Torcida tricolor atende ao chamado e o Santa faz a sua parte, com a classificação

Pernambucano 2015, 9ª rodada: Santa Cruz 3x0 Serra Talhada. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A torcida coral compareceu ao Arruda. Em 2015, a soma de complicações, como violência, horários, nível técnico e o comodismo da transmissão na tevê, esvaziou o campeonato. O torcedor parece no limite. Inclusive os corais, cuja média durante o tricampeonato variou entre 20 e 25 mil pessoas. Por tudo isso, no atual contexto, o borderô com 14.301 pessoas numa noite de sábado, contra um time do interior, merece os parabéns. Púbico que não se decepcionou.

O povão entendeu a necessidade de apoiar um time que ainda não convence, mas luta. Contra o Serra Talhada, os três pontos confirmariam a passagem antecipada à semifinal do Estadual, a uma rodada do fim. Os tricolores, que tomaram o anel inferior, precisaram esperar mais 45 minutos para festejar.

O primeiro tempo, com domínio do mandante, passou em branco. Com Thiaguinho à frente do setor de criação, foram poucas chances reais. Apenas uma digna de registro, desperdiçada por Anderson Aquino – que na falta de pontaria culpou o gramado. Na segunda etapa, o placar surgiu após a entrada do jovem Raniel (candidatíssimo à revelação do campeonato) no lugar de Thiaguinho. Com o pé calibrado, o meia bateu de fora da área e abriu o placar. Na sequência, Raniel iniciou a jogada, seguida por um cruzamento mal executado no lado esquerdo, mas com a bola sobrando para Betinho marcar.

No fim, a chuva apertou. Em outra noite, seria mais um motivo para afastar o torcedor. Quando as vitórias aparecem, o toró acaba se tornando outro motivo para festa, ainda mais com Betinho definindo a goleada no descontos, 3 x 0.

Pernambucano 2015, 9ª rodada: Santa Cruz x Serra Talhada. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Odebrecht informa ao TCE que a Arena Pernambuco custou R$ 479 milhões. Acreditou? Nem eu

Arena Pernambuco na Copa das Confederações de 2013. Foto: Fifa/site oficial

Qual foi o custo total da construção da Arena Pernambuco? A pergunta é direta, objetiva. Só não tem resposta (verdadeira), mesmo dois anos após a sua inauguração. A situação chegou a tal ponto que a vice-governadoria e a Odebrecht, empresa vencedora da licitação, tiveram que detalhar os contratos da obra ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). No limite do prazo estipulado, vários CDs de difícil compreensão foram entregues pela empreiteira.

Após somar todos os números – pois é, o “custo” não foi repassado de forma absoluta -, se chegou ao seguinte dado: R$ 479 milhões, desconsiderando projeto executivo e operação. Achou estranho? Eu também. Afinal de contas, depois de tanta celeuma sobre o valor, a construtora repassou apenas o dado original, a preço de maio de 2009, sem os aditivos.

Vamos então ao bastidores de mais um capítulo nessa busca por um número necessário para o entendimento da parceria público-privada. Já era noite na sexta-feira quando Julia Schiaffarino, repórter da editoria de Política do Diario de Pernambuco, recebeu a informação sobre o valor. Ela estava de folga e a notícia havia sido dado por uma fonte, sem anúncio oficial do TCE. Coube à editoria Superesportes questionar o consórcio, uma vez que os aditivos para antecipar a obra em oito meses, visando a Copa das Confederações de 2013, foram completamente ignorados.

Em 2014, o então secretário extraordinário da Copa, Ricardo Leitão, deu uma pista, revelando que o gasto final, incluindo os aditivos, já considerava uma “ordem de grandeza de R$ 650 milhões”. Por sinal, o próprio número de 479 milhões de reais já não caberia na prática, pois o reajuste acumulado de 22,95% no Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) elevaria o valor para R$ 569 milhões. Mas aí faz parte da engenharia financeira regulamentada, ok.

Para a assessoria de imprensa – a Odebrecht só se posiciona oficialmente desta forma -, o jornal enviou os seguintes questionamentos, por e-mail. Abaixo.

