Argentina e Chile decidem novamente a Copa América, na 19ª final em 100 anos

A decisão da Copa América de 2016, Argentina x Chile. Crédito: Conmebol/twitter (@conmebol)

Separados pela Cordilheira dos Andes, argentinos e chilenos encaram um cenário inédito no futebol do continente, decidindo a Copa América em dois anos seguidos. Após a inédia conquista de La Roja em 2015, em casa, um novo confronto entre Messi, Vidal, Higuaín e Alexis Sánchez, agora em campo neutro. Bem longe, nos Estados Unidos, que recebem o torneio pela primeira vez, numa composição especial com dez seleções filiadas à Conmebol e seis à Concacaf.

Em 45 edições, esta é a 19ª final. Inicialmente chamado de Campeonato Sul-Americano, o torneio já teve inúmeros formatos. Começou com turno único, tendo uma decisão (“jogo desempate”) em caso de igualdade na pontuação. Assim, a primeira final ocorreu nas Laranjeiras, em 1919, no duelo entre brasileiros e uruguaios. Este clássico, aliás, é o mais recorrente, com quatro finais ao longo de um século. Em apenas três casos a decisão ocorreu em mais de um jogo, entre 1975 e 1983, com o formato sem sede fixa, em jogos de ida e volta. Em caso de empate, disputava-se um terceiro jogo em campo neutro.

Alguns jogos históricos, com status de final, na verdade aconteceram na última rodada de quadrangulares decisivos, como em 1989, com 132 mil pessoas no Maracanã assistindo ao gol de Romário sobre a Celeste. A partir de 1993, todas as edições tiveram fase de grupos, quartas, semi e final. Até hoje, considerando decisões de fato e de direito, foram onze confrontos distintos valendo a taça.

As finais da Copa América
1ª) 1919 – Brasil 1 x 0 Uruguai (Rio de Janeiro)
2ª) 1922 – Brasil 3 x 0 Paraguai (Rio de Janeiro)
3ª) 1937 – Argentina 2 x 0 Brasil (Buenos Aires)
4ª) 1949 – Brasil 7 x 0 Paraguai (Rio de Janeiro)
5ª) 1953 – Paraguai 3 x 2 Brasil (Lima)
6ª) 1975 – Peru x Colômbia: 0 x 1 (Bogotá), 2 x 0 (Lima) e 1 x 0 (Caracas)
7ª) 1979 – Paraguai x Chile: 3 x 0 (Assunção), 0 x 1 (Santiago) e 0 x 0 (B. Aires)
8ª) 1983 – Uruguai x Brasil: 2 x 0 (Montevidéu) e 1 x 1 (Salvador)
9ª) 1987 – Uruguai 1 x 0 Chile (Buenos Aires)
10ª) 1993 – Argentina 2 x 1 México (Guayaquil)
11ª) 1995 – Uruguai (5) 1 x 1 (3) Brasil (Montevidéu)
12ª) 1997 – Brasil 3 x 1 Bolívia (La Paz)
13ª) 1999 – Brasil 3 x 0 Uruguai (Assunção)
14ª) 2001 – Colômbia 1 x 0 México (Bogotá)
15ª) 2004 – Brasil (4) 2 x 2 (2) Argentina (Lima)
16ª) 2007 – Brasil 3 x 0 Argentina (Maracaibo)
17ª) 2011 – Uruguai 3 x 0 Paraguai (Buenos Aires)
18ª) 2015 – Chile (4) 0 x 0 (1) Argentina (Santiago)
19ª) 2016 – Argentina x Chile (Nova Jersey)

Finais mais repetidas
4 – Brasil x Uruguai
3 – Brasil x Paraguai e Brasil x Argentina
2 – Argentina x Chile
1 – Peru x Colômbia, Paraguai x Chile , Uruguai x Chile, Argentina x México, Brasil x Bolívia, Colômbia x México e Uruguai x Paraguai

Santa Cruz perde do Flamengo no Arruda, com 5 derrotas nas últimas 6 partidas

Série A 2016, 10ª rodada: Santa Cruz 0x1 Flamengo. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

O Santa foi derrotado no Arruda outra vez. A terceira em casa nesta Série A. O revés diante do Flamengo foi o 5º nos últimos 6 jogos, acendendo o sinal de alerta no campeão nordestino, numa aproximação perigosa da zona de rebaixamento, outrora a léguas. A atuação contra o rubro-negro carioca oscilou bastante, com um bom número de oportunidades na primeira etapa, mesmo sem a posse de bola, praxe no sistema de jogo coral, de contragolpes, usando as pontas. Keno e Grafite (duas vezes) tiveram chances claras para marcar.

