O último uniforme da Penalty para o Santa Cruz, já com o patch da Copa do Nordeste

Terceiro uniforme do Santa Cruz, produzido pela Penalty em 2016. Crédito: Santa Cruz/facebook

Apesar do fim do contrato já anunciado, até o início da Série A, a Penalty deu sequência à linha de uniformes do Santa Cruz, com a inspiração “Time de Guerreiros”, e lançou o terceiro padrão de 2016, tricolor com listras verticais. A estreia da camisa, já com o patch da Copa do Nordeste no peito, foi agendada para o jogo contra o Bahia, no Recife, na primeira rodada do regional. Por sinal, o estoque da Loja Cobra Coral, no Arruda, já havia sido abastecido na véspera.

O contrato com a fabricante paulista iria até 2019, mas a rescisão deve ocorrer para a entrada da Dry World, empresa canadense com negociações adiantadas com o clube pernambucano, aumentando a receita. Assim, os três uniformes produzidos pela Penalty só serão utilizados no Estadual e no Nordestão.

Tricolor, o que você achou do novo terceiro uniforme? 

Veja as duas primeiras camisas tricolores da temporada aqui.

Confira uma postagem com projeções de uniformes corais via Dry World aqui.

Os campeões do Nordeste e a antiga discussão sobre a chancela dos títulos

Os campeões da Copa do Nordeste: 1994 (Sport), 1997 (Vitória), 1998 (América-RN) e 1999 (Vitória); 2000 (Sport), 2001 (Bahia), 2002 (Bahia) e 2003 (Vitória); 2010 (Vitória), 2013 (Campinense), 2014 (Sport) e 2015 (Ceará)

Post atualizado 25/05/2017

Desde 1946, quando foi realizado um quadrangular em Natal, vencido pelo Fortaleza, foram disputados 38 torneios de futebol de amplitude regional no Nordeste – com pesos diferentes, naturalmente. A antiga discussão acerca da chancela oficial dos títulos segue com a CBF, que evita tocar no assunto sobre as competições anteriores a 1994, data da primeira Copa do Nordeste, também denominada de “Taça Governador Geraldo Bulhões”. Curiosamente, foi a única reconhecida posteriormente, quando a confederação passou a cuidar da Lampions League. Em setembro de 2014 o presidente da liga, Alexi Portela, encaminhou à direção de competições da entidade uma lista de “campeões oficiais”, incluindo o Torneio José Américo de 1975 e 1976. Até hoje, sem resposta.

Em 2012, devido à publicação do Guia Oficial da CBF, com os títulos informados pelos próprios clubes presentes, o Vitória passou a se proclamar pentacampeão nordestino, somando a taça de 1976. No entanto, o próprio site do clube se contradiz ao considerar o título de 1997 como o primeiro (veja aqui).

Historicamente, o Nordestão – alcunha popular há décadas – sempre foi  intermitente no calendário. Retomado em 2013, após um acordo na justiça entre a Liga do Nordeste e a CBF (que escapou de uma indenização milionária), o torneio está garantido pelo menos até 2022. Cada vez maior, saltando para 20 clubes e premiação de R$ 18,5 milhões em 2017, a Copa do Nordeste já surge como um título mais qualificado e desejado que o Estadual. Até hoje, apenas sete clubes ergueram a taça. A “orelhuda dourada”, aliás, já teve outros nove modelos oficiais. Entretanto, vale relembrar as demais disputas com tradição reconhecida, algumas até no período da precursora CBD. No levantamento do blog, seriam onze torneios, considerando até a recém-criada Taça Asa Branca. 

Nordeste:

Copa Cidade de Natal – 1946 
O torneio foi realizado para celebrar a instalação do sistema de iluminação do estádio Juvenal Lamartine, em Natal, que abrigou todas as partidas.

1946 Fortaleza (4 participantes)

Torneio dos Campeões do Nordeste – 1948
Foi o primeiro torneio com representantes de cinco estados. Todos os jogos ocorreram no Recife. O Santa Cruz , campeão pernambucano no ano anterior, estreou na semifinal.

1948 Bahia (6)

Torneio José Américo de Almeida Filho – 1975/1976
A competição foi organizada em homenagem ao estádio homônimo, o Almeidão, em João Pessoa, inaugurado no mesmo ano. Na temporada seguinte, o torneio foi ampliado, com direito à curiosa participação do Volta Redonda, do Rio de Janeiro.