A gente recebeu a informação de que o TCE chegou ao dado final sobre o custo da Arena Pernambuco, a partir dos relatórios enviados pela Odebrecht. E o valor seria de R$ 479 milhões, justamente o original do contrato. Por que, mesmo com a exigência do TCE, a Odebrecht não informou os valores dos aditivos? Apenas com esses valores, ainda não informados (dois anos após a inauguração), se chegaria ao real custo do estádio.

Considerando a pressão da sociedade sobre o custo do estádio somada à exigência do Tribunal de Contas do Estado, a empresa não vê falha ao insistir em divulgar um valor que não condiz com a realidade? Qual é a dificuldade de se fechar esse número?

Qual foi o custo do aditivo (para antecipar a obra em oito meses), além do valor do contrato original? 

De fato, houve um posicionamento, também via e-mail. Eis a íntegra.

Nota oficial
Esclarecimentos a respeito do contrato de PPP devem ser encaminhados ao Poder Concedente (Governo do Estado de Pernambuco) responsável pelo contrato.

O governo do estado cobra a Odebrecht, que repassa a responsabilidade ao governo e ambos informam o mesmo número (anterior à obra) ao TCE. Que o grupo técnico do tribunal se faça realmente independente e siga investigando. Tudo para responder uma pergunta teoricamente simples

Camisa do Íbis como souvenir do estado no Aeroporto dos Guararapes

Camisa do Íbis à venda no Aeroporto dos Guararapes. Foto: Carol F./twitter.com/lentesuja

O Íbis é conhecido como o Pior Time do Mundo desde 1984, com fama internacional pelo antifutebol, registro no Guinness Book e uma aura “cult”.

Por isso, não surpreende a venda do uniforme oficial do Pássaro Preto dentro da área de embarque do Aeroporto Internacional dos Guararapes, num espaço reservado para lembranças do estado, com camisas com a bandeira de Pernambuco estampada, sombrinhas de frevo etc.

Na saída do Recife, então, há a oferta de um artigo para colecionadores. E, acredite, o clube é mesmo conhecido.

No entanto, o preço do padrão de 2015 para os passageiros em trânsito no aeroporto recifense abusa um pouco. Na etiqueta, R$ 170.

Nas lojas da cidade e em sites especializados o valor é de R$ 130.

Uma disparidade de quarenta reais? Eis a diferença de um “souvenir”.

Podcast 45 (112º) – Quartas da Lampions e Champions e reta final do Pernambucano

Dois importantes sorteios futebolísticos foram realizados nesta sexta-feira. Na Liga dos Campeões da Uefa, com as estrelas internacionais Messi e CR7, e na Copa do Nordeste, o principal torneio da região. Sport x Fortaleza? Atlético de Madri x Real Madrid? Ceará x Salgueiro? PSG x Barcelona? Todos os jogos entraram na 112ª edição do 45 minutos, que também analisou a reta final do Campeonato Pernambucano, com a definição dos semifinalistas.

No podcast de 1h21min, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

O caminho até o título do Nordestão 2015

O mata-mata da Copa do Nordeste de 2015. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O caminho está traçado até o troféu dourado da Copa do Nordeste de 2015, com um duelo duplo entre clubes pernambucanos e cearenses nas quartas de final. O chaveamento foi definido na sede da CBF, no Rio de Janeiro, através de um sorteio dirigido, com direito a transmissão na televisão.

Nesta edição da Lampions League, com todos os ex-campeões presentes, o sistema de classificação será o mesmo adotado na Copa do Brasil. Quem fizer mais pontos nos 180 minutos, passa. Em caso de igualdade, vem saldo de gols, maior número de gols na casa do rival e, por último, pênaltis.

A disputa das quartas de final acontecerá nos dias 25 e 29 de março. A vantagem no mando de campo nas próximas fases será definido de acordo com a pontuação geral, somando a fase de grupos e o mata-mata.

O campeão receberá R$ 2,74 milhões e uma vaga na Copa Sul-Americana…

Sport x Fortaleza
Um duelo de leões. Entre as quatro opções no pote 2, o atual campeão regional pegou o adversário mais tradicional. Em fase de reconstrução, o Fortaleza vem conseguindo bons resultados na temporada, quebrando inclusive um tabu contra o rival Ceará. Ao Sport, pesa bastante a favor o elenco superior tecnicamente, o entrosamento e a maior tradição. Mas precisa jogar mais bola…

Bahia x Campinense
Curiosamente, este foi o último jogo da primeira fase, com o time de Campina Grande se classificando num sufoco daqueles aos 49 do segundo tempo. Na ocasião, o Baêa estava com uma equipe reserva. Agora, com Kieza, Léo Gamalho e Maxi Biancucchi, a parada é bem mais pesada para o time paraibano, campeão nordestino em 2013. O Bahia é franco favorito.

