Jantar em São Paulo termina em acordo sobre o novo técnico do Sport, Falcão

Arnaldo Barros, João Humberto Martorelli e Falcão jantando em São Paulo

Na noite da sexta, menos de 24 horas após a saída de Eduardo Batista, para o Flu, circulou nas redes sociais a foto de um encontro em um restaurante em São Paulo. Apesar da imagem de qualidade baixa, era possível destacar o vice-presidente do Sport, Arnaldo Barros, o presidente João Humberto Martorelli e o técnico Falcão. Na mesa no cantinho, três taças d’água e um suco, indicando o início de uma nova conversa. Também se tentou em fevereiro de 2014.

Provavelmente, desta vez o papo se estendeu e a conta não foi baixa (nem no restaurante nem no clube), pois o Rei de Roma, de 61 anos, foi confirmado no domingo como o novo treinador rubro-negro, acabando a especulação sobre a efetivação de Daniel Paulista, interino no Rio, contra o Vasco. Com uma carreira irregular, Falcão não exercia a função desde 2012, quando passou pelo Bahia. Desde então, no futebol, limitou-se cursos e comentários na tevê.

Em 2015, chega à Ilha do Retiro para comandar a equipe na Série A e na Copa Sul-Americana. Vem acompanhado do renomado preparador físico Paulo Paixão, que ocupará a vaga deixada por Luís Fernando, também a caminho do Fluminense. Falcão e Paulo Paixão acumulam passagens na Seleção Brasileira, em 1991 e 1994/2002/2004/2014, respectivamente.

Rubro-negro, o que você achou da escolha de Paulo Roberto Falcão?

A 27ª classificação da Segundona 2015

A classificação da Série B 2015 após 27 rodadas. Crédito: Superesportes

Tricolores e alvirrubros não ganhavam no mesmo dia, na Série B, desde a 10ª rodada, em 4 de julho, quando bateram Bragantino (2 x 1 ) e Oeste (2 x 1), respectivamente. Neste sábado, 17 rodadas depois, o Santa Cruz ganhou do Ceará no finzinho, na Arena Pernambuco. Com isso, o campeão pernambucano subiu do 7º para o 5º lugar, a apenas dois pontos do G4 – nunca esteve tão perto. Em Belém, o Náutico venceu o Paysandu, conquistando a sua segunda vitória como visitante. O surpreendente resultado recolocou o Timbu na briga, agora a seis pontos (passando de 9º para 8º), com o astral revigorado. E é preciso, pois o pelotão de cima vem se mantendo firme. O G4 é o mesmo há quatro rodadas, apesar de só o líder Botafogo ter vencido neste 27º giro.

Com o Serra Dourada reservado para um evento em 4 de setembro, Atlético-GO x Criciúma foi reagendado para 22/09. O resultado não interfere na campanha dos pernambucanos

No G4, um carioca (líder), um paraense e dois baianos.

A 28ª rodada dos representantes pernambucanos
26/09 (16h30) – Náutico x ABC (Arena Pernambuco)
26/09 (16h30) – Sampaio Corrêa x Santa Cruz (Castelão, São Luís)

Recife entre as praças com mais partidas do Flamengo na televisão aberta

Jogos do Flamengo na TV aberta em 2014. Crédito: Ibope/Repucom

Um levantamento do Ibope aponta que o Flamengo teve 46 partidas exibidas na televisão aberta em 2014, considerando Globo e Band. Isso atraiu a atenção, nem que por um minuto, de 134 milhões de telespectadores. Outro dado interessante é o número de jogos do Fla transmitidos nas 15 principais praças. Como alguns jogos no Maracanã, por força de contrato, não passaram para o Rio, a cidade com mais apresentações foi Manaus (38 x 37).

O quadro divulgado por José Colagrossi, o diretor-executivo do Ibope/Repucom, especializado em pesquisas de impacto e eficiência do patrocínio no esporte, segue com o Distrito Federal, fechando a elite do mercado rubro-negro. Na Série A de 2015, Brasília abrigou um público de 67 mil pessoas para Fla x Coxa, justificando a audiência. Em 4º lugar, o Recife. À frente de centros com mais torcida flamenguista (reconhecidamente), como Salvador, Fortaleza e Vitória.

