O maior campeão de Santa e Sport

Givanildo Oliveira, jogador e técnico de Santa Cruz e Sport. Aida jogou na Seleção Brasileira

Givanildo Oliveira.

Este olindense, hoje com 63 anos, é o maior vencedor da história do Campeonato Pernambucano de futebol. Como jogador e treinador, são 16 faixas de campeão.

Marca quase imbatível.

As conquistas estão divididas entre dois clubes… Santa Cruz e Sport.

Pelo Tricolor, foram oito conquistas como volante, de muita classe e técnica. Pentacampeão de 1969 a 1973, além das glórias em 1976, 1978 e 1979.

Como técnico, comandou o Santinha em 2005, no último troféu do clube.

Pelo Rubro-negro, jogou nos últimos três anos da carreira, sendo tricampeão de 1980 a 1982. Na Ilha, virou técnico de futebol, em uma rápida transição com apenas 35 anos.

Na nova função ganhou os Estaduais de 1991, 1992, 1994 e 2010.

A história de Givanildo realmente está fortemente ligada aos dois rivais, finalistas do Estadual de 2011. No ano passado, aliás, ele treinou os dois clubes. Primeiro, o Leão, no Pernambucano, e depois a Cobra Coral, na Série D do Brasileiro.

Ele concedeu uma rápida entrevista por telefone, com o “tom” tradicional, direto.

Givanildo, quem é o favorito nesta final?
“Os dois! Não posso apostar em ninguém, nem falar que é um ou o outro. Está equilibrado, mas não posso te falar quem vai ganhar.”

Como você avalia a atual edição do Estadual?
“Está sendo um Campeonato Pernambucano muito bom. Foi um dos melhores que vi até agora. Estou acompanhando tudinho.”

O que o senhor achou da eliminação do Náutico na semifinal após o time ter feito a melhor campanha na primeira fase?
“Deixa eu te dizer uma coisa. Quando se trata dos três clubes do Recife, você não pode dizer o que vai acontecer. É complicado. O Sport, por exemplo, vinha lá embaixo. De repente, entrou entre os quatro primeiros e já está na final. Os três são fortes e são grandes, mesmo com algumas dificuldades. Veja o caso do Santa Cruz. O Santa está na Série D do Brasileiro, mas armou um time bom e está na final.”

Palavras de quem já ergueu o troféu local nada menos que 16 vezes…

Retrô de três décadas na Ilha

Camisa retrô do Sport em 1981 e 1982. Foto: Sport/divulgação

Retrô.

De olho no futuro, mas sem esquecer o passado.

O Sport acaba de lançar uma linha retrô com os uniformes de 1981 e 1982, quando o clube conquistou o tricampeonato pernambucano, iniciado em 1980.

As camisas foram produzidas pela Lotto, atual patrocinada do Rubro-negro.

A apresentação contou com o atacante Ciro, integrante da equipe que busca o hexa, e Roberto Coração de Leão, ídolo do Leão naquelas conquistas há quase três décadas.

O ex-atacante balançou as redes nas finais de 1980 (Santa) e 1981 (Náutico).

As camisas serão vendidas na Espaço Sport e nos quiosques da rede Embaixada da Ilha.

Foi uma boa jogada de marketing do clube, oferecendo mais opções de camisas “oficiais”. Outros modelos retrô já lançados: 1955 (cinquentenário) e 1987 (Série A).

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

Camisa retrô do Sport em 1981 e 1982. Foto: Sport/divulgação

#mostraasprovasberillo

Twitter

Nas redes sociais, a informação não para…

No Twitter: #mostraasprovasberilloPolêmico, o episódio sobre o suposto suborno no Campeonato Pernambucano de 2011 ainda rende.

A Polícia Civil, através da Delegacia de Boa Viagem, já investiga o caso, no qual, segundo o Náutico, o meia Eduardo Ramos teria recebido uma proposta de R$ 300 mil do Sport para fazer “corpo mole” na semifinal.

Como até agora o presidente timbu, Berillo Júnior, não apresentou prova alguma, além do testemunho do pai do próprio atleta, os internautas lançaram a campanha #mostraasprovasberillo.

O tema já é um dos 4 mais comentados no Twitter.

Veja as mensagens no microblog clicando AQUI.

Em tempo: o mandatário alvirrubro disse que a culpa foi da imprensa, que distorceu as suas declarações. Não foi isso o que aconteceu. As entrevistas foram gravadas.

