Cada vez mais desigual, G12 se reagrupa. Inicialmente, sem times fora do eixo

Clube dos 13

G12 se reagrupa, sem “forasteiros”
Implodido há cinco anos, o Clube dos 13 começa a ser articulado novamente. Ao menos a sua ideia original, de 1987, concentrando uma casta do futebol brasileiro. Assim como o número já não fazia sentido na versão anterior – já eram vinte clubes, na verdade -, agora também seria distinto, com doze participantes. Aqueles de sempre. Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio e Inter. Eixo Rio-SP-MG-RS. A negociação em bloco, com níveis bem divididos (e já com queixas) dentro do próprio C13, durou até 2011, quando Corinthians e Flamengo passaram a negociar os seus direitos de transmissão de forma individual, tomando boa parte do bilionário do contrato com a televisão. Sendo claro: R$ 340 milhões do bolo de R$ 1,23 bilhão (ou seja, 27%).

A nova costura…
Desde então, o modelo segue em xeque, numa espanholização clara – negada basicamente por corintianos e flamenguistas. Com o formato já esgotado, apesar do contrato acertado até 2018, com vários times estendidos até 2024 (!), os próprios clubes (e a emissora de tevê) já admitem conversar. Hora, então, de reagrupar a velha guarda. Num primeiro momento, em março de 2016, no Morumbi, os doze times se reuniram com vinte nomes tradicionais do continente para criação da liga sul-americana. Em junho, já estariam trilhando caminho solo. Ao jornal Folha de S.Paulo, a direção do Atlético Paranaense alegou que o clube foi vetado na associação. Também não houve convite ao Coritiba. Nem mesmo ao Bahia, outrora membro fundador do C13. Idem com o Sport. Imagine então com Santa e Náutico, que sequer fizeram parte da união anterior.

A força do CEP na formação da casta
Em relação à torcida, o G12 não é nada uniforme – nunca foi, aliás. O grupo concentra 63,8% da população brasileira, segundo pesquisa do Ibope em 2014, o que corresponderia a 128 milhões de torcedores. Porém, apenas Fla e Timão somam 59,9 milhões, ou 29,8% do total. Não por acaso, nesta última pesquisa nacional o Bahia apareceu empatado com o Botafogo (1,7% cada). O que difere um do outro na hora de definir a presença em uma associação do tipo? Conquistas? Possivelmente, o mercado consumidor, o CEP. Os demais, à princípio de fora desta movimentação – que sabe-se lá até onde vai, como a liga nacional -, somam 12,8%, ou 27,7 milhões de seguidores. Tecnicamente, ostentam doze títulos nacionais, entre Brasileiro, Copa do Brasil, Taça Brasil e Copa dos Campeões. Em tese, faria diferença em qualquer negociação…

Primórdios do Clube dos 13
Originalmente, lá nos idos de 1987, a premissa era a mesma, de negociar patrocínios e diretos de televisão. Na ocasião, também seriam doze clubes. Campeão de público do Brasileiro em 1985 e 1986, ano em que também terminou a competição em 5º lugar, o Bahia acabou chamado para compor o grupo. Além do mérito técnico (e mercado/torcedor), um outro objetivo no convite foi incorporar o Nordeste, tentando tirar o rótulo de elitista – o que jamais aconteceria. Assim, em 11 de julho daquele ano, surgiu o Clube dos 13. O Módulo Verde, correspondendo à metade da competição, com 16 times, foi vendido por US$ 3,4 milhões.

Ampliações
06/1997 – Sport, Goiás e Coritiba (16 clubes)

12/1999 – Guarani, Atlético-PR, Vitória e Portuguesa (20 clubes)

15 Replies to “Cada vez mais desigual, G12 se reagrupa. Inicialmente, sem times fora do eixo”

  1. o bahia não terminou o brasileiro de 1985 em quinto lugar. quem foi quinto colocado daquele ano,foi o Sport! o Bahia foi sexto. e essa copa união(estamos caminhando para 30 anos desse torneio que até hoje é comentado),pagou ao todo 6,4 Milhõres de Dólares. 3,4 da Tv Globo e 3 milhões da Coca-Cola! no mais,dá pra ver quão BABACAS são esses torcedores daqui de Pernambuco. são os mesmos que votaram em Paulo Camara. por isso que somos ridicularizados por esse”amor a Pernambuco”.esse bairrismo besta que JCPM está podre de rico e os bestas aplaudem.

