Em 29 de agosto de 1993, o estádio do Arruda recebeu o maior público de sua história. Foram 96.200 torcedores. Apaixonados por Sport, Santa Cruz e Náutico, mas que naquela tarde, há 15 anos, se uniram em prol da Seleção Brasileira, que teria uma partida complicadíssima contra a Bolívia.
O adversário era o líder do grupo B das Eliminatórias para a Copa de 1994, e contava com o craque Etcheverry, “El Diablo”. Um tropeço no Recife poderia deixar o Brasil com um pé fora do Mundial, pela primeira vez.
O time verde e amarelo até havia vencido o último jogo, mas a torcida vaiou a equipe no Morumbi, após o 2 x 0 sobre o Equador. Veio então o jogo no Recife. Carga de ingressos mais que esgotada. E nenhum torcedor brasileiro saiu triste. Goleada inesquecível, por 6 x 0 (fotos), com cinco gols apenas no primeiro tempo. Tomara que hoje à noite, contra a mesma Bolívia, no Rio, o Brasil volte a dar alegrias como nesse jogo.
Brasil 6 x 0 Bolívia (29/08/1993)
Local: Arruda. Árbitro: Oscar Velasquez (Paraguai). Gols: Raí aos 12, Muller aos 19, Bebeto aos 22, Branco aos 35 e Ricardo Gomes aos 44 minutos do primeiro tempo; Bebeto aos 13 do segundo. Cartão vermelho: Dunga. Cartões amarelos: Bebeto (B); Sandy e Juan Peña. Público: 96.200 torcedores (75 mil pagantes).
Brasil: Taffarel; Jorginho, Ricardo Rocha, Ricardo Gomes e Branco; Mauro Silva, Dunga, Raí e Zinho (Palhinha); Bebeto (Evair) e Muller. Técnico: Carlos Alberto Parreira
Bolívia: Trucco; Miguel Rimba, Quintetos, Marco Sandy e Cristaldo; Borja, Melgar, Baldivieso e Marco Antonio Etcheverry (Juan Peña); Erwin Sanchez e Ramallo (Alvaro Peña). Técnico: Xavier Azkagorta
Retrospecto geral – 24 jogos
18 vitórias do Brasil
2 empates
4 vitórias da Bolívia
86 gols do Brasil
26 gols da Bolívia
Último confronto: Bolívia 1 x 1 Brasil (9 de outubro de 2005, em La Paz)
Obs. O blogueiro, então com 12 anos, estava em um dos últimos degraus do anel superior do Arruda naquele jogo. Me lembro pouco dos gols, mas bastante da festa antes, durante e depois da partida.
1) Primeira partida: Brasil 2 x 0 Exeter City (Inglaterra), nas Laranjeiras, no Rio de Janeiro, em 21 de julho de 1914.
2) Primeiro gol: Oswaldo Gomes (que atuava no Fluminense).
3) Quantos modelos de uniformes já foram utilizados? R: 18. Ao lado, a reprodução do padrão do Brasil em 1914. A CBD (antiga CBF) sequer existia. O emblema FBS significava Federação Brasileira de Sports. Durou até o ano seguinte.
Em 2004, na festa pelo centenário da Fifa, Brasil e França jogaram em Paris com os seus primeiros uniformes. Empate por 0 x 0. Abaixo, a versão 2008 da camisa da Canarinha.
4) Quantos jogadores já vestiram a camisa da Seleção, desde a primeira partida? R: 1002.
Obs. – O 1000º a entrar em campo foi o meia Thiago Neves, na vitória por 1 x 0 sobre a Suécia, em Londres, em 26 de março deste ano.
5) Qual é o nome mais comum entre os jogadores chamados? R: José, 93 vezes. E qual é o sobrenome mais comum entre os convocados? R: Silva, 108 veses. Ps. Três “José da Silva” já jogaram com a verde e amarela.
Alguns nomes curiosos: Pernambuco (primeiro jogo em 1914), Paula Ramos (17), Japonês (20), Telefone (20), Formiga (22), Tatu (22), Itália (30), Ministrinho (30), Agrícola (era nome mesmo, 32), Bioró (39), Russo (42 e 97!), Tesourinha (44), Bigode (49), Pinga (50), Quarentinha (59), Tião (59), Traçaia (59), Babá (61), Aírton Beleza (64), Mostarda (74), Cafu (1990), Viola (93) e Vágner Love (04).
