Bruno Moraes marca no último lance e Santa vence a primeira batalha da final

Nordestão 2016, final: Santa Cruz x Campinense. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Final complicada no Arruda, com o Campinense atuando com personalidade, encaixado na defesa e arriscando contragolpes com o artilheiro Rodrigão. Arrancava o 1 x 1 até os descontos, pavimentando uma boa vantagem para Campina Grande. Enquanto isso, o Santa sentia a falta de João Paulo, suspenso. A saída não era eficiente, com Uillian Correira sobrecarregado. Só que o futebol costuma reservar espaço para heróis, mesmo longe da bola. Como Bruno Moraes, que entraram no fim, apagado. Ali, Grafite parecia ter cumprido a missão do ataque, após mais uma colaboração de Glédson.

Eis que, aos 47, numa jogada pela direita de Raniel (outro acionado no decorrer), o general recebeu livre e bateu certeiro. Um gol para explodir um mundão de gente, 2 x 1. Inverteu as previsões, deixando o Tricolor a um empate do inédito título do Nordestão. Para o domingo, fica a expectativa sobre João Paulo, pois também se recupera de lesão. Ele é primordial para o esquema e Milton Mendes, que no Arruda foi ultraofensivo. À parte de Uillian Correia, apenas jogadores de características ofensivas: Leandrinho (tentando emular JP), Lelê, Arthur, Keno e Grafite. O objetivo era claro, matar o confronto na ida.

Nordestão 2016, final: Santa Cruz x Campinense. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Pois o Tricolor não perto disso, encontrando um bom rival, que já havia superado Salgueiro e Sport. Outra vez, o Campinense iniciou propondo uma aproximação dos setores, com a bola passando, limpa, nos pés de Roger Gaúcho. Além disso, mostrou um futebol de entrega. Curiosamente, quando Grafite testou para as redes, aos 33, a Raposa era melhor. No empate paraibano, através do zagueiro Tiago Sala, já aos 26 da segunda etapa, o contexto era o oposto. Nota-se que a partida estava aberta, controlada pelo árbitro pernambucano Nielson Nogueira, que substituiu Arílson Bispo da Anunciação, machucado.

Obviamente, a participação do juiz local seria contestada pelo visitante. Nielson precisaria conter a pressão. Sai tendo como maior polêmica a reclamação de uma penalidade, numa bola na mão na área coral – naquela eterno debate sobre a “norma brasileira”. Mais molho para um jogo já apimentado. O que não deixou qualquer margem de dúvida foi a finalização de Bruno Moraes, mantendo o Santa numo ao título, com resultados no limite. Foi assim com Ceará e Bahia. Não seria diferente agora. O time não fez a sua melhor apresentação no mata-mata – longe disso -, mas vai centrada para buscar a taça no Amigão.

Nordestão 2016, final: Santa Cruz x Campinense. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Cara ou coroa para o título do Nordestão

Moeda do árbitro na final da Copa do Nordeste de 2016. Foto: Esporte Interativo/instagram

A escolha do lado do campo e a posse de bola inicial na largada da final do Nordestão de 2016 será definida pelo árbitro Arílson Bispo da Anunciação através de uma moeda especial. De um lado, o troféu da Copa do Nordeste, e do outro, o mascote Zeca Brito – uma versão melhorada de 2015, veja aqui.

Com a moeda dourada alçada, surgem as primeiras escolhas de Santa e Campinense em um confronto histórico. Com os corais em busca de um título inédito, sacramentando uma retomada de 2011, hoje marcada pela presença no primeiro degrau do futebol nacional e por uma sede insaciável de taças. E com os raposeiros lutando por um improvável bicampeonato. Improvável mesmo, pois, assim como na primeira final, ainda buscam uma vaga na quarta divisão. Cenário incompatível com uma campanha deste porte na Lampions League.

Cara ou coroa, Arruda ou Amigão…?

A certeza é que o Nordeste terá um novo grande campeão. Digno demais.

Moeda do árbitro na final da Copa do Nordeste de 2016. Foto: Esporte Interativo/instagram

Alexandre Gallo acerta a sua terceira passagem como técnico do Náutico

Alexandre Gallo durante trabalho no Náutico em 2012. Foto: arquivo/DP

Um recomeço para as ambas as partes. Ao Náutico, que apostou as fichas no Pernambucano, tentando findar um duradouro jejum, e ao próprio Gallo, que após uma passagem nas seleções de base acabou tendo que voltar ao mercado, por baixo. Assim, o técnico desembarca pela terceira vez nos Aflitos, substituindo Dal Pozzo, cuja saída foi mal administrada pela direção. Após a eliminação na semifinal local, o treinador balançou, sendo mantido pelo presidente Marcos Freitas, a contragosto de alguns diretores.