1975 CRB (6)
1976 Vitória (12)

Copa do Nordeste – 1994/2015 (oficial)
Em 1994, a FPF firmou uma parceria com o governo de Alagoas para organizar a “1ª Copa do Nordeste”, como a competição foi lançada. Com o sucesso, acabou ganhando a chancela da CBF, que passou tomar conta do regional em seu período mais duradouro, a partir de 1997, conferindo ao campeão, inclusive, uma vaga na Copa Conmebol. Desde 2014, o campeão vai à Sul-Americana.

1994 Sport (16)
1997 Vitória (17)
1998 América-RN (16)
1999 Vitória (16)
2000 Sport (16)
2001 Bahia (16)
2002 Bahia (16)
2003 Vitória (12)
2010 Vitória (15)
2013 Campinense (16)
2014 Sport (16)
2015 Ceará (20)
2016 Santa Cruz (20)
2017 Bahia (20)

Taça Asa Branca – 2016
É a única disputa com apenas dois clubes envolvidos, com um jogo. Além do caráter amistoso. Ainda assim, mesmo questionável (no entendimento do blog), a Asa Branca se faz presente por um critério claro: é organizada pela Liga do Nordeste. A taça reúne o atual campeão nordestino (o mandante) e um convidado – o Flamengo foi o primeiro convidado. Em 2017 foi chamado o campeão da Copa Verde (por sinal, essa evolução para “Recopa N-NE” funcionaria melhor).

2016 Ceará (2)
2017 Santa Cruz (2)

Norte e Nordeste:

Torneio dos Campeões do Norte-Nordeste – 1951/1952
A premissa do torneio era uma ampliação da competição realizada na capital pernambucana em 1948. Três anos depois, o Norte foi incorporado, com o Remo chegando na final contra o Ypiranga, campeão baiano pela última vez. No ano seguinte, o Náutico, campeão estadual em 1951, entrou na semifinal do torneio, realizado no Recife.

1951 Ypiranga (8)
1952 Náutico (8)

Copa dos Campeões do Norte – 1966
Apesar do nome, a copa reuniu os vencedores da fase Norte-Nordeste da Taça Brasil. Até 1966, apenas clubes nordestinos haviam vencido. Todos os participantes se enfrentaram em jogos ida e volta na Fonte Nova, PV, Aflitos e Ilha do Retiro.

1966 Náutico (5)

Torneio Hexagonal Norte-Nordeste – 1967
Apesar das duas regiões envolvidas, foram incluídos apenas três estados, com dois pernambucanos, dois cearenses e dois paraenses em jogos de ida e volta.

1967 Santa Cruz (6)

Taça Almir de Albuquerque – 1973
A competição foi, na verdade, a primeira fase do Brasileirão. Na ocasião, foi criado um troféu ao melhor time em homenagem ao atacante Almir Pernambuquinho, revelado pelo Sport em 1956 e que faleceu justamente em 1973. A taça foi instituída a pedido da FPF.

1973 América-RN (16)

Copa Norte – A fase Norte-Nordeste da Taça Brasil – 1959/1968
Agora unificada ao Brasileirão, a pioneira Taça Brasil surgiu em 1959 como a competição que indicaria o representante do país à Taça Libertadores do ano seguinte. Com a precária estrutura de deslocamento de um país continental, o torneio de mata-mata foi regionalizado. Na fase Norte, que compreendia o Norte-Nordeste, o campeão tinha direito a vaga na semi ou na final nacional – sem definição prévia. Os vencedores do zonal celebravam as conquistas regionais, ainda que não fossem um torneio à parte.

1959 Bahia (8)
1960 Fortaleza (9)
1961 Bahia (9)
1962 Sport (11)
1963 Bahia (10)
1964 Ceará (11)
1965 Náutico (11)
1966 Náutico (11)
1967 Náutico (10)
1968 Fortaleza (11)

Torneio Norte-Nordeste – 1968/1970 (oficial)
Paralelamente ao Torneio Roberto Gomes Pedrosa, agora unificado ao Brasileirão, a CBD organizou o interregional oficial para movimentar os clubes, uma vez que não havia sistema de divisão, ou mesmo de classificação, pois a participação no Robertão era via convite.

