Um forte boato circulou na internet nos últimos dias, e em escala mundial. Tudo porque um vídeo indicava a chegada de uma nave-mãe lotada de ETs. Assim, “eles” finalmente chegariam ao planeta Terra. Quando? Nesta terça-feira, 14 de outubro.
A mensagem enviada pelos extraterrestres teria sido captada pela australiana Blossom Goodchild. Segundo ela, os ETs viriam em missão de paz.
Até agora, eu não vi nenhum. Continua tudo na mesma. No entanto, há quem diga que eles já estão por aqui há muito tempo…
Estamos numa semana típica de clássico. Até hoje, Sport e Náutico já se enfrentaram 15 vezes na Série A. Abaixo, a lista completa do clássico pernambucano na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro.
Série A
1) 11/11/1973 – Náutico 0 x 0 Sport – Arruda (22.713 pessoas)
2) 16/04/1974 – Sport 1 x 0 Náutico – Arruda (18.932) – Gol: Orlando
3) 19/11/1975 – Náutico 1 x 2 Sport – Arruda (24.595) – Gols: Luciano (2) (S); Jorge Mendonça (N)
4) 19/09/1976 – Sport 1 x 0 Náutico – Ilha do Retiro (11.678) – Gol: Assis
5) 13/11/1977 – Náutico 0 x 0 Sport – Arruda (8.217)
6) 11/12/1977 – Sport 1 x 0 Náutico – Arruda (10.556) – Gol: Édson
7) 16/04/1978 – Náutico 1 x 0 Sport – Arruda (18.301) – Gol: Luís Carlos
8 ) 16/11/1986 – Sport 0 x 2 Náutico – Ilha do Retiro (15.862) – Gols: Reginaldo e Moreno (foto 1)
9) 30/11/1986 – Náutico 1 x 0 Sport – Arruda (20.837) – Gol: Heraldo (contra)
10) 01/11/1987 – Náutico 0 x 1 Sport – Arruda (9.405) – Gol: Nando
11) 16/02/1991 – Náutico 2 x 0 Sport – Aflitos (12.978) – Gols: Bizu (2)
12) 26/01/1992 – Náutico 0 x 0 Sport – Arruda (7.328) (foto 2)
13) 28/06/2007 – Sport 4 x 1 Náutico – Ilha do Retiro (22.704) – Gols: Carlinhos Bala (2), Durval e Washington (S); Hamilton (N) (foto 3)
14) 23/09/2007 – Náutico 2 x 0 Sport – Aflitos (19.155) – Júlio César (2) (foto 4)
15) 13/07/2008 – Náutico 0 x 2 Sport – Aflitos (19.141) – Gols: Carlinhos Bala e Durval
Retrospecto na Série A – 15 jogos
7 vitórias do Sport (12 gols)
3 empates
5 vitórias do Náutico (10 gols)
Média de público: 16.160 torcedores
O futebol, como se sabe, é um jogo de 90 minutos. Que por muitas vezes é decidido apenas nos descontos desse tempo. Na maioria dos esportes, o cronômetro é parado quando a bola sai, quando é falta, quando se faz uma substituição… No futebol, não.
O acréscimo fica na subjetividade do árbitro, que pode contar mais 30 segundos por cada substiuição (por exemplo). No entanto, com uma partida pegando fogo, ele pode acabar antes do previsto também.
Depois desse breve prólogo, vamos ao assunto do post, de fato. Como teriam acabado algumas partidas (e campeonatos), caso não existisse a possibilidade de gol nos descontos? Veja abaixo alguns episódios (nos links, você pode ver os vídeos das partidas). Você lembra de outros jogos históricos com esse tema? Comente!
1975 – No Recife, o Santa Cruz seria o maior beneficiado com essa “regra”. O Tricolor encantou o Brasil em 75, quando se tornou o primeiro nordestino a disputar a semifinal da Série A. Em jogo único, no Arruda, em 7 de dezembro, o Santinha empatava com o Cruzeiro por 2 x 2 até os 45 do 2º tempo, e estava com a vaga. Foi quando Palhinha marcou o gol dos mineiros, em um lance contestado pelos corais.
