As bolas oficiais da temporada brasileira

Um calendário de bola cheia em 2015. Não teremos uma Copa do Mundo, infelizmente, mas a disputa entre seleções não passará em branco, uma vez que há a Copa América agendada para o Chile. Além disso, há campeonatos estaduais, regionais, nacionais e continentais. À parte dos regulamentos bem distintos, cada um conta com uma bola diferente, sobretudo visualmente.

Em relação aos modelos das pelotas, dois se destacam a partir do viés local. Um deles será utilizado nos gramados no Pernambucano e no Nordestão. Em ambos torneios, a bola ficou a cargo da marca Penalty, com a S11 Campo Pró. Trata-se de um tipo formado por apenas oito gomos.

O outro modelo, também oficial da Fifa, engloba vários torneios. A Série A e a Copa do Brasil contarão com o mesmo visual. Um colorido diferente da Ordem 2, da Nike, será aplicado na Libertadores (e demais torneios de clubes da Conmebol) e também na supracitada Copa América. Essa bola conta com “12 painés soldados por fusão num sistema de revestimento com três camadas”.

No fim das contas, o que vale é a qualidade técnica… ou não?

Para sair um pouco dos estádios da América, vale conferir ainda a bola que será usada exclusivamente na final da Uefa Champions League 2014/2015, em Berlim. Novamente produzida pela Adidas.

Campeonato Pernambucano (Penalty)

Bola oficial do Campeonato Pernambucano de 2015. Crédito: Penalty/divulgação

Copa do Nordeste (Penalty)

Bola oficial da Copa do Nordeste de 2015. Crédito: Esporte Interativo/youtube

Série A e Copa do Brasil (Nike)

Bola oficial da Série A e da Copa do Brasil de 2015. Crédito: Nike/divulgação

Taça Libertadores e Copa Sul-Americana (Nike)

Bola oficial da Libertadores de 2015. Crédito: Nike/divulgação

Copa América (Nike)

Bola oficial da Copa América de 2015. Crédito: Nike/divulgação

Final da Liga dos Campeões da Uefa (Adidas)

Bola oficial da final da Liga dos Campeões 2014-2015. Crédito: Adidas/divulgação

Final da Copa do Brasil sem gol qualificado

Copa do Brasil. Foto: Rafael Ribeiro / CBF

O “gol qualificado” foi instituído na Copa do Brasil já em sua primeira edição, em 1989. Ou seja, em caso de igualdade no número de pontos e no saldo de gols, o critério seguinte no confronto seria o maior número de gols marcados na casa do adversário. Só em caso de novo empate a disputa iria para os pênaltis.

Agora, após 26 edições, a CBF alterou o regulamento. A entidade tirou o valor do gol fora de casa, mas somente na decisão, que corresponde à sétima fase do torneio. O objetivo é “aumentar a emoção” da final, sobretudo para a tv.

Como curiosidade, vale dizer que cinco finais poderiam ter tido um desfecho diferente caso a regra tivesse sido implantada desde o início. Assim, teriam sido estendidas às penalidades – o que, diga-se, jamais aconteceu.

Em 11 de junho de 2008, por exemplo, Sport e Corinthians teriam cobrado pênaltis na Ilha do Retiro. O “gol do título”, apelido dado por Carlinhos Bala ao tento de Enilton aos 45 do segundo tempo no jogo de ida, no Morumbi, não teria pesado ao Leão de forma direta para a taça. No caso, só igualaria o saldo.

1991 – Criciúma x Grêmio (0 x 0 e 1 x 1)
1992 – Internacional x Fluminense (1 x 0 e 1 x 2)
1997 – Grêmio x Flamengo (0 x 0 e 2 x 2)
2008 – Sport x Corinthians (2 x 0 e 1 x 3)
2011 – Vasco x Coritiba (1 x 0 e 2 x 3)

Em todos os casos, o título foi obtido com um golzinho a mais fora de casa. Eis os campeões: Criciúma, Inter, Grêmio, Sport e Vasco.

Apesar da mudança, ela não é inédita no futebol. O mesmo já ocorre na Taça Libertadores e na Copa Sul-Americana, sem o gol qualificado somente nas finais. Contudo, nas duas disputas a igualdade após os 180  minutos leva a uma prorrogação de 30 minutos. Só depois vem a série de pênaltis.

Você é a favor da mudança no regulamento? A CBF acertou ao retirar o gol qualificado da final ou deveria ter feito em todas as fases do torneio?

Supercopa do Maranhão distribui premiação de R$ 300 mil. Timbu na briga

Supercopa do Maranhão 2015

A Supercopa do Maranhão 2015 foi elaborada pela federação maranhense de futebol. Segundo o regulamento oficial, a competição amistosa “harmoniza-se com o programa de treinamento de pré-temporada dos clubes participantes”.

Além dos dois principais times locais, Sampaio Corrêa e Moto Club, foram convidados Náutico e Vitória. De antemão, surpreende a premiação imposta ao torneio de tiro curto, com um total de R$ 300 mil.

O formato será com rodadas duplas no estádio Castelão, em São Luís, nos dias 22 e 25 de janeiro, com as semifinais (Náutico x Vitória e Sampaio x Moto) e, posteriormente, a disputa de 3º lugar e a decisão.

Para início do ano, literalmente, a chance de ganhar até R$ 100 mil sem despesas é atraente. Para justificar o investimento, todas as receitas com a renda dos jogos, publicidade estática no estádio (placas e tapetes em volta do gramado) e direitos de transmissão na tevê (Esporte Interativo) serão da FMF.

Com janeiro livre nos próximos anos, Pernambuco poderia seguir a ideia…

Qual tipo de torneio amistoso poderia ser proposto pela FPF?