1968 Sport (23)
1969 Ceará (26)
1970 Fortaleza (36)

Campeões oficiais do Nordeste e do Norte-Nordeste (17):
4 – Vitória e Sport
3 – Bahia
2 – Ceará

1 – Fortaleza, América-RN, Campinense e Santa Cruz

Estados: Bahia (7), Pernambuco (5), Ceará (3), Rio Grande do Norte (1) e Paraíba (1)

Campeões do Nordeste e do Norte-Nordeste, oficiais e não-oficiais (38):
7 – Bahia
5 – Náutico, Vitória e Sport
4 – Fortaleza e Ceará
3 – Santa Cruz
2 – América-RN

1 – Ypiranga, CRB e Campinense 

Estados: Pernambuco (13), Bahia (13), Ceará (8), Rio Grande do Norte (2), Alagoas (1) e Paraíba (1)

Ranking dos pênaltis e das expulsões (3)

Pernambucano 2016, 3ª rodada: Náutico 1x0 Salgueiro. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Foram dois pênaltis marcados nesta terceira rodada do Estadual, ambos desperdiçados. O primeiro aconteceu na Arena Pernambuco, com o alvirrubro Júlio César fazendo uma excelente defesa na cobrança de Rogério Paraíba, do Carcará. Ajudou a garantir a terceira vitória seguida do Náutico. No Arruda, após a marcação de uma infração inexistente, Delone também espalmou o chute de Daniel Costa.

O levantamento do blog, que considera apenas a fase principal do Pernambucano de 2016, ainda foi alimentado com dois cartões vermelhos, também no movimentado jogo entre Santa e América, com um para cada lado.

Pênaltis a favor (3)
1 pênalti – Náutico, Salgueiro e Santa Cruz
Sem penalidade – Sport, Central e América

Salgueiro desperdiçou um pênalti
Santa Cruz desperdiçou um pênalti

Náutico evitou uma penalidade
América evitou uma penalidade

Pênaltis cometidos (3)
1 pênalti – Santa Cruz, Náutico e América
Sem penalidade – Salgueiro, Sport, Central e América

Cartões vermelhos
1º) Santa Cruz – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
1º) América – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
3º) Náutico, Sport, Salgueiro e Central – sem registro

Resumo da 3ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2016, 3ª rodada: Náutico 1x0 Salgueiro, Central 1x2 Sport e Santa Cruz 4x2 América. Fotos: Ricardo Fernandes (Arena e Arruda) e Paulo Paiva (Lacerdão), ambos do DP

O Náutico se manteve 100% após as três primeiras rodadas do hexagonal do Campeonato Pernambucano de 2016. Líder, o Timbu soma seis pontos a mais que o quinto colocado, com ampla vantagem para obter a classificação à semifinal. Desta vez, bateu o Salgueiro na Arena, com 2.893 torcedores. Em Caruaru, registrando um público de 3.643, o Sport só marcou o gol da vitória aos 39 do segundo tempo. O Leão enfim pontuou, mas segue fora do G4. Na quinta-feira, a rodada foi encerrada no Arruda, com 5.511 espectadores. Com dificuldades, o Santa venceu o América por 4 x 2, subindo para a vice-liderança.

Hoje, as semifinais seriam Náutico x América e Santa Cruz x Salgueiro.

Em 8 jogos nesta fase do #PE2016 saíram 18 gols, com média de 2,25. Em relação à artilharia, que a FPF considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, Cássio (Salgueiro) e Bergson (Náutico) lideram com 2 gols, cada.

Central 1 x 2 Sport – Com dois gols de cabeça, dando sequência ao estilo de jogo com bola alçada, o Leão conquistou a primeira vitória. Apertada.

Náutico 1 x 0 Salgueiro – A vitória poderia ter sido mais folgada caso Rony estivesse com o pé mais calibrado. Lá atrás, Júlio César defendeu um pênalti. 

Santa Cruz 4 x 2 América – O jogo mais movimentado da competição até o momento. O Tricolor se reabilitou, mas os erros da defesa preocupam.

Destaque: Túlio de Melo. Pior na rodada passada, o centroavante desta vez foi decisivo. Marcou o gol da vitória e ainda salvou o time no último lance.

