O auge de Náutico, Santa Cruz e Sport no Campeonato Brasileiro

Taça Brasil 1967: Palmeiras 2x0 Náutico. Série A 1975: Santa Cruz 2x3 Cruzeiro. Série A 1987: Sport 1x0 Guarani. Crédito: youtube/reprodução

O Campeonato Brasileiro de 2015 é a 59ª edição da história da competição, levando em conta Taça Brasil (1959-1968), Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970) e Série A (1971-2015), unificados através de uma decisão administrativa da CBF, que reconheceu um estudo sobre o histórico do nacional.

Desta forma, a participação pernambucana é a seguinte:
37 – Sport
34 – Náutico
23 – Santa Cruz

Os três clubes já viveram grandes momentos na história do Brasileirão. Abaixo, o ponto alto de cada um. A situação passou a ficar inconstante em 1988, com a criação dos sistema de acesso e descenso. Na era dos pontos corridos, iniciada em 2003, as boas campanhas ruíram. A última vez que o futebol local terminou entre os dez primeiros foi em 2000, na edição conhecida como Copa João Havelange, quando o Leão acabou na quinta posição.

29/12/1967 – Palmeiras 2 x 0 Náutico (final da Taça Brasil de 1967)
O Náutico foi o primeiro time do estado a disputar uma decisão nacional. A disputa contra o Palmeiras se estendeu até o terceiro jogo, após uma vitória paulista no Recife (3 x 1) e um triunfo pernambucano em São Paulo (2 x 1). Na negra, em uma noite chuvosa no Maracanã, deu Verdão. Ainda assim, a campanha valeu vaga na Taça Libertadores. Naquela década de 1960, marcada pelo hexacampeonato estadual, o Timbu ficou cinco vezes entre os quatro primeiros lugares da Taça Brasil.

Melhores campanhas do Timbu
1961 – 4º
1964 – 7º
1965 – 3º
1966 – 3º
1967 – vice
1968 – 4º
1984 – 6º

07/12/1975 – Santa Cruz 2 x 3 Cruzeiro (semifinal do Brasileirão de 1975)
O Tricolor foi semifinalistas duas vezes, mas é inegável o valor da segunda campanha. Com a Série A a partir de 1971, o Santa foi o pioneiro na região a chegar à semi. E por muito pouco o Tricolor não decidiu o título brasileiro de 75. Em jogo único contra o Cruzeiro, os corais tiveram a vantagem de atuar no Arruda, com 38.118 pagantes. Cobrando duas penalidades, Fumanchu ainda deixou o jogo empatado, mas Palhinha marcou aos 45 minutos do 2º e colocou o Cruzeiro na final contra o Inter.

Melhores campanhas da Cobra Coral
1960 – 4º
1975 – 4º
1977 – 10º
1978 – 5º

07/02/1988 – Sport 1 x 0 Guarani (final do Brasileirão de 1987)
Com a polêmica sobre o cruzamento dos módulos amarelo e verde se estendendo na justiça comum, a competição só acabou no ano seguinte. Após as derrotas por WO de Flamengo e Internacional no quadrangular final, Sport e Guarani disputaram dois jogos. Empate em 1 x 1 no Brinco de Ouro e vitória apertada do Leão na Ilha do Retiro. Ao Rubro-negro, campeão, foi entregue a famosa “taça das bolinhas”, erguida pela primeira vez por um time nordestino.

Melhores campanhas do Leão
1959 – 5º
1962 – 4º
1963 – 5º
1978 – 8º
1981 – 10º
1982 – 9º
1983 – 8º
1985 – 5º
1987 – campeão
1988 – 7º
1996 – 10º
1998 – 7º
2000 – 5º

Os bastidores do título do Santa em 2015

Bastidores do título pernambucano de 2015 do Santa Cruz. Crédito: TV Cora/youtube

Bastidores da final, a preleção de Ricardinho, a ansiedade dos jogadores e o delírio do povão após a conquista. Através da TV Coral, o Santa Cruz lançou um vídeo de 22 minutos com imagens exclusivas sobre a decisão do Estadual de 2015, que consagrou o clube como campeão pernambucano pela 28ª vez. Da chegada do time no Arruda, no Expresso Coral, à volta olímpica com o troféu.

Assista à íntegra do especial.

Os fornecedores de material esportivo dos 40 clubes das Séries A e B de 2015

Marcas de material esportivo nas Séries A e B de 2015. Crédito: http://www.mantosdofutebol.com.br

Da produção de uniformes com limitação de modelos e distribuição à venda massiva de até cinco padrões refinados por temporada, atrelada às cotas de até R$ 35 milhões anuais, as marcas de material esportivo vêm travando uma disputa ferrenha pelo mercado do futebol brasileiro. Os 40 clubes inscritos nas Séries A e B de 2015 estão divididos entre 13 fornecedoras.

Curiosamente, a marca com mais times é uma fábrica de menor porte, a Kanxa, criada em São Paulo em 1986. São sete agremiações com camisas produzidas pela empresa, mas todas na Série B. Considerando a elite, a disputa é mais uma sequência do clássico mundial Adidas x Nike. Quatro times têm contrato com a marca americana e cinco, incluindo o Sport, com a alemã.

No Brasileirão ainda há uma terceira via, através da Umbro. São cinco times com a estampa inglesa. A Umbro também patrocina o Náutico, único na segundona. Situação inversa vive a Penalty, com três clubes na segunda divisão, incluindo o Santa Cruz, e apenas um na elite, o Cruzeiro. O levantamento foi elaborado pelo site Mantos do Futebol se estende à Série C. Lá, o Salgueiro veste a Rota do Mar, uma empresa local.

As 760 partidas das duas divisões serão transmitidas na televisão. Logo, o alcance da exposição das marcas dependerá da audiência de cada clube…

Marcas das Séries A e B
7 Kanxa, 6 Umbro, 5 Adidas, 4 Nike, 4 Puma, 4 Penalty, 2 Lupo Sport, 2 Kappa, 2 Super Bolla, 1 Under Armour, 1 Fila, 1 Errea e 1 Wilson.

Maiores contratos
R$ 35 milhões/ano – Flamengo (10 anos, até 2022)
R$ 30 milhões/ano – Corinthians (10 anos, até 2015)
R$ 27 milhões/ano – São Paulo (5 anos, até 2019)
R$ 19 milhões/ano – Palmeiras (2 anos, até 2016)