Central elimina o América e decidirá a semifinal em Caruaru. É a maior chance?

Pernambucano 2018, quartas: Central x América. Foto: Central/instagram (@centraldecaruaru)

O Central exerceu a condição de favorito e eliminou o América nas quartas de final do Pernambucano de 2018. Desde que a competição passou a adotar o sistema de mata-mata, em 2010, esta é a 3ª vez que o alvinegro alcança a semifinal – porém, é a primeira em que passa por um mata-mata, pois anteriormente a fase classificatória levava direto ao G4. No Lacerdão, contou com o apoio da torcida, justificando a segunda melhor campanha no turno.

Na partida, Mauro Fernandes teve um problema sério na escalação. O goleiro titular, Murilo, não treinou nos últimos dias, alegando problemas pessoais, e o técnico foi obrigado acionar França, estreante – e decisivo no fim. O Central teve um início arrasador. No primeiro tempo, o time marcou aos 3 minutos (gol contra de Kadir) e aos 22 (Fernando Pires mandando no ângulo). A vantagem que já era confortável aumentou logo na retomada, através do volante Eduardo Erê. O jogo parecia liquidado, até o fim maluco, com três pênaltis, dois para o América (um perdido) e um para o Central (também perdido), com o visitante marcando outro gol nos minutos finais, para apreensão de uma torcida desconfiada há tempos. Dessa vez, não. Patativa 3 x 2.

Agora, encara um grande clube da capital na semifinal… Jogo único, em Caruaru. A chance de disputar uma final nunca esteve tão próxima do clube, cuja melhor colocação foi o vice-campeonato em 2007, por pontos corridos.

Campanha do alvinegro no Estadual 2018
11 jogos
6 vitórias
4 empates
1 derrota
16 gols marcados
9 gols sofridos
66,6% de aproveitamento

Central no Estadual na era do mata-mata
2010 – Semifinal (4º lugar)
2011 – Fase principal (5º lugar)
2012 – Fase principal (10º lugar)
2013 – Fase principal (10º lugar)
2014 – Fase principal (5º lugar)
2015 – Semifinal (4º lugar)
2016 – Fase principal (6º lugar)
2017 – Fase principal (6º lugar)
2018 – Semifinal (a definir)

Pernambucano 2018, quartas: Central x América. Foto: Central/twitter (@centraloficial)

Salgueiro vence o Vitória e chega à semifinal estadual pela 5ª vez seguida

Pernambucano 2018, quartas: Salgueiro x Vitória. Foto: Carcará Net/twitter (@CarcaraNet)

Após a chegada do técnico Sérgio China, que substituiu Paulo Júnior, o Salgueiro venceu 3 dos últimos 5 jogos. E o mais importante foi num confronto eliminatório, com a magra vitória por 1 x 0 sobre a Acadêmica Vitória, pelas quartas de final do Pernambucano de 2018. Com isso, mesmo numa temporada de reformulação, o time sertanejo volta a ficar entre os quatro melhores do campeonato. Desde que o mata-mata foi implantado, foi a 6ª classificação (a 5ª seguida!) em 9 participações. De fato, o desempenho é excepcional, e olhe que em dois anos o time foi mais longe, até a decisão. O gol desta classificação foi anotado numa cobrança de falta de Dadá Belmonte, aos 11 do 2º tempo – abaixo, o registro num vídeo do perfil Carcará Net.

Na semi, o Salgueiro encara o vencedor de Náutico (fora) e Afogados (casa).