Sobre o jogador Pernambuco: o centro-médio que participou da estréia do Brasil nasceu no Rio de Janeiro, em 1890…
6) A Seleção já atuou quantas vezes contra outros países? R: 833 partidas. O primeiro jogo contra outra seleção foi em 20 de setembro de 1914, na derrota por 3 x 0 para a Argentina.
7) Quem é o maior adversário? R: Argentina, sem dúvida. Já foram realizados 93 jogos, com 36 vitórias brasileiras e 34 dos hermanos.
8 ) Quem marcou mais gols pelo Brasil? R: Ele, o rei Pelé, com 95 gols em 114 partidas.
9) Quem mais jogou? R: Cafu, com inacreditáveis 146 partidas (entre 1990 e 2006).
10) Qual é o clube que cedeu mais jogadores para a Seleção em Copas do Mundo? R: Botafogo, com 46 atletas.
Sobre o jogador Tião: Sebastião Pereira dos Santos, nascido em 11 de maio de 1935, no Rio de Janeiro. O atacanate atuava pelo Santa Cruz quando foi chamado. E não tem nada, absolutamente nada, a ver com o hilário Tião Macalé.
Apenas quatro jogadores que atuam no Brasil fizeram parte da lista com 22 nomes para os dois jogos da Seleção contra Chile e Bolívia, pelas Eliminatórias. E olhe que foi até muito, pois cada vez mais os convocados são atletas de clubes estrangeiros com nomes difíceis de pronunciar.
Mas esse cenário já foi bem diferente. Tanto que os três grandes clubes do Recife já cederam jogadores para a Canarinha. Ao todo, 33 jogadores do futebol local já foram convocados para defender o time principal do Brasil, sendo 13 do Santa Cruz, 12 do Sport e 8 do Náutico. Entre os que entraram em campo, a conta fica em 10 do Santa, 9 do Sport e 7 do Náutico).
Por sinal, completará 50 anos em 2009 a primeira participação efetiva do futebol pernambucano na Seleção Brasileira. Participação de peso, surpreendente até.
Foi quando a Seleção Pernambucana, a “Cacareco” (explicação no final), vestiu a camisa verde e amarela e representou o país no Campeonato Sul-Americano disputado no Equador, em 1959. Por mais estranho que possa parecer, aquela atitude da CBD (atual CBF) não foi inédita. Em 56, os gaúchos venceram o Pan-Americano da mesma forma, enquanto os baianos foram derrotados na Taça Bernardo O’Higgins em 57.
O grupo foi treinado por Gentil Cardoso, que havia acabado de ser campeão estadual dirigindo o Santa. O Tricolor, aliás, cedeu 10 dos 22 jogadores chamados. O Náutico cedeu 7 e o Sport 5. Pernambuco, ops… O Brasil terminou num honroso 3º lugar. O time venceu Paraguai e Equador e perdeu para o Uruguai (campeão) e Argentina (vice). Na despedida, novo triunfo sobre os equatorianos, por 2 x 1, em Guayaquil. O ex-editor de Esportes do Diario, Adonias de Moura, participou da cobertura in loco.
Após a saga da Cacareco, os jogadores que atuavam no estado só voltaram a ser chamados após superar uma concorrência em todo o território nacional. Com isso, tornou-se rara a presença na Seleção de alguém que vestisse a camisa de um time local. Em 1966, o ponta alvirrubro Nado chegou a ser pré-convocado para a Copa do Mundo, mas não viajou para a Inglaterra.
Em 78, o tricolor Nunes só não disputou o Mundial por causa de uma lesão. Já o Sport passou a dominar as convocações a partir dos anos 80. Além dos cinco que atuaram, o Leão ainda cedeu mais dois. No entanto, o meia Chiquinho (contratado recentemente pelo Salgueiro), em 96, e o goleiro Bosco, em 99, não chegaram a entrar.
