Sport festeja aniversário eliminando a Chape e com R$ 560 mil de premiação

Copa do Brasil 2015, 2ª fase: Sport x Chapecoense. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Na noite em que Magrão se tornou, ao lado de Bria, o atleta com mais jogos pelo Sport (569), o goleiro voltou a ser decisivo. Defendeu um pênalti, o 23º em dez anos de clube, e ajudou o Leão eliminar a Chapecoense na Copa do Brasil. A disputa na Ilha, encerrando um dia intenso pelos 110 anos, incluindo a estreia do novo uniforme, acabou sendo um “presentaço”, nas palavras do próprio ídolo leonino. O Sport estendeu o confronto até os pênaltis, com vitória por 4 x 2.

No tempo normal, dois tempos distintos. Um jogo insosso no primeiro, com o Leão sem concatenar jogadas. Festa à parte, o time foi para o vestiário sob vaias. No segundo, uma equipe mais aguerrida, a ponto de Durval ficar brigando pela bola no ataque. Na raça, conseguiu devolver o placar do jogo de ida, 2 x 0.

Aos 22, num lance de habilidade e sorte, Mike marcou. Na sequência, Wendel foi derrubado na área numa tesoura. Diego Souza, aumentando a confiança jogo a jogo, cobrou a penalidade no ângulo esquerdo. E Rithely ainda cabeceou na trave aos 45 do 2º tempo, mas o desempate sairia mesmo na marca da cal.

A tensão nas penalidades era bastante justa, pois valia demais a classificação. Por mais que a Copa Sul-Americana seja prioridade para os rubro-negros, não tinha como ignorar a cota de participação na próxima fase do torneio nacional, de R$ 560 mil. Contra o Santos, o Leão terá a última chance de sair da Copa do Brasil para ir à Sula. Portanto, a missão já está cumprida. Com parabéns.

Copa do Brasil 2015, 2ª fase: Sport x Chapecoense. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A camisa vertical dos 110 anos do Sport

Camisa do Sport em 2015. Crédito: Sport/twitter

O primeiro uniforme da história do Sport se mantém desde 1905, rubro-negro com listras horizontais. Em alguns anos, porém, o clube vestiu alguns modelos bem distintos. No início do Campeonato Pernambucano, nas décadas de 1920 e 1930, o Leão atuou com uma camisa vermelha e preta com listras verticais, semelhante ao padrão do Milan. Em 1973, usou o modelo pela última vez. Afastado desde então, o padrão retorna no 110º aniversário do Sport.

A apresentação aconteceu com o atacante Hernane Brocador.

A reativação do padrão – que será utilizado normalmente – foi aprovada no conselho deliberativo por causa da emblemática data. Além da mudança no design do uniforme produzido pela Adidas, torcedores tradicionalistas à parte, o Sport também trouxe de volta o seu primeiro escudo, fato já indicado no lançamento do emblema especial no início do dia 13 de maio. Entre outros detalhes, a frase “Religião desde 1905” gravada. O preço da camisa? R$ 229.

Já o goleiro Magrão ganhou dois novos modelos (veja aqui).

Em relação às camisas especiais, relembre os padrões centenários de Náutico, Santa, Sport, América e Centro Limoeirense clicando aqui.

Nada de superclássico na final. Caberá à Juventus parar o Barça na Champions

Barcelona x Juventus, a final da Liga dos Campeões da Uefa 2014/2015. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

É preciso admitir que o mundo esperava Barcelona x Real Madrid na final…

Um duelo entre os dois maiores clubes de futebol, com os gênios Messi e Cristiano Ronaldo, é aguardado há tempos. Parecia certo em 2015.

Diante do super Bayern de Guardiola, o Barça deitou e rolou. Goleou no Camp Nou e marcou duas vezes em Munique, com Neymar. Tendo Lionel novamente numa fase espetacular e Luisito Suárez decisivo, os blaugranas chegaram à oitava final de Champions League. Vão pelo pentacampeonato.

Aguardavam no dia seguinte a classificação dos merengues. Ao Real, bastava vencer por 1 x 0. E até teve o placar favorável durante boa parte da peleja, com o gol de pênalti de CR7, mas do outro lado estava a protagonista desta reviravolta.

Dominante no calcio, com quatro scudettos seguidos, a Juventus se impôs contra a sombra do midiático superclássico. Em processo de reconstrução, a Velha Senhora quer voltar a reinar na Europa, repetindo os títulos de 1985 e 1996. Com sete finais, esteve presente pela última vez em 2003.

Com Tévez endiabrado e a defesa mais segura que nunca, a Juve foi buscar o empate no Santiago Bernabéu, tomado por 80 mil pessoas. A classificação dá a Buffon e Pirlo a chance de retornar ao palco onde venceram a Copa do Mundo de 2006. E a Chiellini o reencontro com o “mordedor” Suárez.

Portanto, em 6 de junho, em Berlim, teremos uma final inédita. Não exatamente a que os aficionados imaginavam. Ainda assim, chamará a atenção do mundo.

