Troféus nacionais repaginados na CBF

Troféus oficiais do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Série B, Série C, Série D e Brasileiro Sub 20

O departamento de competições da CBF vem executando, desde 2013, uma gradativa repaginação dos troféus oficiais dos campeonatos nacionais organizados pela entidade. Começou com a Copa do Brasil, substituindo um modelo adotado durante cinco anos. Em 2014 foi a vez de mudar os objetos de desejo das Séries A e B. No Brasileirão, a antiga taça vigorou de 1993 a 2013, enquanto na Segundona o troféu era o mesmo desde 2002. Agora, as peças têm até o nome da patrocinadora, a Chevrolet, gravado nas bases.

A medida extrema de marketing no Campeonato Brasileiro se deve ao acordo de naming rights com a montadora, com vínculo até 2017. Ou seja, caso não seja renovado, certamente um novo troféu será elaborado. Já as duas divisões mais baixas, C e D, ainda não foram contempladas com acordos mais robustos, mantendo as peças em vigor, com ajustes mínimos, na cor. Em 2011, os dois troféus ganharam um tom prateado. À parte dos torneios profissionais, a disputa mais importante na base é a do Brasileiro Sub 20, chancelado pela confederação em 2015, com um troféu inspirado na categoria principal. Antes, o torneio era disputado no Rio Grande do Sul, organizado pela federação gaúcha.

Você concorda com as mudanças nos troféus? Qual é o mais bonito?

Acima, os novos troféus. Abaixo, os antigos. Pela ordem, da esquerda para direita: no alto, Série A, Copa do Brasil e Série B; embaixo, Série C, Série D e Brasileiro Sub 20.

Troféus oficiais até 2011 do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Série B, Série C, Série D e Brasileiro Sub 20

O necessário intercâmbio do Huracán para o cenário internacional no Recife

Delegação do Huracán recebida por representantes do governo de Pernambuco em 2015. Foto: Emiliano Villa/Huracán

Pela primeira vez o Huracán vem ao Recife. Atual campeão da Copa Argentina, o time desembarcou no Aeroporto dos Guararapes para enfrentar o Sport nas oitavas de final da Copa Sul-Americana de 2015. Apesar da curta estadia, a delegação se mostrou surpresa com a recepção. Começou com as lembranças por parte da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, no hotel da delegação, em Boa Viagem. No dia seguinte, a delegação chefiada pelo diretor de futebol do Globo, Fernando Salces, foi recepcionada no Arruda pelo vice-presidente do Santa, Constantino Júnior, que cedeu o Arruda para o treino.

E olhe que o Náutico também liberou o seu centro de treinamento, mas a distância até a Guabiraba foi determinante na escolha. Ou seja, ainda que o jogo propriamente dito seja contra os rubro-negros, indiretamente a passagem dos hermanos atingiu outras três frentes, mostrando a importância de partidas internacionais, um cenário ainda raro no futebol local, sobretudo em torneios oficiais. A gentileza foi até reconhecida na página oficial do Huracán.

Time do Huracán treinando no Arruda, em 2015. Foto: Emiliano Villa/Huracá

“Al llegar a la ciudad fueron recibidos por integrantes del Gobierno de la provincia de Pernambuco y ayuntamiento de Recife quienes entregaron presentes a la delegación. Hoy su máximo rival en la ciudad, Santa Cruz, cedió gentilmente las instalaciones de su estadio para que el conjunto conducido por Eduardo Domínguez entrene por la mañana.” 

Paralelamente a isso, as informações sobre o Huracán, o Recife e o adversário (Sport), chegam aos veículos de Buenos Aires, numa exposição gratuita. Contudo, neste século, esta é apenas a 4ª partida oficial de um clube estrangeiro na capital do estado: LDU (2009), Colo Colo (2009), Libertad (2013) e Huracán (2015), todos contra o Leão, pela Libertadores e Sul-Americana. Número muito baixo, deixando claro o quão importante é a troca de experiências do tipo.

Tininho com diretor do Huracán no Arruda, em 2015. Foto: Emiliano Villa/Huracá