Campanha do carcará no Estadual 2018
11 jogos
4 vitórias
5 empates
2 derrota
10 gols marcados
11 gols sofridos
51,5% de aproveitamento

Salgueiro no Estadual na era do mata-mata
2010 – Fase principal (8º lugar)
2011 – Fase principal (6º lugar)
2012 – Semifinal (3º lugar)
2013 – Fase principal (11º lugar)
2014 – Semifinal (3º lugar)
2015 – Final (vice)
2016 – Semifinal (4º lugar)
2017 – Final (vice)
2018 – Semifinal (a definir)

Santa e Sport refazem Sub 23 e estreiam no Campeonato Brasileiro de Aspirantes

O troféu do Campeonato Brasileiro de Aspirantes. Foto:  Lucas Figueiredo/CBF

O campeonato de aspirantes foi, durante muito tempo, a preliminar dos jogos do Campeonato Pernambucano. Não era necessariamente uma ‘categoria de base’, mas um time formado por novos profissionais costumeiramente reservas, reforçado por alguns atletas do time principal – ou por suspensão na competição principal ou pelo reinício das atividades. No estado, o aspirante, hoje conhecido como Sub 23, acabou em 1995. Em 2017, a CBF resolveu criar um campeonato nacional para jogadores desta idade. Após uma edição enxuta, vencida pelo Inter, o torneio foi ampliado de 10 para 16 equipes, incorporando o Nordeste. De saída, quatro: Bahia, Santa, Sport e Vitória.

A competição de 2018 deve ser de tiro curto, como foi a primeira, que variou de 4 (eliminados na 1ª fase) a 8 jogos (finalistas). Programado para o segundo semestre, com transmissão pelo Esporte Interativo, o torneio repete a regra de inscrição, desta vez para nascidos a partir de 1995. Também deve ser mantido o seguinte artigo do regulamento sobre exceções (para cima):

“Será permitida a utilização de até um (1) goleiro e três (3) atletas de linha com idade superior a 23 anos”

Em tese, um medalhão da equipes principal pode ser acionado – norma semelhante aos torneios mais antigos. Quais jogadores acima do limite de idade do rubro-negro e do tricolor poderiam ser testados neste formado?

Os 10 participantes em 2017
Atlético-MG, Atlético-PR, Botafogo, Coritiba, Cruzeiro, Figueirense, Grêmio, Internacional, Santos e São Paulo

Os 16 participantes em 2018
América-MG, Atlético-GO, Atlético-PR, Avaí, Bahia, Chapecoense, Coritiba, Figueirense, Goiás, Grêmio, Internacional, Santa Cruz, Santos, São Paulo, Sport e Vitória

Em Pernambuco, o campeonato de aspirantes começou de forma paralela ao Estadual já em sua primeira edição, em 1915. Porém, o blog não encontrou registros sobre o vencedor. Por sinal, existem outras lacunas ao longo dos anos, com a dificuldade tanto no acervo dos jornais quanto no arquivo da FPF.

Portanto, considerando a ressalva, 60 edições locais tiveram campeões conhecidos. Embora o Santa tenha sido campeão estadual pela primeira vez somente em 1931, já havia sido tetra nos ‘segundos quadros’ entre 1918 e 1921. Já o Sport, o maior campeão do futebol local, está bem atrás dos rivais nesta categoria. Ainda é importante destacar a mudança nas nomenclaturas, indo de 2ª classe, 2º team ou 2º quadro de 1915 a 1938, seguindo de campeonato amador de 1939 a 1952 e, a partir de 1953, campeonato de aspirantes, que passou a ser intermitente no fim da década de 70. Nos anos 90, o campeonato de juniores, atual Sub 20, passou a ter mais importância, resultando na extinção do torneio de aspirantes. Até esta volta do Brasileiro…

Campeões pernambucanos de aspirantes*
24 – Santa Cruz
17 – Náutico
8 – Sport
3 – América
2 – Torre e Tramways
1 – Ferroviário do Recife, Auto Esporte, Paulistano e Moinho Recife
* As edições com campeões conhecidos

Olinda 483 anos e Recife 481 anos

O dia 12 de março celebra a fundação de Olinda (1535) e Recife (1537). Em 2018, as cidades-irmãs somam 2 milhões de habitantes, por boa parte formada por torcedores de Náutico, Santa Cruz e Sport – centenários e já intrínsecos aos municípios. Não por acaso, o trio de ferro registrou a passagem da data através dos respectivos perfis oficiais no twitter.