O último atleta chamado foi o volante Leomar (foto), em 2001. Ele foi convocado por Leão, que havia deixado o Sport para comandar a Seleção. Leomar chegou a usar a braçadeira de capitão na Copa das Confederações, mas por causa dos maus resultados da Canarinha, parte da imprensa do Sudeste chamou aquele time de “Era Leomar”.
Jogadores que já atuaram na Seleção sem deixar o futebol pernambucano:
1959 –SantaCruz: Biu (volante, 5 jogos), Clóvis (zagueiro, 4 jogos), Geroldo (volante, 1 jogo), Goiano (ponta-esquerda, 3 jogos), Servílio (volante, 1 jogo), Tião (ponta-direita, 3 jogos), Zé de Mello (atacante, 5 jogos e 3 gols), Dodô (lateral-esquerdo, 1 convocação), Valter Serafim (goleiro, 1 convocação) e Moacir (meia, 1 convocação);Náutico: Elias (atacante, 5 jogos), Geraldo José (atacante, 5 jogos e 2 gols), Givaldo (zagueiro, 5 jogos), Paulo Pisaneschi (atacante, 4 jogos), Waldemar (goleiro, 5 jogos e 11 gols sofridos), Zequinha (zagueiro, 5 jogos) e Fernando Florêncio (, ponta-esquerda, 1 convocação);Sport: Édson (zagueiro, 5 jogos), Elcy (atacante, 1 jogo), Traçaia (atacante, 5 jogos e 1 gol), Zé Maria (meia, 3 jogos) e Bria (zagueiro, 1 convocação)
1966 – Náutico: Nado (atacante, 1 jogo) 1976 – Santa Cruz: Givanildo Oliveira (volante, 7 jogos) 1978 – Santa Cruz: Nunes (atacante, 11 jogos e 7 gols) 1979 – Santa Cruz: Carlos Alberto Barbosa (lateral-direito, 1 jogo) 1981 – Sport: Roberto Coração de Leão (atacante, 2 jogos e 1 gol) 1983 – Sport: Betão (lateral-direito, 2 jogos) 1995 – Sport: Adriano (zagueiro, 2 jogos) 1996 – Sport: Chiquinho (meia, 1 convocação) 1998 – Sport: Jackson (meia, 3 jogos) 1999 – Sport: Bosco (goleiro, 3 convocações)
2001 – Sport: Leomar (volante, 6 jogos)
Técnicos cedidos: Gentil Cardoso (Santa Cruz) – 5 jogos em 1959; Emerson Leão (Sport) – 11 jogos entre 2000 e 2001.
Obs. Dos 22 convocados em 1959, cinco não entraram em nenhuma partida.
Cacareco: esse foi o termo utilizado como deboche pela imprensa paulista para definir o time pernambucano, que contava com jogadores com passagens apenas regulares em clubes de São Paulo.
Pegando o gancho do texto de Carlos Celso sobre o antigo Campo da Avenida Malaquias, que pertenceu ao Sport de 1918 até 1937, aqui vai mais detalhes do primeiro estádio rubro-negro, cuja arquibancada de madeira e ferro foi comprada junto ao Fluminense/RJ, há 90 anos.
A estrutura – de 75 metros de comprimento e 40 metros de largura – foi trazida de navio para o Recife. O Flu se desfez de seu antigo estádio após construir as Laranjeiras, que se tornou o maior do Brasil. Já o estádio leonino supriu uma grande carência do futebol pernambucano, que tinha apenas campos murados.
A área onde um dia existiu a velha casa rubro-negra hoje abriga o clube AABB. O Sport jogou pela primeira vez no Campo da Avenida Malaquias em 2 de junho de 1918 (foto acima), contra o Torre, pelo primeiro turno do Estadual. O Leão venceu por 4 x 3, com gols de Batista e Tobias (2 cada um). Na imagem abaixo (de 1925), o destaque é a presença de carros estacionados na beira do campo. Naquela época, o futebol era um dos eventos sociais mais destacados do Recife.
Um dos jogos mais importantes da história do estádio aconteceu em 1919, quando o Santa Cruz ganhou do Botafogo/RJ por 3 x 2, em 30 de janeiro. Aquela vitória foi comemorada na cidade como um título, pois foi a primeira vez que um time nordestino conseguiu bater um clube carioca.