Ceará x Salgueiro
O Carcará terá uma missão complicada para avançar à semi: superar o Castelão. Vice-campeão em 2014, o Vozão voltou a investir para a sua obsessão, o título do Nordestão. Mesmo veteraníssimo, Magno Alves segue decisivo, chamando a responsabilidade. Para continuar fazendo história, o time do interior pernambucano precisa fazer o “crime” no Cornélio de Barros.

Vitória x América-RN
Reedição da final de 1998, ano do único título do futebol potiguar. No presente, contudo, o rubro-negro baiano vai mandando. Os dois times se enfrentaram na primeira fase da copa, com o Vitória – dono da melhor campanha no torneio – vencendo lá e lô. O atacante Neto Baiano, destaque do Sport na conquista de 2014, segue fazendo o seu nome no regional.

Pitacos na semifinal: Sport x Bahia e Ceará x América-RN (uma surpresa?).

Sorteio do mata-mata do Nordestão de 2015, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

As quartas de final da Champions League 2014/2015

Quartas de final da Champions League 2014/2015. Crédito: Uefa

A Uefa sorteou na Suíça os confrontos das quartas de final da temporada 2014/2015 da Liga dos Campeões. A principal surpresa após a abertura das bolinhas foi a reedição da última final, com o clássico de Madri entre Real e Atlético. Outros bons duelos estão reservados nesta reta final rumo à final no estádio Olímpico, em Berlim, em 6 de junho.

PSG x Barcelona (15/04, Parque dos Príncipes; 21/04, Camp Nou)
Por mais badalado que seja, o Barça de Messi e Neymar tem um retrospecto equilibrado contra o Paris Saint-Germain nos últimos anos. Nesta mesma edição, se enfrentaram na fase de grupos, com uma vitória para cada lado. Nas quartas de final de 2012/2013, um agregado de 3 x 3, com o time catalão passando no gol fora. Ibra vai ter trabalho.

Atlético de Madri x Real Madrid (14/04, Vicente Calderón; 22/04, Bernabéu)
Após o decacampeonato da Champions, quando se recuperou com um gol aos 48 do segundo tempo, os merengues vêm colecionando insucessos contra o time dirigido por Simeone. Foram seis partidas, entre Supercopa da Espanha, liga nacional e Copa do Rei. Nenhuma vitória do Real. Contudo, o maior clube da capital espanhola segue como o mais técnico. Boa disputa.

Porto x Bayern de Munique (15/04, Estádio do Dragão; 21/04, Allianz Arena)
Os dois times decidiram o título em 1987, quando os portugueses ganharam em Viena, por 2 x 1, conquistando o primeiro de seus dois títulos. Agora, num cenário bem distinto, com uma verdadeira seleção internacional em campo, o Bayern de Guardiola é franco favorito. De todo modo, há a curiosidade de o Porto ser o único invicto nesta edição da Champions. Terá um rival de peso.

Juventus x Monaco (14/04, Turim; 22/04, Principado de Mônaco)
Senhora absoluta na Itália nos últimos anos, a Juve tenta refazer a sua imagem no cenário continental, onde não fatura o maior título desde 1996, com uma série de vices desde então. No sorteio, o time de Tévez teve a melhor opção possível. O Monaco, que apesar da vantagem no primeiro jogo quase cedeu a vaga ao Arsenal, é na visão dos críticos o maior fraco dos remanescentes.

Pitaco dos classificados: Barcelona, Real, Bayern e Juventus (sem zebras?)

Os semifinalistas serão submetidos a um novo sorteio, em 24 de abril.

Sorteio das quartas de final da Champions League 2014/2015. Foto: Site oficial da Uefa

Os Combinados improváveis entre Náutico, Santa Cruz e Sport

Edição do Diario de Pernambuco de 5 de janeiro de 1961

Imagine a cena. A diretoria do seu clube acerta um amistoso com o maior rival. Não para enfrentá-lo, mas para formar uma aliança contra um outro adversário. Um combinado especial durante noventa minutos, com torcidas misturadas.