Na Placar, pernambuquês nas páginas 38 e 39

Revista Placar de maio de 2011Em maio, a edição da revista Placar traz uma reportagem sobre o futuro incerto do meia Kaká. Nas páginas 38 e 39, no entanto, o detalhe pernambucano da publicação.

A Placar produziu uma matéria para a seção Aquecimento sobre o Campeonato Pernambucano de 2011, puxando pela média de público.

O texto, assinado por Jonas Oliveira, chega a chamar a competição de “o melhor Estadual do Brasil”.

Exagero à parte, foi uma visão interessante da competição, que, neste ano, realmente vem sendo animada. Dentro e fora do campo.

O site da FPF acabou disponibilizando as duas páginas para leitura. Leia clicando AQUI e AQUI.

Até o fechamento da reportagem, o público absoluto era de 1.039.363 pessoas em 130 jogos, com média de 7.995.

Este dado já subiu. Agora é de 1.137.983 em 141 jogos, com média de 8.070.

O nível técnico das partidas e a qualidade dos estádios, porém, não foram esquecidos…

Estadual já arrecadou mais de R$ 10 milhões

Torcidas de Santa Cruz, Sport e Náutico

Total de torcedores no Pernambucano 2011: 1.137.983 em 141 jogos, com média de 8.070 torcedores, segundo atualização dos dados da FPF (veja AQUI).

Os dados levam em conta o borderô da esvaziada Taça do Interior.

Este já é o maior público absoluto da história. A renda líquida do PE2011 chegou a R$ 8.148.043, com média de R$ 57.787 por partida, incluindo o Todos com a Nota.

Vale lembrar que a FPF ficou com 6% da renda bruta, de R$ 10.659.148, totalizando até agora R$ 639.548. Bastante, né? Abaixo, as maiores médias dos clubes.

Após levar 32 mil pessoas contra o Porto, o Tricolor assumiu, também, a liderança da média de público apenas contra clubes intermediários.

1º) Santa (12 jogos)
FPFTotal: 273.659
Média: 22.804
Contra intermediários (10) – T: 194.830 / M: 19.483

2º) Sport (12 jogos)
Total: 251.433
Média: 20.953
Contra intermediários (9) – T: 172.243 / M: 19.138

3º) Náutico (12 jogos)
Total: 157.225
Média: 13.102
Contra intermediários (9) – T: 107.047 / M: 11.894

4º) Central (12 jogos)
Total: 93.519
Média: 7.793

Médias em 2010: Santa Cruz (17.986), Sport (16.628), Náutico (10.743) e Central (6.775). Médias dos grandes apenas contra intermediários em 2010: Sport (14.177), Santa Cruz (13.479) e Náutico (12.103). Saiba mais clicando AQUI.

A final “perdeu”de Osama

Diario de Pernambuco: 02/05/2011

Duas capas de um mesmo dia.

Até meia noite de domingo, o exemplar do DP à esquerda seria o desta segunda-feira. Poucas pessoas viram, mas esse jornal chegou a entrar a entrar na web.

Aí, uma notícia para sacudir o mundo.

O presidente do Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do líder do grupo terrorista al-Qaeda, Osama Bin Laden.

O discurso na Casa Branca aconteceu à 0h30. A partir dali, a redação do Diario de Pernambuco voltou a se mexer, como preza o bom jornalismo.

Apesar da capa ser a “primeira página”, ela é, na verdade, a última a ser editada. Daí, a possibilidade de refazê-la, com informações quentes, num jargão da imprensa.

Assim, a manchete, reservada para a finalíssima do Estadual, com as massas de Santa Cruz e Sport, acabou caindo para o “2º lugar” em uma escolha difícil, editorial.

Então, nas ruas nesta segunda, o Diario à direita na imagem acima.

De qualquer forma, o internauta tem a chance de ver os dois modelos.

Analisando as multidões na final

Filme: Quero ser John Malkovich

Santa Cruz e Sport vão decidir o título do Pernambucano de 2011. Vamos à análise.

O Tricolor, coadjuvante em janeiro, chega com a melhor campanha da competição, com 16 vitórias em 24 jogos. Merecidamente, vai abrigar a final, em 15 de maio, no Arruda.

No Mundão, a maior média de público do Estadual, com 22.802 torcedores por jogo. Número que vai crescer bastante, em um jogo com expectativa de 60 mil pessoas.

