O desafio do banho gelado no futebol e a previsível chegada ao Recife

Desafio da água gelada no futebol. Crédito: youtube/reprodução

O viral é o mesmo. Uma ação inusitada ganhando força nas redes sociais e turbinada mundialmente pela participação de celebridades e atletas famosos das mais diversas modalidades.

Foi assim no Harlem Shake, aquela dança doida que surgiu nos Estados Unidos.

Agora é a vez do Ice Bucket Challenge, ou “desafio do banho gelado”. como está sendo chamado por aqui.

O desafio incentiva doações para pesquisas e institutos para diversas doenças. No entanto, a que tem recebido mais atenção é a ALS (no Brasil, ELA) ou esclerose lateral amiotrófica (saiba mais aqui).

Após o banho de gelo (ou água gelada), a pessoa desafia outras, aumentando consideravelmente o raio de ação. Daí, a viralização na web.

No futebol, já participaram nomes como Mario Götze, Iniesta, Gerrard, Marcelo, David Luiz, Benteke, Cristiano Ronaldo, Daniel Alvez, Balotelli, Thiago Silva, Neymar e Sturridge, entre outros…

Como aconteceu no Harlem Shake, a onda deve chegar rapidamente no Brasil.

No Recife, Marinho do Náutico foi o primeiro a puxar a fila…

Desafio da água gelada no futebol. Crédito: youtube/reprodução

Facebook dos astros do futebol

Os jogadores de futebol mais famosos do mundo são seguidos por milhões de pessoas nas redes sociais. O blog listou as páginas oficiais no facebook dos principais nomes dos países campeões mundiais. Curiosamente, o primeiro lugar pertence a um português. O atacante Cristiano Ronaldo, por sinal, está entre as dez celebridades com mais fãs na rede, independentemente da área.

Todos os nomes estão em atividade, exceto Beckham, que parou de jogar neste ano. Valeu a menção honrosa até por aparecer em terceiro lugar.

Cristiano Ronaldo

Facebook de Cristiano Ronaldo em 2013

Lionel Messi

Facebook de Lionel Messi em 2013

David Beckham

Facebook de David Beckham em 2013

Kaká

Facebook de Kaká em 2013

Andrés Iniesta

Facebook de Andrés Iniesta em 2013

Wayne Rooney

Facebook de Wayne Rooney em 2013

Neymar

Facebook de Neymar em 2013

David Villa

Facebook de David Villa em 2013

Ronaldinho Gaúcho

Facebook de Ronaldinho Gaúcho em 2013

Diego Forlán

Facebook de Diego Forlán em 2013

Thierry Henry

Facebook de Thierry Henry em 2013

Mario Balotelli

Facebook de Mario Balotelli em 2013

Mario Götze

Facebook de Mario Götze em 2013

Gianluigi Buffon

Facebook de Buffon em 2013

Bastian Schweinsteiger

Facebook de Bastian Schweinsteiger em 2013

Bolas de Ouro, Prata e Bronze das Confederações entre os semifinalistas

Bola de Ouro da Copa das Confederações 2013. Foto: Fifa/divulgação

Seis nomes disputam a bola de ouro da Copa das Confederações 2013.

Apesar desta ser a nona edição da competição, o prêmio foi instituído apenas em 1997, no terceiro torneio, quando a Fifa tomou as rédeas de toda a organização.

Das seis bolas de ouro entregues até hoje, quatro foram parar nas mãos de jogadores brasileiros. Desta vez, dois representantes do país estão na disputa pelo prêmio bancado pela Adidas, a mesma do Mundial. O favorito Neymar e o polivalente Paulinho.

Além deles, os espanhóis Iniesta e Sergio Ramos, o italiano Pirlo e o uruguaio Luis Suárez. Saiba mais sobre cada um aqui.

A eleição está computando votos dos jornalistas credenciados no evento no Brasil. É preciso escolher três nomes para as bolas de ouro, prata e bronze.

Votos do blog no prêmio oficial: Ouro/Neymar; Prata/Iniesta e Bronze/Paulinho.

Na sua opinião, quem serão os três melhores jogadores do torneio?

Bola de Ouro na Copa das Confederações
1997 – Denilson (Brasil)
1999 – Ronaldinho (Brasil)
2001 – Robert Pires (França)
2003 – Thierry Henry (França)
2005 – Adriano (Brasil)
2009 – Kaká (Brasil)

Atualização: O blog acertou a ordem dos três melhores da Bola de Ouro…

Supersemifinal das Confederações com quatro campeões mundiais

Semifinalistas da Copa das Confederações 2013: Brasil, Espanha, Uruguai e Itália. Fotos: Fifa/divulgação

Após quase duas décadas, enfim sul-americanos e europeus voltarão a decidir o título da Copa das Confederações. Brasileiros, italianos, espanhóis e uruguaios confirmaram o amplo favoritismo na fase de grupos e seguem na disputa pela taça da 9ª edição da competição, em solo brasileiro.

As duas escolas mais tradicionais só estiveram numa final, em 1995, quando a Dinamarca venceu a Argentina por 2 x 0 na então chamada Copa Rei Fahd. Neste ano teremos o eterno clássico de 1950 e um revival da última Euro. Há uma clara diferença técnica, da Espanha ao Uruguai, mas com um quarteto campeão mundial não há garantia nas previsões da bola. Eis a análise do blog.

Semifinais
26/06 – Brasil x Uruguai (Mineirão, 16h)
27/06 – Espanha x Itália (Castelão, 16h)

A final será realizada em 30 de junho, no Maracanã.

Confira as história de uma semifinal com quatro campeões mundiais aqui.

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Brasil 2x0 México. Foto: Clive Rose/Fifa

A Seleção Brasileira é um time em formação há várias temporadas. Desde 2010 o Brasil busca uma equipe ideal. Felipão parece ter dado essa cara. Alguns jogadores ainda são alvos de contestação, mas a espinha dorsal da próxima Copa está formada. O ótimo desempenho de Neymar é vital para este encaixe, além do apoio das arquibancadas, que realmente vem fazendo a diferença até aqui, com 100% e um ataque avassalador. Na defesa, Thiago Silva, absoluto, e David Luiz fecharam o setor.

Líder do grupo A – 3 jogos, 3 vitórias, 9 GP, 2 GC
Brasil 3 x 0 Japão
Brasil 2 x 0 México
Brasil 4 x 2 Itália

7ª participação no torneio
Melhor campanha: campeão (1997, 2005 e 2009)

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Uruguai 2x1 Nigéria. Foto: Robert Cianflone/Fifa

A semifinal no Mundial 2010 e o título da Copa América em 2011 reergueram o futebol do Uruguai. No entanto, o time começa a sentir o desgaste da idade. Diego Forlán, de 34 anos, com 100 jogos pela seleção, é o principal exemplo. Está sem seu ciclo final no time de Tabárez. A equipe também carece de um articulador. Seu meio-campo é formado basicamente por destruidores. Na frente, Luis Suarez e Cavani vêm recebendo poucas bolas.

Segundo lugar do grupo B – 3 jogos, 2 vitórias, 1 derrota, 11 GP, 3 GC
Uruguai 1 x 2 Espanha
Uruguai 2 x 1 Nigéria
Uruguai 8 x 0 Taiti

2ª participação no torneio
Melhor campanha: 4º lugar (1997)

Copa ds Confederações 2013, 1ª fase: Espanha 10x0 Taiti. Foto: Laurence Griffiths/Fifa

A Fúria chegou como favorita e não teve trabalho algum para ratificar o status na primeira fase, controlando a bola como sempre, com no mínimo 60% de posse. Iniesta aparece como a principal apoiador da Espanha. Inteligente, o meia do Barça tem um passe certeiro. Na frente, apesar da falta pressa em alguns momentos para definir, conta com Torres, David Villa e Soldado, num revezamento na escalação de Del Bosque.

