O gol de Durval, o gol do 40º título pernambucano, o gol da 1ª taça na Arena

Pernambucano 2014, final: Náutico 0x1 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A.Press

O Campeonato Pernambucano de futebol começou em 1915.

A partir disso, eis o domínio o Sport desde a edição pioneira.

10º título – 1942 (27 anos depois)
20º título – 1975 (33 anos depois)
30º título – 1997 (22 anos depois)
40º título – 2014 (17 anos depois)

Nunca o Rubro-negro havia precisado de tão pouco tempo para mudar de patamar em relação às conquistas estaduais.

Nesta sequência, metade dos triunfos tiveram a presença do experiente zagueiro Durval, essencial nesta sua segunda passagem na Ilha do Retiro.

Com o 40º título pernambucano, o Leão entrou num grupo seleto entre os maiores campeões estaduais do país. Apenas outros oito times já alcançaram a marca.

A nova conquista, é verdade, até demorou a sair, devido aos vice-campeonatos na temporadas anteriores. Contudo, o clube retomou o gosto pelas vitórias, pela hegemonia no estado.

Aliás, não só em Pernambucano… O tri da Copa do Nordeste que o diga.

Pernambucano 2014, final: Náutico 0x1 Sport. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

Dois troféus no mesmo mês, aumentando bastante galeria leonina.

Ao vencer a centésima edição do Campeonato Pernambucano, o Sport firmou também o seu nome como o primeiro campeão profissional da Arena Pernambuco.

O regional já tinha sido num Castelão repleto. Agora, diante de trinta mil pessoas em São Lourenço. Conquistas num intervalo de duas semanas.

Diante do Náutico, após a vitória há uma semana, na Ilha do Retiro, o time comandado por Eduardo Batista soube aproveitar muito bem a vantagem.

O Alvirrubro bem que tentou forçar no primeiro tempo. No segundo, com as mexidas e o melhor condicionamento físico do Leão, a final ganhou uma cara vermelha e preta.

O jogo já estava controlado pelos rubro-negros, quando veio a definição, a quinze minutos do fim. Começou na falta dura de Leonardo Luiz, expulso.

Na cobrança da falta, Ailton mandou com efeito e o capitão Durval desviou de cabeça, de costas para a trave. Bola na rede, 1 x 0, no primeiro gol do xerife na temporada.

O gol que valeu a 100º Campeonato Pernambucano, o 1º na Arena Pernambuco.

Pernambucano 2014, final: Náutico 0x1 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A.Press

Os supostos torcedores rivais na arquibancada alheia

Pernambucano 2014, final: Sport x Náutico. Foto: Celso Ishigami/DP/D.A Press

Aconteeceu o que se esperava.

Torcedores sem uniformes dos clubes, sentados próximos à torcida visitante, quietos. Aos poucos a aglomeração foi aumentando.

Ação seguida pelos torcedores mandantes, insatisfeitos com a presença dos “estranhos”, mesmo sem qualquer ação dos demais.

Já havia ocorrido no mesmo clássico, há menos de um ano.

Náutico x Sport, na Arena Pernambuco.

Na Copa Sul-Americana 2013 foram 2 mil ingressos aos visitantes.

Na final do Pernambucano 2013 foram 6,4 mil ingressos aos visitantes.

Cargas de acordo com a lei e esgotadas rapidamente.

Daí, a “ideia” de adquirir bilhetes da torcida mandante, à disposição.

Nos dois jogos, o Batalhão de Choque precisou intervir, de forma pacífica, é bom ressaltar.

Remanejando o público ou mesmo retirando do estádio…

De fato, a ação dos rubro-negros não foi correta. A mesma visão se aplica aos alvirrubros que se arriscaram como homens da lei.

A confusão durou meia hora para ser solucionada…

Pernambucano 2014, final: Sport x Náutico. Foto: Celso Ishigami/DP/D.A Press

Brasileirão cai para a 10ª colocação entre as ligas nacionais mais valorizadas

Valor de mercado dos principais campeonatos nacionais em 2014. Crédito: Pluri Consultoria/divulgação

Os elencos dos vinte clubes do Brasileirão de 2014 estão avaliados em R$ 2 bilhões. Achou muito? Pois o valor é apenas o 10º entre as ligas nacionais de futebol mais valorizadas da atualidade.

Em 2012, o Campeonato Brasileiro foi o sexto mais valorizado. Após duas quedas no mercado, a Série A inicia a temporada atrás das ligas de Portugal e Ucrânia. Os elencos brasileiros, com média de 28 jogadores por clube, correspondem a 672 milhões de euros, ou 18% da Premier League, da Inglaterra, a mais valiosa do planeta há três anos seguidos.

No Brasil, pesou contra, sem dúvida, a saída de Neymar, do Santos para o Barcelona. A queda geral foi 28%, a maior entre os 25 campeonatos nacionais mais valorizados no futebol. A própria Série B é um reflexo disso. No ano passado, a Segundona ficou no Top 25. Nesta nova lista, chegou nem perto.

Ao todo, a lista projeta 22,5 bilhões de euros em direitos econômicos de 466 clubes, ou R$ 70 bilhões. Os dados, surpreendentes, são da Pluri Consultoria, através de um software para medir o potencial de mercado de cada jogador, com 77 critérios específicos.