Os desdobramentos daquele jogo, caso tivesse sido empate, teriam sido enormes. É claro que não teria ocorrido a final entre Inter e Cruzeiro. Por sinal, uma das decisões mais famosas do Brasileirão, com o “gol iluminado” marcado pelo colorado Figueroa. Além disso, o Cruzeiro aproveitou bem a vaga na Libertadores, tanto que foi o campeão em 1976! Sem dúvida, aquele último minuto em 75 foi a pedra fundamental de tudo isso.
1999 – E o que dizer então da final da Liga dos Campeões da Uefa de 1999? Em uma partida incrível, o Manchester United venceu o Bayern de Munique por 2 x 1. O time inglês perdia por 1 x 0 até os 46 minutos da etapa final, mas ganhou ainda no tempo regulamentar. Como?! Dois gols seguidos, aos 46 (Sheringham) e 47 (Solskjaer). Um ano que valeu por 2 minutos.
1983 – O Fla-Flu é considerado um dos mais tradicionais clássicos do Brasil. Que teria nascido “40 minutos antes do nada”, segundo Nelson Rodrigues. Pois bem. Em 1983, o Fluminense foi campeão carioca “90 minutos depois de tudo”. O gol de Assis saiu no finzinho, quando o atacante tocou na saída do goleiro, levando ao delírio a torcida pó-de-arroz. Foi a arrancada do Tricolor para o tricampeonato (83/84/85).
2004 – Finalizando, o fato mais recente. Tevez já brincava com a bola… A vitória era dos hermanos, por 2 x 1. Aí, Adriano recebeu na área, virou e marcou um gol sensacional, empatando a decisão da Copa América de 2004. Aos 48 minutos do 2º tempo. Nos pênaltis, festa brasileira! Na capa do jornal Olé sobre a decisão dá para perceber um pouco a dor daquela derrota. Para eles.
Post sugerido por Fred Figueiroa, com a colaboração de Gustavo Meirelles
“Isso tá acontecendo mesmo, mano? É nóis na B?” (sic) Muitos pensaram assim. No dia 2 de dezembro do ano passado, a segunda maior torcida do Brasil chorou a queda do Corinthians para a Série B do Brasileiro. Mas você acha que isso fez mal aos cofres do Timão? Não mesmo. O time paulista continua com a mesma mídia (os seus jogos sempre passam ao vivo no sábado) e conseguiu patrocinadores ainda mais fortes do que no período em que esteve na elite nacional. Um fenômeno de marca bem sucedida.
Se forem contabilizados os balancetes financeiros de 2007 e 2008, isso fica ainda mais claro. No 12 meses da última temporada, o clube teve um prejuízo de R$ 23,2 milhões. No entanto, de 1º de janeiro até 31 de agosto de 2008, o Corinthians teve um superávit de inacreditáveis R$ 13,3 milhões. Uma diferença agregada de R$ 36,6 mi. Dinheiro suficiente para armortizar quase 10% das dívidas do clube. E olhe que o ano, obviamente, não acabou… Abaixo, alguns motivos para um crescimento tão maluco em um ano que tinha tudo para ser de receitas bem menores. Para os padrões de um Timão.
2008
Patrocínio da Medial Saúde – R$ 16,5 milhões
Lucro com renda (8 meses) – R$ 12,494 milhões
Licenciamento e franquias – R$ 1,032 milhão
2007
Patrocínio da Samsung – R$ 12 milhões
Lucro com renda – R$ 8,393 milhões
Licenciamento e franquias – R$ 214 mil
A administração do clube mudou nesta temporada. Assim como arcaico estatuto. No futebol, o Corinthians vem tem tendo um ano positivo. A vaga na Libertadores bateu na trave, com o vice na Copa do Brasil, após a derrota para o Sport, na Ilha. Mas o time reagiu na Segundona. E agora só está passeando na Série B.
Até agora, em 30 jogos, o time tem um aproveitamento incrível de 71,11% (contra apenas 38,59% na Série A de 2007). O técnico Mano Menezes está diretamente ligado a todo esse turbilhão. Em 2007, estava no banco de reservas do Grêmio, no Olímpico, quando o Tricolor rebaixou o clube paulista. Numa daquelas reviravoltas típicas do futebol, agora é o principal expoente da retomada do Corinthians, firmando o seu nome como um dos principais técnicos do Brasil. Com toda justiça.