Carcarça: Gilberto Castro Jr.. Com um histórico de atuações ruins, deixou de um expulsar um atleta do América e marcou um pênalti inexistente para o Santa

Próxima rodada
21/02 (16h00) – Salgueiro x Central, Cornélio de Barros
21/02 (16h00) – Sport x Santa Cruz, Ilha do Retiro
22/02 (20h30) – América x Náutico, Ademir Cunha

A classificação atualizada do hexagonal do título após a 3ª rodada.
*América x Central, jogo da 1ª rodada, será disputado em 14/02.

A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2016 após 3 rodadas. Crédito: Superesportes

Sem espaço para zebra, Santa Cruz vence o América no Arruda e entra no G4

Pernambucano 2016, 3ª rodada: Santa Cruz x América. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O árbitro Gilberto Castro Júnior tentou estragar a partida entre Santa e América, deixando de aplicar um cartão vermelho para o alviverde e assinalando uma penalidade inexistente para os tricolores. Isso num momento em que o placar estava apertado, por mais que o futebol do visitante fosse insuficiente para buscar uma nova zebra. No último lance do jogo, aos 49 minutos, Allan Vieira invadiu a área pela esquerda e tocou no contrapé do goleiro, marcando 4 x 2.

A vitória, a primeira do atual campeão, pavimenta o caminho para a estreia no Nordestão, no clássico contra o Bahia. Essa partida já vinha sendo tratada com cuidado, tanto que foi lançada uma formação mista na quinta, poupando Grafite. Com João Paulo tendo mais de liberdade, esperava-se uma maior variedade de jogadas. Em vez disso, sucessivos erros defensivos. Quando o resultado apontava 2 x 0, com Wallyson (numa arrancada) e Bruno Moraes (empurrando a bola em cima da linha), a zaga coral vacilou e a torcida perdeu a paciência, vaiando. O tento de Tiago Laranjeira foi emblemático. Com 1,68m, cabeceou entre zagueiros de 1,88m e 1,90m. Ao todo, cinco gols sofridos em três jogos.

A dez minutos do fim, já com a diferença mínima, o árbitro deixou de expulsar Danilo, que agrediu Keno. Apenas o tricolor (que revidou) foi expulso. No lance seguinte, Bruno Moraes foi desarmado na área e Gilberto marcou pênalti – desperdiçado por Daniel Costa. Para não haver dúvida, o derradeiro gol de Allan Vieira consolidou a freguesia do América, há 22 jogos sem vitória no confronto, desde 1990. Porém, passou a errônea imagem de uma partida ruim.

Pernambucano 2016, 3ª rodada: Santa Cruz x América. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Náutico vence o Salgueiro na arena e segue líder 100% após três rodadas

Pernambucano 2016, 3ª rodada: Náutico x Salgueiro. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Em 270 minutos de bola rolando, fora os descontos, a defesa do Náutico segue invicta no campeonato pernambucano. Sem sofrer gols e com a turma da dianteira correspondendo, o time alvirrubro segue isolado na liderança, com três vitórias em três jogos. Desta vez superou o Salgueiro por 1 x 0. Um adversário que até então havia parado Sport (vitória) e Santa Cruz (empate). Nas duas ocasiões, o Carcará balançou as redes. Contra o Náutico, nem mesmo de pênalti, com Júlio César espalmando a cobrança de Rogério.

O gol da vitória saiu ainda no primeiro tempo, com o atacante Daniel Morais marcando de cabeça após cobrança de escanteio. Foi um jogo estudado na arena, sem muitas brechas. Com paciência, o mandante ainda criou várias oportunidades para ampliar, sobretudo em jogadas pelos lados, com cruzamentos rasteiros. O 2 x 0, que parecia cabalístico neste início de temporada, não veio, mas o resultado foi confirmado sem maiores problemas.

Assim, o Náutico se aproxima de sua segunda melhor arrancada neste século, se mantendo 100% nas quatro primeiras rodadas de 2012. O melhor início ocorreu em 2002, com sete triunfos – acabou bicampeão. Sem o Nordestão no calendário, o time de Dal Pozzo terá onze dias de preparação até o América, numa noite de segunda em Paulista. Para manter a boa fase.

