Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (8)

Pernambucano 2014, 8ª rodada: Sport 1x0 Porto. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

O único pênalti marcado na 8ª rodada do Estadual de 2014, no hexagonal do título, ocorreu numa falta gerada fora da área. Mardley, do Porto, empurrou Ailton, no lado esquerdo. O rubro-negro caiu dentro, mas a infração já havia ocorrido. Luiz Cláudio Sobral, do quadro da Ceaf, assinalou. Foi a primeira penalidade a favor do Sport. Já o Gavião é o que mais cometeu penalidades.

Abaixo, o vídeo do gol, registrado na arquibancada por Regis Trumpete.

Em relação aos cartões vermelhos, apenas um, em Caruaru, no Salgueiro.

Pênaltis a favor (5)
2 pênaltis – Santa Cruz
1 pênalti – Náutico, Salgueiro e Sport
Sem penalidade – Central e Porto

Pênaltis cometidos
3 pênaltis – Porto
1 pênalti – Náutico e Salgueiro
Sem penalidade – Santa Cruz, Sport e Central

Cartões vermelhos (5)
1º) Santa Cruz – 1 adversário expulso
2º) Central – 2 adversários expulsos, 2 cartões vermelhos
3º) Náutico – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
4º) Sport e Porto – sem registro
6º) Salgueiro – 1 adversário expulso, 2 cartões vermelhos

Confira os rankings anteriores completos: 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013 

Mais pênaltis a favor: Náutico (2009, 2010 e 2011), Araripina (2011), Santa Cruz (2012), Porto (2013) e Sport (2013).

Mais pênaltis cometidos: Ypiranga (2009), Porto (2010), Petrolina (2011), América (2011), Araripina (2012) e Belo Jardim 2013.

Pernambucano em 2 linhas – 8ª/2014

Pernambucano 2014, 8ª rodada: Náutico 3x5 Santa Cruz, Sport 1x0 Porto e Central 1x0 Salgueiro. Fotos: Paulo Paiva (arena) e Edvaldo Rodrigues (Ilha), ambos do DP/D.A Press, e Júnior Porto (Lacerdão)

A 8ª rodada do Campeonato Pernambucano, com erro claro de juiz e clássico animado, embaralhou a classificação. A liderança, agora leonina, segue na mira de três clubes. Já o Carcará, que parecia certo no mata-mata, se complicou. A duas rodadas do fim, a composição da semifinal segue imprevisível…

Hoje, as semifinais seriam Sport x Salgueiro e Santa Cruz x Náutico.

Em 24 jogos nesta fase do #PE2014 saíram 70 gols, com média de 2,91. Em relação à artilharia, que oficialmente considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, Léo Gamalho se isolou com 8 gols, dois deles neste domingo.

Sport 1 x 0 Porto – O Rubro-negro jogou sem transpiração, poupando energia. Diante de uma equipe frágil, acabou vencendo num pênalti inexistente.

Náutico 3 x 5 Santa Cruz – Oito gols em um clássico. Essa descrição bastaria, mas é preciso dizer que as duas defesas também abusaram dos erros.

Central 1 x 0 Salgueiro – Era de fato o jogo decisivo da rodada, valendo a última vaga da semifinal. Danilo Pires fez o gol da sobrevida alvinegra na briga.

Destaque: Léo Gamalho. Mostrou faro de gol na arena, primeiro pelo bom posicionamento e depois pela mira, num gol por cobertura. É o artilheiro.

Carcaça: Izaldo. A vaga do árbitro Luiz Cláudio Sobral parecia certa, mas o gol contra do lateral alvirrubro, numa lambança dupla, foi insuperável.

Próxima rodada:
26/03 (20h00) – Salgueiro x Náutico
26/03 (20h00) – Porto x Central
26/03 (22h00) – Santa Cruz x Sport

Classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2014 após a 8ª rodada. Crédito: Superesportes

Cinco gols tricolores, três alvirrubros e a recuperação de Vica

Pernambucano 2014, 8ª rodada: Náutico x Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O Clássico das Emoções de número 501 foi o primeiro na Arena Pernambuco. Justificou como nunca o velho apelido, com virada no placar, quatro gols no primeiro tempo, quatro no segundo, lance incrível e um resultado surpreendente.