Obs. Na mesma rede social, clubes tradicionais de outros estados também parabenizaram. Inclusive o Flamengo, em postagens distintas às duas cidades (aqui e aqui), citando a capital pernambucana como uma ‘terra cheia de rubro-negros apaixonados’. Pela última pesquisa de torcidas, nem tanto.

Náutico

Santa Cruz

Sport

Museu do Flamengo do Recife dentro do museu do Náutico. Taças do 1º campeão

O Museu do Flamengo do Recife, dentro do Museu do Náutico. Foto: Cassio Zirpoli/DP

O Sport Club Flamengo foi fundado em 20 de abril de 1914. No ano seguinte, na condição de membro fundador da Liga Sportiva Pernambucana (LSP), o alvinegro recifense entrou para a história como o 1º campeão pernambucano de futebol, conquista celebrada mesmo após o encerramento do clube. Entre 1915 e 1947, o Fla disputou 32 edições do Estadual. Além daquele título, teve como principais campanhas a 3ª colocação em 1927, 1931 e 1932.

Ao sair de cena do certame local, que entrou na era profissional, o clube ainda disputou competições amadoras, caindo no ostracismo até o encerramento de fato. Literalmente, incluindo a sede. Com a torcida e dirigentes sumindo, onde guardar as relíquias? Curiosamente, na sede do maior algoz esportivo. No caso, dentro da sala de troféus do Náutico. O mesmo timbu que, em 1945, aplicou 21 x 3, na maior goleada já vista no estado. Apesar disso, a boa relação entre as agremiações possibilitou a entrega de uma antiga cristaleira com oito taças prateadas do Flamengo – hoje posicionada próxima à varanda do primeiro andar da sede histórica em Rosa e Silva, cujo acesso, mesmo aos sócios alvirrubros, é bem restrito. A premiação original não se encontra no móvel, mas ao longo dos anos o clube recebeu outros troféus em homenagem à glória pioneira, como uma peça da própria Liga Pernambucana de Desportos Terrestres (LPDT), a sucessora da LSP e a precursora da atual FPF.

Os principais feitos do Flamengo do Recife
1 título pernambucano (1915)
4 vices do Torneio Início (1920, 1924, 1926 e 1927)
1 vice dos segundos quadros* (1919)
* Depois viraria o campeonato estadual de aspirantes

Pelo Estadual: 335 jogos; 105 vitórias, 34 empates e 196 derrotas

Algumas das cristaleiras no museu do Náutico. A do Fla está à direita

Museu do Flamengo do Recife, dentro do Museu do Náutico. Foto: Cassio Zirpoli/DP

Os troféus em homenagem ao título de 1915. À esquerda, a taça entregue pelo Santa Cruz, em 1944. À direita, o troféu oferecido pela LPDT, em 1928

Museu do Flamengo do Recife, dentro do Museu do Náutico. Foto: Cassio Zirpoli/DP

À esquerda, a taça pela vitória em um amistoso em 1927, sem maiores detalhes. À direta, um troféu de um campeonato interno – comum na época

Museu do Flamengo do Recife, dentro do Museu do Náutico. Foto: Cassio Zirpoli/DP

A votação para a transmissão completa de Santa, Náutico e Salgueiro na Série C

Votação sobre a transmissão dos jogos na Série C de 2018. Crédito: Esporte Interativo/reprodução

A Série C de 2018 será transmitida pelo Esporte Interativo. Como nos últimos anos, o aporte da emissora é suficiente para bancar apenas os custos da competição (viagens, hospedagens e arbitragem), sem uma cota fixa, como ocorre na Série B – que nesta temporada é de R$ 6 milhões. Porém, ao contrário das duas principais divisões, nem todos os jogos são exibidos na televisão por assinatura. Por isso, chama a atenção a campanha criada pelo canal em relação aos dez times do grupo A – sendo oito do Nordeste e dois do Norte. A grade de jogos será definida através de uma votação, até 26/03.

