Podcast 45 – Eleição e técnico do Náutico, Tiago no Santa e desmanche do Sport

Num formato experimental, mais curto, mas com atualização quase diária, o 45 minutos gravou a edição 196 em pouco mais de meia hora. Na pauta, mais dinâmica, avaliamos os primeiros movimentos da nova gestão do Náutico após a eleição vencida por Marcos Freitas (Dal Pozzo não fica). No Santa, a importância da negociação com o goleiro Tiago Cardoso (técnica, gratidão, investimento). No Sport, o caminho para a remontagem após as prováveis saídas de Diego Souza, Marlone, Élber e André (este já confirmado).

Nesta edição, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa e João de Andrade Neto. Ouça agora ou quando quiser!

Recorde de sócios titulares no Recife, de 1999 no Santa Cruz a 2015 no Sport

Carteiras de sócio do Sport em 2015. Crédito: Sport/site oficial

O presidente do Sport, João Humberto Martorelli, atualizou a lista de sócios titulares do clube após o fim do Campeonato Brasileiro de 2015. O quadro rubro-negro aumentou três mil adimplentes em relação ao último levantamento, chegando a 28 mil. Um número expressivo no cenário local, tanto que superou uma marca de longa data do rival Santa Cruz, até então com o maior número de associados titulares entre os grandes clubes do Recife.

Há 16 anos, o presidente coral Jonas Alvarenga reorganizou o departamento social do clube, barateando a mensalidade (R$ 5) e atrelando a participação exclusivamente ao futebol, que teve como garoto-propaganda o meia argentino Mancuso. Foi um sucesso, com um salto impressionante de um quadro à beira do colapso, com apenas 464 torcedores em dia, para 27 mil sócios no auge da campanha. Desde então, se tentou repetir a situação no trio, sempre empacando na discussão sobre valores, vantagens e interesse. Em 2015, o Leão enfim impulsionou uma das principais fontes de receita da atualidade.

Com mensalidades a partir de R$ 25, Diego Souza à frente da divulgação, amplo desconto para os sócios e boa campanha na Série A, o quadro sofreu uma metamorfose. Somando ativos contribuintes, remidos e dependentes, são 41 mil pessoas. Bem abaixo dos rivais no quesito, o Náutico viveu o seu melhor momento em 2007, com a premissa de assistir a todos os jogos nos Aflitos só com a mensalidade. Chegou a dez mil cadastrados, metade do estádio.  

Ou seja, somando o recorde de cada clube, o máximo de sócios titulares na capital, na história, seria de 65 mil. Inferior à metade do que hoje tem o Inter, o primeiro do país a passar de 100 mil. Em dezembro, somando as metas estipuladas pelo trio, seriam 70 mil sócios. A realidade: 41.824, ou 59% da meta.

Recorde de sócios titulares no Trio de Ferro
28 mil – Sport (2015)
27 mil – Santa Cruz (1999)
10 mil – Náutico (2007) 

Top 3 nacional em 2015
148 mil – Internacional
136 mil – Corinthians
126 mil – Palmeiras 

Top 3 mundial em 2015
270 mil – Benfica (Portugal)
238 mil – Bayern de Munique (Alemanha)
225 mil – Arsenal (Inglaterra)

Sport de Verdade
Sócios: 28 mil sócios titulares (41.804 ao todo)
Meta em dezembro/2015: 35 mil

Percentual da meta: 80,0%
Planos: R$ 25 (torcedor), R$ 40 (contribuinte), R$ 160 (vermelho), R$ 320 (ouro)

Campanha de sócios do Sport em 2015: Sport de Verdade

Sou Santa Cruz de Corpo e Alma
Sócios: 10.406 sócios titulares (15.000 ao todo)
Meta em dezembro/2015: 20 mil

Percentual da meta: 52,0% mil
Planos: R$ 15 (sem fronteira), R$ 30 (torcedor) e R$ 50 (família)

Campanha de sócios do Santa Cruz em 2015: Sou Santa Cruz de Corpo e Alma

Alvirrubro de Carteirinha
Sócios: 3.418 sócios titulares (4.014 ao todo)
Meta em dezembro/2015: 15 mil

Percentual da meta: 22,7%
Planos: R$ 20 (standard), R$ 40 (torcedor), R$ 60 (contribuinte)

Campanha de sócios do Náutico em 2015: Alvirrubro de Carteirinha