Em grande estilo, o Santa enfim venceu um clássico na temporada, para alívio de Vica. O triunfo por 5 x 3 mantém o Tricolor firme na briga pelo tetra, com uma goleada a cada domingo. Ao todo, soma 21 gols em oito partidas.

No primeiro duelo, no Arruda, era o Alvirrubro em crise. Agora, era o Santa, com o técnico bem pressionado. Se daquela vez o empate sem gols não adiantou, neste domingo o comandante coral enfim voltou a sorrir.

Passou um aperreio, é verdade. Aos três minutos, Hugo se aproveitou de uma boa jogada de Marcus Vinícius e marcou, com o goleiro coral atrasado. Sem jogar bem – como vinha sendo corriqueiro nos clássicos -, o Tricolor empatou.

Pernambucano 2014, 8ª rodada: Náutico x Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

De primeira, o zagueiro Renan Fonseca mandou para as redes, chamando o povão para o jogo. A partir daí, com a zaga alvirrubra em uma tarde de horrores – sentindo bastante a falta do contundido Luiz Alberto -, o Santa deitou e rolou.

A virada veio num vacilo inacreditável do lateral-esquerdo timbu. Numa bola na área, Izaldo tentou afastar e acertou a própria trave. Não satisfeito, tentou tirar de novo no rebote, de cabeça. Gol contra… Tosco.

O lance desmantelou de vez a defesa armada por Lisca. Com facilidade, trocando passes, o Santa fez outro, com Léo Gamalho chegando a sete gols no Estadual. Aos 41, concluiu o cruzamento rasteiro e certeiro de Caça-Rato.

Na etapa final, com o Timbu afobado, o Tricolor jogou com inteligência, se aproveitando dos espaços. Gamalho se isolou na artilharia finalizando por cobertura, na saída precipitada de Alessandro, e Carlos Alberto driblou a atordoada defesa. No fim, Elicarlos e William Alves diminuíram, mas já era.

Placar histórico a favor dos corais, o primeiro na arena.

Pernambucano 2014, 8ª rodada: Náutico x Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Antes de Adidas e Umbro, Sport e Náutico vão de Braziline e Garra na transição

Uniformes provisórios de Sport e Náutico em 2014. Fotos : Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Tradicionalmente, o novo padrão de um clube de futebol é substituído instantaneamente pela nova fabricante, também com status de patrocinadora.

Em 2014, Sport e Náutico viveram situações incomuns. Ambos trilharam um processo distinto até o lançamento da nova camisa oficial, com uma transição.

O contrato leonino de cinco com a Lotto acabou e não foi renovado.

Nos Aflitos, a direção fez um distrato com a Penalty, fornecedora desde 2011.

O Rubro-negro acertou com a Adidas, num acordo que começará a vigorar de fato em maio. Até lá, optou por um uniforme improvisado, adquirido junto à paulista Braziline. A marca não aparece na camisa – como foi anteriormente com a Malharia Terres (1977/1980) e MR Artigos Esportivos (1988).

Já o Alvirrubro, virtualmente acertado por duas temporadas com a Umbro, também com o novo padrão programado para maio, optou por um contrato provisório com a Garra, empresa pernambucana de menor porte, mas com vários clubes do interior em seu portfólio. A marca está estampada.

Além disso, ainda há uma outra curiosidades sobre rubro-negros e alvirrubros. Ambos seguem sem patrocinador master. Camisas lisas.

Abaixo, a lista de fornecedores de material dos três grandes clubes do estado.

Náutico
1981/1982 – Rainha
1983/1984 – Topper
1985/1987 – Dell’erba
1987/1991 – Finta
1991 – Campeã
1991/1995 – Kyalami
1996 – Finta
1997/2000 – Penalty
2001/2005 – Finta
2006/2008 – Wilson (EUA)
2009 – Champs
2009/2010 – Lupo
2011/2014 – Penalty
2014 – Garra
2014/2015 – Umbro (Inglaterra)

Santa Cruz
1981/1990 – Adidas (Alemanha)
1991/1994 – CCS
1994/1995 – Amddma
1995/1997 – Rhumell
1997/1998 – Diadora (Itália)
1998/2007 – Finta
2008 – Champs
2009/2014 – Penalty

Sport
1981/1982 – Adidas (Alemanha)
1983/1987 –  Le Coq Sportif (França)
1988 – Everest
1988/1990 – Topper
1991/1994 – Finta
1995/1998 – Rhumell
1999/2007 – Topper
2008/2013 – Lotto (Itália)
2014/2017 – Adidas (Alemanha)

Confira algumas camisas históricas dos clubes locais aqui.

