Campeonato Pernambucano terá redução de clubes em 2018 e 2019. Talvez em 2020

FPF

Em 2007, a segunda divisão pernambucana foi vencida pelo Salgueiro, numa final contra o Sete de Setembro, no Gigante do Agreste. Entretanto, o torneio acabou na justiça, com Petrolina e Centro Limoeirense, eliminados na semi, pleiteando as duas vagas. O presidente da FPF na época, Carlos Alberto Oliveira, tomou uma decisão sui generis. O dirigente promoveu o acesso dos quatro clubes, inchando a primeira divisão, que a partir de 2008 teria 12 clubes, apertando como nunca o calendário. Embora a federação tivesse sinalizado posteriormente, já sob comando de Evandro Carvalho, que o ideal era reduzir, emperrou na vontade dos clubes, contra a queda de quatro times.

Ao menos esta era a versão da entidade, que realizou dez edições sem mexer na lista de participantes. Mas, até que enfim, o cenário deverá mudar. Para isso, em vez de ampliar o número de rebaixados, a FPF irá reduzir o acesso. Ao blog, o diretor de competições da FPF, Murilo Falcão, confirmou que a segunda divisão estadual de 2017, a “Série A2”, só irá promover o campeão, numa decisão administrativa já comunicada aos clubes – são 14 interessados na disputa. De 1995 a 2016, os dois melhores colocados sempre subiram. Logo, o objetivo é reduzir o tamanho da elite, de onde caíram dois, Serra Talhada e Atlético Pernambucano. Conforme preza o Estatuto do Torcedor, o regulamento irá vigorar por duas temporadas. Ou seja, uma redução paulatina na primeirona, com 11 clubes em 2018 e 10 clubes em 2019.

Hoje, o calendário oficial da CBF disponibiliza 14 datas para os estaduais do Nordeste, que tem, paralelamente, a Copa do Nordeste de fevereiro a maio. Com menos clubes, espera-se que a competição local adote um novo regulamento – a ser decidido no conselho arbitral em novembro -, deixando de lado o insosso (e previsível) hexagonal do título. E ainda há a possibilidade de uma extensão da redução, até 2020, chegando a 9 clubes. Número ímpar? Sim, pois, segundo federação, possibilitaria a realização de triangulares, com o Trio de Ferro como cabeça de chave. A conferir.

Abaixo, a movimentação de participantes no Pernambucano…

Entre os clubes que subiram, um asterisco em 1995, com o Sete de Setembro. O campeão da segundona pediu licença antes da estadual de 1996.

A movimentação dos clubes no Campeonato Pernambucano, de 1995 a 2017

8 Replies to “Campeonato Pernambucano terá redução de clubes em 2018 e 2019. Talvez em 2020”

  1. Concordo com a formula de disputa para o Pernambucano que Bruno Nunes e André sugeriu, seria realmente um campeonato digno.

  2. Ao invés de reduzir deveria aumentar o numero de participantes para 16. Explico: Faria uma divisão em 4 chaves de 4 clubes; os cabeças de chave seriam os três grandes (Santa, Náutico e Sport) e a outra cabeça de chave seria o melhor colocado no rankin estadual fora os times grandes. Os clubes só jogariam com as equipes de seu grupo em jogos de ida e volta (6 jogos); após, os dois melhores colocados de cada grupo disputariam as quartas de final (ida e volta), depois semi-finais (ida e volta), depois final (ida e volta). Os times jogariam, no máximo, chegando à final, 12 jogos (6 na primeira fase, 2 quartas, 2 semi-finais e 2 final). Os rebaixados seria apenas 2: os últimos colocados se enfrentavam em jogos de ida e volta para disputar a permanência, na qual só dois times seriam rebaixados para a série A2(os dois perdedores de cada jogo). O terceiro colocado permaneia na série A1. Seria ideal para o calendário apertado.

  3. Devia ir diminuindo, diminuindo… até restar 0 time! kkkkk.. acaba logo essa baixaria! Já foi importante no passado, hoje só faz atrapalhar os times e o calendário… campeonato deficitário, times bancados por dinheiro público, especialmente as prefeituras das cidades mais pobres… enfim, catastrófico!

  4. De onde o Professor Anibal tira suas teorias pra falar tanta merda hein? Kkkkkk
    Primeiro com esse negócio de mudar regulamento pra beneficiar clube x ou y. O engraçado dessa história é q o Sport foi o maior campeão durante a era Bode Rouco, sempre com “erros” da arbitragem e etc. Wilson Souza q o diga.
    Segundo com essa afirmação de q Sport e Salgueiro se enfrentaram 6x nesse atual campeonato, mas na verdade o quarto e último jogo vem sendo adiado consecutivamente. Cada louco q aparece.
    Sobre a mudança na qtde de clubes acho a ideia válida. E quando chegar a ter 9 clubes poderia ser disputado em turno único e o campeão seria quem somasse maior número de pontos ao final. Com isso será necessário somente 8 datas pra disputar o campeonato e daria mais tempo de descanso e recuperação dos atletas para os campeonatos mais importantes.

  5. Na minha opinião o campeonato deveria ser com 16 clubes, sendo divididos em 4 grupos de 4 , onde o SPORT, Santa , náutico e Salgueiro seriam os cabeças.
    Se classifica os 2 primeiros de cada grupo fazendo o cruzamento.
    1a x 2b.
    1b x 2a.
    1c x 2 d.
    1d x 2 c.
    Todos os jogos de ida e volta.
    seriam 6 rodadas na 1.fase.
    2 rodadas na 2 .fase.
    2 rodadas na 3.fase.
    2 rodadas na 4.fase (final).
    Totalizando 12 rodadas.

  6. NOVA FORMULA:
    Com a redução de clubes, é possível jogos contra todos os times, em turno único, com semifinais em duas datas e final em jogo único na Arena Pernambuco. Assim, com dez times em 2019, teríamos 9 jogos no turno único + 2 jogos na semifinal (ida e volta), mas 1 jogo da final, sempre na Arena, totalizando 9 + 2 + 1 = 12 datas. Critério de desempate deve ser saldo de gols simples. Se empatar no saldo, vantagem para melhor campanha na primeira fase.

  7. Vale lembrar que esse regulamento louco de CAO(In memorian) foi para ajudar o Santa Cruz que tinha caído para a série C, e nesse ano teve o hexagonal do título e da morte, onde o Sport jogou seis vezes contra o Salgueiro! E o Santa acabou indo pro hexagonal da morte!!

  8. Quero ver agora se os times de Recife vão poder ser rebaixados.
    Quem já viu um campeonato onde uns times, que já são privilegiados, não podem ser rebaixados

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