Na terça, Dal Pozzo ainda fez um treino, com a notícia da saída do executivo Alexandre Faria repercutindo à noite. Ao meio-dia da quarta, enfim o comunicado oficial, com a saída dos dois. Três horas depois veio o novo nome, articulado desde a segunda. Indo além dos bastidores, vamos ao trabalho de Gallo.

A sua última passagem foi proveitosa, com o 12º lugar na Série A de 2012 e a vaga na Sula. Montou um ataque consistente, com Kieza. Dois anos antes, foi vice estadual, mas deixou o clube alegando salários atrasados (justo), com a equipe quase despencando à Série C depois. Sem sucesso na CBF – onde era cotado para comandar a Seleção Olímpica -, ainda não voltou a trabalhar no Brasileirão. Ajudar o Timbu a se reerguer será uma autoajuda na carreira.

Alvirrubro, o que você achou da contratação do técnico Alexandre Gallo?

Gallo comandando o Náutico:

2012 (Estadual e Série A) – 42 jogos
15 vitórias
9 empates
18 derrotas
42,8% de aproveitamento

2010 (Estadual e Série B) – 44 jogos
21 vitórias
8 empates
15 derrotas
53,7% de aproveitamento

O perfil da audiência de futebol na televisão aberta no Recife, via Globo

A cada ano a Globo Nordeste elabora um plano comercial para negociar as inserções de patrocinadores nos jogos do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste. O documento sempre traz dados relacionados à audiência de futebol, assim como o perfil do público. O relatório de 2016 aponta uma audiência de 974 mil pessoas a cada minuto de transmissão, somando os jogos exibidos nos dois torneios, de acordo com Kantar Ibope Media Workstation. Numa visível evolução, as mulheres já representam metade da audiência.

No último ano, 14 jogos no estadual e 10 no regional tiveram transmissão aberta para a capital pernambucana. Todos lideraram a audiência, com 38,5% do público que assistiu à primeira partida acompanhando todos os jogos na grade – o número representa 1,2 milhão de recifenses. Apesar de o quadro focar na capital, o alcance da emissora chega a 54 municípios, com 5.205.882 telespectadores potenciais – as demais cidades têm a cobertura de outras filiadas, a TV Asa Branca, de Caruaru, e a TV Grande Rio, de Petrolina.

Voltando ao “perfil”, vale comparar com alguns dados apresentados no plano de 2012, na ocasião com 500 mil telespectadores por minuto – o que expõe a atual influência dos mata-matas do Nordestão. Sobre o Pernambucano, o canal paga R$ 3,84 milhões aos clubes, por edição. O contrato vai até 2018.

2012 – 52% masculino, 48% feminino
2015 – 50% masculino, 50% feminino
2012 – 24% A/B, 53% C, 23% D/E
2015 – 20% A/B, 47% C, 32% D/E 

Abaixo, os gráficos com o perfil do telespectador/torcedor no Recife:

Perfil do telespectador do Campeonato Pernambucano de 2016. Crédito: Rede Globo Nordeste/plano de mídia

Perfil do telespectador do Campeonato Pernambucano de 2016. Crédito: Rede Globo Nordeste/plano de mídia

Perfil do telespectador do Campeonato Pernambucano de 2016. Crédito: Rede Globo Nordeste/plano de mídia

A bola especial para as finais da Copa do Nordeste de 2016, no Arruda e no Amigão

A bola oficial do primeiro jogo da final do Nordestão, entre Santa e Campinense. Crédito: divulgação

A decisão da Copa do Nordeste de 2016, entre Santa Cruz e Campinense, terá uma bola especial. Em cada jogo, aliás, as sete bolas reservadas terão os escudos dos clubes e as datas das respectivas partidas, numa ação de marketing para tornar o confronto em algo marcante (ainda mais, claro). Abaixo, assista à produção da pelota da Umbro para o jogo de ida, no Arruda. A ação será repetida na volta, no Amigão.

A decisão está cercada de outras de ações pontuais. Os uniformes também terão “patchs” exclusivos, com os nomes dos finalistas, emulando a ação já vista na Copa do Mundo. Falando em “copa”, o troféu dourado da Lampions League estará exposto na beira do campo no Arruda. Será a segunda vez neste ano, uma vez que o regional começou justamente no Mundão, no jogo contra o Bahia, na fase de grupos. Até a moeda do árbitro será personalizada.

Tudo com o objetivo de fincar a marca do Nordestão, que neste ano chega ao ápice numa disputa entre pernambucanos e paraibanos.