Relaxado, o Leão vence e se classifica à semifinal estadual. Com pênalti mandrake

Pernambucano 2014, 8ª rodada: Sport 1x0 Porto. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

Por mais que os jogadores e o técnico Eduardo Baptista digam que o foco é nas duas competições, a presença na final do Nordestão mexeu com o grupo.

Com o importante título na mira, psicologicamente veio o veto ao gasto de energia em partidas sem caráter decisivo. Contra o Porto, na Ilha, valia a classificação antecipada à semifinal local. O treinador mandou a força máxima, mas o Leão atuou com o freio de mão puxado. Controlou o jogo sem se arriscar.

O Porto, que já não vinha bem, atuou desfigurado após a liberação de boa parte do elenco. No banco, havia atletas de 16 anos! Assim, numa partida de dar sono, jogada praticamente no campo de ataque do mandante, o solitário gol na noite deste sábado saiu aos 41 minutos de jogo. O gol e a polêmica da vez.

Ailton foi derrubado, mas o choque foi fora da área. O lance pareceu claro para os 11 mil presentes, mas Luis Cláudio Sobral errou e marcou pênalti, o primeiro a favor do Leão no torneio. Neto Baiano cobrou forte no cantinho, 1 x 0.

O objetivo caruaruense era mesmo impor uma retranca, pois nem em desvantagem a jovem equipe saiu para o jogo, transformando Magrão em mero espectador. Baptista até mexeu na equipe, cobrou mais empenho, mas o time jogou para o gasto. O foco parece mesmo direcionado à Copa do Nordeste…

De toda forma, a vaga para a fase decisiva do Pernambucano já está garantida.

Pernambucano 2014, 8ª rodada: Sport 1x0 Porto. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

Quando uma entrevista derruba um árbitro sob pressão

Comunicado da FPF sobre a arbitragem no Estadual de 2014. Crédito: Site Oficial da FPF

A notícia do dia era a volta de Cláudio Mercante aos clássicos pernambucanos. Após três anos afastado, contabilizando 31 clássicos no hiato, o árbitro voltava a ser confirmado para um partida de grande porte no estado.

A pauta jornalística era ouvir o juiz, saber sobre o seu momento na carreira, com a regeneração no quadro de árbitros da Federação Pernambucana de Futebol.

Ao repórter João de Andrade Neto, do Diario de Pernambuco, Mercante concedeu uma entrevista e se mostrou tranquilo com o retorno. Na conversa, no entanto, revelou detalhes surpreendentes sobre o seu afastamento em 2011.

Cláudio Mercante“Errei e reconheço isso. Mas na época trabalhávamos com muita pressão e não poderíamos expulsar ninguém no começo do jogo. E infelizmente aconteceu aquele lance (Thiago Mathias derrubando Bruno Mineiro na meia-lua, nos primeiros segundos da primeira final do Estadual). Deveria ter aplicado a regra e expulsado o jogador do Santa Cruz. Mas existia essa determinação da diretoria de não expulsar nenhum jogador no início das partidas. Se fosse o contrário, se fosse com um zagueiro do Sport, também não expulsaria. Essa partida me marcou porque não pude aplicar a regra do jogo. Mesmo assim levei o restante da partida bem emocionalmente. Do contrário poderia fazer mais besteira durante o jogo”.

Era óbvio que as palavras resultariam em inúmeras opiniões e consequências. Presidentes do Santa, Sport, da FPF, comissão de arbitragem, ex-diretores etc. A indignação tinha mão dupla. Pela veracidade ou não das declarações.

Na sexta, a FPF divulgou um comunicado da Comissão Estadual de Arbitragem (Ceaf-PE) recomendando que os árbitros não sejam mais entrevistados.

Foi um indício de que a escala estava por um triz. A pressão sobre a atuação de Mercante seria imensa, sem direito erro. Neste sábado, a 24 horas da partida, o afastamento oficial. Segundo a entidade, o pedido foi do juiz (veja aqui).

É possível afirmar que Cláudio Mercante passa a ser um nome riscado nos clássicos? Na verdade, já era. Ainda mais agora, após as revelações sobre os supostos bastidores do futebol local. Tudo a partir de um trabalho jornalístico…

Atualização: Gilberto Castro Júnior foi o nome sorteado em caráter de urgência.

