A 15ª edição da Eurocopa, em 2016, é a maior da história do torneio, com 24 seleções. Com a França de país-sede pela terceira vez, após 1960 (a primeira, com apenas quatro times na fase final) e 1984, a chamada “Copa do Mundo sem Brasil e Argentina” reúne a nata do futebol no velho continente.
No sorteio dirigido, ficaram no pote 1 França, Espanha, Alemanha, Inglaterra, Portugal e Bélgica. A Itália, em eterna crise (mas sem nunca deixar de ser favorita), caiu no pote 2, com outras boas equipes ainda mais abaixo, como Suécia, Irlanda e Turquia. Acima, os uniformes de todos os campeões europeus, desde a Союз Советских Социалистических Республик (a abreviação CCCP), o equivalente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Nas últimas duas décadas, apenas um campeão inédito, com a surpreendente conquista da Grécia em 2004, diante dos portugueses, donos da casa e treinados por Felipão. A organização da Euro divulgou os uniformes de todos os campeões. Há espaço para uma camisa nova no pódio desta edição?
Os clubes brasileiros começaram a ser licenciados no game Fifa Football em 2001, ainda para Playstation 1 e 2. Até então, versões genéricas. E o processo cresceu, na exigência da documentação e na riqueza de detalhes de cada equipe, com alguns estádios do país já digitalizados, no embalo do avanço tecnológico. Apenas quatro versões contaram com representantes pernambucanos, sendo uma nos últimos sete anos, com o Náutico. Para o 2017, os dois times mais populares do estado devem estar presentes.
O jogo, com lançamento agendado para 29 de setembro, para PS4, PS3, Xbox One e Xbox 360, mira o futebol do país após uma turbulência burocrática. Sport e Santa já entraram em contato com a EA Sports, a produtora, para oficializar a presença. Ato importante, pois a demora tirou o clube do lançamento anterior – apenas 16 times assinaram. Já o tricolor entrou no “mercado” ao retornar à elite, prerrogativa básica – só em casos excepcionais um time da segunda divisão é contratado. Rubro-negros e tricolores não aparecem com nome, escudo, uniforme e elenco oficiais desde 2009 e 2008, respectivamente.
Em relação aos jogadores – leoninos e corais já estão recebendo os contratos para uso de imagem -, astros como Lionel Messi e Cristiano Ronaldo ganham trabalhos minuciosos de digitalização, mas não se surpreenda se Diego Souza e Grafite também chegarem com versões digitais num Clássico das Multidões com a devida chancela. Quanto à capa no post, trata-se de uma versão fictícia. Contudo, em um mercado hiperlocalizado dá para imaginar a vendagem…
Clubes brasileiros no Fifa 2001 – 13 times 2002 – 13 times 2003 – 15 times 2004 – 16 times 2005 – 16 times 2006 – 16 times 2007 – 22 times (Santa Cruz) 2008 – 24 times (Náutico, Santa Cruz e Sport) 2009 – 26 times (Náutico e Sport) 2010 – 20 times (N. Recife e S. Recife, os genéricos de Náutico e Sport) 2011 – 20 times 2012 – 20 times 2013 – 20 times (N. Recife e S. Recife) 2014 – 21 times (Náutico) 2015 – sem times brasileiros 2016 – 16 times 2017 – quantidade indefinida (Santa Cruz e Sport)
O Ibope se organiza para lançar, em 2016, a maior pesquisa de torcida de sua história. Até hoje, o levantamento com mais entrevistados no país, aumentando a fidelidade da amostragem sobre a preferência futebolística, ocorreu em 2001, numa parceria com o jornal Lance!. Pouco menos de oito mil pessoas em 140 cidades. Agora, o instituto poderá ouvir até doze mil pessoas, num acréscimo de 50%. E a novidade vai além da amostragem e da resposta “direta”.
Número de entrevistados nas pesquisas de torcida do Ibope 1ª) 1993 – 3.503 2ª) 1998 – 3.000 3ª) 2001 – 7.700 4ª) 2004 – 7.207 5ª) 2010 – 7.109 6ª) 2014 – 7.005 7ª) 2016 – De 9.000 a 12.000
De passagem no Recife para uma palestra no workshop promovido pela FPF, o diretor-executivo do Ibope/Repucom, José Colagrossi, deu os primeiros detalhes da pesquisa. Além da tradicional pergunta “Para qual clube você torce?”, o questionário, em fase final de definição sobre a metodologia, terá “Você simpatiza por um outro time? Qual?”, numa segunda opção muito comum no futebol brasileiro, mas há tempos sem uma mensuração do tipo.
Ou seja, um torcedor “misto” (caso opte por um segundo time, naturalmente) pode responder um questionário com Sport e Vasco, Real Madrid e Sport, Santa e Flamengo, Chelsea e Santa, Náutico e Palmeiras, Bayern e Náutico e por aí vai. Isso mesmo, as respostas estão abertas a qualquer canto do mundo. Haveria alguma grande mudança sobre as últimas pesquisas no estado? Claro, os times locais também podem ser beneficiados em outras localidades, num processo de mão dupla. A influência atual de Flamengo e Corinthians fora de seus domínios foi apresentada num gráfico, num destaque conhecido.