Podcast 45 – Santa x Campinense, Oswaldo no Sport e crise no Náutico

Uma característica marcante no futebol pernambucano é o volume de informações todos os dias. Se tecnicamente não é o melhor, longe disso, em termos de notícias me parece um dos maiores. Numa terça branda tivemos os preparativos finais do Santa para a disputa do título mais importante de sua história, no Nordestão, o anúncio, à noite, de Oswaldo Oliveira como treinador do Sport, e os bastidores fervilhando nos Aflitos, com a demissão de Alexandre Faria e com o cargo de Dal Pozzo por um triz, mesmo comandando o treino à tarde. A ideia do 45 minutos era fazer um “telecast”, sobre a decisão Lampions, mas acabamos gravando três, com mais de uma hora ao todo.

Neste podcast, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Primeiro jogo da final do Nordestão: Santa Cruz x Campinense (29min)

Oswaldo de Oliveira, o novo técnico do Sport (19min)

Crise no Náutico, com demissão do executivo e Dal Pozzo balançando (21min)

Oswaldo de Oliveira deixa a folga no Rio e assume o comando técnico do Sport

Oswaldo de Oliveira comandando o Flamengo em 30/08/2015, na vitória sobre o Sport por 1x0, na Arena PE. Foto: Flamengo/site oficial

Oswaldo de Oliveira curtia um descanso no Rio de Janeiro desde a sua saída do comando do Flamengo, numa curta passagem entre 20 de agosto a 28 de novembro de 2015. Experiente, o técnico de 65 anos já conquistou títulos por Corinthians, São Paulo e Botafogo, tem um nome no mercado e um lastro financeiro para aproveitar a vida. Ainda assim, aguardava outra chance. Acabou ganhando uma na Ilha, a sua segunda no Nordeste, onze anos após o Vitória.

Chega ao Sport num investimento pesado da direção, que correu para contornar a saída de Falcão. Quase todos os nomes de peso estavam empregados. Além de Oswaldo, só havia outro, Marcelo Oliveira, campeão brasileiro em 2013 e 2014 e da Copa do Brasil em 2015. A sua pedida foi ainda maior, num indício de que o mineiro espera um clube de maior porte. Quanto ao novo técnico, a expectativa é de um trabalho de diálogo e equipes sem tantas invenções táticas.

No Fla, teve 50% de aproveitamento em 18 jogos, com 8 vitórias, 3 empates e 7 derrotas. Largou com seis triunfos, um deles sobre o próprio Sport, na arena, mas depois o time despencou. Administrar o ambiente talvez seja o primeiro passo de Oswaldo para evitar um novo declínio. O segundo? Indicações de reforços, falha grave do antecessor. O tempo é ínfimo. O terceiro? Apenas a final do Campeonato Pernambucano. As férias de Oswaldo acabaram.

Rubro-negro, o que você achou da contratação do técnico Oswaldo de Oliveira?

Arruda e Ilha do Retiro confirmados para a 68ª final do Campeonato Pernambucano

Ilha do Retiro em janeiro de 2016. Foto: Paulo Paiva/DP

O regulamento do Campeonato Pernambucano de 2016 dava à FPF o direito de escolha dos estádios das finais, num poder semelhante ao adotado pela federação paulista. Durante um dia, foi especulada a possibilidade de levar os dois jogos entre Santa e Sport para a Arena Pernambuco, devido à “proposta vantajosa” articulada pelo secretário estadual de esporte, Felipe Carreras. Na prática, tricolores e rubro-negros não chegaram nem perto de ceder à ideia, optando por mandarem seus jogos no Arruda e na Ilha do Retiro.

O próprio mandatário da federação lavou as mãos sobre a decisão, até porque, por mais que esteja na regra, neste caso é justo que a vontade dos clubes também seja respeitada. Com os locais já confirmados pela entidade através de ofício, voltou o cenário óbvio, com a ida no Arruda, em 4 de maio (21h45), e a volta na Ilha, no dia 8 (16h). Por sinal, a casa leonina receberá a grande decisão do campeonato estadual pela 28ª vez. É um recorde absoluto no futebol local, que neste ano chega à 68ª final, contabilizando sete palcos no Recife.

A estatística é específica, levando em conta os estádios onde as taças foram erguidas, após finais em ida e volta, melhor-de-três ou extra. A observação se faz necessária pois ao longo de um século várias edições tiveram campeões de forma direta. O próprio estádio Adelmar da Costa Carvalho já teve outras nove voltas olímpicas (seis do Sport e três do Náutico), mas sem precisar de uma final. Curiosamente, lá os corais têm vantagem contra os leoninos, 8 x 6.