Sport lança novo aplicativo para alcançar a parcela da torcida cada vez mais mobile

Aplicativo "SportNews", do Sport. Imagem: Google Play/reprodução

O Sport lançou um novo aplicativo oficial. Batizada de “SportNews”, a plataforma para smartphones (acima) foi desenvolvida para fazer uma cobertura em tempo real do clube, com fotos de bastidores, informações exclusivas e estatísticas.

Trata-se de uma nova tentativa de alcançar uma parcela da torcida cada vez mais conectada via celulares – no blog, por exemplo, 50% dos acessos já são mobile. Assim, o SportNews substitui o aplicativo lançado em 2012, cuja última atualização foi em março de 2013, na versão 1.2 (abaixo).

Além do visual mais moderno, o novo modelo (0.85), produzido pela Xarx, também segue a tendência das redes sociais, com a possibilidade de comentários e curtidas, com o objetivo de promover a interação da torcida.

A particularidade da ferramenta é o fato de ter sido idealizada para captar novos sócios, uma vez que após o período de download durante o aniversário rubro-negro de 110 anos, o acesso ficará restrito aos associados do clube.

Para baixar o aplicativo de 12 megas, através do Google Play, clique aqui.

Aplicativo do Sport lançado em 2012. Imagem: iTunes/reprodução

Os 110 anos do Sport Club do Recife

Emblema oficial dos 110 anos do Sport, em 2015. Crédito: Sport/twitter

Sport Club do Recife, 110 anos de história neste 13 de maio de 2015.

A data marcante teve direito a um emblema especial criado clube, relembrando o primeiro escudo do Rubro-negro, juntamente ao novo layout do site oficial.

De 1905 até hoje, já com um leão presente no distintivo, o Sport escreveu a sua história no estado, no Nordeste e no Brasil. Inúmeros e emocionantes capítulos sobre os títulos, craques, Ilha do Retiro e, sobretudo, sobre a sua torcida.

São 110 anos sem parar de crescer….

Aos torcedores rubro-negros, parabéns.

Para festejar o aniversário no twittter, o clube lançou a tag #Sport110 anos.

Afinal, as redes sociais já influenciam bastante no futebol, centenário ou não.

Projeção de cotas da Série A via Premier League, com base, colocação e audiência

Projeção das cotas do Brasileirão 2014 segundo o modelo inglês de divisão. Crédito: Christiano Candian (twitter.com/candian)

O sistema de divisão de cotas de televisivas do futebol inglês, em vigor desde 1992, é apontado como o mais justo da atualidade. A tal ponto que na Espanha, o contraponto máximo ao modelo, o governo encaminhou um projeto de lei para tornar mais igualitária a distribuição de receitas da tevê, após dois anos de negociação com Real Madrid e Barcelona, ícones mundiais da disparidade.

Ou seja, nem na terra da “Espanholização” a situação é ignorada. No Brasil, ainda é. Em 2015, estamos no último ano do contrato iniciado em 2012, com as chamadas supercotas da Série A, de R$ 18 milhões/ano, para times que não integravam o Clube dos 13 a R$ 110 milhões no topo da pirâmide, com Flamengo e Corinthians, cuja distância aumentará no contrato de 2016 a 2019.

Pois bem. Um torcedor do Cruzeiro, Christiano Candian, projetou a divisão do Brasileirão 2015 caso o formato fosse o da Premier League. Ele dividiu o bolo de R$ 916 milhões da seguinte forma: 50% igualmente entre os vinte clubes, 25% pela classificação de 2014 e 25% pela representatividade de audiência de cada um. Assim, o hiato ficou de R$ 28 milhões (Criciúma) a R$ 68 milhões (Timão).

Em relação à intervenção do governo brasileiro neste processo – possível, pois a emissora de televisão, mesmo privada, opera numa concessão pública -, dois projetos de lei já foram criados, ambos por deputados federais pernambucanos.

Em 2011, o Projeto de Lei 2019/2011 de Mendonça Filho.

50% de forma igualitária entre os 20 participantes
50% numa composição entre classificação e audiência (sem especificação)

Em 2014, o Projeto de Lei 7681/2014, do Raul Henry.

50% da receita serão divididos igualmente entre os 20 participantes
25% da receita serão divididos conforme a classificação na última temporada
25% da receita serão divididos proporcionalmente ao nº de jogos transmitidos

Ambos engavetados na Câmara.

De toda forma, a projeção mostra como ficaria um Brasileirão mais equilibrado.

Podcast 45 (130º) – Entrevista com Raul Henry sobre Arena, TCN e cotas de TV

Edição especial do 45 minutos com o vice-governador de Pernambuco, Raul Henry. Foto: Rafael Brasileiro/DP/D.A Press

O 45 minutos realizou uma edição especial com o vice-governador do estado, Raul Henry. Futebol e política? Neste caso, o contexto era claríssimo, uma vez que ele é o responsável pela revisão da parceria público-privada da Arena Pernambuco, além de uma voz oficial sobre os problemas de mobilidade.

