Santa joga bem, mas pênalti infantil, no fim, breca a reação contra Chapecoense

Série A 2016, 23ª rodada: Santa Cruz 2 x 2 Chapecoense. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O ânimo estava renovado, após a classificação na Sula, com o Santa Cruz voltando à arena para tentar vencer também no Brasileirão, onde vivia um hiato de sete rodadas. Os três pontos diante da Chapecoense eram essenciais para qualquer conta que alimente a chance de permanência. Não dava mais para deixar a recuperação para a rodada seguinte, era decisão. Por isso, o castigo no fim, com o 2 x 2 no placar deixa a campanha por um triz. Não há como negar que o tricolor se esforçou no jogo. Embora frustrados, os 12 mil torcedores também saíram resignados pela atuação, minada por erros individuais.

O time fez uma boa partida, mostrando consistência e velocidade na saída de jogo. Era bem melhor quando sofreu o primeiro gol. Aliás, bem melhor. Tinha finalizado duas vezes com perigo e tinha 64% de posse. Contudo, num lateral mal cobrado por Allan Vieira, a Chape engatou um contragolpe mortal, com Kempes definindo. No segundo tempo, uma sucessão de lances para transformar o jogo numa virada espetacular – que seria a primeira dos corais na competição. Começou com Arthur completando de cabeça um belíssimo cruzamento de Léo Moura (um dos melhores em campo, tática e tecnicamente). Ainda na comemoração, Grafite (ainda em jejum) foi substituído por Bruno Moraes. Deu nem pra impor uma pressão sobre o time catarinense, pois Luan Peres tomou o segundo amarelo, desestruturando a equipe.

Acredite, o Santa continuou melhor mesmo com um a menos. Jogando de forma inteligente e sem se expor (até ali), ainda conseguiu virar. Herói há uma semana, contra o Sport, o general mostrou estrela outra vez. Foi lançado por João Paulo, dominou rapidamente e bateu no cantinho. 2 x 1, num lampejo de oxigênio. A Chapecoense, claro, passou a arriscar mais, já com dois centroavantes em campo – Bruno Rangel foi acionado. Trocando passes à frente, com Cléber Santana protegendo a bola, o visitante começou a levar perigo. Após desperdiçar duas chances, invadiu a área mais uma vez, com Danilo Pires atropelando Kempes. Pênalti bobo, aos 41! Mesmo na condição de reserva, Bruno Rangel segue artilheiro. Chegou a nove gols e definiu um empate que mantém o campeão nordestino sem uma reação efetiva nos jogos. Já ficou atrás no placar em 16 jogos, pontuando em apenas três, esbarrando no empate.

Série A 2016, 23ª rodada: Santa Cruz 2 x 2 Chapecoense. Foto: Ricardo Fernandes/DP

5 Replies to “Santa joga bem, mas pênalti infantil, no fim, breca a reação contra Chapecoense”

  1. Isso já era esperado, pelo fato de tudo que vem acontecendo no arruda. Só queria saber onde foi parar o dinheiro do patrocínio da TV, o dinheiro da premiação da copa Nordeste e agora o dinheiro da Sul-americana. mas, como somos torcedores ainda acredito em alguns jogadores e principalmente no Doriva que mostram comprometimento. Tudo é possível ao que crer em Deus.

  2. Mais uma vez venho aqui AFIRMAR, que com jogadores do “quilate” de Allan Vieira, Danilo Pires, Wallinson, e mais uns 3 aí, o Santa Cruz não chega a lugar algum. São jogadores abaixo de qualquer crítica. O esforço dos demais é sugado e mamado por essa quadrilha de bondes.

  3. Felipe, assino embaixo. Sul americana deve ser o foco.

    Danilo Pires depois que voltou ao Santa Cruz só sabe correr e fazer raiva, no início até vibrei com o retorno dele, mas não justificou o esforço para trazê-lo de volta.

    Grafite já passou da hora de trocar de lugar com o General.

  4. O time do Santa não é pior do que o da Chapecoense, mas o elenco é. Ter Luan Peres como titular é inconcebível numa série A. E olhe que o elenco melhorou de uns meses pra cá. Infelizmente o rebaixamento já é líquido e certo. Daqui pra frente o único objetivo na Série A é terminar dignamente, por isso eu começaria a priorizar a Sul-Americana quando necessário.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

*