Campo da Avenida Malaquias
Capacidade: 8.000 pessoas (sendo 2 mil sentadas)
Inauguração: América 3 x 1 Flamengo (do Recife), em 15 de maio de 1918
Recorde de público: 8 mil espectadores (década de 30)
Jogos da Seleção Brasileira (todos em 1934)
Brasil 5 x 4 Sport
Brasil 3 x 1 Santa Cruz
Brasil 8 x 3 Náutico
Brasil 5 x 3 Seleção Pernambucana
Brasil 2 x 3 Santa Cruz
Quando o futebol foi introduzido em Pernambuco, no ano de 1905, os jogos eram disputados no campo do Derby, então chamado “Campina do Derby”, e no “Parque Santana”. O campo do Derby ainda existe. Lá foi erguido um monumento alusivo à realização da 1ª partida de futebol no Recife. Este campo fica na Praça do Derby, em frente ao Quartel da Polícia Militar, responsável por sua manutenção. O campo do Parque Santana não existe mais. Ficava localizado nas imediações do Hiper de Casa Forte.
Com o crescente interesse pelo futebol em Recife, a partir de 1911, começaram a aparecer os campos suburbanos. Vamos nos ater aos campos mais importantes, os utilizados para jogos do Campeonato Pernambucano, cujo início se deu no ano de 1915. Primeiro surgiu o campo do “British Club”, um clube de ingleses. Este campo ficava por trás de onde é hoje o Museu do Estado e tinha como vantagem o fato de ser “cercado”. Depois, em 1917, a LIGA (como era chamada a Federação Pernambucana de Futebol naquela época) arrendou um terreno para construir o campo dos Aflitos. Após um ano, a LIGA desistiu do campo e o Náutico assumiu o arrendamento. Posteriormente, o Náutico comprou o terreno e este campo é o hoje Estádio dos Aflitos.
Em 1918, os ingleses saíram do “British Club”. O campo passou a ser do América até o final de 1919. Em 1920, o América passou a ter o seu campo na Jaqueira (no Parque da Jaqueira). Em meados dos anos 30, este campo, passou a ser do Tramways. Em 1918, o Sport construiu seu campo na Avenida Malaquias, onde ficou até 1937, quando se transferiu para a Ilha do Retiro. No campo da Avenida Malaquias, o Sport instalou arquibancadas de madeira, adquiridas ao Fluminense do Rio. Na Ilha do Retiro o Sport começou a construção de moderno estádio que serviu de palco para um dos jogos da Copa do Mundo de 1950.
Quando o Sport saiu da Avenida Malaquias, o América assumiu este campo por um pequeno período. Os locais onde foram os campos do British Club e da Avenida Malaquias, hoje estão ocupados por prédios e avenidas. O local onde foi o campo da Jaqueira é parte, hoje, do Parque da Jaqueira, um dos pulmões da cidade do Recife. Nos anos 40, o Santa Cruz adquiriu o campo do Arruda, onde, nos anos 60/70, ergueu o Estádio do Arruda, apelidado de “Mundão do Arruda”. Antes da construção do Estádio do Arruda, o campo do Santa Cruz era utilizado principalmente para treinos. Algumas vezes foi utilizado para jogos amistosos e era conhecido como o “Alçapão do Arruda”.
Nota: Antes de ser adquirido pelo Santa Cruz, o campo do Arruda pertenceu à Associação Atlética do Arruda (AAA), conhecido como o clube da “Trinca de Az” e, posteriormente, ao Tabajaras.
*Carlos Celso Cordeiro é escritor e pesquisador do futebol pernambucano. Já publicou livros com os retrospectos de todos os jogos de Náutico e Sport (além do Campeonato Pernambucano), e se prepara para lançar a coleção com todas as partidas do Santa Cruz.
O nome do secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Fernando Bezerra Coelho, já está mais do que confirmado para a presidência do Santa Cruz no biênio 2009/2010. Ontem, as várias correntes políticas do Mais Querido realizaram uma reunião histórica para anunciar a chapa única encabeçada por Bezerra.