Sem pretensão científica, o blog antecipa a discussão, embora considere que o leitor deste canal seja mais definido sobre a preferência local. Vamos à enquete.
Como é a sua relação com o seu clube do coração?
Torço só por um clube, do Brasil (59%, 3.368 Votes)
Torço por um clube do Brasil e simpatizo por um segundo no exterior (24%, 1.384 Votes)
Torço por um clube do Brasil e simpatizo por um segundo no país (15%, 853 Votes)
Torço por um clube do exterior e simpatizo por um segundo do Brasil (1%, 38 Votes)
Torço por um clube do exterior e simpatizo por um segundo no exterior (1%, 30 Votes)
Torço só por um clube, do exterior (0%, 22 Votes)
Total Voters: 5.695
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A diferença no estudo deve aparecer na camada mais nova, a mais conectada em redes sociais, canais por assinatura e videogames – com ascendência sobre o futebol internacional, através do Fifa Football e do Pro Evolution Soccer.
“Eu não tenho dúvida que existe um percentual da população que torce exclusivamente por time de fora. Principalmente a “geração Y”, entre 16 e 24 anos. O pessoal de mais idade, não. Talvez ainda não chegue a 1%, mas pode ser uma ameaça a longo prazo.”
Sobre os pontos de pesquisa, Colagrossi tratou como “mito” a dúvida (recorrente) no Recife de que “pesquisa não sobe morro”:
“Sobe morro, entra em favela, vai nos sertões, rincões. Não adianta.”
A CBF detalhou mais dez rodadas do Brasileirão de 2016. Inicialmente, após a tabela básica (contendo apenas a ordem dos confrontos), foram onze rodadas, com datas, horários, locais e transmissões na televisão. Agora, a agenda foi estendida da 12ª até a 21ª rodada. Entre as novidades, a estreia do horário, às 20h da segunda-feira, no Sportv. E logo com Pernambuco presente. Sport e Palmeiras, na Ilha do Retiro, farão o primeiro jogo em 4 de julho.
Na caixa de comentários, o complemento com os jogos de Santa e Sport.
A evolução timbu foi paulatina. A vitória do Náutico sobre o Paysandu, em Belém, manteve uma sequência de quatro rodadas pontuando, com o clube entrando no G4. No sábado, uma boa oportunidade para a torcida fazer a sua parte. Nos três jogos na Arena, todos às 21h30, o público total só chegou a 4.731 alvirrubros, média de 1.577. Neste primeiro jogo à tarde, a expectativa é bem maior, sobretudo para ajudar a manter o time no grupo de acesso.
Na liderança, o Vasco já abriu três pontos sobre o vice-líder e seis sobre o quinto lugar. Dono da maior cota de tevê – R$ 100 milhões, contra R$ 5 mi dos não-cotistas -, o clube chegou a 34 jogos de invencibilidade ao vencer o Joinville. Sobre os cotistas, o Goiás, dono da segunda maior (ao lado do Bahia), com R$ 35 milhões, está na zona de rebaixamento. Indesculpável.
Com autoridade, o Náutico venceu o Paysandu em pleno Alçapão da Curuzu, de virada, num resultado importantíssimo. Historicamente, na Série B, poucos clubes conseguem buscar esse resultado lá. Ao ganhar na condição de visitante pela primeira vez, o time encaixou uma ótima sequência, com dez pontos em quatro rodadas. Saltou do 15º lugar para o G4. Abrindo a rodada na terça-feira cheia, o Timbu precisou ter muita calma para buscar o placar.
Se a atmosfera já não era aprazível, o gol sofrido aos 44 segundos foi um duro golpe. Ainda mais com a grotesca falha de Júlio César, perdendo o controle da bola nos pés de Lucas, sem trabalho para marcar. Até ali, o time pernambucano não sofria um gol há 309 minutos, somando tempo regulamentar e descontos desde o jogo contra o Londrina. Na teoria, o Náutico de Gallo era mais arrumado, ainda mais levando em conta a crise do Papão, com apenas uma vitória, na beira da zona do rebaixamento. Transformar em prática era preciso. Dito e feito.
Forçando a marcação (22 x 17 nos desarmes e 20 x 10 em faltas) e trocando passes curtos, o Náutico melhorou – inclusive Júlio César, com duas boas defesas. O gol de empate, aos 26, foi o mais bonito da noite, com a participação de quatro jogadores. Enfiada, cruzamento, corta-luz e finalização, de Maylson. Na retomada, dois gols de Jefferson Nem (um aos 10 segundos!), definindo o 3 x 1. Cria da base, o atacante de 20 anos chegou a quatro gols, artilheiro do time no torneio. Em ascensão, como o Náutico.
Acima, a linha da Umbro para a temporada 2016/2017
Em maio, o Náutico acertou a rescisão com a Umbro para poder assinar com a Topper, em busca de um contrato mais vantajoso. O acordo anterior tinha validade até junho de 2017. Até o rompimento, a marca inglesa seguia o processo de criação e produção da linha, que seria a terceira da parceria. Tanto que quando houve o distrato o primeiro lote de uniformes 2016/2017 já estava pronto. Daí a confusão com duas linhas alvirrubras presentes no mercado.