Enquanto isso, o adversário, se limitando a marcar forte (em alguns momentos além da conta), só finalizou uma vez na meta de Tiago Cardoso. Em todo o jogo! Claro, se arriscou outras vezes, mas na barra, apenas uma. Bastou. De longe, Willian Arão mandou no ângulo, com o goleiro coral adiantado. Em vantagem, o Fla foi cirúrgico, jogando sem pressa. Vem sendo assim como visitante, com o clube subindo na tabela. Apesar disso, o futebol tricolor no primeiro tempo, com disposição, deixou uma boa expectativa para a retomada.

O time pernambucano, entretanto, caiu demais. Só teve uma chance, com o Grafa, livre, batendo em cima de Muralha. Lance oriundo de uma falha na saída de jogo dos cariocas, pois criação propriamente dita não existiu. Com a vitória por 1 x 0, o Flamengo desempatou o retrospecto no Brasileiro, até então equilibradíssimo (7v-7e-7d). Ao Santa, as vaias, num protesto que já deixou de ser pontual. A necessidade de reforçar o meio-campo (Leandrinho e Daniel Costa como titulares mostram que a lacuna técnica existe) é urgente. Até porque a tabela segue complicada, ainda mais com 6 jogos em casa nos 10 disputados. Sábado, vai a São Paulo encarar o atual campeão nacional…

Série A 2016, 10ª rodada: Santa Cruz 0x1 Flamengo. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

O mata-mata da Eurocopa 2016, com módulo amarelo e módulo verde

Mata-mata da Eurocopa 2016. Crédito: twitter.com/euro2016

O chaveamento da fase final da Eurocopa 2016 deixou as maiores forças do continente agrupadas em um lado. Alemanha, Itália, Espanha, França e Inglaterra, as seleções campeãs mundiais. Do ouro lado, os emergentes. Não há sequer um campeão europeu, com Portugal e Bélgica entre os principais nomes. O mata-mata lembra uma composição com Módulo Amarelo e Módulo Verde, num paralelo conhecido do torcedor pernambucano, remetendo a 1987.

Após 36 jogos na fase de grupos, 16 dos 24 países avançaram às oitavas de final do torneio em andamento na França. Aliás, esta 15ª edição é a primeira com esta fase. De 1996 a 2012, o mata-mata começava nas quartas, enquanto de 1960 a 1992 ocorria ainda mais cedo, na semi. Com a ampliação da Euro, agora é preciso jogar sete vezes para levantar a taça. Tal formato, com alguns terceiros colocados passando da fase de grupos, é idêntico ao Mundial de 90 e 94. Curiosamente, o período de maior crítica acerca do nível técnico.

Pitacos do blog para a formação das quartas de final:

Polônia x Portugal, Gales x Bélgica, Alemanha x Itália e França x Inglaterra.

Confira a agenda da fase final do torneio europeu aqui.

Confira o retrospecto dos 18 países que já alcançaram ao menos a semifinal, com 8 deles ainda na disputa. Sendo cinco no “verde” e três no “amarelo”.

Os países que já ficaram entre os quatro melhores na Eurocopa de 1960 a 2012. Crédito: Wikipedia

A 11ª classificação da Segundona 2016

A classificação da Série B 2016 após 11 rodadas. Crédito: Superesportes

O Náutico pontuou em Caxias do Sul, mas acabou saindo do G4 da Série B, mesmo chegando aos 18 pontos. Após quatro rodadas lá em cima, foi ultrapassado por Criciúma e Ceará, caindo para o 6º lugar. Segue totalmente na briga, a dois pontos do grupo de acesso, mas tem como fator complicador para uma volta imediata o jogo seguinte, outra vez fora de casa. O Timbu parte para Fortaleza, onde enfrentará no sábado o ascendente Vozão, que entrou no G4 justamente nesta rodada, ao vencer o Oeste pelo placar mínimo.