Pernambucano 2016, 3ª rodada: Náutico x Salgueiro. Foto: Ricardo Fernandes/DP

No sufoco, Sport supera o Central e conquista a primeira vitória no Estadual

Pernambucano 2016, 3ª rodada: Central x Sport. Foto: Paulo Paiva/DP

No sufoco, o Sport arrancou a vitória no Lacerdão e somou os seus primeiros pontos no Estadual. Na era profissional, o Leão nunca havia perdido nas três primeiras rodadas. A última vez tinha sido em 1930, ainda com amadores. Era um peso histórico considerável para um time criticado pelo futebol pobre, num reflexo de um elenco sem um meia capacitado. Não por acaso, não havia como esperar uma mudança expressiva em relação às apresentações contra Salgueiro e América. Ter mais vontade em campo já seria um bom indicativo.

Com gols dos reforços para o ataque, Lenis e Túlio de Melo, ambos de cabeça (surpresa?), o Rubro-negro venceu o Central por 2 x 1 num jogo decidido no finzinho. Numa peleja bem disputada na noite caruaruense, o empate parecia certo, após quatro bolas na trave na segunda etapa. Até que o centroavante grandalhão, após inúmeras tentativas desde a sua estreia, enfim balançou as redes. Foi no alto e testou no cantinho. Nos descontos, o próprio Túlio ainda salvou o derradeiro ataque alvinegro, tirando a bola em cima da linha.

Ainda falta bastante para retomar o ritmo do Brasileirão, mas o resultado ao menos diminui a pressão sobre o time de Falcão, sobretudo agora, com o início do Nordestão, o maior objetivo no semestre. No torneio local, a princípio basta fazer o óbvio e chegar à semifinal. Somou a primeira vitória para isso.

Pernambucano 2016, 3ª rodada: Central x Sport. Foto: Paulo Paiva/DP

Umbro, Nike e Penalty, as bolas oficiais dos pernambucanos na temporada 2016

Os clubes pernambucanos vão usar até três bolas distintas nas competições do primeiro semestre em 2016. No caso, Santa, Salgueiro e Sport. Modelos com costuras de gomos completamente diferentes. A grande surpresa é a troca no Nordestão, com a Umbro tomando o lugar da Penalty. O modelo especial para a Lampions seria a Asa Branca III, apresentada em 25 de setembro, no mesmo evento em os cinco grupos foram sorteados. Seria produzida em Itabuna.

Porém, na semana que antecedeu ao início do torneio, sem qualquer divulgação dos organizadores, os clubes receberam as novas bolas oficiais do regional, a Neo, da Umbro. O motivo foi um contrato mais vantajoso. No cenário nacional, a nova pelota da Nike é a “Ordem CBF Brasil”, feito de 40% em couro sintético, 30% borracha, 20% poliéster e 10% algodão. Começará na Copa do Brasil, a partir de 16 de março, seguindo em campo até dezembro, no Brasileirão. 

Vale lembrar que a primeira a rolar é a Bola 8, que mantém a Penalty como a fabricante do Campeonato Pernambucano pelo 9º ano seguido. Será que esse revezamento a cada quatro dias atrapalha? Bronca para os goleiros. No Clássico das Multidões serão usados, pelo menos, dois tipos. Para também jogar com a Neo, será preciso um duelo no mata-mata da Copa do Nordeste, o que ocorreu em 2014. Já o Clássico das Emoções pode ter duas bolas, caso o confronto seja confirmado na segunda fase da Copa do Brasil, uma tendência.

E ainda pode surgir uma quarta bola na Sul-Americana, com a Nike Ordem 3

Relembre as bolas utilizadas nas competições oficiais de 2015 clicando aqui.

