Esvaziada, reunião de técnicos discute impasse de datas no Estadual, 14 ou 18

Reunião com os técnicos para o debate sobre o Campeonato Pernambucano de 2016, na sede da FPF, em 14/07/2015. Foto: FPF/twitter

O objetivo da FPF era promover, em julho, um encontro entre os técnicos dos dez clubes garantidos no Estadual de 2016. Em tese, os outros dois treinadores seriam conhecidos só após a segunda divisão, no segundo semestre. Mas bastava um pouco de atenção para ver que a concepção da ideia foi falha.

Primeiro porque apenas seis clubes estão em atividade, nas Séries A, B, C e D do Brasileiro, com os demais parados, sem um calendário oficial, sem técnicos de fato. E entre os seis clubes com treinadores efetivos, apenas três foram representados no evento na sede da federação, na Boa Vista: Eduardo Batista (Sport), Sérgio China (Salgueiro) e Cícero Monteiro (Serra Talhada).

Martelotte e Lisca até estavam no Recife, mas, corretamente, preferiram comandar os treinos de Santa e Náutico. Já Celso Teixeira, do Central, ficou em Caruaru. Esvaziada, a reunião perdeu bastante peso. Ainda assim, houve o debate sobre a competição, focando formato e estrutura – mesmo que os nomes presentes eventualmente mudem até o início do torneio.

De mais proveitoso, na opinião do blog, a discussão sobre o impasse de datas para o próximo ano, entre 14 e 18. No calendário da CBF de 2015 foram cedidas 19 aos campeonatos estaduais, com um número menor para os estados com torneios regionais (Copa do Nordeste e Copa Verde). A “exceção” foi aplicada no Nordeste (12), no Norte e no Centro-Oeste (ambos com 15). Politicamente, Pernambuco ainda adquiriu mais duas, saltando para 14, mas o pedido para aumentar para 18 em 2016 parece inviável tendo o Nordestão de forma paralela.

Com a preferência dos técnicos (e até dirigentes) pela Copa do Nordeste, parece difícil que essa opinião seja levada em conta neste assunto…

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