Também digno de registro, o Bahia chegou à terceira derrota consecutiva na competição, incluindo um revés em casa para o Londrina e outro para o Tupi. Mesmo como visitante, era o favorito, pois o adversário tinha apenas uma vitória em dez apresentações. Com a segunda maior cota de tevê da Série B (R$ 35 milhões), o tricolor baiano começa a se complicar de graça…

Evolução da campanha timbu
1ª rodada – 15º (0 pt)

2ª rodada – 11º (3 pts)
3ª rodada – 15º (3 pts)
4ª rodada – 8º (6 pts)
5ª rodada – 9º (7 pts)
6ª rodada – 5º (10 pts)
7ª rodada – 4º (13 pts)
8ª rodada – 4º (16 pts)
9ª rodada – 4º (16 pts)
10ª rodada – 4º (17 pts)
11ª rodada – 6º (18 pts)

No G4, um carioca, um goiano, um catarinense e um cearense.

A 12ª rodada do representante pernambucano
25/06 (16h30) – Ceará x Náutico (Castelão, em Fortaleza)

Em partida fraca, no frio gaúcho, Náutico empata sem gols com o Brasil e sai do G4

Série B 2016, 11ª rodada: Brasil-RS 0x0 Náutico. Foto: Jonathan Silva/Brasil-RS

Sob um frio de 8 graus na serra gaúcha, o Náutico teve uma atuação muito discreta. Se não correu riscos, lá frente também foi quase inofensivo. Diante de um Brasil de Pelotas bem longe de Pelotas (379 km), o time acabou arrancando um pontinho importante para o decorrer da segundona. Não especificamente para esta 11ª rodada, uma vez que o resultado tirou o timbu do G4 após quatro rodadas consecutivas. Agora está a dois pontos, em 6º lugar.

Em Caxias do Sul, no estádio Centenário, substituindo o Bento Freitas, em obras, o Náutico jogou com uma formação bem diferente em relação àquela vista diante do Bragantino. Joazi voltou à lateral-direita, deslocando o zagueiro Rafael Pereira para a sua função original. A principal mudança efetuada por Gallo, esta negativa, foi a escalação de Caíque Valdívia no lugar de Renan Oliveira. O meia selecionado não fez absolutamente nada. Colaborou para o futebol pouco objetivo da equipe, cuja melhor chance foi consequência de uma “furada” da defesa gaúcha, com a bola sobrando para Rony, livre.

Como havia ocorrido contra o Vasco, Rony teve tudo para abrir o placar, aos 22 minutos. Perdeu, mostrando mais uma vez que o seu poder de decisão não é dos melhores. Na segunda etapa, com Renan acionado (no lugar de Caíque, obviamente), o Náutico deu uma melhorada, explorando mais o passe, cruzando com perigo algumas vezes. Enquanto isso, o Brasil, sentindo o campo às moscas, só exigiu Júlio César uma vez, numa prudente saída do gol. E nada mais além disso, com o 0 x 0 sendo um retrato da partida.

Série B 2016, 11ª rodada: Brasil-RS 0x0 Náutico. Foto: GEREMIAS ORLANDI/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Arena das Dunas recebe a Seleção pelas Eliminatórias da Copa, a 286 km do Recife

Arena das Dunas, em Natal. Foto: arenadunas.com.br

O jogo entre Brasil e Bolívia, em 3 de outubro, completa a passagem da Seleção nas arenas do Nordeste pelas Eliminatórias da Copa de 2018. Após Fortaleza, Salvador e Recife, chegou a vez de Natal, com a Arena das Dunas recebendo o time verde e amarelo pela primeira vez. Até hoje, a capital potiguar só tinha um jogo oficial da Canarinha, uma vitória sobre a Alemanha Oriente por 3 x 1, em 1982, num amistoso no antigo Castelão. O giro na região, em detrimento de outras arenas do Sul/Sudeste, soa como um claríssimo indício de uma busca por apoio, devido ao mau momento da equipe, agora comandada por Tite.

O jogo deve ser a oportunidade mais próxima do Recife neste ciclo mundialista, com 286 km via estrada, pela BR-101, ou 254 km no trajeto aéreo, com voos diretos. A tendência é de pelo menos 16% do público oriundo de estados próximos, repetindo o perfil da torcida no clássico entre Brasil e Uruguai.