    Nota do blog

    A 5ª colocação do Bahia, no texto, se refere a 1986. Em 1985 o 5º lugar realmente foi o Sport.

  2. A verdade é que nunca seremos valorizados pelo eixo, pela Globo, ou CBF. Nossos times sempre ganharão 1/3 ou 1/4 do que pagam ao eixo para jogar o mesmo campeonato, independentemente de desempenho. Penso que deveríamos organizar um Campeonato Norte-brasileiro de futebol, com nossos times do Nordeste, Norte, Centro-oeste e ES, vender os direitos a outras emissoras e buscar aos poucos o reconhecimento da Conmenbol, pois a causa é justa.

  3. mas é exatamente isso rodrigo melo, uma vez que se configurar o elitismo extremado no futebol brasileiro por parte do complexo globo-us-cbf-g12, a anti-medida dos clubes excluídos é proibir a transmissão total dos jogos do g12 nas cidades e regiões do Brasil excluídas pelo g12. além da proibição dos jogos, proibir noticiários, diários desses cubes do g12 fora da região do g12. este é o principal ponto, o g12 almeja se exibir, tomar, invadir mercados, com a proibição o projeto é abortado de imediato. kkkkkkk

  4. É POR ISSO QUE SÓ TORÇO PELO “MAIS QUERIDO” O RESTO…. SELEÇÃO, E OUTROS PRA MIM N~UNCA VAI FAZER DIFERENÇA NENHUMA…. TRI. TRICOLOR !!!!!

  5. mas quem quer ficar sem o g12??? vejamos o contrato do EI com os clubes. o santa cruz mesmo desistiu. só recebe se estiver na serie A. o trunfo está não nos torcedores destas regiões contempladas, mas nos torcedores excluídos que continuam a adorar estes times. será que em Roraima não tem time, mesmo na serie D? pq o povo de lá torce pro vasco, se nunca vão ver o time jogar? outrora, aqui em PE, assistíamos somente aos times do eixo, só tínhamos 5 minutinhos de programas esportivos na tv. tínhamos que nos contentar com a resenha do rádio. e agora?? vários e vários programas esportivos locais nos mais diversos horários, campeonato estadual e regional totalmente televisionado, jogos das series A, B e C transmitidos na tv aberta e paga. falo da tv pq é o veiculo de mídia que gera maior visibilidade e $$$ – sem desmerecer ao radio. não adianta os clubes boicotarem os times e associações do eixo, se o torcedor não fizer o mesmo. prefiro acompanhar meu Sport no rádio e nos vídeos da net a assistir outros times na tv.

  6. centro-norte-sul unidos, excluído esse g12, faríamos um grande campeonato brasileiro a médio prazo, seria então a hora do resgate do futebol nacional sem esse g12. os 7 do nordeste, 3 do paraná, os 5 de santa catarina, os 2 do pará, e o goiás a princípio, fazia uma liga com estes clubes sem ligação nenhuma com o g12, boicote total a eles, boicote total á rede globo, stjd, os jogadores associados a esses clubes nunca poderiam serem negociados com o g12, desvínculo de confederação, e em seguida anular a cbf do controle da seleção brasileira. daí fechado isso captar os clubes excluídos do sudeste e sul, em sp guarani e ponte preta, mg o américa, RS o juventude, DF gama, brasília e brasiliense, demais clubes do nordeste, norte e centro-oeste, fazer uma associação integradora, fazer história com os clubes envolvidos a médio longo prazo. seria uma moralização do futebol brasileiro, criaríamos a ABF{associação brasileira de futebol} se necessário 2 seleções brasileiras, sedes em brasília, deslocava tudo do eixo rj-sp nesta oportunidade, vinculação da ABF à conmebol pra vincular os campeonatos da ABF à libertas e sula e por conseguinte à fifa. se caso for necessário desvincular-se da fifa tbm, não sei, que seja, cria-se uma nova federação internacional, desta vez tbm um projeto ambicioso de integração mundial, com Rússia, China, leste europeu e outras partes do planeta interessadas… será um mundo novo em construção, e a minoria metida a dona do futebol nacional e mundial ficará cada vez mais isolada, sem massa, sem peso, e a médio longo prazo sem relevância, rumará à extinção e pedirá arrego sufocada no próprio vômito…

