Em busca do gramado perfeito, com direito a “selo de qualidade” da CBF

Representantes de Náutico, Santa e Sport no seminário da CBF sobre gramados. Foto: FPF/divulgação

A CBF já articula uniformizar as dimensões dos gramados das duas principais séries do Campeonato Brasileiro. A partir do pedido do técnico Levir Culpi, que contou com a aprovação da categoria, seria estabelecido o mesmo padrão das arenas da Copa do Mundo, 105m x 68m. Além do tamanho, há outro fator importante neste tema: a qualidade do piso. Daí, participação maciça dos pernambucanos no Seminário de Preparação de Gramados, no Maracanã, ministrado pela engenheira agrônoma Maristela Kuhn, que trabalhou durante toda a preparação do Mundial 2014, nos estádios e centros de treinamento.

No embalo do curso, a CBF lançou o “ranking nacional de gramados”, com uma qualificação oficial – futuramente, pode se tornar até uma exigência para algum jogo de maior peso. Ideia já repassada aos administradores dos estádios de Sport, Santa, Náutico e Vitória, convidados entre os clubes das Séries A e B e os dez primeiros do ranking feminino – hexa estadual, o Vitória é o vice-líder.

Há muito a se fazer nessas bandas. São várias nuances, como tipo de grama (bermuda celebration), corte (de 18 a 25 milímetros), irrigação (automatizada) e drenagem (a vácuo). Somado a tudo isso, claro, o tamanho do campo de jogo. Entre os palcos presentes, somente a Arena Pernambuco está de acordo.

8.250 m² (110m x 75m) – Ilha do Retiro
8.190 m² (105m x 78m) – Arruda
7.665 m² (105m x 73m) – Aflitos
7.350 m² (105m x 70m) – Carneirão
7.140 m² (105m x 68m) – Arena Pernambuco

Qual clube tem mais chance de obter o “selo de qualidade” em 2016?

Seminário sobre gramados na CBF em 2015. Foto: Fernando Torres / CBF

As chuteiras dos jogadores inscritos na Champions League 2015/2016

As marcas de chuteiras mais utilizadas pelos jogadores da Liga dos Campeões da Uefa 2015/2016. Fonte: Boots DB

No mercado da bola, os jogadores têm direito a assinar contratos particulares com as fabricantes de material esportivo independentemente do vínculo do clube. Os maiores exemplos internacionais são Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Com o Barcelona vestindo Nike, Messi é o principal garoto-propaganda da Adidas. Já CR7 vive uma situação inversa, utilizando produtos da Nike, à parte do Real Madrid, o principal time do catálogo da Adidas.

A partir disso, o site Football Boots DB mapeou as chuteiras de todos os atletas presentes da Liga dos Campeões da Uefa 2015/2016. Ao todo, 677 jogadores com algum tipo de patrocínio firmado foram listados, com os modelos calçados por cada um. Sem surpresa alguma, as duas marcas citadas dominam o mercado, com 88% dos profissionais no torneio europeu.

A Nike lidera entre as marcas (53%) e os modelos utilizados (Mercurial, com 21%), com a rival alemã na vice-liderança nos dois quesitos, 35% e 17% (modelo “X”), respectivamente. Número de jogadores patrocinados: Nike 359, Adidas 240, Puma 54, Mizuno 8, New Balance 7, Joma 4, Under Armour e Lotto 2, Umbro 1. No post, os quadros de marcas (acima) e modelos (abaixo).

Os modelos das chuteiras utilizadas pelos jogadores da Liga dos Campeões da Uefa 2015/2016. Fonte: Boots DB

Recuo de Raniel no Santa interrompe um caminho semelhante ao de Hugo e Elizeu

Documento comprovando a retirada da ação de Raniel contra o Santa Cruz. Crédito: Santa Cruz/facebook

O meia Raniel é o atleta de maior potencial de mercado no Santa desde Gilberto, negociado em 2011 por R$ 2 milhões. Com contrato até o fim de 2017, o jogador de 19 anos vem sendo recuperado a longo prazo, devido à punição pelo uso de cocaína. Cercada de expectativa, a volta da (ainda) promessa aconteceu em 15 de setembro, em Varginha. No dia anterior, porém, os seus representantes, em posse de uma procuração, haviam entrado com uma ação rescisória na justiça.