Líder do grupo B – 3 jogos, 3 vitórias, 15 GP, 1 GC
Espanha 2 x 1 Uruguai
Espanha 10 x 0 Taiti
Espanha 3 x 0 Nigéria

2ª participação no torneio
Melhor campanha: 3º lugar (2009)

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Itália 4x3 Japão. Foto: Laurence Griffiths/Fifa

Os italianos mudaram a sua característica histórica. Nada de ferrolhos e contragolpes. A nova Itália sai para o jogo e marca muitos gols, apesar de mostrar um certo desordenamento em alguns momentos do jogo – o que vem resultando na mesma quantidade de gols sofridos. O técnico Prandelli gosta de ter Balotelli mais isolado à frente, com o meio-campo chegando com força. Andrea Pirlo, desfalque na terceira rodada, é peça imprescindível para a semi. A Azzurra conta com ele.

Segundo lugar do grupo A – 3 jogos, 2 vitórias, 1 derrota, 8 GP, 8 GC
Itália 2 x 1 México
Itália 4 x 3 Japão
Itália 2 x 4 Brasil

2ª participação no torneio
Melhor campanha: fase de grupos (2009)

Los cinco trabajos de Vicente Del Bosque

Técnico Vicente Del Bosque comandando uma atividade com a seleção espanhola no CT do Náutico em 13 de junho de 2013. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Com o céu limpo, a Fúria pôde executar todo o seu cronograma de atividades no centro de treinamento Wilson Campos. Durante 1 hora e 23 minutos os espanhóis realizaram cinco tipos de exercícios após o aquecimento.

1) Trabalho físico específico
2) Troca de passes, de três a quatro, e finalização após bola cruzada
3) Treino tático com 2 equipes subdivididas, totalizando quatro coletes.
4) Controle de bola, com passes rápidos, de primeira.
5) Coletivo em campo reduzido

O roteiro escrito pelo técnico Vicente Del Bosque, de 62 anos e campeoníssimo desde o Real Madrid, até pode ter sido diversificado pelo pouco tempo de preparação para estreia na Copa das Confederações, mas também mostrou a importância de aprimorar fundamentos. Cobra bastante os atletas, sem gritar.

Técnico Vicente Del Bosque comandando uma atividade com a seleção espanhola no CT do Náutico em 13 de junho de 2013. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Contudo, o seu esquema começa antes da movimentação, com o campo. Enquanto o padrão brasileiro tem a grama mais alta, para queixa dos jornalistas espanhóis, a Espanha treina com o piso bem baixinho, no padrão Barça.

Esse modelo de campo de jogo exige uma maior categoria para o domínio e toque de bola, a arma da seleção nos últimos tempos.

E assim o treino tornou-se ainda mais diferenciado se comparado aos treinadores de passagens mais recentes no futebol pernambucano. Alguns apenas com coletivos, outros com dois toques, ou então o tradicional revezamento na semana, com dois toques e, claro, coletivo.

Para Del Bosque, encurtar os espaços através da técnica, aumentando a posse de bola dos campeões mundiais, é uma obsessão. Só mesmo com muito treino.

Técnico Vicente Del Bosque comandando uma atividade com a seleção espanhola no CT do Náutico em 13 de junho de 2013. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Clássico dos Clássicos nos CTs em castellano

Treino do Uruguai no CT do Sport em 14 de junho de 2013. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O investimento foi milionário nos centros de treinamento de Náutico e Sport na última temporada. Aproximadamente R$ 6 milhões em cada um.

Aporte com o objetivo primordial de aumentar a estrutura dos clubes e também para receber seleções nos torneios da Fifa. A concorrência era direta entre os rivais. Neste primeiro evento, a Copa das Confederações, missão cumprida para ambos, mas com ressalvas na instalação leonina.

Nesta sexta, dose dupla. À tarde, o Uruguai de Suárez e Forlán foi o CT do Leão, em Paratibe, num percurso de 1h30 a partir do hotel em Boa Viagem. Sem sistema de iluminação, a movimentação foi logo marcada para as 15h15. Um trator tentou melhorar o acesso, ainda não pavimentado…

Diego Forlánd e Andrés Iniesta treinando nos CTs de Sport e Náutico . Fotos: Paulo Paiva/DP/D.A Press

À noite, no mesmo horário da partida de domingo, 19h, a Espanha de Casillas, Iniesta, Xavi e Piqué já havia sido escoltada por inúmeros batedores até a Guabiraba, no alvirrubro CT Wilson Campos.

