espírito Santo (Desportiva, 44º)
1982 – Piauí (River, 44º)
1983 – Paraíba (Treze, 44º)
1984 – Distrito Federal (Brasília, 41º)
1985 – Sergipe (Sergipe, 44º)
1986 – Mato Grosso (Operário, 48º)
1987 – Alagoas (CSA, 31º)
1988 – Rio de Janeiro (América-RJ, 24º)
1989 – Paraná (Coritiba, 22º)
1990 – São Paulo (Inter de Limeira, 20º)
1991 – Bahia (Vitória, 20º)
1992 – Pará (Paysandu, 20º)
1993 – Minas Gerais (Atlético-MG, 32º)
1994 – Pernambuco (Náutico, 24º)
1995 – São Paulo (União São João, 24º)
1996 – São Paulo (Bragantino, 24º)
1997 – São Paulo (União São João, 26º)
1998 – Rio Grande do Norte (América-RN, 24º)
1999 – Pernambuco (Sport, 22º)
2000 – Pernambuco (Santa Cruz, 29º)
2001 – Pernambuco (Sport, 28º)
2002 – Rio de Janeiro (Botafogo, 26º)
2003 – Bahia (Bahia, 24º)
2004 – Rio Grande do Sul (Grêmio, 24º)
2005 – Distrito Federal (Brasiliense, 22º)
2006 – Pernambuco (Santa Cruz, 20º)
2007 – Rio Grande do Norte (América-RN, 20º)
2008 – Minas Gerais (Ipatinga, 20º)
2009 – Pernambuco (Sport, 20º)
2010 – São Paulo (Grêmio Prudente, 20º)
2011 – Santa Catarina (Avaí, 20º)
2012 – Santa Catarina (Figueirense, 20º)
2013 – Pernambuco (Náutico, 20º)
2014 – Santa Catarina (Criciúma, 20º)
2015 – Santa Catarina (Joinville, 20º)
2016 – Minas Gerais (América-MG, 20º)

Brasileiro unificado – 60 edições (1959/2016)

Estados
8 – Pernambuco
5 – Rio Grande do Norte, São Paulo e Santa Catarina
4 – Paraíba, Sergipe, Rio de Janeiro e Distrito Federal
3 – Alagoas e Minas Gerais
2 – Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso e Bahia
1 – Ceará, Maranhão, Piauí, Pará e Rio Grande do Sul

Clubes
3 – Sergipe, CSA, Sport e Náutico
2 – ABC, Vasco, Campinense, Desportiva, União São João, Santa Cruz e América-RN
1 – Estrela do Mar, Santa Cruz-SE, Perdigão, Rio Negro, Nacional, Guanabara, Alecrim, Ceará, Guará, Maranhão, Ferroviário, Coritiba, River, Treze, Brasília, América-RJ, Dom Bosco, Operário, Inter de Limeira, Bragantino, Vitória, Paysandu, Atlético-MG, Botafogo, Bahia, Grêmio, Brasiliense, Ipatinga, Grêmio Prudente, Avaí, Figueirense, Criciúma, Joinville e América-MG

Brasileiro Série A – 46 edições (1971/2016)

Estados
7 – Pernambuco
5 – São Paulo
4 – Santa Ctarina
3 – Sergipe, Distrito Federal e Minas Gerais
2 – Alagoas, Paraíba, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Bahia
1 – Ceará, Amazonas, Maranhão, Paraná, Piauí, Pará e Rio Grande do Sul

Clubes
3 – Sergipe e Sport
2 – CSA, Desportiva, União São João, Santa Cruz, América-RN e Náutico
1 – Campinense, Nacional, Ceará, Guará, Maranhão, Coritiba, River, Treze, Brasília, América-RJ, Dom Bosco, Operário, Inter de Limeira, Bragantino, Vitória, Paysandu, Atlético-MG, Botafogo, Bahia, Grêmio, Brasiliense, Ipatinga, Grêmio Prudente, Avaí, Figueirense, Criciúma, Joinville e América-MG