Sendo claro: os seis clubes com mais votos terão todos os jogos transmitidos pelo EI Plus, uma plataforma via streaming. Ou seja, as 18 partidas na 1ª fase – o mata-mata passaria de todo jeito. Pernambuco tem três representantes, Santa Cruz, Náutico e Salgueiro. O trio tem a ‘concorrência’ televisiva de ABC-RN, Atlético-AC, Botafogo-PB, Confiança-SE, Globo-RN, Juazeirense-BA e Remo-PA. A escolha do grupo A, à parte do B, foi uma decisão do EI.

Para participar, basta ter um CPF ativo. Para votar, clique aqui.

Até esta publicação, o site contabilizava 2.536 votos, com Náutico e Santa no ‘G6’. Apesar da ideia curiosa, surpreenderá se algum clube de massa ficar de fora – basta uma campanha de divulgação. Então, eis o pitaco do blog sobre os clubes 100% na tevê: ABC, Botafogo, Confiança, Náutico, Remo e Santa.

A terceira divisão do Brasileiro vai de 14/04 a 23/09. Confira a tabela aqui.

O histórico de G4 no Pernambucano, com 412 campanhas entre 1915 e 2017

O ranking de G4 no Campeonato Pernambucano, entre 1915 e 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O Campeonato Pernambucano já teve inúmeros formatos, como pontos corridos, disputa de turnos e até supercampeonatos, com três times envolvidos na decisão. No entanto, em 2010 a competição passou a adotar uma fórmula fixa sobre a fase decisiva, com semifinal e final – embora a etapa classificatória tenha seguido com mudanças contínuas. Daí, a a cultura do ‘G4’, apelido dado à zona de classificação. Em 2018, a FPF ampliou o mata-mata, agora iniciado a partir das quartas de final (‘G8’). Aqui, portanto, um levantamento sobre todos os clubes que já terminaram entre os quatro melhores colocados – independentemente do regulamento. Em 103 edições contabilizadas, de 1915 a 2017, o trio de ferro aparece neste contexto em 283 oportunidades, o que corresponde a 68% do G4 – em termos de títulos a fatia dos grandes clubes é ainda maior, com as 91 taças, ou 88%.

Até hoje, sete clubes já levaram o título do futebol local, com 12 chegando ao menos ao vice-campeonato e 22 terminando pelo menos em 4º lugar. Ah, para este levantamento sobre a semifinal, foram somados os 3º e 4º lugares. E isso não significa exatamente a medalha de bronze, até porque em 2013 a federação criou a disputa oficial pelo 3º lugar, com o objetivo de definir as últimas vagas na Copa do Brasil e na Copa do Nordeste – já asseguradas aos finalistas, claro. Em 2018, com a mudança no critério de classificação ao regional, o ‘bronze’ passou a valer apenas a vaga na copa nacional.

As quartas de final do Estadual de 2018
14/03 (20h00) – Central (2º lugar) x América (7º lugar)
14/03 (20h00) – Salgueiro (4º lugar) x Vitória (5º lugar)
14/03 (21h45) – Sport (3º lugar) x Santa Cruz (6º lugar)
18/03 (16h00) – Náutico (1º lugar) x Afogados (8º lugar)

Pitaco nas semifinais: Náutico x Vitória e Central x Sport. E na sua opinião?

Os sete clubes campeões pernambucanos entre 1915 e 2017:

Sport (101 participações)
41 títulos (40,5% sobre as participações)
23 vices
32 semifinais
Entre os 2 melhores – 64 (63,3%)
Entre os 4 melhores – 96 (95,0%)

Santa Cruz (103 participações)
29 títulos (28,1% sobre as participações)
30 vices
37 semifinais
Entre os 2 melhores – 59 (57,2%)
Entre os 4 melhores – 96 (93,2%)

Náutico (102 participações)
21 títulos (20,5% sobre as participações)
30 vices
40 semifinais
Entre os 2 melhores – 51 (50,0%)
Entre os 4 melhores – 91 (89,2%)