Na expectativa, o Recife deverá ser confirmada pela CBF como subsede da Copa do Mundo no dia 31 de março do ano que vem. Há 58 anos, porém, o estado teve a sua primeira a experiência em um Mundial.
Nunca uma Copa do Mundo ficou tão perto do Recife como na tarde do dia 2 de julho de 1950. Os pernambucanos acompanharam os mundiais anteriores pelo rádio e até por telégrafo. Mas naquele dia, no entanto, Chile e Estados Unidos entraram em uma Ilha do Retiro bem diferente da atual para uma partida válida pela 1ª fase.
Debaixo de chuva, mais de 9 mil pessoas viram a vitória chilena por 5 x 2 (foto acima), sendo este o único jogo realizado em todo o Norte-Nordeste. E não foi nem um pouco fácil para Pernambuco ser escolhido como sub-sede da Copa. As reformas no estádio do Sport duraram cerca de um ano, uma vez que os abnegados rubro-negros tiveram que cumprir todos os requisitos da Fifa no prazo estipulado.
A manchete do Diario de Pernambuco do dia 2 de julho foi “Chega ao Recife o Campeonato do Mundo”, mostrando detalhes do jogo, que previa casa cheia. Informava, inclusive, que várias caravanas de outros estados do Nordeste estavam se deslocando para Pernambuco, apenas para acompanhar aquele duelo histórico.
Apesar do público oficial de 9 mil torcedores divulgado no site da Fifa, o Diario noticiou na época que cerca de 20 mil pessoas lotaram as dependências da Ilha do Retiro. Para a decepção dos pernambucanos, porém, a partida foi uma lástima, como afirma um dos textos da reportagem do dia seguinte do Diario, onde até o termo “pelada” foi utilizado.
Os EUA chegaram a igualar a partida em 2 x 2, mas os chilenos acabaram deslanchando e golearam com gols de Cremaschi (2), Robledo, Riera e Prieto. A partida foi assistida na tribuna de honra pelo ex-presidente da Fifa, Jules Rimet, e pelo então governador do estado, Barbosa Lima Sobrinho. Abaixo, a ficha do jogo.
Chile 5 x 2 Estados Unidos
Data: 02/07/1950; Local: Ilha do Retiro; Árbitro: Mário Gardelli (Brasil); Assistentes: Mario Ruben Heyen (Paraguai) e Alfredo Alvarez (Bolívia); Gols: Robledo (16) e Riera (32 do 1º tempo); Wallace (2), John Souza (3), Prieto (15) e Cremaschi (9 e 37 do 2º tempo); Público: 8.501; Renda: 290 mil cruzeiros Chile: Livingstone; Riera, Machuca, Prieto e Busquet; Farias, Ibanez, Cremaschi e Robledo; Alvarez e Rojas. Técnico: Arturo Bucciardi Estados Unidos: Borghi; John Souza, McIlvenny, Pariani e Wallace; Colombo, Maca, Bahr e Edward Souza; Gaetjens e Harry Keough. Técnico: Bill Jeffrey
Foi a maior derrota da história do futebol brasileiro. Difícil imaginar algo pior. Mesmo com a vantagem do empate naquele 16 de julho de 1950, o Brasil vencia o Uruguai por 1 x 0, na final da Copa do Mundo, em um Maracanã abarrotado com 200 mil torcedores. Mas os uruguaios viraram o jogo, silenciando o maior estádio do planeta. Os campeões chamaram aquele episódio de “Maracanazo”.
Desde então, qualquer revés dos quatro grandes clubes cariocas em uma situação decisiva no mesmo palco (devidamente lotado) também é tratado como Maracanazo. Elaborei um “Ranking de Maracanazos”, com algumas das grandes frustrações no estádio Mário Filho nos últimos 25 anos (além de 1950, é claro).
O último “caso” aconteceu no sábado, quando 81.317 rubro-negros foram ao Maraca. Mas Castillo, aos 31 minutos do primeiro tempo, e Renan Oliveira e Leandro Almeida, aos 20 e 29 do segundo, respectivamente, marcaram os gols do chocolate de 3 x 0 do Atlético-MG sobre o Fla, pelo Brasileirão.