Ônibus expresso na rota Aflitos/Arena

Rota entre o estádio dos Aflitos e a Arena Pernambuco, via Google Maps

O Náutico inicia um projeto piloto entre o estádio dos Aflitos e a Arena Pernambuco. O clube criou uma linha de ônibus expressa e limitada.

Em uma parceria com o consórcio Grande Recife, que opera as linhas de ônibus na região metropolitana, o Alvirrubro passa a disponibilizar para a sua torcida um transporte coletivo ao estádio em São Lourenço da Mata, onde o clube vem mandando seus jogos – e irá continuar até 2043.

O primeiro teste, no Clássico das Emoções, será feito com cinco ônibus, com 300 vagas e passagem (ida e volta) custando R$ 8, à venda na sede.

Ida: 14h00
Volta: 18h20

A rota de 18,4 quilômetros dura em média em 23 minutos.

A resposta do torcedor timbu, ainda mais em um clássico, contra o Santa Cruz, pode viabilizar outras caravanas até a arena, com mais coletivos.

Boa a iniciativa da direção do clube, consciente de que é preciso estimular o torcedor. Ao mesmo tempo, comprova que o estádio não é tão perto…

Um dos grandes camisas 10 que o mundo já viu, segundo a própria CBF

Rivaldo em ação com a camisa 10 da Seleção Brasileira. Crédito: CBF/Youtube

O pernambucano Rivaldo vestiu o uniforme da Seleção Brasileira em 74 jogos.

Ao afirmar o seu genial potencial, o craque se apropriou da camisa 10. Usou o famoso número em dois Mundiais, com destaque em ambos.

Entre 1993 e 2003, ele marcou marcou 34 gols pela Canarinha, oito deles na Copa do Mundo, em 1998 e 2002. Foi uma das estrelas do penta.

Por isso, é justa a afirmação da CBF no vídeo sobre a despedida do craque.

“A Confederação Brasileira de Futebol presta uma justa homenagem a esse que foi, sem dúvidas, um dos grandes camisas 10 que o mundo ja viu em ação.”

Relembre alguns momentos da carreira de Rivaldo que confirmam a tese…

Caça-Rato em pele de urso

Flávio Caça-Rato em clipe da banda Balada de Luxo. Crédito: Youtube/reprodução

Caça-Rato já fez quase tudo. Comercial na televisão, boneco gigante no carnaval, álbum de figurinhas… Teve um perfil publicado em um jornal inglês e viu pedidos da torcida, com faixas até na Suíça, por uma vaguinha na Seleção.

A mídia sobre o carismático jogador é impressionante. E não para.

Agora, o atacante coral é a estrela do novo videoclipe da banda de brega Balada de Luxo, na música “Me aceita de volta”, que fala de traição.

O papel do CR7 é justamente o do “urso” no meio de um casal – protagonizado pelos dois cantores. Olha o buruçu.

O passeio na praia, suquinho no bar e a irreverência de sempre. Tirou onda.

Confira a interpretação de Caça-Rato. Qual será a próxima investida do jogador?

Fundo Monetário Fifa, pré-Copa 2014

Reserva financeira da Fifa. Crédito: Fifa

Dados oficiais das finanças da Fifa nas últimas sete temporadas:

Faturamento: US$ 7,811 bilhões.
Despesas: US$ 6,983 bilhões.
Superávit de 828 milhões de dólares

Convertendo, um lucro de R$ 1,92 bilhão.

Com esse saldo positivo, as reservas da Fifa chegaram a US$ 1,432 bilhão. Mudando para a moeda brasileira, o robusto caixa é de R$ 3,32 bilhões.

No novo relatório, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013, o lucro da entidade que comanda o futebol foi menor em relação a 2012, de “apenas” 72 milhões. Confira a evolução no gráfico abaixo.

Confira o documento completo com o balanço financeiro aqui.

Historicamente, a Fifa tem o seu maior lucro nos anos da Copa do Mundo. Foi assim no ciclo passado, na África do Sul, com apurado recorde em 2010.

Para o Mundial de 2014, a solicitação de ingressos já é a maior da história, com uma venda total de 2,5 milhões de entradas até o momento.

Portanto, vale a pena ficar de olho nos números do próximo balanço…

Balanço financeiro da Fifa entre 2007 e 2011. Crédito: Fifa/divulgação