Os outros oito postulantes ao cargo – que abriram mão da disputa – chegaram a assinar uma ata dando total autonomia pra que ele escolha a chapa. Agora, recomeça a série de sondagens nos bastidores, para costurar uma chapa capacitada e de prestígio para comandar o clube. E o primeiro nome articulado mostra o quanto isso é verdade.
Ninguém menos que o senador Marco Maciel, que deverá ser convidado pessoalmente por Fernando Bezerra para a ocupar a presidência do Conselho Deliberativo do Tricolor (segundo lideranças próximas ao novo presidente). O CD, aliás, deverá ser ampliado, passando dos atuais 140 membros (70 eleitos e 70 beneméritos) para 250 ou 300 conselheiros (isso geraria uma receita maior).
Para os mais desavisados em relação ao nome de Marco Maciel, basta associar o político ao maior patrimônio do clube: o estádio do Arruda, cujo nome oficial é José do Rêgo Maciel (pai do senador). Será, sem dúvida alguma, um nome para atrair ainda mais lideranças tricolores de volta ao clube, que terá uma temporada dificílima em 2009, quando participará da nova Série D.
Outro nome de peso sondado foi o de Marco Magalhães, presidente da Philips na América Latina. No entanto, a empresa não o liberou para a função. “FBC”, como Fernando já vem sendo chamado, disse que deverá anunciar a chapa até o dia 22.
O tenista suíço Roger Federer confirmou o favoritismo na final e venceu – na noite de segunda – o escocês Andy Murray por 3 sets a 0 (parciais de 6/2, 7/5 e 6/2). Com a bela vitória, ele conquistou o US Open pela 5ª vez consecutiva. Chegou também a 13 títulos no Grand Slam, ficando a apenas um do norte-Americano Pete Sampras. Vale lembrar que Roger Federer tem apenas 27 anos.
Abaixo, trechos da entrevista concedida pelo tenista ao site da ATP, após a vitória. Fica claro nas suas declarações de que o ano de 2008 foi “doloroso” para o fenômeno suíço, que perdeu duas finais seguidas para o espanhol Rafael Nadal (Roland Garros e Wimbledon), e com isso caiu para o 2º lugar no ranking, depois de 237 semanas em primeiro.
“É legal comparar os meus cinco Wimbledons aos cinco US Opens, sem dúvida. Eu estou, obviamente, muito orgulhoso da minha conquista. Exige muito do jogador, que sempre vai de um torneio para o outro tentando dar o seu máximo. E digo a você, tem sido um duro verão”.
“Acho que a perda do Roland Garros (de 2008)foi terrível, mas superei com facilidade. Mas na grama, jogando bem, realmente foi uma perda grande em Wimbledon. Fiquei orgulhoso de ter jogado aquela grande partida (ele perdeu a final para Rafael Nadal por 3 sets a 2, com 9/7 no tie-break), mas ao mesmo tempo fiquei triste por não ter vencido esse jogo épico. Eu perdi um grande número de jogos esse ano. Eu nunca deveria ter perdido, e eles me deixaram ferido”.
“Agora, obtendo o meu 5º US Open, isso realmente significa muito para mim. Eu realmente quero agradecer aos fãs, assim como toda a torcida, que foi enorme. Eles me ajudaram desde o começo. E deixar de ser o número 1 também significou muito para mim nesta temporada. Portanto, esse foi o melhor cenário possível depois disso”.
Títulos de Roger Federer no Grand Slam
Wimbledon – 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007
US Open – 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008
Aberto da Austrália – 2004, 2006 e 2007
Roland Garros – vice em 2006, 2007 e 2008 (derrotado nas três vezes por Rafael Nadal)
Post para registrar que o piloto Felipe Massa conseguiu a sua 10ª vitória no Grande Prêmio da Bélgica de Fórmula 1, no domingo. Com isso, ele se tornou o 4º maior vencedor de corridas de F-1 entre os brasileiros. Agora, Massa está atrás ‘apenas’ de Ayerton Senna (41 vitórias), Nelson Piquet (23) e Emerson Fittipaldi (14).