Apesar da presença regular de Sport, Santa Cruz, Náutico nas Séries A e B, a influência midiática do Mengo (por opção de quem transmite, claro) toma parte da programação. Na capital do estado foram 28 jogos, ou 60% do conteúdo aberto do time carioca! Como Globo e Band contam, um mesmo jogo exibido pelas duas aparece duas vezes. Em Pernambuco, o maior índice de torcida já alcançado pelo Fla foi de 8%, segundo o Plural Pesquisa, em 2011, o que corresponderia a 703 mil pessoas na época. Contrasta bastante com a grade.

Contrariando as apostas, o Náutico vence o Paysandu em Belém e mantém sonho

Série B 2015, 27ª rodada: Paysandu 0x1 Náutico. Foto: Igor Mota/Futura Press

Não dava para ver de outra forma. No Mangueirão, um jogo entre o segundo melhor mandante (10v, 2e, 1d, 82%) contra o pior visitante (1v, 3e, 9d, 15%). Em qualquer casa de apostas, seria difícil bancar uma vitória do Náutico diante do Paysandu. Aposta de alto risco, mas, ainda assim, uma aposta. Era preciso que o time de Gilmar Dal Pozzo se reinventasse em campo, o que não aconteceu a princípio. A apatia natural seguiu. Ao menos o bicolor paraense se mostrou afobado durante a partida, dando chance ao visitante nada indigesto, até então.

Após o primeiro tempo em branco, com Betinho levando perigo à meta de Júlio César, o Náutico até voltou com mais vontade, mas os erros continuaram. Bruno Alves abusou da paciência da torcida – que diante da tevê só tinha a lamentar. Aos poucos, pela inércia do Papão, a cotação da aposta foi evoluindo. Se com a bola rolando estava complicado, cabia ao Náutico forçar a bola parada – direta ou cruzando. Aos 22, após cobrança de escanteio pela esquerda, a chance. No rebote na pequena área, o zagueiro Rafael Pereira deixou em vantagem, 1 x 0, o que há muito não acontecia longe da Arena Pernambuco.

A partir dali, um sufoco danado do time de Pikachu. Aos 40, Bergson quase tranquilizou, mas a bola bateu na trave (gerando o oposto, nervosismo). Aos 49, o empate, com a bola passando entre as pernas de Júlio César. Só o susto. O lance foi corretamente anulado por impedimento, com o Timbu reduzindo a distância do G4 de 8 para 6 pontos. O sábado era o dia de quebrar a banca.

Série B 2015, 27ª rodada: Paysandu 0x1 Náutico. Foto: Secretaria de Estado de Esporte e Lazer/Pará

Gol improvável de Vítor, aos 44 do 2º tempo, deixa o Santa a dois pontos do G4

Série B 2015, 27ª rodada: Santa Cruz 2x1 Ceará. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Aos 44 do segundo tempo, já à noite, Allan Vieira foi acionado por Vítor na ponta esquerda, desmarcado. O ala cruzou com efeito e, dentre tantas opções possíveis, surgiu o improvável Vítor. Ele mesmo. O burocrático lateral-direito de 32 anos, de pouca força física, ainda mais àquela altura, chegou rápido diante de uma área estática e cabeceou para as redes. Não marcava há dois anos, mas definiu a dificílima vitória do Santa sobre o Ceará, 2 x 1, levantando à loucura os 14 mil tricolores na Arena Pernambuco (confusão de organizadas à parte).

Diante do ameaçado campeão do nordeste, os corais tomaram uma pressão incrível no segundo tempo. Em três lances a zaga pernambucana foi pega desprevenida, contando com Tiago Cardoso e um impedimento mal marcado. E todos os gols também saíram na etapa complementar. Primeiro com Grafite, o novo cobrador oficial de pênaltis (Lelê, derrubado na área, recebeu a bola em condição irregular), com 5 gols em 9 jogos. Bem em campo, o Vozão empatou com Ricardinho. Pressionado pela classificação, tentou a virada. Bastou dar um espaço a Vítor, em São Lourenço, para voltar zerado à Fortaleza.

O suado resultado, somado aos empates de Bahia e Vitória, deixou o Santa com 44 pontos, a apenas dois do G4, na 5ª posição. Numa perseguição implacável, a meta nunca esteve tão perto, justamente na reta final da competição. No próximo sábado, no Maranhão, o time de Martelotte tentará a quarta vitória consecutiva. Chegou a hora da verdade. Até os improváveis estão ajudando.

Série B 2015, 27ª rodada: Santa Cruz 2x1 Ceará. Foto: Rafael Martins/Esp/DP/D.A Press

Em busca do gramado perfeito, com direito a “selo de qualidade” da CBF

Representantes de Náutico, Santa e Sport no seminário da CBF sobre gramados. Foto: FPF/divulgação

A CBF já articula uniformizar as dimensões dos gramados das duas principais séries do Campeonato Brasileiro. A partir do pedido do técnico Levir Culpi, que contou com a aprovação da categoria, seria estabelecido o mesmo padrão das arenas da Copa do Mundo, 105m x 68m. Além do tamanho, há outro fator importante neste tema: a qualidade do piso. Daí, participação maciça dos pernambucanos no Seminário de Preparação de Gramados, no Maracanã, ministrado pela engenheira agrônoma Maristela Kuhn, que trabalhou durante toda a preparação do Mundial 2014, nos estádios e centros de treinamento.

No embalo do curso, a CBF lançou o “ranking nacional de gramados”, com uma qualificação oficial – futuramente, pode se tornar até uma exigência para algum jogo de maior peso. Ideia já repassada aos administradores dos estádios de Sport, Santa, Náutico e Vitória, convidados entre os clubes das Séries A e B e os dez primeiros do ranking feminino – hexa estadual, o Vitória é o vice-líder.

Há muito a se fazer nessas bandas. São várias nuances, como tipo de grama (bermuda celebration), corte (de 18 a 25 milímetros), irrigação (automatizada) e drenagem (a vácuo). Somado a tudo isso, claro, o tamanho do campo de jogo. Entre os palcos presentes, somente a Arena Pernambuco está de acordo.

8.250 m² (110m x 75m) – Ilha do Retiro
8.190 m² (105m x 78m) – Arruda
7.665 m² (105m x 73m) – Aflitos
7.350 m² (105m x 70m) – Carneirão
7.140 m² (105m x 68m) – Arena Pernambuco

Qual clube tem mais chance de obter o “selo de qualidade” em 2016?

Seminário sobre gramados na CBF em 2015. Foto: Fernando Torres / CBF

As chuteiras dos jogadores inscritos na Champions League 2015/2016

As marcas de chuteiras mais utilizadas pelos jogadores da Liga dos Campeões da Uefa 2015/2016. Fonte: Boots DB

No mercado da bola, os jogadores têm direito a assinar contratos particulares com as fabricantes de material esportivo independentemente do vínculo do clube. Os maiores exemplos internacionais são Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Com o Barcelona vestindo Nike, Messi é o principal garoto-propaganda da Adidas. Já CR7 vive uma situação inversa, utilizando produtos da Nike, à parte do Real Madrid, o principal time do catálogo da Adidas.

A partir disso, o site Football Boots DB mapeou as chuteiras de todos os atletas presentes da Liga dos Campeões da Uefa 2015/2016. Ao todo, 677 jogadores com algum tipo de patrocínio firmado foram listados, com os modelos calçados por cada um. Sem surpresa alguma, as duas marcas citadas dominam o mercado, com 88% dos profissionais no torneio europeu.

A Nike lidera entre as marcas (53%) e os modelos utilizados (Mercurial, com 21%), com a rival alemã na vice-liderança nos dois quesitos, 35% e 17% (modelo “X”), respectivamente. Número de jogadores patrocinados: Nike 359, Adidas 240, Puma 54, Mizuno 8, New Balance 7, Joma 4, Under Armour e Lotto 2, Umbro 1. No post, os quadros de marcas (acima) e modelos (abaixo).

Os modelos das chuteiras utilizadas pelos jogadores da Liga dos Campeões da Uefa 2015/2016. Fonte: Boots DB

Recuo de Raniel no Santa interrompe um caminho semelhante ao de Hugo e Elizeu

Documento comprovando a retirada da ação de Raniel contra o Santa Cruz. Crédito: Santa Cruz/facebook

O meia Raniel é o atleta de maior potencial de mercado no Santa desde Gilberto, negociado em 2011 por R$ 2 milhões. Com contrato até o fim de 2017, o jogador de 19 anos vem sendo recuperado a longo prazo, devido à punição pelo uso de cocaína. Cercada de expectativa, a volta da (ainda) promessa aconteceu em 15 de setembro, em Varginha. No dia anterior, porém, os seus representantes, em posse de uma procuração, haviam entrado com uma ação rescisória na justiça.