Hoje seria impossível. Num passado distante, vez por outra as agremiações se uniam para a realização de amistosos, rivalidade à parte, sobretudo contra equipes de nível técnico superior. Acredite, isso já foi realidade para alvirrubros, rubro-negros e tricolores. No imenso arquivo do historiador Carlos Celso Cordeiro, com 20.200 jogos, seis partidas tiveram nomes bem curiosos…

Eis as nomenclaturas: Náutico-Sport, Sport-Santa e Santa Cruz-Náutico.

A última vez que isso aconteceu foi em 8 de janeiro de 1961, na união entre Timbu e Cobra Coral. No estádio dos Aflitos, com o povão no “Balança mas não cai”, o combinado foi goleado pelo Dínamo de Bucareste, 4 x 1. Por sinal, o clube romeno conquistaria o campeonato nacional da temporada 1961/1962. No DP, após o amistoso: “Dínamo demonstrou que não veio fazer turismo”.

Os rivais das multidões também se juntaram uma vez, em 9 de julho de 1950. Na Ilha do Retiro, com cazá-cazá, o Combinado Sport-Santa enfrentou a Iugoslávia, perdendo por 5 x 2. A fortíssima seleção havia sido eliminada da Copa do Mundo uma semana antes. Derrota para o Brasil, no Maracanã, com gols de Ademir e Zizinho. Na ocasião, o empate teria dado a vaga aos europeus.

O amistoso no Recife foi organizado pela Federação Pernambucana de Desportos, atual FPF, que pagou 70 mil cruzeiros à federação sérvia. A bilheteria da partida bancou o investimento, com um apurado de 124.850 cruzeiros. Sobre o jogo, o Diario destacou: “Os visitantes apresentaram um futebol de primeira que satisfez ao grande público recifense”.

O combinado que há mais tempo não entra em campo envolve os rivais centenários. Por outro lado, o Combinado Náutico-Sport é o de maior histórico.

13/08/1911 – Náutico-Sport 0x1 Western Telegraph (British Club)
13/11/1932 – Náutico-Sport 7×2 Torre (Campo da Avenida Malaquias)
08/12/1932 – Náutico-Sport 2×3 Bahia (Campo da Jaqueira)
24/11/1959 – Náutico-Sport 2×0 América-RJ (Ilha do Retiro)

Na primeira atuação em conjunto da história, nos primórdios do futebol local, houve um curioso acordo. Em vez de um uniforme distinto, o combinado jogou cada tempo com o padrão de um clube. Na primeira etapa, “encarnado e branco”. Na segunda, “encarnado e preto”. Em 1959, no triunfo sobre o Mequinha do Rio de Janeiro, os dois técnicos sentaram juntos no banco de reservas… Não se tem registro se houve discussão no comando do time.

Edição do Diario de Pernambuco de 11 de julho de 1950

Refinanciamento das dívidas dos clubes em vigor, com R$ 105 milhões no Recife

A presidente Dilma Rousseff assina a medida provisória sobre a renegociação das dívidas dos clubes, em 2015. Foto: governo federal

Assinada a medida provisória sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal dos clubes de futebol. A presidente Dilma Rousseff ratificou o projeto (“MP do Futebol”) estabelecendo contrapartidas (abaixo) para o refinanciamento das dívidas públicas dos times das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Os times terão entre 120 e 240 meses para quitar os débitos com a União. Entre as exigências para integrar o refinanciamento, destaque para o limite de gasto de no máximo 70% da receita para a folha do futebol profissional. Também não poderá mais haver a antecipação de receitas, algo comum nas cotas de tevê.

A medida do governo federal tem o objetivo de parar a bola de neve gerada em três décadas de administrações irresponsáveis, com as dívidas tributárias dos clubes na casa dos R$ 2,7 bilhões. As conversas haviam avançado em julho de 2014, em dois encontros reunindo dirigentes e governo, no Palácio do Planalto, em Brasília, e na sede da CBF, no Rio de Janeiro. O ato passa a vigorar imediatamente, antes mesmo de o projeto ser enviado ao Congresso Nacional.

A decisão tem uma influência direta nos maiores clubes pernambucanos. Somadas, as dívidas fiscais de alvirrubros, tricolores e rubro-negros chegam a R$ 105,1 milhões, de acordo com os últimos balanços publicados.

