Bancado pela CBF, Santa Cruz voa de Aracaju ao Recife com escala em SP

Viagem aérea de Aracaju a São Paulo. Crédito: Google Maps/reprodução

Um voo entre Aracaju e Recife dura 50 minutos. A operação sem escalas (398 km) é feita pela Azul. Porém, a companhia associada à CBF, responsável pelas viagens nos torneios organizados pela entidade, é a Gol. A empresa também atua na capital sergipana, com uma rota bem diferente. Para chegar ao Recife, numa passagem mais cara, a aeronave vai antes a São Paulo. Escala! Só de Guarulhos o avião segue para o Aeroporto dos Guararapes.

Daí, a logística bizarra oferecida ao Santa Cruz para deixar Itabaiana. Poucas horas após a vitória coral no jogo de ida das quartas de final do Nordestão, a delegação percorreu 57 quilômetros do interior até o aeroporto, já no litoral. Para então começar um percurso aéreo de 3.863 quilômetros… ou 870% acima do roteiro óbvio. Com o caixa no limite, o Santa acabou topando.

Passagens áreas Aracaju/Recife para o dia 30/03/2017. Crédito: Google/reprodução

Em vez de uma hora sobrevoando o mar, um traslado de no mínimo sete horas. Cenário bem diferente em relação ao que o clube fez em 2016, quando estava numa situação financeira melhor. Na Série A, o tricolor gastou R$ 100 mil para otimizar uma viagem a Chapecó. Na ocasião, economizou 20 horas.

Roteiro da CBF (Aracaju/Recife)
1.730 km – Aracaju/São Paulo
2.133 km – São Paulo/Recife 

Roteiro mais simples (Aracaju/Recife)
398 km – sem escala

Viagem aérea de São Paulo ao Recife. Crédito: Google Maps/reprodução

3 Replies to “Bancado pela CBF, Santa Cruz voa de Aracaju ao Recife com escala em SP”

  1. Seria bem mais viavel o time do Santa se deslocar de ônibus da cidade de Itabaiana a Recife, o percuso gira em torno de 5 horas!

  2. Era mais viável uma locação de um ônibus leito do que fazer essa escala maluca. O tempo de viagem deveria ser muito próximo do que aconteceu (umas 7-8hs), mas evitaria o estresse de sair do interior, pegar um avião, descer, fazer escala em São Paulo e voltar para Recife.

    Mesmo que não coubesse toda a delegação em um ônibus, mas que levasse os jogadores, que precisam de um repouso e recuperação.

    Economia burra essa, hein!

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