Cartões de descrédito

O Náutico terá 4 desfalques por suspensão para o jogo do próximo domingo, contra o Coritiba, no Couto Pereira. Veja os números e tire as suas próprias conclusões sobre essas ausências. E Roberto Fernandes que se vire para compor o time!

1 – Ruy (3º cartão amarelo): 23 jogos, 2 gols, 3 assistências, 29 desarmes, 43 faltas, 6 amarelos (3º lugar na Bola de Prata como lateral-direito).

2 – Hamilon (cartão vermelho): 9 jogos, 26 desarmes, 23 faltas, 1 vermelho, 4 amarelos (ainda não tem o número mínimo de jogos na Bola de Prata).

3 – Everaldo (cartão vermelho): 26 jogos, 1 gol, 43 desarmes, 47 faltas, 1 vermelho, 7 amarelos (49º lugar na Bola de Prata como zagueiro)

4 – Ticão (3º cartão amarelo): 26 jogos, 42 desarmes, 63 faltas, 1 vermelho, 10 amarelos (43º lugar na Bola de Prata como volante).

* Bola de Prata é o nome do tradicional prêmio oferecido pela revista Placar aos melhores da Série A desde a sua primeira edição, em 1971. O prêmio, porém, começou em 1970, ainda na disputa do Torneio Roberto Gomes Pedrosa.

Na direção errada

DesceCampeonato Brasileiro da Série A de 2005, dia 6 de novembro.

O Fluminense vence o Figueirense por 2 x 0, em São Januário (gols de Tuta e Alexandre), e se aproxima do líder Corinthians na briga pelo título daquele ano. O time, com o lateral Gabriel em grande fase, além de Petkovic, tinha uma ótima campanha: 19 vitórias, 11 empates e 7 derrotas, a apenas 6 pontos do Timão.

DesceFaltavam 5 rodadas. Libertadores garantida… Título na mira.
38ª rodada – Vasco 2 x 0 Fluminense
39ª rodada – Fluminense 0 x 2 Atlético-MG
Desce40ª rodada – Fortaleza 5 x 1 Fluminense
41ª rodada – Fluminense 1 x 2 Juventude
42ª rodada – Palmeiras 3 x 2 Fluminense

DesceApagão geral nas Laranjeiras, com 5 derrota seguidas. Título, obviamente, perdido. Infelizmente, não foi apenas isso.

Pois a vaga na Libertadores também sumiu! O Flu terminou em 5º lugar, superado justamente pelo Verdão. Na última rodada (em 4 de dezembro), o time carioca ainda chegou a jogar pelo empate. E o jogo seguia 2 x 2 até os 34 minutos do segundo tempo, quando o palmeirense Correa acertou uma cobrança de falta e virou a partida.

DesceSim… Mas e daí?

E daí que o tranquilão Sport tinha apenas 0,1% de chance de cair em 2008, livre do rebaixamento.

E ainda está distante disso, mas… Assim como em 2005, faltam 5 rodadas. E o apagão também segue na Ilha. Pelo menos a Libertadores está mesmo garantida nesse caso.

Paraná Clube: 75 anos de (con)fusões

As fusões do Paraná Clube

Quando os bancos Itaú e Unibanco anunciaram a surpreendente fusão, em novembro de 2008, foi criada a maior instituição bancária do Hemisfério Sul. É muita, mas muita coisa, mas EUA, Japão e Europa ficam no Norte. O nome oficial do novo banco será Itaú Unibanco Holding S.A., prevendo ainda o “nome fantasia”. Aproveitando a deixa, eis um post sobre fusões no futebol! A maior de todas no Brasil começou em Curitiba em 1914 e terminou em 19 de dezembro de 1989, resultando no Paraná Clube.

Cronologia da criação do Paraná Clube
1914 – Leão e Tigre formam o Britânia (a ciência não teria permitido isso)

1914 – Nascem Savóia e Água Verde
1920 – Água Verde e Savóia se unem e viram… Savóia-Água Verde (?)
1921 – Surge o Palestra Itália
1930 – É fundado o Ferroviário (só volta na história daqui a 41 anos)
1942 – Savóia-Água Verde se transforma em Brasil (por causa 2ª Guerra)
1942 – Palestra Itália vira Paranaense (pelo mesmo motivo acima)
1942 – Fundação do Avaí
1943 – Paranaense vira Comercial
1944 – Avaí e Brasil acertam a fusão, criando o Água Verde (tchau, Savóia!)
1946 – Comercial vira Palmeiras
1950 – Palmeiras vira… Palestra Itália (ô indecisão)
1971 – Britânia, Palestra Itália e Ferroviário se juntam para criar o Colorado
1971 – Água Verde muda de nome para Pinheiros
1989 – Pinheiros e Colorado se fundem e dão origem, enfim, ao Paraná Clube

1996 – Por pouco não ocorreu mais uma fusão. O Paraná, dono de um enorme patrimônio (é claro) e já com 5 títulos estaduais chegou a se reunir com o Atlético-PR para deliberar sobre a criação do “Atlético Paraná”, já que o Furacão (em baixa na época) tinha algo que os paranistas não têm muito até hoje: torcida. Na época, o Paraná só tinha 7 anos de história. O azul, vermelho e branco do Paraná e o vermelho e preto do Atlético seriam substituídos pelas cores cinza e preta nessa fusão. O projeto foi abortado.