Dívidas tributárias (entre parênteses, a relação com todo o passivo):
Náutico – R$ 54,2 milhões (61,6% do total, R$ 87,9 mi)
Santa Cruz – R$ 34,4 milhões (48,2% do total, R$ 71,3 mi)
Sport – R$ 16,5 milhões (72,6% do total, R$ 22,7 mi)

Quem não cumprir as exigências do governo federal, após acordar um refinanciamento, poderá ser rebaixado. Resta aguardar a fiscalização…

Medida provisória do governo federal para renegociar as dívidas dos clubes brasileiros. Imagem: Ministério do Esporte/twitter

A Copa do Mundo dividida entre verão, outono, inverno e primavera até 2022

Temperatura média anual no mundo.

A Copa do Mundo de 2022 ocorrerá entre novembro e dezembro, num prazo já confirmado pela Fifa. Como se sabe, a drástica mudança no calendário foi motivada pelas temperaturas inviáveis em junho e julho, os meses tradicionais dos Mundiais, com o termômetro no Catar batendo em 50º num verão insano.

Entre 21 de novembro e 18 de dezembro, no outorno, o histórico climático na pequena península no Oriente Médio aponta uma variação entre 15 e 29 graus. De fato, um clima aceitável para a prática do futebol. Historicamente, os Mundiais costumam ser divididos em duas estações. Apenas dois torneios aconteceram no inverno, ambos no hemisfério sul, e apenas um foi realizado integralmente no verão, no hemisfério norte. A última edição em apenas uma estação foi o torneio no México em 1970, na primavera.

Com a mudança na Copa, todo o calendário futebolístico deverá ser modificado de 2019 a 2022, segundo o comitê executivo da Fifa. Brasileirão terminando mais cedo, Mundial de Clubes remanejado, Estaduais mais enxutos etc.

1930 Uruguai – 13/07 a 30/07 (inverno)
1934 Itália – 27/05 a 10/06 (primavera)
1938 França – 04/06 a 19/06 (primavera)
1950 Brasil – 24/06 a 16/07 (inverno)
1954 Suíça – 16/06 a 04/07 (primavera/verão)
1958 Suécia – 08/06 a 26/06 (primavera)
1962 Chile – 30/05 a 17/06 (outono)
1966 Inglaterra – 11/07 a 30/07 (verão)
1970 México – 31/05 a 21/06 (primavera)
1974 Alemanha – 13/06 a 07/07 (primavera/verão)
1978 Argentina – 01/06 a 25/06 (outono/inverno)
1982 Espanha – 13/06 a 11/07 (primavera/verão)
1986 México – 31/05 a 29/06 (primavera/verão)
1990 Itália – 08/06 a 08/07 (primavera/verão)
1994 Estados Unidos – 17/06 a 17/07 (primavera/verão)
1998 França – 10/06 a 12/07 (primavera/verão)
2002 Coreia do Sul e Japão – 31/05 a 30/06 (primavera/verão)
2006 Alemanha – 09/06 a 09/07 (primavera/verão)
2010 África do Sul – 11/06 a 11/07 (outono/inverno)
2014 Brasil – 12/06 a 13/07 (outono/inverno)
2018 Rússia – 14/06 a 15/07 (primavera/verão)
2022 Catar – 21/11 a 18/12 (outono)

Hemisfério Norte
Primavera – 21/03 a 21/06
Verão – 21/06 a 23/09
Outono – 23/09 a 21/12
Inverno – 21/12 a 21/03

Hemisfério Sul
Verão –  21/12 a 21/03
Outono – 21/03 a 21/06
Inverno – 21/06 a 23/09
Primavera – 23/09 a 21/12

Podcast 45 minutos (111º) – Salgueiro e Sport avançam no regional, Náutico fora

Foi eletrizante a última rodada do Nordestão, com dez jogos ao mesmo tempo, com a lista de classificados às quartas de final mudando até os 49 minutos do segundo tempo do último jogo em andamento. Pior para o Náutico, que acabou fora. Essa é a pauta da 111ª edição do 45 minutos, gravado logo após o desfecho da fase de grupos do regional. Claro, o destaque ficou para as classificações de Sport e Salgueiro e o futuro dos dois.

No podcast de 1h23min, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!