Um trajeto mais curto, de 45 minutos, também com caminho livre, claro. Com o potente sistema de iluminação no local, a Fúria fez um treino completo.

Mas vale um questionamento, devido ao quadro incomum desta sexta. O fato de abrigar uma seleção tradicional pode levar o torcedor do respectivo time de futebol do Recife a apoiá-la na partida de domingo? Até porque mais de 85% dos 40 mil torcedores na Arena Pernambuco serão pernambucanos.

Treino da seleção espanhola em 14 de junho de 2013 no CT do Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Bola de Ouro sem lugar para intrusos

Bola de Ouro da Fifa. Crédito: Fifa/divulgação

Um prêmio disputado por um grupo seletíssimo no futebol…

O tetracampeonato de Lionel Messi no troféu de melhor jogador do mundo traz uma particularidade em relação à disputa, pra lá de restrita (veja aqui).

De 2009 a 2012, apenas quatro jogadores ficaram entre os primeiros lugares. Além do argentino, aparecem o português Cristiano Ronaldo e os espanhóis Xavi e Iniesta.

Mais. Nota-se que são três atletas do Barcelona e um do Real Madrid, sem espaço algum para outros clubes na eleição, mostrando o domínio dos gigantes da Espanha.

O último “intruso” entre os finalistas foi o atacante espanhol Fernando Torres, do Liverpool, em 2008. E olhe que a última temporada sem Messi ou CR7 na festa da Fifa foi em 2006, com Cannavaro, Zidane e Ronaldinho Gaúcho.

Qual jogador em atividade tem condições de brigar por um lugar entre os três últimos candidatos para a edição de 2013? No Santos, Neymar tem chance?

2009
1) Lionel Messi (Argentina) – 41,97%
2) Cristiano Ronaldo (Portugal) – 13,77%
3) Xavi (Espanha) – 7,66%

2010
1) Lionel Messi (Argentina) – 22,65%
2) Andrés Iniesta (Espanha) – 17,36%
3) Xavi (Espanha) – 16,48%

2011
1) Lionel Messi (Argentina) – 47,88%
2) Cristiano Ronaldo (Portugal) – 21,60%
3) Xavi (Espanha) – 9,23%

2012
1) Lionel Messi (Argentina) – 41,60%
2) Cristiano Ronaldo (Portugal) – 23,68%
3) Andrés Iniesta (Espanha) – 10,91%

Messi, Messi, Messi, Messi

Lionel Messi, eleito o melhor do mundo pela Fifa em 2012, 2011, 2010 e 2009. Fotos: Fifa/divulgação

Sem surpresa alguma, Lionel Messi foi escolhido pela Fifa como o melhor do mundo.

O argentino jogador, com um terno pouco ortodoxo, não pareceu surpreso após o anúncio na cerimônia realizada em Zurique nesta segunda-feira.

Por sinal,  é nítida a evolução no visual no jogador, do cabelo ao terno. De forma superlativa, isso também se aplica ao futebol apresentado nos gramados.

Jogando muita bola, Messi estabeleceu um novo patamar no esporte. Esta foi a quarta vez consecutiva que o craque do Barcelona ganhou o prêmio, 2009, 2010, 2011 e 2012.

Isolou-se entre os maiores vencedores da história.

Antes, dividia o tri com Ronaldo e Zinedine Zidane. Os nomes consagrados que ficaram para trás comprovam o desempenho da Pulga, de apenas 25 anos.

Desta vez, ficou à frente do português Cristiano Ronaldo e do espanhol Andrés Iniesta.

Autor de 91 gols no último ano, o argentino segue absoluto no futebol e vai aumentando a expectativa sobre o seu desempenho na próxima Copa do Mundo…

O que você achou da decisão da Fifa sobre o vencedor da Bola de Ouro?

Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Iniesta. Crédito: Fifa/divulgação

Eurocopa – Domínio furioso e incontestável, em castellano

Eurocopa 2012, final: Espanha 4x0 Itália. Foto: Uefa/divulgação

Um estilo que se manteve durante toda a competição. O bom toque de bola, sem se expor, sem pressa. Sem um atacante fixo, mas com a coletividade se impondo em campo

Na cadência, a Espanha foi avançando nesta grande Eurocopa organizada por poloneses e ucranianos, em busca do tri. Na decisão em Kyev, devido às apresentações econômicas, a Fúria perdeu um pouco da aura de favorita, diante da ascendente Itália.