É bom ressaltar que o próprio Atlético Paranaense nasceu de uma fusão, em 1924, entre os clubes América e Internacional.

Curiosidade 1: O total de títulos estaduais que deram origem ao Paraná é de 29, apenas quatro a menos que o Coritiba, o maior campeão paranaense.

Curiosidade 2: Caso o Atlético Paraná tivesse sido fundado, esse time seria uma mega-união (sem contar as mudanças de nomes) de 14 clubes. Até 1996, o total de títulos seria de 42.

Crédito da arte: www.memorialtricolor.net

Bittencourt: “Estou chegando”

Márcio Bittencourt, o novo técnico do Santa CruzO novo técnico do Santa Cruz, Márcio Bittencourt, chegou no Recife por volta das 19h30 de domingo. Após desembarcar no Aeroporto Internacional dos Guararapes, ele seguiu direto para uma emissora de TV.

Nesta segunda, Bittencourt (que assinou contrato por 2 anos) será apresentado oficialmente à imprensa, em um almoço no restaurante Boi Preto, no Pina.

Frases do comandante tricolor já em solo pernambucano:

Santa S.A.

“A maioria dos clubes está virando empresa. A paixão ficou para trás. A paixão é só para o torcedor. Um clube precisa ter uma gestão profissional ao extremo, pois é muito difícil fazer futebol”.

Futebol coral

“Dá para formar um bom time com R$ 500 mil (folha estipulada por FBC). Mas precisa ser planejado direitinho, porque no dia a dia também se gasta muito. Vamos iniciar um grande trabalho sem esquecer das categorias de base. O nosso país é muito rico em jogadores de futebol, e um grande trabalho no profissional não pode esquecer a base”.

Pernambucano

“Nós vamos montar um time para disputar o título. O Santa Cruz sempre tem que pensar em chegar, porque tem tradição, e é o que nós viemos fazer”.

Carreira
“Nesse ano, fui vice-campeao do interior (dirigindo o Noroeste, no Paulistão). Passei 3 anos como assistente técnico, mas assumi o Corinthians em 2005 (na Série A), e também me considero campeão, pois 83% dos pontos fui que fiz (na reta final, foi substituído por Antônio Lopes). Estou há 3 anos como treinador, e onde estou indo, estou ‘chegando'”.

Os dois irmãos

Sport, a primeira metadeSport, a segunda metadeA família Bivar tem mais de 50 anos de história no Sport. O primeiro, Milton Lyra Bivar, foi presidente do Rubro-negro em 1952.

Em 1989, o seu filho mais velho, Luciano, assumiu o Executivo do clube pela primeira vez. O mesmo Luciano que na festa do título do cinqüentenário (em 1955), então com 11 anos, vestiu a faixa “O Sport do amanhã”.

Ele ganharia o pleito mais 4 vezes. No último deles, em 2006, indicou o irmão mais novo, Milton, para dar continuidade aos trabalhos na Ilha. Gestões vitoriosas, aliás, com os títulos estaduais de 97, 98, 99, 2000, 06, 07, 08, Série B de 90, Nordestão de 2000 e Copa do Brasil de 2008. Dez taças, dez voltas olímpicas, quase 1/4 de todos os títulos do Sport.

Luciano Bivar, de 63 anos, e Milton Bivar, de 57, ambos recifenses, farão aniversário no próximo dia 29 de novembro. Mas a união entre os dois parece estar abalada. Esse racha teria sido a pedra fundamental da séria briga política que se desenha para a eleição do Rubro-negro em 16 de dezembro, visando o biênio 2009/2010.

Fontes próximas aos irmãos Bivar acreditam que os dois estão mesmo brigados, e que o apoio de Luciano à chapa de Homero Lacerda será pra valer. Duas composições para a chapa da oposição já foram ventiladas, com Luciano como vice de futebol em uma e presidente do Conselho Deliberativo na outra. Mas sempre presente.

O racha teria acontecido no começo de 2007, logo no início da gestão de Milton. No final daquele ano, Homero Lacerda também se desligou da diretoria. Nenhum dos três nunca confirmou isso, mas Homero já não esconde mais que Luciano está no seu grupo.

O maior temor da torcida em relação a tudo isso é porque em 2000, quando o Sport também vivia um momento fantástico, houve uma briga ainda maior, que resultou na derrocada do Sport por um grande período.