Em 1º de junho, a Topper apresentou os dois primeiros padrões, em um evento nos Aflitos. Na Timbushop, cada camisa foi estipulada em R$ 209,9. Uma semana depois, chegaram às lojas recifenses os dois modelos produzidos pela Umbro, pela metade do preço, R$ 99,9, no ritmo de “queima de estoque”. Ou seja, duas linhas “oficiais” no mercado para o mesmo período. Concorrência interna? Sem dúvida alguma, um cenário pra lá de incomum…
Abaixo, a linha da Topper para a temporada 2016/2017
O Grêmio abriu, em 2014, a primeira rede de gastronomia de um clube de futebol no mundo. Em votação popular, “Hamburgueria 1903” foi o nome escolhido para a primeira franquia oficial. Segundo a SportFood, responsável pelo desenvolvimento das lanchonetes, os clubes do país somam 160 milhões de torcedores, dos quais 1/3 têm o costume de comer fora de casa em algum momento da semana. A ideia foi entrar neste nicho usando a paixão clubística, com públicos bem específicos. Afinal, é difícil imaginar um torcedor colorado comendo o sanduíche “10 x 0” do tricolor gaúcho – o nome se refere ao placar do primeiro clássico, vencido pelos gremistas. Em tese, cada clube tem um cardápio distinto. No Vasco, por exemplo, a comida portuguesa entrou na lista.
O projeto já alcançou sete clubes (de peso), com o Recife no raio do mercado. Diretor da SportFood, Fernando Ferreira revela conversas com Sport e Santa. Se com o rubro-negro o contato não evoluiu, a princípio, com os tricolores a articulação se manteve, ainda sem prazo. O momento do país pesa. Na região, apenas o Bahia licenciou a sua marca, através do nome “Caldeirão Tricolor”.
Sobre o potencial dos clubes pernambucanos, o executivo foi direto: “Tem mercado e engajamento da torcida.”
Até hoje, os dois clubes tiveram, no máximo, bares intermitentes.
Segundo o site Franquia & Investimento, o capital total para abrir uma unidade da rede, considerando instalação, início da operação e taxa de franquia, vai de R$ 195 mil a R$ 500 mil, com projeção de faturamento mensal a partir de R$ 120 mil (caso do Bahia). Nos dois primeiros anos, liderança do Grêmio, com quatro filiais. Contudo, pela projeção através do potencial de mercado/torcida, o Timão pode passar de 100 lojas. Com até trinta, o Tricolor da Boa Terra é o espelho possível os times mais populares de Pernambuco, numa soma entre operações em shoppings, centros comerciais, ruas, containers e food trucks.
Potencial de unidades até 2020 130 – Corinthians 90 – Grêmio 73 – Palmeiras 45 – Cruzeiro 30 – Santos 30 – Bahia * O número do Vasco não foi divulgado
Abaixo, alguns projetos… Confira uma das lojas do Grêmio clicando aqui.
Em 30 de agosto de 2015, o Sport lançou a campanha Adote um Pequeno Torcedor, o primeiro programa de adoção apoiado por um clube de futebol. Uma ação voltada para crianças acima de 7 anos, idade com dificuldade histórica de adesão. No Brasil, segundo o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), 94% dos pais interessados buscam menores de 7 anos. Entretanto, 78% das crianças que vivem em abrigos (14 deles espalhados no Recife) já passaram da idade, variando até 17 anos. Uma conta que infelizmente não bate.
Ao todo, ainda de acordo com o CNA, existem 6,1 mil crianças e adolescentes aptos à adoção. Daí, a importância (e alcance) da ação criada pelo rubro-negro, com o apoio da 2ª Vara da Infância e Juventude do Recife, Ministério Público e da agência Ogilvy, parceira do clube. Nove meses depois, já com as primeiras adoções oriundas do projeto -iniciado no jogo Sport x Flamengo, na Arena Pernambuco -, outros clubes do país demonstraram interesse em participar, de Belo Horizonte, Santos e Rio de Janeiro. Uma ação estendidas aos rivais.
No site oficial do projeto foram cadastradas 39 crianças rubro-negras, com idade e descrição, e também crianças que torcem por outras equipes. As quatro primeiras já foram listadas, todas do Santa Cruz. Seja lá qual for a cor da camisa, a paixão clubística aparece como a primeira conexão entre pais e filhos.
Da sexta-feira ao domingo, os três grandes clubes pernambucanos entraram em campo pelo Brasileiro, com resultado bem distintos. Começou com o Náutico, pela Série B, na terceira vitória em três jogos na Arena Pernambuco. No dia seguinte em Curitiba, pela elite, o Santa desperdiçou as poucas chances e perdeu do Furacão. Finalmente, na tarde de domingo, um jogo de oito gols, com o empate entre Sport e Galo. Confira as primeiras impressões do 45 minutos sobre cada jogo, no formato “telecast”, gravadas logo após o apito final.