E o dia 16 foi mesmo longo no Arruda, com declarações dos representantes, a defesa da direção coral e a blindagem à revelação, que sequer desembarcou com o time. O impasse seguiu até a foto postada por Raniel junto ao presidente tricolor, Alírio Moraes. A história chegou foi encerrada, oficialmente, com o documento solicitando a extinção da ação. Havia alguma pendência financeira? Provavelmente, pois empresários do futebol monitoram situações do tipo há tempos. Advogado, Alírio desconstruiu a tese e a Duts MKT Esportivo recuou.

Raniel não seria o primeiro a sair assim do Recife. Hugo (2008) e Elizeu (2009), gerados no Arruda e na Ilha, foram seduzidos por propostas (Vasco e Inter) que não vingaram e ingressaram da pior forma no mercado. Lembra deles? Agora, que o Santa cumpra a sua parte. Para não dar brecha e, sobretudo, para cumprir as suas obrigações. Ao jogador, a paciência para reconquistar o povão e jogar bola, simples. Até porque, num futuro breve, todos podem sair ganhando.

Os uniformes do Sport no Pro Evolution Soccer 2016

Uniformes do Sport no Pro Evolution Soccer 2016. Crédito: youtube/reprodução

O game Pro Evolution Soccer 2016 já chegou ao mercado. E os vídeos com o gameplay já começam a surgir no youtube, com golaços, comemorações distintas e também com os uniformes dos clubes licenciados junto à Konami.

O Sport é um dos 24 clubes brasileiros presentes no PES, contando com os três uniformes oficiais lançados nesta temporada, inclusive o azul, apresentado também em setembro. Um ponto negativo na fraquia, até que ocorra a atualização online, é a escalação rubro-negra, com nomes genéricos. O craque do time, por exemplo, é o meia “M. Cerveira”, com força 80. Veste a camisa 87, originalmente de Diego Souza. Confira o elenco alternativo aqui.

Abaixo, uma simulação de Ponte Preta x Sport, no Morumbi, um dos estádios reproduzidos no game. Os pernambucanos usam a formação padrão 4-2-3-1.

Scout do Sport no PES 2016 (2 estrelas e meia, força média 70,9):
Ataque: 67
Meio-campo: 72
Defesa: 67

Veja os padrões do Leão nas versões do game de 2013 a 2015 clicando aqui.

A fase internacional da Copa Sul-Americana 2015

Copa Sul-Americana 2015. Crédito: facebook.com/CopaSudamericanaConmebol

A chamada “fase internacional” da Copa Sul-Americana de 2015 está definida. Após duas fases preliminares, com direito a duelos regionais, restaram 16 clubes. Atual campeão, o River Plate, que desde então também ganhou a Recopa e a Libertadores, já tinha passe livre até as oitavas de final. Finalmente irá estrear, contra a LDU, campeã da Sula em 2009.

Do lado brazuca, quatro clubes seguem na disputa, incluindo o Sport, que despachou o Bahia. Nas oitavas, o Leão irá à Buenos Aires pela primeira vez em sua história, onde enfrentará o Huracán (ida na Ilha do Retiro e volta no El Palacio). Caso avance às quartas de final, ficará entre Buenos Aires (Lanús) ou Montevidéu (Defensor). Numa hipotética semi, pode cruzar com adversários tradicionalíssimos como Independiente ou Olimpia.

Essa é a segunda vez que o Rubro-negro alcança esta etapa do torneio. Em 2013 caiu logo nas oitavas, na disputa contra o Libertad, do Paraguai.

Confira o chaveamento final da Sula numa resolução maior aqui.

Em relação à premiação, eis as cotas pela participação em cada fase:
Fase brasileira: US$ 150 mil
Oitavas: US$ 225 mil
Quartas: US$ 300 mil
Semifinal: US$ 360 mil
Vice: US$ 550 mil
Campeão: US$ 1,2 milhão

Técnica e financeiramente, a Copa Sul-Americana mostra o seu valor…