Santa empata no Rio e deixa escolha da Copa do Brasil ou Sula para o Arruda

Copa do Brasil 2016, 3ª fase: Vasco x Santa Cruz. Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Mesmo com um time misto, o Santa Cruz esteve muito perto da vitória em São Januário. Marcou logo no comecinho, com Bruno Moraes, o artilheiro coral no torneio, com quatro gols, segurou a vantagem e, de forma organizada, lutou para ampliar o placar. No segundo tempo, já com Keno e João Paulo acionados, sinalizava uma atenção maior ao confronto. Seguiu assim até os 44 minutos, quando o Vasco empatou, com Tiago Cardoso efetuando um milagre na cabeçada e falhando no rebote, marcando contra. O time carioca ainda mandou no travessão aos 47, mas acabou mesmo 1 x 1.

O resultado mantém a vantagem para o jogo de volta, na próxima quarta-feira. E mais uma semana de boas discussões acerca do futuro do clube nesta temporada. Um empate sem gols no Arruda classificará o tricolor às oitavas de final da Copa do Brasil, o que repetiria o melhor desempenho do clube, com sete presenças nesta etapa. Também receberia uma cota de R$ 840 mil. Sem contar a injeção de ânimo, necessária para a disputa paralela, no Brasileirão. Não haveria dúvidas quanto ao estímulo para o jogo caso não existisse a pré-vaga na Copa Sul-Americana, oriunda do titulo nordestino.

Para ser homologada, depende justamente da eliminação na copa nacional. Financeiramente, valeria uma cota de R$ 988 mil. E o adversário seria, provavelmente, o Sport, num inédito clássico em âmbito internacional. Logo, inicialmente não haveria problema de logística (viagens). O fato de o Santa nunca ter disputado um torneio internacional pesa na decisão, que, apesar do time misto escalado no Rio, segue bem nebulosa. Até porque a força máxima deve ser aplicada na positiva sequência positiva na Série A, com América-MG (fora) e Coritiba (casa). Tricolor, o que você prefere, Copa do Brasil ou Sula?

Copa do Brasil 2016, 3ª fase: Vasco x Santa Cruz. Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

O Dia do Rock gravado no Santa Cruz

Homenagem do Santa Cruz ao Dia do Rock em 2016. Crédito: Sepultura/twitter (@sepulturacombr)

O Santa Cruz é quase sinônimo de frevo, tendo o compositor Capiba e o maestro Nelson Ferreira, dois dos maiores nomes do ritmo pernambucano, como torcedores ilustres. Popular desde sempre, o tricolor está aberto a todos os estilos, com o mais poderoso deles, o rock’n’roll, cuja data comemorativa, 13 de julho, é celebrada desde 1985. Horas antes de enfrentar o Vasco, pela terceira fase da Copa do Brasil de 2016, o clube apresentou os uniformes com nomes de bandas famosas em cada numeração.

Titãs, Sepultura (que agradeceu a homenagem em seu perfil nas redes sociais), AC/DC, Raul Seixas, Chico Science e Nação Zumbi, Guns N’ Roses, Nirvana… Ao todo, 22 nomes possíveis, das mais variadas vertentes.

Qual banda (e/ou cantor) de rock não poderia faltar na lista coral?

Foi cirúrgica a ação de marketing elaborada pelo Santa Cruz, com a partida (e as marcas do clube, claro) sendo exibida pelo Sportv, ESPN e Fox Sports…

Sobre o Dia Mundial do Rock, Dia Internacional do Rock ou, simplesmente, Dia do Rock, trata-se de uma referência ao Live Aid, evento realizado na Filadélfia e em Londres, simultaneamente, para ajudar a combater a fome na Etiópia. Curiosamente, a data é conhecida basicamente no Brasil – com datas distintas em outros países. Há 31 anos, numa apresentação transmitida ao vivo, participaram Paul McCartney (que em 2012 fez um show para 50 mil pessoas no Arruda), Bob Dylan, Mick Jagger, U2, Led Zeppelin, Santana, The Who, David Bowie, Black Sabbatah e por aí vai. Foi o mesmo o Dia do Rock. 

Atualização: como o Vasco jogou de branco, o Santa teve que jogar com a camisa coral, sem os nomes das bandas…

Homenagem do Santa Cruz ao Dia do Rock em 2016. Crédito: Santa Cruz/twitter (@santacruzfc)