Eis os palcos de todas as finais do Pernambucano de 1915 a 2015:

Ilha do Retiro (27)
Sport (15, com 55%) – 1948, 1961, 1962, 1981, 1988, 1991, 1992, 1994, 1996, 1998, 1999, 2000, 2003, 2006 e 2010
Santa Cruz (9, com 33%) – 1940, 1946, 1957, 1971, 1973, 1986, 1987, 2012 e 2013
Náutico (2, com 7%) – 1954 e 1965
América (1, com 3%) – 1944

Arruda (16)
Santa Cruz (8, com 50%) – 1970, 1976, 1983, 1990, 1993, 1995, 2011 e 2015
Náutico (6, com 37%) – 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004
Sport (2, com 12%) – 1977 e 1980

Aflitos (15)
Náutico (7, com 46%) -1950, 1951, 1960, 1963, 1966, 1968 e 1974
Sport (5, com 33%) – 1917, 1949, 1953, 1955 e 1975
Santa Cruz (3, com 20%) – 1947, 1959, 1969

Avenida Malaquias (3)
América (1, com 33%) – 1921
Santa Cruz (1, com 33%) – 1932
Náutico (1, com 33%) – 1934

Jaqueira (3)
Santa Cruz (2, com 66%) – 1933 e 1935
Sport (1, com 33%) – 1920

British Club (2)
Flamengo (1, com 50%) – 1915
Sport (1, com 50%) – 1916

Arena Pernambuco (1)
Sport (1, com 100%) – 2014 

Arruda, em janeiro de 2016. Foto: Peu Ricardo/Esp. DP

Os 40 anos do Dia do Goleiro, graças ao interminável pernambucano Manga

Dia do Goleiro. A curiosa data é celebrada no futebol brasileiro há exatamente quarenta anos. Desde 26 de abril de 1976, em homenagem ao aniversário do goleiro pernambucano Manga, então ídolo do Internacional, mas revelado pelo Sport vinte anos antes, quando era conhecido como “Ayrton Correia”. O jogador, hoje aos 79 anos, foi um dos melhores do país na posição, numa carreira duradoura. Quando surgiu a data, idealizada por professores de educação física do Rio de Janeiro, Manga se tornaria o campeão brasileiro mais velho da história, aos 39 anos! Uma marca ainda não superada.

Veja o primeiro contrato profissional de Manga, de 1956, clicando aqui.

Abaixo, as homenagens oficiais dos clubes do Recife em 2016, via facebook.

Náutico
“Ser goleiro é ser o coração do time, mesmo num jogo onde o principal objetivo você deve evitar. Parabéns aos nossos goleiros, do passado e do presente, pelo seu dia. Rodolpho, Júlio César e Bruno.”

Homenagem do Náutico ao Dia do Goleiro em 2016. Crédito: Náutico/facebook

Santa Cruz
“Das mãos dele vem o movimento preciso, seguido do grito: MILAAAAAGRE!!! O Santa Cruz sempre teve em sua história grandes defensores, que escreveram o seu nome na história do Time do Povo. Hoje, Dia do Goleiro, parabenizamos todos os atletas que escolhem a defesa como ofício da vida. Em especial, parabéns aos goleiros corais: Fred, Edson Kolln, Miller e Tiago Paredão Cardoso.”

Homenagem do Santa Cruz ao Dia do Goleiro em 2016. Crédito: Santa Cruz/facebook

Sport
“Há quem seja cruel a ponto de dizer que nem grama nasce onde os goleiros jogam. Há também quem crave que eles nasceram predestinados a serem vilões. Não sabemos se é coincidência, mas nossos goleiros fogem a essa regra. Ao todo, no elenco profissional, temos cinco verdadeiros paredões, todos excepcionalmente treinados por Gilberto Melo, ex-jogador do Leão e melhor arqueiro do Brasil em 1992. Magrão, Danilo Fernandes, Luiz Carlos e Lucas, são os ‘titulares’, os de verdade, os de todos os dias. O quinto elemento dessa equipe quase intransponível estreou no dia 17 de maio de 2015, fez gol no Maracanã e apontou para a 87. Vocês sabem de quem estamos falando…”

Homenagem do Sport ao Dia do Goleiro em 2016. Crédito: Sport/facebook

A tabela detalhada do Brasileirão 2016

A CBF divulgou a tabela detalhada sobre as 11 primeiras rodadas da Série A, com locais, horários e transmissões na tevê. Com o Maracanã reservado para os Jogos Olímpicos, o Flamengo segue negociando o seu mando de campo, o que influenciou na estreia do Sport. O jogo entre os rubro-negros será às 16h de um sábado, 14 de maio. Ainda com local “a definir” (deve ser no Mané Garrincha). Já a volta do Santa Cruz à elite, após dez anos, será num horário incomum para o futebol local. Receberá o Vitória às 11h. Por sinal, serão três jogos neste horário no Recife (Sport x Corinthians e Santa x Santos).

O Clássico das Multidões, o primeiro em 15 anos no Brasileirão, acontecerá no Arruda em 1º de junho, às 21h de uma quarta. Será exibido só no pay-per-view.

Confira as 110 partidas já programadas pela confederação, de um total de 380.