O palco natalense é o menor dos quatro nordestinos erguidos para a Copa do Mundo de 2014, com 33 mil cadeiras – no torneio chegou a 43 mil, através de arquibancadas provisórias. Pela capacidade, o valor dos ingressos (com setores semelhantes, incluindo arquibancada superior e inferior, além do setor premium) deve ser próximo ao aplicado em março em São Lourenço. Não por acaso, o Castelão, o maior estádio neste contexto, foi o de menor tíquete médio.

Arena das Dunas (03/10/2016)
Setores à disposição: arquibancada superior, arquibancada inferior e premium

Arena Pernambuco (25/03/2016): Brasil 2 x 2 Uruguai
Arquibancada superior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Arquibancada inferior: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)
Lounge (oeste inferior): R$ 200
Deck premium (leste): R$ 200
Camarote: R$ 300 (por pessoa)
Setor Villa Mix: R$ 250

Público: 45.010
Renda: R$ 4.961.890
Tíquete médio: R$ 110,23

Fonte Nova (17/11/2015): Brasil 3 x 0 Peru
Arquibancada superior: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Arquibancada inferior: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)

Lounge: R$ 200 (inteira)
Camarote: R$ 300 (por pessoa)  

Público: 45.558
Renda: R$ 4.186.790
Tíquete médio: R$ 91,90

Castelão (13/10/2015): Brasil 3 x 1 Venezuela
Arquibancada superior: R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia)
Arquibancada inferior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Premium: R$ 180 (inteira)
Premium VIP: R$ 220 (inteira)
Camarote: R$ 300 (por pessoa)

Público: 38.970
Renda: R$ 2.722.220
Tíquete médio: R$ 69,85

Diego Souza emplaca o primeiro golaço da rodada do Sport no Brasileiro

A arrancada do meio-campo, ganhando de dois marcadores e passando por Cavalieri, rendeu ao meia Diego Souza o “gol da rodada” da Série A. Através do Facegol, a CBF elegeu o lance, que definiu a vitória do Sport sobre o Fluminense, como o mais bonito da 9ª rodada.

O gol de DS87 teve 51% dos votos, segundo a enque promovida na página oficial da confederação no facebook, numa disputa com Marquinhos Gabriel (35%), do Corinthians, e Vitinho (14%), do Internacional. 

Essa é a terceira vez, em 2016, que um clube pernambucano emplaca o golaço da rodada. Grafite já havia sido eleito duas vezes (veja aqui).

Classificação da Série A 2016 – 9ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 9 rodadas. Crédito: Superesportes

No sábado, o tricolor teve o seu adversário mais qualificado até o momento. Não por acaso, a vitória do Palmeiras sobre o Santa Cruz garantiu a liderança paulista no Brasileiro. O campeão nordestino caiu do 10º para o 13º lugar nesta nona rodada, mas ao menos manteve a mesma distância em relação ao Z4, três pontos. No domingo, o Sport venceu o Fluminense com um gol aos 45 do segundo tempo, tirando o time da lanterna. Termina a rodada em 17º, ainda na zona de rebaixamento por causa do saldo de gols, pior que o do Coxa (-4 x -5).

Na próxima rodada, no meio de semana, o Santa receberá o Fla pela segunda vez este ano. Em janeiro, na pré-temporada, venceu por 3 x 1, ganhando o Troféu Chico Science. Agora, pela Série A, não terá o zagueiro Neris e o volante Uillian Correia, suspensos, um problema a mais para Milton Mendes, com o elenco já enxuto. Enquanto isso, no Morumbi, o Leão irá encarar o seu cenário mais adverso em termos de  Brasileirão. Até hoje, o time perdeu todos os 17 jogos contra o São Paulo como visitante, com 11 gols marcados e 44 sofridos.