Parece improvável, mas Felipe Massa, teoricamente, poderia passar o bicampeão Fittipaldi ainda nesta temporada. Basta conseguir 100% de aproveitamento nos 5 circuitos restantes: Itália (14/09), Cingapura (28/09), Japão (12/10), China (19/10) e Brasil (02/11). A vitória de ontem, por sinal, caiu no colo do brasileiro. O inglês Lewis Hamilton até chegou em primeiro na prova de Spa Francorchamps (foto).
Mas numa bobeira, Hamilton (76 pontos no campeonato, 2 a mais que Massa) acabou sendo punido com 25 segundos no tempo final da prova. Tempo suficiente para derrubá-lo para o 3º lugar no GP, e para deixar a torcida verde e amarela na esperança de ver novamente um brasileiro ser campeão mundial. Algo que não acontece desde 1991.
Felipe Massa a F-1
101 GPs (2002/2008)
10 vitórias
23 pódios
275 pontos
13 pole positions
Vitórias de Massa
Turquia – 2006, 2007 e 2008
Bahrein – 2006 e 2007
Bélgica – 2008
Europa – 2008
França – 2008
Espanha – 2007
Brasil – 2006
Você pode ver as estatísticas dos outros pilotos brasileiros que já subiram no pódio na Fórmula 1 AQUI.
Um jogaço. É o que prometem os tenistas Roger Federer (Suíça) e Andy Murray (Escócia) na finalíssima do US Open, hoje à noite, na quadra central de Flushing Meadows, em Nova York. A partida – prevista para começar às 18h, no horário do Recife – deveria ter sido realizada ontem, mas os seguidos atrasos por causa das chuvas acabaram adiando a decisão.
O primeiro a garantir lugar na final foi Federer. Que fez o que já está mais do que acostumado, tanto que esta será a sua 17ª final de um Grand Slam. Federer tentará ser o primeiro tenista a conquistar cinco títulos consecutivos no US Open desde Bill Tilden, em 1924 (que na verdade foi hexa, entre 20 e 25).
Na semifinal, o suíço – já apontado por vários críticos como o melhor jogador da história – bateu o sérvio Djokovic. Em 2007, esse jogo foi a final da competição. Na caminhada rumo à decisão do US Open, Roger Federer também passou pelo brasileiro Thiago Alves, número 137 do ranking da ATP. Caso seja campeão, Roger ficará a apenas um troféu de se igualar ao norte-americano Pete Sampras, que tem 14 títulos de Grand Slam.
Para chegar ao pentacampeonato, o ex-número 1 terá pela frente um escocês de 21 anos, que chega a sua primeira grande final. Apesar de ter seis títulos de torneios da ATP, Andy Murray vive o seu melhor momento na carreira. E chega à última etapa da competição muito bem respaldado pela bela vitória por 3 sets a 1 sobre o atual número 1 do mundo, Rafael Nadal. Com direito a 21 aces do britânico. Foram 3h30 de uma partida emocionante.
Curiosidade: A partida será acompanhada por milhões de telespectadores mundo afora. No entanto, 23 mil privilegiados irão assistir ao vivo à decisão, no estádio Arthur Ashe (foto), o palco principal do US Open. O nome é a uma homenagem ao tenista que faleceu em 1993, aos 50 anos, vítima da Aids. Vencedor de 3 Grand Slans, Arthur ficou conhecido pelas ações em causas sociais. Ele contraiu a doença durante uma transfusão de sangue, em 1988. Passou os últimos anos de sua vida engajado em chamar a atenção para os portadores de HIV.