E o dia 16 foi mesmo longo no Arruda, com declarações dos representantes, a defesa da direção coral e a blindagem à revelação, que sequer desembarcou com o time. O impasse seguiu até a foto postada por Raniel junto ao presidente tricolor, Alírio Moraes. A história chegou foi encerrada, oficialmente, com o documento solicitando a extinção da ação. Havia alguma pendência financeira? Provavelmente, pois empresários do futebol monitoram situações do tipo há tempos. Advogado, Alírio desconstruiu a tese e a Duts MKT Esportivo recuou.

Raniel não seria o primeiro a sair assim do Recife. Hugo (2008) e Elizeu (2009), gerados no Arruda e na Ilha, foram seduzidos por propostas (Vasco e Inter) que não vingaram e ingressaram da pior forma no mercado. Lembra deles? Agora, que o Santa cumpra a sua parte. Para não dar brecha e, sobretudo, para cumprir as suas obrigações. Ao jogador, a paciência para reconquistar o povão e jogar bola, simples. Até porque, num futuro breve, todos podem sair ganhando.

Os uniformes do Sport no Pro Evolution Soccer 2016

Uniformes do Sport no Pro Evolution Soccer 2016. Crédito: youtube/reprodução

O game Pro Evolution Soccer 2016 já chegou ao mercado. E os vídeos com o gameplay já começam a surgir no youtube, com golaços, comemorações distintas e também com os uniformes dos clubes licenciados junto à Konami.

O Sport é um dos 24 clubes brasileiros presentes no PES, contando com os três uniformes oficiais lançados nesta temporada, inclusive o azul, apresentado também em setembro. Um ponto negativo na fraquia, até que ocorra a atualização online, é a escalação rubro-negra, com nomes genéricos. O craque do time, por exemplo, é o meia “M. Cerveira”, com força 80. Veste a camisa 87, originalmente de Diego Souza. Confira o elenco alternativo aqui.

Abaixo, uma simulação de Ponte Preta x Sport, no Morumbi, um dos estádios reproduzidos no game. Os pernambucanos usam a formação padrão 4-2-3-1.

Scout do Sport no PES 2016 (2 estrelas e meia, força média 70,9):
Ataque: 67
Meio-campo: 72
Defesa: 67

Veja os padrões do Leão nas versões do game de 2013 a 2015 clicando aqui.

A fase internacional da Copa Sul-Americana 2015

Copa Sul-Americana 2015. Crédito: facebook.com/CopaSudamericanaConmebol

A chamada “fase internacional” da Copa Sul-Americana de 2015 está definida. Após duas fases preliminares, com direito a duelos regionais, restaram 16 clubes. Atual campeão, o River Plate, que desde então também ganhou a Recopa e a Libertadores, já tinha passe livre até as oitavas de final. Finalmente irá estrear, contra a LDU, campeã da Sula em 2009.

Do lado brazuca, quatro clubes seguem na disputa, incluindo o Sport, que despachou o Bahia. Nas oitavas, o Leão irá à Buenos Aires pela primeira vez em sua história, onde enfrentará o Huracán (ida na Ilha do Retiro e volta no El Palacio). Caso avance às quartas de final, ficará entre Buenos Aires (Lanús) ou Montevidéu (Defensor). Numa hipotética semi, pode cruzar com adversários tradicionalíssimos como Independiente ou Olimpia.

Essa é a segunda vez que o Rubro-negro alcança esta etapa do torneio. Em 2013 caiu logo nas oitavas, na disputa contra o Libertad, do Paraguai.

Confira o chaveamento final da Sula numa resolução maior aqui.

Em relação à premiação, eis as cotas pela participação em cada fase:
Fase brasileira: US$ 150 mil
Oitavas: US$ 225 mil
Quartas: US$ 300 mil
Semifinal: US$ 360 mil
Vice: US$ 550 mil
Campeão: US$ 1,2 milhão

Técnica e financeiramente, a Copa Sul-Americana mostra o seu valor…