Umbro (Neo) – Copa do Nordeste

Bola Neo Campo, da Umbro, a nova bola do Nordestão

Nike (Ordem CBF Brasil) – Séries A e Copa do Brasil 

Bola oficial do Campeonato Brasileiro de 2016. Crédito: Nike/divulgação

Penalty (Bola 8)- Campeonato Pernambucano

Bola 8, da Penalty, o modelo do Pernambucano 2016. Crédito: Penalty/divulgação

Totó no Recife, Metegol em Buenos Aires. Lá, as mesas reproduzem os estádios

Totó da Bombonera. Crédito: Martín Setula/divulgação

O totó comprado por Carlitos Tévez, uma réplica incrível da La Bombonera, repercutiu bastante entre os torcedores de futebol nas redes sociais. Chamada de pebolim no Rio de Janeiro e metegol em Buenos Aires, a mesa tem até sistema de iluminação e caixas de som para reproduzir os cantos da La 12, a insana hinchada xeneize, que “lota” as três tribunas do estádio, com uma pintura bem detalhada. O atacante fez um investimento de aproximadamente 30 mil pesos, o equivalente a R$ 8,3 mil. Após o amplo compartilhamento da imagem surgiu a óbvia dúvida sobre o autor da peça.

Trata-se de Martín Setula, torcedor do Boca e morador da pequena cidade de Pergamino. Ele criou o primeiro totó estilizado em 2010. Desde então, vendeu uma centena de miniestádios, cada vez mais luxuosos, atendendo às exigências dos clientes. Em sua casa (imagens abaixo), Martín conta com réplicas da Bombonera, do El Palacio (do Huracán, palco onde o Sport jogou na Sula de 2015), Libertadores de América (do Independiente), o Viejo Gasómetro (o primeiro estádio do San Lorenzo, que hoje joga no Nuevo Gasómetro) e até um modelo do acanhado Miguel Moraes, a cancha do Club Atlético Douglas Haig, o pequeno time de sua cidade, que jamais atuou na primeira divisão.

Ele também já fez mesas do Monumental de Nuñez (River Plate) e do Cilindro (Racing), mas acha mais difícil, uma vez que são circulares, mudando a modelagem de construção. Já imaginou algo do tipo com Aflitos, Arruda e Ilha do Retiro? Até hoje, as encomendas foram feitas apenas na Argentina.

Totó do estádio do Huracán. Crédito: Martín Setula/divulgação

Totó do estádio do Independiente. Crédito: Martín Setula/divulgação

Totó do estádio do San Lorenzo. Crédito: Martín Setula/divulgação

Totó do estádio do Douglas Haig. Crédito: Martín Setula/divulgação

Os maiores perfis dos clubes de futebol no facebook, twitter e instagram

Perfis de Sport, Santa Cruz e Náutico no facebook, no twitter e no instagram

Os três grandes clubes pernambucanos somam 2,86 milhões de pessoas envolvidas diretamente em seus perfis oficiais nas redes sociais, sendo 1.532.125 no facebook e 1.132.036 no twitter e 198.844 no instagram. Dados de 6 de fevereiro de 2016, considerando todas as contas. Deste montante, o Sport representa 72%. Naturalmente, há a duplicidade de usuários, com um mesmo torcedor seguindo as duas redes do seu time, ou até do rival O blog, por exemplo, segue os nove perfis! A análise a partir destes sites é justificada pelo fato de serem as três redes mais utilizadas pelos brasileiros, com 99 milhões de pessoas no facebook, 44 milhões no twitter e e 29 milhões no insta.

O blog fez um levantamento dos clubes mais populares na web nos níveis estadual (Pernambuco), regional (Nordeste) e nacional – no fim da postagem, dados internacionais, através de uma consultoria. Líder no Recife, o Leão aparece nacionalmente em 14º lugar (face), 11º (twitter) e 12º (insta). A primeira rede rubro-negra a alcançar 1 milhão de seguidores foi o twitter, o primeiro também na região. Justamente a conta mais antiga do clube, criada em janeiro de 2010.

O trabalho nas mídias digitais se estende aos rivais, sobretudo o Santa, abastecendo seus perfis num ritmo maior que o site oficial. Como consequência de álbuns de fotos (dos jogos e da torcida), vídeos, informações e promoções, um engajamento multiplicador de usuários. O clube já aparece entre os vinte primeiros do país no facebook e no instagram. Já o Náutico, que reformulou o seu departamento com a nova gestão, no início do biênio 2016/2017, figura entre os nove melhores nordestinos nas três redes.

* Contas que ainda não receberam o selo azul de verificação das redes.