Há oito anos, o Sport foi pentacampeão pernambucano, bi do Nodestão, vice da Copa dos Campeões e 5º lugar no Brasileirão. Em dezembro, a acirrada eleição presidencial foi marcada pelas brigas entre “talibãs” e “urubus”, como eram chamados os grupos de Luciano Bivar e Wanderson Lacerda (com vitória do primeiro).

Pois um ano depois, o time perdeu o hexa estadual, foi rebaixado no Nacional como lanterna (28º lugar) e acabou a temporada atolado em dívidas (muitas delas em aberto até hoje). No meio disso, a confusão seguia no Leão, com denúncias de irregularidades e brigas nos bastidores, resultando na renúncia de Luciano Bivar.

E, é claro, em 5 longos anos na Série B.

Período que só acabou quando o Sport se uniu novamente.

  • Saiba mais sobre a história das eleições do Sport clicando AQUI.
  • Saiba mais sobre os “candidatos” Milton Bivar e Homero Lacerda clicando AQUI.

Curva das almas

Massa 'comemora'a vitória no GP do Brasil. Foto: Sérgio SandersonFelipe Massa cruzou a reta final do GP do Brasil em 1º lugar, vencendo a corrida de Interlagos de ponta a ponta, incontestável.

Até ali, o piloto da Ferrari ia conseguindo um milagre, proporcionado pelo alemão Sebastian Vettel a 2 voltas do fim. O piloto da STR havia ultrapassado o “inimigo” Lewis Hamilton.

Mas o sonho (que nunca foi tão real) durou apenas 38s907. Menos de 1 minutos. Um ano inteiro trocado por menos de 1 minuto…

O piloto da McLaren, que via o título escapar das suas mãos mais uma vez no Brasil, conseguiu o seu milagre, proporcionado por outro alemão, Timo Glock, ultrapassado por ele na última curva.

A menos de 500 metros da linha de chegada.

O inglês chegou em 5º, subindo para 98 pontos, 1 mísero ponto a mais que Massa.

1 curva

1 ponto

Um legítimo domingo de Finados na Fórmula 1.

Empata, perde, empata, perde…

Rafael Moura agrade a Deus (literalmente) após o gol nos acréscimos“O Sport está brincando no Brasileiro”.

No começo, os maus resultados na Série A foram encarados até em tom de brincadeira pelos rubro-negros, com respostas parecidas com a primeira frase deste post.

Brincadeira inspirada na célebre frase dita pelo técnico Renato Gaúcho, antes da final da Libertadores, dizendo que caso o Fluminense fosse o campeão, a Série A não teria mais interesse. Mas o Flu foi vice, entrou em má fase (até hoje), e Renato foi demitido.

Ainda não é para tanto na Ilha. Neste domingo, o Sport foi derrotado pelo Atlético-PR por 1 x 0, gol do atacante Rafael Moura (foto) nos acréscimos do segundo tempo. O jogador revelou depois que havia pedido a Deus para fazer um gol. E assim como Ele atendeu a Carlinhos Bala na Copa do Brasil, por que não faria o mesmo com o Furacão, que está quase virando uma brisa na Série B?

Ao Sport, um recorde. Negativo. De 8 jogos sem vitória (4 empates na Ilha e 4 derrota longe dela), na pior marca da década, como o blog havia informado na sexta-feira. A torcida rubro-negra, que não parou de comemorar no primeiro semestre, não sabe o que é festejar uma vitória – mesmo fuleira – desde o dia 14 de setembro.

Apesar da derrota, o Leão permaneceu em 11º lugar (essa posição já é quase propriedade do Sport), com 7 pontos a mais que o primeiro time fora da zona de rebaixamento. A folga está acabando… A brincadeira já está sem graça, Sport.

Foto: site oficial do Atlético-PR

Ippon de Marokinha

Por Ana Paula Santos*

Mariana Barros (de branco) venceu a primeira seletiva de judô para os Jogos de 2012A judoca Mariana Barros (na foto com o kimono branco) foi a única pernambucana a vencer a primeira seletiva que irá formar da seleção brasileira no novo ciclo olímpico (ela compete na categoria até 57 quilos).

A competição foi realizada neste domingo, em Vitória-ES. Mais 13 atletas se classificaram para a próxima fase do processo que definirá a equipe do Brasil, já de olho nos Jogos de 2012.

Faltam 2 fases, e a próximas no começo do ano que vem. Marokinha – como é chamada pelos amigos – foi treinada pelo mestre Nagai e seu filho, Sérgio Nagai, enquanto treinava no Recife. Há três anos em São Paulo, Mariana faz parte do Projeto Futuro, cujos treinamentos são feitos no Ibirapuera.