América (83 participações)
6 títulos (7,1% sobre as participações)
9 vices
20 semifinais
Entre os 2 melhores – 15 (18,0%)
Entre os 4 melhores – 35 (42,1%)

Torre (23 participações)
3 títulos (13,0% sobre as participações)
3 vices
9 semifinais
Entre os 2 melhores – 6 (26,0%)
Entre os 4 melhores – 15 (65,2%)

Tramways (8 participações)
2 títulos (25,0%)
1 vice
2 semifinais
Entre os 2 melhores – 3 (37,5%)
Entre os 4 melhores – 5 (62,5%)

Flamengo do Recife (32 participações)
1 título (3,1%)
0 vice
8 semifinais
Entre os 2 melhores – 1 (3,1%)
Entre os 4 melhores – 9 (28,1%)

Clubes que alcançaram no máximo o vice-campeonato:

Salgueiro (11 participações)
2 vices
5 semifinais
Entre os 2 melhores – 2 (18,1%)
Entre os 4 melhores – 7 (63,6%)

Porto (22 participações)
2 vices
5 semifinais
Entre os 2 melhores – 2 (9,0%)
Entre os 4 melhores – 7 (31,8%)

Central (56 participações)
1 vice
31 semifinais
Entre os 2 melhores – 1 (1,7%)
Entre os 4 melhores – 32 (57,1%)

Varzeano (4 participações)
1 vice
0 semifinal
Entre os 2 melhores – 1 (25,0%)
Entre os 4 melhores – 1 (25,0%)

Íris (9 participações)
1 vice
0 semifinal
Entre os 2 melhores – 1 (11,1%)
Entre os 4 melhores – 1 (11,1%)

Clubes que alcançaram no máximo a semifinal (3º/4º):

Vitória – 4 em 19 campanhas (21,0%)
Ferroviário do Recife – 3 em 55 campanhas (5,4%)
Ypiranga – 2 em 14 campanhas (14,2%)
Manchete – 2 em 36 campanhas (5,5%)
Itacuruba – 1 em 3 campanhas (33,3%)
AGA – 1 em 4 campanhas (25,0%)
Serrano – 1 em 6 campanhas (16,6%)
Encruzilhada – 1 em 7 campanhas (14,2%)
Auto Esporte – 1 em 8 campanhas (12,5%)
Peres – 1 em 9 campanhas (11,1%)

Central, Vitória e América representam Pernambuco na Série D de 2019

Troféu da Série D de 2018. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Além da classificação às quartas de final do Pernambucano de 2018, Central, Acadêmica Vitória e América confirmaram as suas vagas no Brasileiro da Série D de 2019. Ou seja, terão um calendário um pouco mais digno, uma vez que os demais times, à parte das divisões acima, encerram as suas atividades após o estaduais. Se a patativa e o tricolor das tabocas conseguiram com antecedência, o Mequinha fechou a lista com drama. Somente após fazer 2 x 0 no Pesqueira, com o último gol da primeira fase, aos 40 do segundo tempo.

Dos três representantes locais, o Central também tem vaga assegurada na Série D de 2018. O alvinegro está no grupo A7, com ASA-AL, Jacuipense-BA e Sergipe-SE. Se eventualmente conseguir o acesso, o time caruaruense – que vai para a 8ª tentativa – naturalmente abriria uma vaga para o estado na 4ª divisão do próximo ano. Ou seja, passaria ao melhor colocado no Estadual fora do Brasileiro. No caso, ao Afogados, que perdeu a vaga por um triz.

Entre 2009 e 2017, da primeira à última edição realizada da Série D, o futebol local teve 21 participações com nove clubes diferentes. Porém, só conseguiu dois acessos à terceirona, com o Santa Cruz em 2011 e o Salgueiro em 2013.

