A necessidade de uma boa imagem nos clubes, uma exigência dos patrocinadores

Nissan anuncia distrato no patrocínio ao Vasco. Crédito: Facebook/reprodução

Ao atrelar a sua imagem a um clube de futebol, via contrato de patrocínio, a empresa visa uma exposição da marca.

A popularização, o foco em novos mercados ou mesmo a manutenção de uma imagem já consolidada. Os resultados do time nos gramados, com títulos e grandes campanhas, ajudam nos acordos, claro.

Acaba resultando em contratos mais vantajosos para os clubes. Um time de massa e em grande fase naturalemnte demanda mais investimentos. E, acredite, a concorrência para um patrocinador master pode ser enorme.

Já uma campanha ruim, com rebaixamento de divisão e redução no público presente, por exemplo, pode desencadear no fim da parceria ou na revisão dos valores. Mas e o distrato sumário por parte do investior? É raríssimo.

Entre os motivos, pode ser uma crise financeira da empresa ou simplesmente a vontade de mudar de clube – se bem que o comum é o aumento do número de clubes no rol de uma mesma marca.

Mas e se o tal motivo para o encerramento seja a violência no futebol?

Pois é. Entramos em um novo patamar nas relações comerciais entre os clubes brasileiros e empresas, multinacionais ou não.

O Vasco acaba de perder um patrocínio milionário de quatro anos com a montadora Nissan. O fim da parceria partiu da própria fabricante de automóveis, através de uma nota oficial compartilhada em todo o pais (veja aqui).

A selvageria em Joinville, com a briga generalizada entre integrantes de organizadas de Atlético-PR e Vasco, incomodou a cúpula da empresa japonesa.

Com o distrato, o clube carioca deixará de receber R$ 21 milhões.

Nota-se, então, que a imagem limpa também é um objetivo da agremiações.

Se a decisão se tornar uma regra, poderemos chegar até em resoluçõs do tipo após viradas de mesa, comportamento de dirigentes, jogadores…

Roberto Dinamite anunciando o patrocínio da Nissan em 2013. Foto: divulgação

Entre o tapetão plenamente legal e a virada de mesa circunstancial, a história

Vire a mesa da Estrela

A decisão foi legal, técnica.

A Portuguesa foi mesmo punida com a perda de quatro pontos por causa da escalação irregular de Héverton na última rodada do Brasileirão.

Até ali, o clube do Canindé não corria risco de rebaixamento.

Com a punição – o atleta entrou aos 32 minutos do segundo tempo, numa partida na qual teria que cumprir o segundo jogo de suspensão -, a Lusa despencou do 12º lugar para a 17ª colocação, no Z4.

Constrangimento do episódio à parte, o julgamento no STJD terminou com 5 x 0 a favor da punição, com o Fluminense tornando-se o grande beneficiado.

Não houve análise sobre a falta de dolo na escalação, entendendo apenas as normas do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, o CBJD.

O Flu subiu uma posição na tabela, o suficiente para escapar do descenso, mudando completamente a classificação final da Série A. E os rumos de 2014.

Vamos à opinião dos torcedores sobre o julgamento…

Ficará na história como ato plenamente legal ou virada de mesa?

Pernambuco, o 8º melhor futebol do país

Ranking Oficial da CBF de 2013, para as federações

O futebol pernambucano aparece pelo segundo ano seguido em 8º lugar no ranking da CBF sobre as 27 federações estaduais do país, atrás Santa Catarina e Goiás.

Apesar da maior tradição local, é inegável o melhor momento das duas praças nas últimas competições nacionais, que formam a base de pontos.

Tanto Pernambuco quanto Goiás terão um clube na Série A e dois na Série B em 2014. O Goiás, entretanto, foi o sexto colocado no último Brasileirão, em uma posição ainda não alcançada pelos pernambucanos nos pontos corridos.

Já Santa Catarina será simplesmente o segundo estado com mais representantes na elite. Serão três clubes, Criciúma, Chapecoense e Figueirense. Ultrapassou o Rio de Janeiro.

É possível mudar o cenário da terrinha nos próximos anos…?

No modelo anterior do ranking da CBF, com a soma dos pontos entre 1959 e 2011, o estado era o sexto colocado. O sistema mudou para uma aferição somente com as últimas cinco temporadas, com mais pontos aos anos mais recentes. Ou seja, o título da Copa do Brasil do Sport, em 2008, saiu do somatório no novo ranking, com levantamento entre 2009 e 2013.

Na nova lista, os oito times pernambucanos presentes entre as 221 equipes brasileiras rankeadas somam 21.642 pontos. Em 2012 eram 22.765.