Na pauta da 130ª edição, também foi discutida a transição do Todos com a Nota, pois o estado estuda reduzir (ou acabar) o programa de subsídio ao futebol. Por fim, detalhes da proposta de divisão de cotas de televisão no Brasileirão, já que o próprio Raul Henry, enquanto deputado federal, foi o autor do projeto de lei.

No podcast, estou ao lado de Fred Figueiroa, Celso Ishigami, Rafael Brasileiro e os convidados Kauê Diniz e Emanuel Leite. Ouça agora ou quando quiser!

Exposição dos troféus fora dos museus dos clubes, uma ação simples e eficiente

Santa Cruz apresenta o troféu de campeão pernambucano de 2015 ao governador do estado, Paulo Câmara. Foto: Santa Cruz/assessoria/facebook

Os troféus conquistados em um século estão bem guardados nos museus no Arruda, Aflitos e Ilha. Nem sempre, porém, abertos à visitação. Daí, a importância das ações pontuais realizadas pelos três clubes em uma mesma semana, coincidência pura. O primeiro foi o Santa, campeão pernambucano de 2015, que levou o troféu às redações dos jornais e ao Palácio do Campo das Princesas, em 7 de maio. Lá, a direção, contando com o zagueiro Alemão e o presidente da FPF, foi recebida pelo governador do estado, Paulo Câmara.

Tradicionalmente, o governador recebe o campeão da temporada. No embalo disso, a mídia espontânea (jornais, tevê, redes sociais etc) deve ter agradado aos parceiros tricolores. Dois dias depois, o Náutico fez uma promoção com o seu mascote e o volante William Magrão em um supermercado em Casa Forte. No estande, chamou a atenção uma relíquia prateada, a taça do hexa em 1968. O objetivo timbu era chamar a torcida para tirar foto e, consequentemente, conferir o painel de descontos da Ambev, patrocinadora do Alvirrubro.

Timbu e William Magrão com torcedor alvirrubro. Foto: Náutico/Instagram

Por fim, o Sport, que em sua estreia na Série A, contra o Figueirense, expôs quatro taças no saguão da sede. Como é restrito o acesso à sala de troféus cuidada pelo ex-jogador Baixa, a torcida teve a oportunidade de conferir de perto algumas peças raras, como a do Estadual de 1975, que deu fim ao jejum de doze anos sem títulos locais, o Nordestão de 1994, o primeiro do Leão, a Copa do Brasil de 2008, e o mais recente, a disputa amistosa da Taça Ariano Suassuna. Quem foi ao clube, inevitavelmente passou pela exposição.

Indiretamente, o trio apresentou possibilidades ao alcance de uma ação simples de marketing com apelo junto aos seguidores. O Rubro-negro já adiantou que deverá expor mais taças nos jogos do Brasileirão, assim como o Alvirrubro poderá montar estandes em outros mercados. Ou vice-versa. E o Tricolor, este mais do ninguém, precisa surfar na onda da conquista mais recente.

Museu inacessível? Basta um pouco de criatividade para resolver…

Sport expõe troféus na sede para os sócios. Foto: Sport/facebook

Podcast 45 (129º) – Análise das estreias de Sport, Náutico e Santa Cruz no Brasileiro

Os clubes pernambucanos largaram no Campeonato Brasileiro de 2015 em situações bem distintas. O 45 minutos, claro, fez uma análise completa das três partidas. Na Série A, o Sport venceu o Figueirense por 4 x 1, na sua melhor estreia desde 2007. Na Série B, o Náutico, em processo de reformulação, também começou com o pé direito, batendo o Luverdense (1 x 0). Ja o Santa Cruz, atual campeão estadual, caiu no Rio de Janeiro, diante da Macaé (2 x 0). Além do balanço da rodada, também está na pauta a polêmica sobre o Todos com a Nota, cuja continuidade segue indefinida pelo governo do estado.

Neste 129º podcast, com 1h41min, estou ao lado de Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Classificação da Série A 2015 – 1ª rodada

Classificação da Série A de 2015, após a 1ª rodada: Crédito: Superesportes

O Sport terminou uma rodada do Brasileirão como líder pela primeira vez na era dos pontos corridos, iniciada em 2003. Na abertura de 2015, a vitória por 4 x 1 sobre o Figueirense valeu a ponta do campeonato, por mais que a realidade técnica da equipe vislumbre uma colocação bem mais modesta em dezembro.

Até então, a única vez que um clube pernambucano tinha liderado a Série A no atual formato havia sido na 2ª rodada de 2008. Na ocasião, o Náutico somava duas vitórias (2 x 1 no Goiás e 2 x 0 no Fluminense), assim como o Cruzeiro, mas à frente no número de gols marcados. O Alvirrubro terminaria a competição em 16º lugar, acima do zona de rebaixamento, com o objetivo cumprido.

A 2ª rodada do representante pernambucano
17/05 (16h) – Flamengo x Sport (Maracanã)

Jogos no Rio pela elite: 3 vitórias do Sport, 3 empates e 11 derrotas.