Todos os times pernambucanos na Série D (entre parênteses, a colocação)
2009 – Central (12º) e Santa Cruz (28º)
2010 – Santa Cruz (14º) e Central (32º)
2011 – Santa Cruz* (2º) e Porto (38º)
2012 – Ypiranga (28º), Petrolina (39º)
2013 – Salgueiro* (4º), Central (14º) e Ypiranga (23º)
2014 – Central (16º) e Porto (18º)
2015 – Central (14º) e Serra Talhada (25º)
2016 – América (26º), Central (36º) e Serra Talhada (67º)
2017 – América (46º), Atlético-PE (47º) e Central (48º)
2018 – Belo Jardim, Central e Flamengo (a disputar)
2019 – América, Central e Vitória (a disputar)
* Os clubes que conseguiram o acesso

As 27 participações pernambucanas na Série D (2009-2019)
9 – Central
3 – América e Santa Cruz
2 – Ypiranga, Porto e Serra Talhada
1 – Petrolina, Salgueiro, Atlético-PE, Belo Jardim, Flamengo e Vitória

Obs. Como ‘Acadêmica Vitória’, é a estreia do clube de Vitória de Santo Antão em competições nacionais. Contudo, a ‘Desportiva Vitória’, a versão anterior que vigorou até 2007, disputou cinco vezes a Série C, então última divisão.

Com 11 rodadas, Estadual 2018 soma 93 mil torcedores e R$ 1,4 milhão de renda

Em um jogo marcado pela confusão, com uma ação desproporcional da polícia militar no setor de visitantes, resultando em dezenas de feridos, Sport e Santa Cruz quebraram o recorde de público do Estadual. Foram mais de 13 mil pessoas, superando o dobro do marca anterior – o que naturalmente depõe contra os números da competição, diga-se. Assim, a 11ª rodada do Pernambucano de 2018 teve a maior média: 3.329. A situação é tão curiosa – para baixo – que o leão assumiu o ranking de público mesmo com o rival tricolor tendo quatro dos cinco maiores públicos como mandante.

Ao fim desta primeira fase, a média foi de 1,7 mil, considerando pagantes e não pagantes, critério adotado pelo blog. Hoje, seria a pior desde que a federação passou a contabilizar essa estatística, há 29 anos. No entanto, há uma chance razoável de ficar superar o índice de 2.080, o tal recorde negativo estabelecido em 1997. A edição vigente precisa de pelo menos 39.320 torcedores girando as catracas nos nove jogos restantes – incluindo outro Clássico das Multidões e uma decisão em ida e volta. O blog volta a atualizar o quadro de público e renda após as quartas. Falando em arrecadação, vale lembrar que a FPF tem direito a 8% da renda bruta de qualquer jogo. Logo, já abocanhou R$ 113.499, superior à renda de 7 dos 11 clubes.

Abaixo, os rankings de público e renda, com ordem através das médias

Os rankings de público e renda do Pernambucano 2018 após 11 rodadas. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Os 10 maiores públicos
13.218 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (Ilha do Retiro, 07/03 – 11ª rodada)
6.015 – Santa Cruz 0 x 0 Náutico (Arruda, 17/02 – 7ª rodada)
4.292 – Santa Cruz 1 x 1 Vitória (Arruda, 18/01 – 1ª rodada)
4.090 – Santa Cruz 0 x 0 Pesqueira (Arruda, 25/02 – 9ª rodada)
4.035 – Santa Cruz 1 x 1 Central (Arruda, 25/01 – 3ª rodada)
3.724 – Sport 2 x 0 Pesqueira (Ilha do Retiro, 29/01 – 4ª rodada)
3.685 – Náutico 3 x 0 Sport (Arena PE, 24/01 – 3ª rodada)
3.601 – Central 1 x 1 Sport (Lacerdão, 03/02 – 5ª rodada)
3.563 – Santa Cruz 3 x 2 Belo Jardim (Arruda, 04/03 – 10ª rodada)
3.389 – Sport 2 x 0 Afogados (Ilha do Retiro, 20/01 – 2ª rodada)

Balanço geral – 55 partidas
Público total: 93.864 
Média: 1.706 pessoas
Arrecadação total: R$ 1.418.747 
Média: R$ 25.795 