Quem também se destacou foi Carlos Honorato, de 33 anos (prata em Sydney, em 2000), que vinha sofrendo com a má fase nos últimos tempos.

* Ana Paula é repórter da editoria Esporte Total do Diario, e colaboradora do Blog

Enquete: Você concorda com as ações da PM nos estádios?

Dirigentes do Vitória discutem com os PMs no final do jogoNo sábado, a PM foi acusada de ter dado voz de prisão a um jogador do Vitória e de ter lançado spray de pimenta no vestiário baiano no final do jogo nos Aflitos (foto).

O capitão do Choque, Washington de Souza (presente no local), negou os dois fatos. De qualquer forma, foi mais um episódio envolvendo a PM nos estádios do Recife em jogos da Série A. Assim, esse será o tema da enquete desta semana.

Você concorda com as ações da PM nos estádios pernambucanos? Opine!

Enquete da última semana: Quem é o favorito para a eleição do Sport para o biênio 2009/2010?

  • Milton Bivar (76%, 104 votos)
  • Homero Lacerda (21%, 28 votos)
  • Voto em branco (3%, 4 votos)

Total de votos: 136

Segundo os blogueiros, ficou claro o favoritismo de Milton nas eleições de dezembro. Mas, como se sabe, tudo se decide nas urnas mesmo…

Foto: Juliana Leitão/DP

BChoque de 220 volts

PMPEO Batalhão Mathias de Albuquerque, mais conhecido como Batalhão de Choque, é uma unidade de elite da Polícia Militar de Pernambuco. Segundo a descrição no site oficial da PM, o BPChoque é “treinado para atuar em eventos que envolvam multidões. Por seu trabalho nos estádios de futebol, shows, presídios, reintegrações de posse, operações especiais, e outras ações envolvendo multidões em todo o Estado, o Batalhão de Choque obteve conceito nacional”.

Infelizmente, esse conceito nacional vem se deteriorando há mais de um ano. Três episódios recentes deixaram não só o Choque como o futebol pernambucano marcados por atos antidesportivos (amplamente divulgado pela imprensa do Sudeste).

Jogador adversário detido, técnico adversário detido, presidente adversário detido… Por mais que a Polícia tenha explicações sobre todas as prisões (e tem mesmo), a repercussão tem sido horrivel. O Náutico, que já perdeu 2 mandos de campo por isso, volta a ser ameaçado com a mesma punição nesta reta final do Brasileiro, após mais uma polêmica nos Aflitos. Confira os episódios abaixo.

  • Lori Sandri é detido pelo tenente Rodrigo Maciel. Treinador pagou multa de 30 salários mínimos em 6 parcelas17 de junho de 2007 – Sport 2 x 2 América/RN (Ilha do Retiro)

O tenente Rodrigo Maciel prendeu o técnico do América, Lori Sandri, que havia sido expulso e saído de campo gesticulando para árbitro. Ele discutiu com o PM e acabou sendo levado algemado até a delegacia de plantão na Ilha.

O técnico aceitou a proposta do Ministério Público, em um acordo firmado no Juizado Especial do Torcedor (Jetep), e pagou uma multa de R$ 11,4 mil para não responder processo por desacato, desobediência e resistência à prisão.

  • André Luís é detido após desacato nos Aflitos1º de junho de 2008 – Náutico 3 x 0 Botafogo (Aflitos)

Após receber o vermelho, o zagueiro botafoguense André Luís ficou descontrolado. Ao invés de descer para o vestiário, ele voltou para o banco de reservas, onde chutou uma garrafa plástica para as sociais – atingindo um torcedor -, e ainda fez gestos obscenos para a torcida timbu.

Além disso, ofendeu a aspirante a oficial Lúcia Helena, que deu voz de prisão ao atleta. A sua condução para fora do campo foi tumultada, e o presidente do time carioca, Bebeto de Freitas, também acabou sendo detido pelo mesmo motivo. No dia seguinte, o STJD denunciou os 2, além do Náutico e da FPF.

  • Confusão na entrada do vestiário do Vitória. Spray de pimenta?1º de novembro de 2008 – Náutico 1 x 0 Vitória (Aflitos)

O técnico do Vitória, Vágner Mancini, acusa a PM (7 policiais) de ter entrado no vestiário no intervalo para dar voz de prisão ao goleiro Viáfara, que teria xingado um policial durante a marcação do pênalti. O capitão Washington de Souza diz que dois PMs foram até a porta do vestiário, para pedir moderação ao jogador.

No final da partida, nova denúncia. Agora, a PM teria jogado spray de pimenta no vestiário baiano. Fato negado por Lúcia Helena, que voltou a trabalhar em jogos de futebol. “Não aconteceu nada. Se tivesse sido dada a voz de prisão, o goleiro estaria preso. Ninguém jogou gás também. Eles estão blefando”, disse a aspirante.

Fotos: Arquivo/DP