A derrota colocou água no chope da festa encomendada pelo presidente do Mengão, Márcio Braga, que havia dito que estava preparando a “festa do hexa”. Foi uma senhora derrota do time do Rio, mas nada que se compare a outros episódios históricos.
1) 1950 – Brasil 1 x 2 Uruguai – Final da Copa do Mundo. Sem comentários…
2) 2008 – Fluminense 3 x 1 LDU (Equador) – Final da Libertadores. Caso raro de Maracanazo com vitória. Os tricolores fizeram uma linda festa antes da partida, mesmo com a derrota por 4 x 2 no primeiro jogo. Thiago Neves fez 3 gols e levou a disputa para as penalidades, mas o goleiro equatoriano Cevallos gravou o seu nome entre maiores os carrascos do Maracanã.
3) 2004 – Flamengo 0 x 2 Santo André – Final da Copa do Brasil. Santo André? Santo André…?! Poisé. Foi lá, caladinho, e fez 2 x 0, em um resultado que surpreendeu todo o país. Até mesmo os torcedores do… Santo André.
4) 2000 – Vasco 0 x 0 Corinthians – Final do Campeonato Mundial (vitória corintiana nos pênaltis). Esse jogo poderia estar numa colocação acima, pois foi em um Mundial. No entanto, cerca de 20 mil corintianos estiverem presentes naquela noite. Assim, obviamente, houve festa.
5) 1999 – Botafogo 0 x 0 Juventude – Final da Copa do Brasil. Um golzinho… Um mísero 1 x 0 e o Fogão conquistaria o seu 3º título nacional. Mais de 100 mil pessoas acreditaram nisso. Mas terminou como começou: 0 x 0, com festa gaúcha.
6) 1997 – Flamengo 2 x 2 Grêmio – Mais uma final da Copa do Brasil. O Fla estava com a taça até os 34 minutos do 2º tempo, quando Carlos Miguel empatou e levou o título para Porto Alegre.
7) 1985 – Bangu 1 x 1 Coritiba – Final da Série A (vitória paranaense nos pênaltis). A inusitada decisão foi vista por 90 mil pessoas, após a adesão dos torcedores dos grandes, que foram apoiar o time de Moça Bonita.
8 ) 2008 – Flamengo 0 x 3 América (México) – Oitavas-de-final da Libertadores. Incrível, pois o Fla venceu o jogo na Cidade do México por 4 x 2. Na volta, Cabañas fez a festa.
9) 1995 – Flamengo 1 x 0 Independiente (Argentina) – Final da Supercopa da Libertadores. O Mengão, com Romário, ficou a 1 gol de levar o jogo para as penalidades.
10) 2000 – Fluminense 0 x 1 São Caetano – Oitavas-de-final da Série A. Flu jogava pelo empate contra o Azulão, que havia se classificado no Módulo Amarelo. O Tricolor havia ficado em 3º no módulo principal. Adhemar acertou um chutaço no Rio, fazendo mais uma zebra.
Obs. – As 4 fotos deste post são – de cima para baixo – de 1950, 1999, 2004 e 2008. Passe o mouse em cima delas e saiba um pouco mais sobre esses Maracanazos.
Além de presidir o Santa Cruz, Fernando Bezerra Coelho segue acumulando o cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. Dessa forma, FBC adiantou que a cidade do Recife será confirmada oficialmente como subsede da Copa do Mundo de 2014 em março de 2009.
“Será uma oportunidade única para o nosso estado, e o mercado já sabe disso. Pernambuco está na Copa de 2014. Agora, precisamos saber qual será o estádio”, disse FBC, que já chegou até a se encontrar o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
As 10 subsedes (ou 12, como quer a CBF) deverão apresentar o projeto definitivo dos seus estádios em novembro do ano que vem. Para o Recife, o projeto oficial ainda é a Arena Recife-Olinda (imagem abaixo), que seria construída, a princípio, no bairro de Salgadinho, em Olinda. Outras duas áreas, no entanto, estão sendo estudadas, na Ceasa e no Jequiá.