Desta vez, no entanto, a Azzurra foi impedida de cumprir à risca o seu script favorito. Os espanhóis enfim aceleraram o jogo e partiram para cima, com um categórico 4 x 0.

A exuberância da pelota de pé em pé permaneceu neste domingo, mas articulando para frente, mirando o gol, de forma incisiva. Surpreendeu a squadra de Cesare Prandelli.

No primeiro tempo, dois gols em jogadas muito bem trabalhadas. Aos 14 minutos, Iniesta encontrou Fábregas no lado direito e o meia cruzou rasteiro, rápido, e Silva completou. Ali sim, uma jogada de uma escola que causa inveja pela plena execução de um estilo.

Interceptando o rival 18 vezes na primeira etapa, a turma de Pirlo e Balotelli até procurou reagir, mas aos 41 minutos veio a vantagem consagradora. Xavi viu o jovem Jordi Alba se aproveitar a linha de defesa azul e deu uma bela assistência. Chute seco.

Na etapa final, sem desgaste físico, a Espanha escreveu de vez o seu nome na história, com Fernando Torres, autor do gol do título há quatro anos, marcando mais um. O mesmo Torres ainda teve tempo para deixar Juan Mata livre para completar a goleada.

O resultado elástico cravou o terceiro título de grande porte de forma consecutiva do país, com a Eurocopa 2008, a Copa do Mundo 2010 e a Eurocopa 2012. Que domínio!

Atuando sempre do mesmo jeito, conhecido por todos, mas nem por isso fácil de marcar. Até porque quando é preciso acelerar, acredite, a Espanha engata a quinta marcha.

Em 2013, essa seleção estará em Pernambuco, na abertura oficial da Arena…

Eurocopa 2012, final: Espanha 4x0 Itália. Foto: Uefa/divulgação

Eurocopa – Clássico geográfico e clássico futebolístico na semi

Eurocopa 2012, semifinalistas: Portugal, Alemanha, Espanha e Itália. Fotos: Uefa/divulgação

Três campeões, com títulos mundiais e europeus, e um eterno postulante à potência. Confira as semifinais de 2012, com a luta pela 14ª edição da Taça Henri Delaunay.

Portugal x Espanha (quarta-feira, 15h45, Donetsk)

O clássico ibérico mais importante da história? O duelo acontecerá pela terceira vez na Euro. Em 1984, empate em 1 x 1. Vinte anos depois, vitória lusa por 1 x 0, em casa. Agora, vale uma vaga na decisão. Há dois anos, nas oitavas de final do Mundial, a Espanha avançou. Novamente, o mesmo cenário em campo, com a coletividade espanhola, abrindo mão de um atacante de área, contra a individualidade de Cristiano Ronaldo, que tem nos companheiros de time verdadeiros coadjuvantes, conscientes.

Alemanha x Itália (quinta-feira, 15h45, Varsóvia)

Sete títulos mundiais em jogo. Um duelo que já decidiu a Copa do Mundo, em 1982, azul. O melhor futebol dos germânicos na competição conta bastante, mas não é suficiente para traduzir em uma superioridade em uma disputa deste porte. A Azzurra, aguerrida como sempre, vem crescendo. Foi assim em 2006, quando eliminou a Alemanha em sua própria casa na semifinal do Mundial.  Pela Euro, são dois empates, em 1988 (1 x 1) e 1996 (0 x 0). Destaque para os líderes Bastian Schweinsteiger e Andrea Pirlo, no meio.

Pitaco do blog para a decisão da Eurocopa: Portugal x Alemanha. Na fase anterior, o aproveitamento nos pitacos foi de 100%. Vamos ver se a sorte se mantém.

Abaixo, as posições do quarteto no ranking da Fifa nos últimos sete meses.

Ranking da Fifa nos últimos 6 meses, com Espanha, Portugal, Alemanha e Itália