A 10ª rodadas dos representantes pernambucanos: 

22/06 (21h00) – Santa Cruz x Flamengo (Arruda)
Histórico no Recife pela elite: 5 vitórias corais, 4 empates e 2 derrotas 

23/06 (21h00) – São Paulo x Sport (Morumbi)
Histórico em São Paulo pela elite: 17 jogos e 17 derrotas leoninas

Diego Souza decide de novo e Sport supera o Flu, na primeira vitória na Ilha

Série A 2016, 9ª rodada: Sport 2 x 1 Fluminense, com o gol decisivo de Diego Souza. Foto: Rafael Martins/DP

O cenário do Sport era dramático aos 45 minutos do segundo tempo. Afundado na lanterna, sem conseguir vencer em casa, com protestos contra a direção e, sobretudo, contra o lateral-esquerdo Renê, que, além de já viver péssimo momento, ainda recuou de forma inexplicável gerando o gol carioca, aos 39, mostrando pela enésima vez que a Série A não dá espaço para vacilo. E quem vacila sempre, não reage mesmo. Então, espere alguns segundos e veja o meia Diego Souza dando o sprint final, ganhando da marcação.

No domingo, com direito a um toró daqueles no intervalo, o camisa 87 já havia perdido um gol cara a cara, além de ter cabeceado uma bola no travessão, na chance para matar o jogo. Acabou definindo mesmo, mas com emoção além da conta. No último gás, com o time já abatido, voltou a fazer chover, passando por Cavalieri e tocando mansinho, levantando a Ilha, 2 x 1. Reverteu o ambiente à frente, em colapso, para uma festa de quem ainda pode fazer algo no campeonato. E Diego, que trocou justamente o Flu pelo Sport, vem fazendo.

Participou diretamente dos oitos pontos conquistados pelo Leão – nada muito diferente de suas duas primeiras temporadas no Recife. É pouco? É, tanto que o time segue lá na zona de rebaixamento. Agora, imagine sem DS… Gol contra o Fogo (1), assistência contra o Santa (3), gol e duas assistências diante do Galo (1) e gol contra o Fluminense (3). Mais protagonista que em 2015? Talvez porque ainda não tem ninguém tão qualificado tecnicamente para dividir as responsabilidades, como era o caso de André. Que Diego siga fazendo a sua parte. Que a direção também faça a sua, contratando, e que a torcida tente ter o mínimo de paciência. Com todo mundo jogando contra, nem sempre terá jeito.

Série A 2016, 9ª rodada: Sport 2 x 1 Fluminense, com o gol decisivo de Diego Souza. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

A 10ª classificação da Segundona 2016

A classificação da Série B 2016 após 10 rodadas. Crédito: Superesportes

Com o pontinho arrancado nos descontos, no Arruda, o empate do Náutico com o Bragantino foi primordial para manter o time no G4 pela quarta vez seguida. Nesta 10ª rodada da Série B, o Timbu foi beneficiado pelos tropeços de Bahia, Criciúma e Ceará. Por sinal, os quatro concorrentes têm a mesma campanha, 17 pontos, com a diferença no saldo (11 x 7 x 5 x 4). Quem se aproveitou também foi o CRB, que venceu o Atlético-GO no Serra Dourada e entrou no G4. A rodada foi tão atípica para os mandantes que até o líder Vasco perdeu em São Januário, após um ano invicto como mandante. Melhor para o Paysandu, que saiu do Z4, apoiado por uma boa presença de sua torcida no Rio.

Na próxima rodada, uma terça-feira cheia, o Náutico fará a sua maior viagem na competição: 2.902 quilômetros. E poderia maior, com 3.198 km, mas o jogo saiu de Pelotas para Caxias do Sul, no estádio do Caxias. O local foi alterado na última segunda-feira porque o Bento Freitas, que passa por reformas, não apresentou os documentos técnicos para esta partida, especificamente.

Evolução da campanha timbu
1ª rodada – 15º (0 pt)

2ª rodada – 11º (3 pts)
3ª rodada – 15º (3 pts)
4ª rodada – 8º (6 pts)
5ª rodada – 9º (7 pts)
6ª rodada – 5º (10 pts)
7ª rodada – 4º (13 pts)
8ª rodada – 4º (16 pts)
9ª rodada – 4º (16 pts)
10ª rodada – 4º (17 pts)

No G4, um carioca, um goiano, um alagoano e um pernambucano.

A 11ª rodada do representante pernambucano
21/06 (21h30) – Brasil x Náutico (Centenário, em Caxias do Sul)