Os tricolores, porém, querem dar seqüência ao projeto da Arena Coral (imagem acima), que prevê uma reforma completa na casa tricolor, que passaria a ter uma capacidade de 68.500 pessoas sentadas (o anel superior seria ampliado).
Para Fernando Bezerra Coelho, o Santa tem dois caminhos nessa disputa local para o Mundial de 2014:
1) A Arena Coral, obviamente. “Seria mais barato reformar o Arruda do que desapropriar o bairro de Salgadinho e construir um novo”, afirmou o mandatário coral.
O custo somente para desapropriar a área em Olinda é de R$ 100 milhões, enquanto todo o projeto do José do Rego Maciel está orçado em R$ 190 milhões.
2) Se juntar a Náutico e Sport no projeto da empresa portuguesa Lusoarenas, que tem o apoio do governo do estado para construir um novo estádio na capital pernambucana, para 44 mil pessoas.
Os três times teriam que jogar na arena durante 30 anos. No entanto, FBC propôs que os 3 clubes tenham uma cota mínima para jogar nos seus estádios também.
Você pode ler um pouco mais sobre essa polêmica da Copa de 2014 no Recife clicando AQUI.
Prepare-se, pois não faltam números no texto abaixo…
Devido à enorme quantidade de investimentos logo nos primeiros dias de sua gestão, Fernando Bezerra Coelho não só esclareceu a origem desse dinheiro, como ainda detalhou toda a verba que entrará no Tricolor no próximo ano. E não será pouca coisa. Como o título diz, a idéia é captar R$ 25 milhões.
Como? Através do Santa Cruz S.A., que ficará responsável pelo futebol do clube, deixando de lado o “velho” Santa Cruz, que terá o papel de quitar os débitos do clube. Que também não são poucos, diga-se. Apenas com causas trabalhistas, o número deve chegar a R$ 24 milhões.
O novo Tricolor (Santa S.A.) será feito através de cotas de investimento. As três primeiras – já fechadas – são de R$ 500 mil. Depois, o objetivo é arrecadar, até dezembro de 2009, mais R$ 23,5 milhões, com cotas à partir de R$ 10 mil. “Os investidores poderão comprar várias cotas. Um banco, por exemplo, pode chegar e comprar metade”, explicou Fernando Bezerra.
Mas como esses investidores sairiam ganhando? “Esse fundo de investimentos, que já foi aprovado, terá 10 anos, com possibilidade de prorrogar por mais 5. Como investiremos na formação de atletas, a venda de jogadores geraria lucro para eles. Dinheiro, a gente sabe fazer. O que nós precisamos é saber utilizá-lo para reerguer o clube”, disse FBC.
Doações – A receita do Santa S.A. será fundamental para a gama de projetos apresentados pela nova diretoria. Por enquanto, para evitar problemas com a Justiça do Trabalho (que fica com 20% de tudo o que o Tricolor arrecada), o clube vem recebendo doações de empresas de grande porte. As ordens de serviço para a reforma do Arruda (arquibancadas, gramado e iluminação) foram dessa forma. A Philips, por exemplo, irá ajudar com R$ 1 milhão. A Cimento Nassau, Queiroz Galvão e a Tintas Coral irão colaborar com a logística (material e mão-de-obra).
Também serão reformadas 3 mil cadeiras no Arruda, que serão vendidas por R$ 1.000. Assim, o clube conseguiria um faturamento de R$ 3 milhões. Outra novidade será a campanha de sócios “Todos pelo Santa”, para elevar a quantidade de associados até 60 mil (inspirada nos modelos de Grêmio e Inter).
Para finalizar, o censo coral. Ao contrário do que se pensava, não é o Santa Cruz que financiará o estudo que irá medir o verdadeiro tamanho de sua torcida, mas sim o próprio instituto de pesquisa, que deverá pagar R$ 250 mil. “Quem fizer o censo terá um enorme mailing, com todo o perfil do nosso torcedor. O seu gosto, o seu poder de compra. E isso é muito importante na economia”, disse o presidente coral.
Obs. Todas as movimentações financeiras do clube serão apresentadas em editais mensais.
Números
Santa S.A. – R$ 25 milhões (1 ano)
Cotas da S.A. – Entre R$ 10 mil e R$ 500 mil
Folha do futebol – R$ 500 mil
Pagamento de dívidas trabalhistas (mês) – R$ 150 mil
Sócios: 60 mil (meta)
Venda de cadeiras – R$ 3 milhões
Doações – R$ 1 milhão (Philips)
Censo – R$ 250 mil
O presidente tricolor, Fernando Bezerra Coelho, promoveu um almoço com jornalistas neste sábado (inclusive com o blogueiro aqui), em seu apartamento, em Boa Viagem, e anunciou uma série de novidades para o clube. Além do novo uniforme (post anterior), ele também revelou que os nomes do novo treinador e do diretor de futebol serão anunciados na segunda-feira. A apresentação deles será na quinta-feira, no Arruda.
Nomes? Sorridente, FBC se esquivou o quanto pôde, mas deu algumas pistas.
Ele disse que três técnicos estão estudando propostas do clube. Tanto o técnico quanto o diretor terão um perfil que trabalhe com as categorias de base do Santa, que será umas das prioridades da nova gestão.
Já a folha de futebol coral será de cerca de R$ 500 mil, e os jogadores que chegarem para a disputa do Campeonato Pernambucano de 2009 deverão ser assinar contratos de pelo menos um ano. Assim, evitaria uma debandada após o Estadual, já que o clube deverá disputar a Série D, no segundo semestre. “Ou a Série C…”, como afirmou Fernando Bezerra, que ainda espera os desdobramentos sobre a composição do novo campeonato nacional.
“Nós precisamos de um ano bom, e isso tem que começar no Estadual. Queremos um time para brigar pelo título”, disse o mandatário.
Mais tarde, novos posts com as novidades do Tricolor neste sábado.
O SantaCruz terá um 3º padrão oficial na próxima temporada. Preto, branco e vermelho? Esqueça. A cor será azul. O presidente do clube, Fernando Bezerra Coelho, anunciou a novidade neste sábado. A idéia é que o time lance camisas comemorativas todos os anos, até o seu centenário, em 3 de fevereiro de 2014.
O Santa Cruz irá seguir a moda atual de cores originais para o terceiro uniforme, assim como o Fluminense, que adotou o laranja, e o Corinthians, com o roxo.
No Flu, a explicação é óbvia, pois é uma homenagem ao bairro do tradicional do clube carioca (Laranjeiras), enquanto o motivo do Timão vem da paixão do seu torcedor, “roxo pelo time”.
No Santa, o azul remete diretamente ao feito internacional do Mais Querido, que excursionou em 1979 no Oriente Médio e na Europa, e voltou para o Recife com uma invencibilidade de 12 jogos. Assim, a equipe foi premiada com a Fita Azul do futebol brasileiro. O time era treinado por Evaristo de Macedo, e o maior destaque era o meia Givanildo Oliveira.
O preço da nova camisa não foi revelado, até mesmo porque a diretoria ainda tentará renegociar os valores do contrato com a Champs, atual fornecedora de material esportivo do Tricolor. Confira abaixo a campanha tricolor no exterior.
Santa, o Fita Azul de Pernambuco
1979 – Santa Cruz 5 x 1 Seleção do Kuwait
1979 – Santa Cruz 1 x 1 Seleção do Kuwait
1979 – Santa Cruz 3 x 0 Seleção do Bahrain
1979 – Santa Cruz 4 x 0 Seleção do Catar
1979 – Santa Cruz 4 x 1 Seleção do Catar
1979 – Santa Cruz 2 x 1 Seleção de Dubai
1979 – Santa Cruz 3 x 0 Seleção de Abu-Dhabi
1979 – Santa Cruz 3 x 0 Al-Aim (Emirados Árabes)
1979 – Santa Cruz 6 x 2 Nasser (Arábia Saudita)
1979 – Santa Cruz 3 x 0 Al Helal (Arábia Saudita)
1979 – Santa Cruz 4 x 2 Seleção da Romênia
1979 – Santa Cruz 2 x 2 Paris Saint-Germain (França)
Ao lado, apenas uma simulação do possível 3º padrão tricolor. Sem dúvida alguma, foi uma bela jogada de marketing do Santa Cruz.
Ilustração (Europa e Oriente Médio): blog de Rubens Sousa