FACEBOOK

Top 3 // Pernambuco
1º) Sport (950.535)
2º) Santa Cruz (398.137)
3º) Náutico (183.453)*

Top 10 // Nordeste
1º) Bahia (1.053.736)
2º) Sport (950.535)
3º) Ceará (595.820)
4º) Fortaleza (504.803)*
5º) Santa Cruz (398.137)
6º) Vitória (273.309)
7º) América-RN (226.058)*
8º) ABC (195.039)*
9º) Náutico (183.453)*
10º) CRB (113.166)*

Top 20 // Brasil
1º) Corinthians (10.846.593)
2º) Flamengo (10.385.251)
3º) São Paulo (6.402.850)
4º) Palmeiras (3.674.804)
5º) Santos (3.349.107)
6º) Vasco (2.689.980)
7º) Cruzeiro (2.684.525)
8º) Atlético-MG (2.492.455)
9º) Grêmio (2.321.150)
10º) Internacional (2.142.199)
11º) Fluminense (1.231.727)
12º) Botafogo (1.230.286)
13º) Bahia (1.053.736)
14º) Sport (950.535)
15º) Atlético-PR (733.985)
16º) Ceará (595.820)
17º) Fortaleza (504.803)*
18º) Santa Cruz (398.137)
19º) Coritiba (301.966)
20º) Remo (283.994)*

TWITTER

Top 3 // Pernambuco
1º) Sport (1.000.042)
2º) Náutico (70.201)
3º) Santa Cruz (61.793)*

Top 10 // Nordeste
1º) Sport (1.000.042)
2º) Bahia (923.039)
3º) Vitória (806.789)
4º) Ceará (146.457)
5º) Fortaleza (89.427)
6º) Náutico (70.201)
7º) ABC (66.425)*
8º) Santa Cruz (61.793)*
9º) América-RN (59.308)*
10º) Treze (27.795)*

Top 20 // Brasil
1º) Corinthians (4.070.039)
2º) Flamengo (3.371.609)
3º) São Paulo (2.924.849)
4º) Santos (2.018.782)
5º) Grêmio (1.924.214)
6º) Palmeiras (1.886.806)
7º) Cruzeiro (1.209.742)
8º) Atlético-MG (1.193.844)
9º) Vasco (1.192.360)
10º) Internacional (1.032.818)
11º) Sport (1.000.042)
12º) Bahia (923.039)
13º) Vitória (806.789)
14º) Fluminense (752.358)
15º) Botafogo (711.635)
16º) Atlético-PR (701.627)
17º) Coritiba (663.545)
18º) Figueirense (541.333)
19º) Goiás (526.036)
20º) Criciúma (524.925)

INSTAGRAM

Top 3 // Pernambuco
1º) Sport (126.226)
2º) Santa Cruz (51.778)*
3º) Náutico (20.840)*

Top 10 // Nordeste
1º) Sport (126.226)
2º) Ceará (81.674)
3º) Bahia (73.023)
4º) Fortaleza (53.209)*
5º) Santa Cruz (51.778)*
6º) Vitória (49.955)
7º) América de Natal (29.785)*
8º) ABC (21.307)*
9º) Náutico (20.840)*
10º) CRB (13.333)*

Top 20 // Brasil
1º) Corinthians (1.331.262)
2º) Flamengo (1.077.759)
3º) São Paulo (796.548)
4º) Palmeiras (430.866)
5º) Santos (321.375)
6º) Grêmio (270.995)
7º) Vasco (265.823)
8º) Cruzeiro (260.181)
9º) Internacional (244.869)
10º) Atlético-MG (231.928)
11º) Fluminense (177.257)
12º) Sport (126.226)
13º) Botafogo (116.049)
14º) Ceará (81.674)
15º) Bahia (73.023)
16º) Paysandu (65.080)*
17º) Fortaleza (53.209)*
18º) Atlético-PR (53.027)
19º) Santa Cruz (51.778)*
20º) Vitória (49.955)

A título de comparação com o cenário internacionais, eis os dados dos vinte clubes mais ricos do mundo, segundo levantamento consultoria Deloitte, no balanço sobre as finanças no futebol na temporada 2014/2015. Os números são de 11 de janeiro de 2016, considerando a principal conta de cada uma, pois alguns times têm perfis em várias línguas.

Perfis oficiais do 20 clubes mais ricos do mundo no facebook e no twitter. Crédito: Deloitte/consultoria