Eis os borderôs da décima primeira rodada do Estadual de 2018…

Sport 1 x 1 Santa Cruz; 13.218 torcedores e R$ 216.095

Pernambucano 2018, 11ª rodada: Sport 1 x 1 Santa Cruz. Foto: Sport/twitter (@sportrecife)

Central 2 x 1 Salgueiro; 1.371 torcedores e R$ 23.460

Pernambucano 2018, 11ª rodada: Central 2 x 1 Salgueiro. Foto: Central/facebook (@centralsportclub)

Belo Jardim 2 x 2 Náutico; 1.230 torcedores e R$ 13.380

Pernambucano 2018, 11ª rodada: Belo Jardim 2 x 2 Náutico. Crédito: Premiere/reprodução

Vitória 0 x 2 Flamengo; 710 torcedores e R$ 4.960

Pernambucano 2018, 11ª rodada: Vitória 0 x 2 Flamengo. Crédito: FPF/Mycujoo

América 2 x 0 Pesqueira; 116 torcedores e R$ 420

Pernambucano 2018, 11ª rodada: América 2 x 0 Pesqueira. Crédito: Globo Nordeste/reprodução

Ranking dos pênaltis e das expulsões (11)

Pernambucano 2018, 11ª rodada: Belo Jardim 2 x 2 Náutico. Crédito: Premiere/reprodução

A 11ª rodada do Pernambucano de 2018, realizada com todos os jogos no mesmo horário, registrou duas penalidades – e só. Ambas as marcações ocorreram no agreste. Em Belo Jardim, Jader (acima) abriu o placar o calango, que terminaria empatando e caindo. Perto dali, Leandro Costa (abaixo) também abriu o placar desa forma. Porém, a patativa venceu o seu jogo e encerrou bem o turno. Ao todo, 16 pênaltis foram marcados, média de 0,29 por jogo. Em relação às expulsões, com 17, o índice é de 0,31.

Como nas versões anteriores do ranking, o blog contabilizou apenas a fase classificatória. Embora seja necessário ficar de olho no trabalho da arbitragem a partir de agora, com os nove jogos programados para a fase decisiva.

Eis a atualização das listas levantadas pelo blog, após 55 partidas realizadas.

Pênaltis a favor (16)
3 pênaltis – Afogados e Náutico
2 pênaltis – América (perdeu 1), Belo Jardim (perdeu 1), Central e Vitória (perdeu 1)
1 pênalti – Salgueiro (perdeu 1) e Sport (perdeu 1)
Sem penalidade – Flamengo, Pesqueira e Santa Cruz

Pênaltis cometidos (16)
3 pênaltis – Afogados (defendeu 1), América (defendeu 2) e Vitória
2 pênaltis – Belo Jardim (defendeu 1), Náutico e Salgueiro
1 pênalti – Central (defendeu 1)
Sem penalidade – Flamengo, Pesqueira, Santa Cruz e Sport

Cartões vermelhos (17)
1º) América – 5 adversários expulsos; 2 vermelho recebido
2º) Belo Jardim – 3 adversários expulsos, 1 vermelho recebido
3º) Central – 2 adversário expulsos; 1 vermelho recebido
3º) Salgueiro – 2 adversários expulsos, 1 vermelho recebido
5º) Pesqueira – 1 adversário expulso, nenhum vermelho recebido
6º) Náutico – 2 adversários expulsos; 2 vermelhos recebidos
7º) Afogados – 1 adversário expulso; 1 vermelho recebido
8º) Sport – nenhum adversário expulso; 1 vermelho
9º) Vitória – 1 adversário expulso; 3 vermelhos recebidos
10º) Santa Cruz – nenhum adversário expulso; 2 vermelhos
11º) Flamengo – nenhum adversário expulso; 3 vermelhos recebidos

Rankings anteriores,: 20092010201120122013201420152016 e 2017.

Pernambucano 2018, 11ª rodada: Central 2 x 1 Salgueiro. Foto: TV Asa Branca/reprodução