Fichas técnicas e campanhas até a final (entre parênteses a coloção dos adversários no ranking da ATP):
Roger Federer(nº 2)
27 anos – 1,85m – 80 quilos
Melhor colocação: 1º (237 semanas)
55 títulos de simples
Profissionalização: 1998
Retrospecto: 604 vitórias / 146 derrotas
Prêmios: US$ 41,76 milhões
Federer no US Open/2008
1ª rodada – Máximo González/ARG (118) – 3 x 0
2ª rodada – Thiago Alves/BRA (137) – 3 x 0
3ª rodada – Radek Stepanek/TCH (30) – 3 x 0
Oitavas – Igor Andreev/RUS (23) – 3 x 2
Quartas – Gilles Muller/LUX (130) – 3 x 0
Semi – Novak Djokovic/SER (3) – 3 x 1
Andy Murray(nº 6)
21 anos – 1,90m – 79 quilos
Melhor colocação: 6º
6 títulos de simples
Profissionalização: 2005
Retrospecto: 138 vitórias / 61 derrotas
Prêmios: US$ 3,12 milhões
Murray no US Open/2008
1ª rodada – Sergio Roitman/ARG (107) – 3 x 0
2ª rodada – Michel Llodra/FRA (38) – 3 x 1
3ª rodada – Jurgen Melzer/AUT (48) – 3 x 2
Oitavas – Stanislas Wawrinka/SUI (10) – 3 x 0
Quartas – Juan Martín del Potro/ARG (17) – 3 x 1
Semi – Rafael Nadal/ESP (1) – 3 x 1
Você pode ver a lista com os maiores vencedores de torneios Grand Slam AQUI.
* Grand Slam: Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open
Falando em tênis, parabéns para o colega Fred Figueiroa, do Diario, que venceu a 2ª etapa do Campeonato Pernambucano da “Série E” ontem de manhã. Já o post foi sugerido pelo internauta Pedro Bakker.
A Seleção Brasileira jogará hoje à noite no horário que a TV Globo mais gosta: 22h. No entanto, dessa vez a escolha não foi da emissora, mas sim da Conmebol e da federação chilena, mandante da partida deste domingo. Televisão à parte, o Brasil enfrentará um verdadeiro freguês histórico.
O Brasil ganhou nada menos que 44 dos 63 jogos, desde o primeiro confronto, em 1916, no então Campeonato Sul-Americano (atual Copa América) realizado em Buenos Aires, na Argentina. Uma ressalva, porém. A última vitória em Santiago foi em 1991!
Tabu pedindo para cair… Vamos ver se Ronaldinho Gaúcho (foto) ajudará para isso. E que seja mantida a escrita diante do agora perigoso Chile (treinado pelo argentino Bielsa, na foto abaixo).
O time canarinho depende demais de um bom resultado no estádio Nacional para ter tranqüilidade nas eliminatórias sul-americanas. O Brasil busca a sua 19ª participação em Copas.
Retrospecto geral
63 jogos
44 vitórias do Brasil
12 empates
7 vitórias do Chile
145 gols do Brasil
53 gols do Chile
Últimos jogos
Brasil 5 x 0 Chile (Brasília – Eliliminatórias – 04/09/2005)
Brasil 4 x 0 Chile (Gotemburgo, Suécia – amistoso – 24/03/2007)
Brasil 3 x 0 Chile (Cachamay, Venezuela – Copa América – 01/07/2007)
Brasil 6 x 1 Chile (Puerto La Cruz, Venezuela – Copa América – 07/07/2007)
Confrontos no Chile
21 jogos
11 vitórias do Brasil
6 empates
4 vitórias do Chile
28 gols do Brasil
15 gols do Chile
Última vitória brasileira no Chile
Chile 0 x 2 Brasil (21/07/1991)
Local: estádio Nacional (Santiago, Chile). Árbitro: Juan Oscar Ortube (Bolívia). Gols: Mazinho Oliveira aos 8 do primeiro tempo e Luiz Henrique aos 10 do segundo. Cartão vermelho: Branco. Cartões amarelos: Garrido (C); Renato Gaúcho, Valdir, Márcio Santos e Mazinho (B). Público: 45.000 torcedores.
Chile: Toledo; Mendoza, Garrido, Vilches e Margas; Estay (I. Basay), Ramirez (J. Vera), Pizarro e Contreras ; Zamorano e Rubio. Técnico: Arturo Salah
Brasil: Taffarel; Cafu, Ricardo Rocha, Márcio Santos e Branco; Mauro Silva, Luís Henrique (Neto, Mazinho e Mazinho Oliveira; Renato Gaúcho (Valdir) e João Paulo. Técnico: Falcão
Fotos: sites oficias da CBF e Federação de Futebol do Chile (FFC).