O ranking de títulos nacionais de elite, com 89 estrelas douradas no Brasil

Ranking de títulos nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2015. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Em sua 27ª edição, a Copa do Brasil finalmente foi decidida nos pênaltis. E o Palmeiras superou o Santos com o goleiro Fernando Prass acertando a cobrança decisiva, no primeiro título alviverde em sua nova e moderna casa, o Allianz Parque. A conquista consolidou o alviverde como o maior campeão nacional. São nada menos que 12 troféus em todas as competições de elite na história do futebol brasileiro. A galeria tem três taças a mais que os concorrentes mais próximos, Santos, Flamengo e Corinthians.

Assim, encerrando 2015 com os títulos do Timão no Brasileirão e do Verdão na copa nacional, é a hora de atualizar a lista de campeões nacionais, levantada há um bom tempo pelo blog. O ranking soma três torneios extintos, a Taça Brasil (1959/1968), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1970) e a Copa dos Campeões (2000/2002), e as vigentes Série A (1971/2015) e Copa do Brasil (1989/2015). Além da chancela, a relevância das cinco competições está na indicação dos campeões à Libertadores (observações na lista de comentários).

Ao todo existem, 22 campeões nas 89 disputas organizadas pela CBF e por sua precursora, a CBD. Antes de qualquer discussão sobre o Campeonato Brasileiro de 1987, vale ressaltar que a lista do blog aponta os vencedores reconhecidos pela entidade responsável e pela Justiça (até o momento), independentemente da visão de outros jornais com critérios paralelos ao objeto oficial.

Naturalmente, cada torneio tem um peso distinto no cenário nacional, em história, dificuldade etc. Entretanto, em vez de definir um valor específico (o que seria subjetivo), o blog optou por diferenciar os clubes com o mesmo número de títulos de acordo com último troféu, com vantagem para o mais antigo.

12 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998, 2012 e 2015; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
9 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990, 2006 e 2013; C: 2001)
9 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005, 2011 e 2015; CB: 1995, 2002 e 2009)
8 – Cruzeiro (A: 2003, 2013 e 2014; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
5 – Fluminense (A: 1984, 2010 e 2012; R: 1970; CB: 2007)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
2 – Atlético-MG (A: 1971; CB: 2014)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

Podcast 45 (193º) – Públicos, cotas e elencos de Náutico, Santa e Sport

A 193ª edição do 45 minutos já entrou no clima de “pós-temporada” no futebol pernambucano, mesmo faltando uma rodada para o fim da Série A – uma vez que zerou a chance de o Sport ir à Libertadores. Além do desempenho técnico no Brasileiro, analisamos os números nas arquibancadas, com as médias (campeonato por campeonato) de Náutico, Santa e Sport em seus mandos em 2015. Na sequência, um debate sobre as cotas mínimas de cada clube em 2016, com projeções mínimas de R$ 6 milhões (Timbu), R$ 21 milhões (Santa) e R$ 42 milhões. Por fim, as possíveis (e necessárias) mudanças nos elencos.

Nesta edição, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa e João de Andrade Neto. Ouça agora ou quando quiser!