    *tenho certeza que essa idéia veio de fora, digo, dos us, o obama mantém em cativeiro o marín, a escalação de jogadores pernas pau anônimos predominando, a nike, coca-cola e afins patrocinando tudo, e o governo dos us ingerindo no subterrâneo sub mundo do crime na velhacaria de ladrões vulneráveis que são meros pau mandados. o obama prefere ladrões bandidos tomando de conta da cbf como teixeira, marín, del nero, pois é fácil de chantagear em horas decisivas como a atual. os clubes desfavorecidos portanto não devem se intimidar e desse desespero da máfia internacional do futebol criar bases de uma nova ordem futebolística

  7. Simples os clubes do nordeste se reúnem e formam o G7 com os 7 clubes mais tradicionais da região que são Sport, Nautico, Santa, Bahia, Vitória, Ceará, Fortaleza.

  8. Nesta situação o que fazer? Devemos primeiramente analisar que, aprendemos com a historia, onde em certas ocasiões quando há união sempre haverá resultados satisfatórios. Como por exemplo: Os aliados da segunda guerra mundial, pois se os países não se unissem naquela ocasião com certeza nos estaríamos falando alemão. Então, qual é a receita para sermos bem sucedidos: Acabar com a hipocrisia de alguns (diretores) clubes do Nordeste de se acharem melhores que os demais, aprimorarmos a liga do Nordeste com intuito de preservar os interesses dos clubes e no tocante aos campeonatos regionais estabelecer uma integração maior com os clubes do interior, pois sabemos que com esse procedimento a região não ficará a mercê desses clubes do eixo Rio x São Paulo, onde aqui eles transformam a região em recreio para seus deleites e logo depois de receberem seus lucros saem denegrindo a imagem da região.

  9. Nesta situação o que fazer? Devemos primeiramente analisar que, aprendemos com a historia, onde em certas ocasiões quando há união sempre haverá resultados satisfatórios. Como por exemplo: Os aliados da segunda guerra mundial, pois se os países não se unissem naquela ocasião com certeza nos estaríamos falando alemão. Então, qual é a receita para sermos bem sucedidos: Acabar com a hipocrisia de alguns (diretores) clubes do Nordeste de se acharem melhores que os demais, aprimorar a liga do Nordeste com intuito de preservar os interesses dos clubes e no tocante aos campeonatos regionais estabelecer uma integração maior com os clubes do interior, pois sabemos que com esse procedimento a região não ficará a mercê desses clubes do eixo Rio x São Paulo, onde aqui eles transformam a região em recreio para seus deleites e logo depois de receberem seus lucros saem denegrindo a imagem da região.

  10. Por mim eu me reuniria com os clubes do NORDESTE, iria na CBF pediria uma vaga para LIBERTADORES e duas para SULAMERICANA, Faria um grande campeonato só com os nossos clubes do nordeste e MANDARIA A CBF E A GLOBO E OS CLUBES DO EIXO PARA A PQP. Temos muitos futebol e muita paixão aqui no nordeste!!!

  11. Complemento do post:

    Originalmente, lá nos idos de 1987, a premissa era a mesma, de negociar patrocínios e diretos de televisão. Na ocasião, também seriam doze clubes. Campeão de público do Brasileiro em 1985 e 1986, ano em que também terminou a competição em 5º lugar, o Bahia acabou chamado para compor o grupo. Além do mérito técnico (e mercado/torcedor), um outro objetivo no convite foi incorporar o Nordeste, tentando tirar o rótulo de elitista – o que jamais aconteceria. Assim, em 11 de julho daquele ano, surgiu o Clube dos 13.

    Ampliações:

    06/1997 – Sport, Goiás e Coritiba

    12/1999 – Guarani, Atlético-PR, Vitória e Portuguesa

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