O relatório da FPF sobre a arbitragem no primeiro Clássico das Emoções de 2018

Pernambucano 2018, 7ª rodada: Santa Cruz 0 x 0 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/DP

A FPF produziu um relatório sobre o trabalho da arbitragem no Clássico das Emoções no Arruda, com empate em 0 x 0, cuja maior discussão foi acerca da anulação de um gol do Santa Cruz. Na visão do blog, uma decisão equivocada. Na avaliação comissão estadual de arbitragem, porém, o auxiliar Cleberson Nascimento acertou no impedimento. Leia a íntegra.

Relatório de Analise Qualitativa de Desempenho da Arbitragem

Aspectos técnicos, físicos e disciplinares:

Árbitro: Luiz Cláudio Sobral
Durante a partida o árbitro desenvolveu um excelente trabalho de acordo com as características da arbitragem moderna. Foi proativo ao fazer arbitragem preventiva, conforme observamos aos 9’ (nove minutos) do primeiro tempo, quando repreende o goleiro do Santa Cruz e o atacante do Náutico, evitando assim um possível princípio de conflito. Em alguns momentos o jogo exigiu presença física nas jogadas e este utilizou seu bom condicionamento físico para manter-se sempre próximo, desenvolvendo aceleração, mudança de velocidade e ritmo, como foi visto no minuto 27, o rápido deslocamento do árbitro buscando o melhor ângulo de visão para decidir corretamente. Conseguiu dar fluidez ao jogo aplicando a “lei da vantagem” como no minuto 18 (dezoito), diferenciando vantagem de posse de bola, para isso fez uma boa leitura do jogo e buscou antecipar as jogadas para não ser surpreendido. Destaque para o excelente controle de jogo não permitindo que os jogadores tivessem condutas incorretas; preveniu o “agarra-agarra” nas jogadas de área; não permitiu reclamações por parte dos jogadores e comissões técnicas, enfim manteve o jogo sob seu domínio o que é extremamente importante na arbitragem moderna. Possui um excelente controle emocional o que favorece nas tomadas de decisão, tanto técnicas como disciplinares e manteve uniformidade nos critérios, aplicando dois cartões amarelos, sendo um para equipe do Santa Cruz e outro para equipe do Náutico, ambos por jogada temerária que é quando um jogador não leva em consideração os riscos ou as consequências para com o seu adversário. Das 36 faltas marcadas no jogo por imprudência e temeridade, apenas 2 foram marcadas de forma equivocada.

Árbitro Assistente 1: Cleberson Nascimento
O árbitro assistente 1 possui uma boa técnica de arbitragem para o uso da bandeira, com sinalizações claras e seguras. Acompanha sempre o penúltimo defensor e quando necessário à linha da bola, utilizando deslocamentos laterais e frontais. Acertou todas as indicações de saída de bola (tiro de meta, tiro de canto e arremesso lateral). Aos 45 minutos do primeiro tempo do jogo mostra conhecimento e clareza da lei do impedimento (regra 11) ao sancionar de forma correta uma infração de alta dificuldade, quando um jogador em posição de impedimento participava ativamente da jogada, interferindo no seu adversário ao disputar a bola e outro jogador da sua equipe que estava em posição legal faz um gol. O árbitro assistente aponta corretamente o impedimento do jogador do Santa Cruz por interferir no adversário, conforme descrito nas regras do jogo, página 99 que diz que o jogador deve ser punido se participar ativamente do jogo:

. Interferindo em um adversário de uma das seguintes maneiras:
. Impedindo um adversário de jogar ou de poder jogar a bola ao obstruir claramente sua linha de visão ou;
. disputando a bola com o adversário ou;
. tentando claramente jogar a bola que se encontre próxima de si e quando essa ação causar impacto no adversário ou;
. praticando uma ação óbvia que tenha impacto claro na possibilidade de o adversário jogar a bola.

Todas as diretrizes repassadas pelos instrutores da Fifa, Conmebol, CBF e FPF apontam para o entendimento de que o principal lance do jogo foi corretamente sancionado pela equipe de arbitragem. Em diálogo com instrutores da Comissão Nacional, o árbitro assistente em questão foi parabenizado por aplicar corretamente as regras do jogo, em um lance de extrema dificuldade.

Árbitro Assistente 2: Francisco Chaves
O árbitro assistente 2 demonstrou muita tranquilidade e concentração nas tomadas de decisão e assim como o assistente 1, tem uma boa movimentação e indicou corretamente os arremessos laterais, tiro de canto e tiro de meta. Foi bastante exigido na “lei do impedimento” tendo sancionado infrações ajustadas de forma correta, e aos 15’ (quinze minutos) do primeiro tempo deixou o jogo seguir usando a técnica esperar e ver. Por tudo isso desempenhou um excelente trabalho.

Quarto Árbitro: Gleydson Leite
Controlou muito bem as áreas técnicas, realizou corretamente os procedimentos de substituição, bem como, cuidou do retorno ao campo dos jogadores lesionados e ajudou o árbitro durante toda partida.

Conclusão
De modo geral, a atuação dos componentes da equipe de arbitragem foi considerada muito eficiente, tendo em vista o grau de dificuldade da partida, por se tratar de um Clássico do Futebol Pernambucano. As decisões e ações tomadas pelos árbitros, contribuíram para legitimar o resultado do jogo, principalmente após a correta anulação de um gol em favor da equipe do Santa Cruz, aos 45’ minutos do primeiro tempo, que elevou ainda mais o grau de acertividade da equipe de arbitragem.

One Reply to “O relatório da FPF sobre a arbitragem no primeiro Clássico das Emoções de 2018”

  1. Apos a pelada entre os dois clubes pequenos do futebol brasileiro, TERCEIRISTAS NACIONAIS, COM VAGAS JA RESERVADAS NA QUARTOLA;-19, seus respectivos presidentes foram aa vestiariado juiz agradecer-lhe pela anulacao do gol. Justo por terem acordados que ENTRE A TRIPA E A BARBIE HEXAPINICO TERA QUE SER SEMPRE EMPSTE. Laskar, só quando enfrentarem o LE UNIQUE DE 87. Uaaaala! PELO MSIIR DO NORDESTE, apesar dos pesares, TUDO!!!

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