Sobre o time, uma formação extremamente dedicada taticamente, com um poder de marcação surpreendente. Além dos destaques, como o goleiro Tiago Cardoso, o zagueiro Leandro Souza e o meia Weslley, fora os destaques da base.

Nas mãos do técnico Zé Teodoro, o Santa vai para a sua prova final, com o apoio do torcedor alvirrubro. Contra tudo isso, o Sport.

Um time que se arrastou o quanto pôde durante toda a fase classificatória do campeonato. Passou no sufoco, mas passou.

A qualidade de um elenco de R$ 1,2 milhão uma hora seria decisiva. Foi na semifinal, com a disputa de fato e de direito deste já histórico PE2011.

Na batalha pelo hexa, mostrou mais vigor durante os 180 minutos. Foi superior ao Náutico. Na Iha, praticamente matou o confronto com Carlinhos Bala.

Nos Aflitos, fez o que era preciso para sair vivo: gols.

O poder de fogo do adversário foi comprovado, mas o Leão, com uma atuação brilhante de Daniel Paulista, dominou o campo, armando contragolpes e brecando o ímpeto timbu.

Está na final, forte, a apenas dois jogos do hexa, a sua obsessão em 2011. O favorito o para o título? Indefinido. É a enquete desta semana.

Compacto da classificação em HD

Confira um compacto do Clássico dos Clássicos nos Aflitos, deste domingo, em um vídeo de 13 minutos com imagens da Rede Globo com qualidade HD.

O resumo do jogão Náutico 3 x 2 Sport foi feito pelo internauta Leonardo26PE, que já elaborou outros vídeos dos jogos mais importantes do Estadual de 2011 (veja AQUI).

Vitória timbu, alegria leonina.

A maior escrita dos clássicos pernambucanos

Pernambucano 2011: Náutico 3 x 2 Sport. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

21 de julho de 1968.

Neste dia, o Náutico ganhou do Sport em uma final pela última vez.

Aquela data, aliás, marcou a conquista do hexacampeonato pernambucano. Do Luxo.

Desde então, títulos leoninos em decisões contra os alvirrubros, formando um grande tabu de 43 anos de supremacia: 1975, 1977, 1981, 1988, 1991, 1992, 1994 e 2010.

24 de novembro de 1985.

Neste dia, o Náutico eliminou o Sport na disputa direta pelo título pela última vez.

Era a final do segundo turno do Pernambucano. O Timbu venceu por 2 x 1 e arrancou para o bicampeonato estadual.

Desde então, o Alvirrubro colecionou fiascos em duelos decisivos contra o Rubro-negro, que de uma forma ou de outra sempre seguiu vivo nas competições.

Entre os principais mata-matas, as semifinais em 2001 (Nordestão) e 2011 (Estadual).

Além disso, ainda ocorreram dois jogos que valeram o título pernambucano para o Sport, em 2007, na Ilha do Retiro, e em 2009, nos Aflitos.

Pernambucano 2011: Náutico 3 x 2 Sport. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

A dois jogos do hexa

Pernambucano 2011: Náutico 3 x 2 Sport. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Gols.

No plural.

Era o que o Náutico precisava nos Aflitos, em uma difícil batalha.

Fez. Marcou três vezes.

O sistema defensivo leonino, apesar da marcação duríssima em uma partida de muita aplicação, acabou vazado três vezes. Detalhes de um jogo tenso.

Ainda assim, festa aboluta do Sport!

Uma classificação histórica na casa do rival.

Um domingo com o grito de gol rubro-negro nas duas metas do estádio timbu.

Carlinhos Bala no primeiro tempo, escorando de primeira um cruzamento na media do polivalente Wellington Saci, e Bruno Mineiro no segundo, em um golaço por cobertura.

Só não fez três porque Ciro teve um gol mal anulado nos descontos.

Ainda assim, foi o suficiente para referendar uma vaga na final do Estadual, alcançada com muita raça, dedicação tática e força já conhecida na reta de chegada…

Náutico 3 x 2 Sport.

Os derrotados foram exaltados! Muito…

O hexacampeonato tão propalado nesta temporada está a apenas dois jogos. Em 5 de maio do ano passado o blog “antecipou” que faltavam quatro (veja AQUI).

O troféu de campeão estará exposto no Arruda em 15 de maio. O Leão estará lá.

Nova batalha, nova atuação aguerrida. O Sport chegou com força, como sempre.

Pernambucano 2011: Náutico 3 x 2 Sport. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco