Em longas entrevistas, o 45 minutos ouviu os três presidenciáveis do Santa Cruz para o triênio 2018-2020. Gravações num tom franco, com detalhes sobre a formação do futuro departamento de futebol, controle de dívidas, soluções para a captação de novas receitas, perfil técnico e financeiro de jogadores, requalificação estrutural e arestas políticas. Haja assunto para o sócio coral ainda indeciso quanto ao pleito em 5 de dezembro. A eleição para o comando executivo tem como meta imediata o acesso na Série C. Ouça!
Na sua opinião, qual é o candidato mais preparado?
Albertino dos Anjos (Muda Santa Cruz) – 79 min
Constantino Júnior (Construindo com a Força da União) – 73 min
O Sport venceu o campeão brasileiro, com uma formação quase reserva, foi beneficiado pelos resultados paralelos e se manteve na primeira divisão. Para chegar ao 5º ano na elite nacional, o rubro-negro precisou vencer as últimas três partidas, contando na sequência com Diego Souza e André, que, juntos, marcaram 27 gols nesta Série A. Destaque, desta vez, para o camisa 90, com 16 tentos, o recorde do clube. Em dois podcasts, o 45 minutos avaliou a última apresentação do leão e também fez o balanço do campeonato, que termina com a garantia de quatro nordestinos na próxima temporada. Ouça!
Terminou a 47ª edição da Série A do Brasileiro. Embora o Corinthians tenha sido (hepta) campeão de forma antecipada, a 38ª rodada definiu vários pontos da tabela, como o vice (Palmeiras), três classificados à Libertadores (Fla, Vasco e Chapecoense, a ‘campeã’ do returno, com 32 pontos), um classificado à Sula (Fluminense) e dois rebaixados. Além de Atlético-GO, o lanterna com a maior pontuação da história (36), e Ponte, caíram Avaí e Coritiba, com os rubro-negros nordestinos escapando por um triz. Numa Ilha do Retiro lotada, o Sport bateu o campeão e foi ajudado pelos resultados.
Abaixo, a distribuição da premiação oficial da competição, contemplando todos os times que permaneceram na elite. Repassado pela CBF e bancado pela Rede Globo, a detentora dos direitos de transmissão, o montante chega a R$ 63.744.000. Dos 16 times com aporte, 14 (!) se classificaram aos dois torneios internacionais da Conmebol. E olhe que o Leão da Ilha ainda tem chance…
Colocações, premiações e vagas através do Brasileirão 2017 1º) Corinthians – R$ 18.069.300, Libertadores/4ª fase e Copa do Brasil/oitavas 2º) Palmeiras – R$ 11.373.030, Libertadores/4ª fase e Copa do Brasil/oitavas 3º) Santos – R$ 7.759.170, Libertadores/4ª fase e Copa do Brasil/oitavas 4º) Grêmio – R$ 5.633.370, Libertadores/4ª fase e Copa do Brasil/oitavas 5º) Cruzeiro – R$ 4.092.165, Libertadores/4ª fase e Copa do Brasil/oitavas 6º) Flamengo – R$ 2.763.540, Libertadores/4ª fase e Copa do Brasil/oitavas 7º) Vasco – R$ 2.391.525, Libertadores/2ª fase e Copa do Brasil/oitavas* 8º) Chape – R$ 2.072.655, Libertadores/2ª fase e Copa do Brasil/oitavas 9º) Atlético-MG – R$ 1.806.930 e Sul-Americana/1ª fase** 10º) Botafogo – R$ 1.594.350 e Sul-Americana/1ª fase 11º) Atlético-PR – R$ 1.381.770 e Sul-Americana/1ª fase 12º) Bahia – R$ 1.222.335 e Sul-Americana/1ª fase 13º) São Paulo – R$ 1.062.900 e Sul-Americana/1ª fase 14º) Fluminense – R$ 956.610 e Sul-Americana/1ª fase 15º) Sport – R$ 850.320*** 16º) Vitória – R$ 744.030
Caso o Flamengo conquiste a Copa Sul-Americana de 2017, criando o “G9”: * O Vasco entraria já na fase de grupos (4ª fase) da Libertadores ** O Atlético Mineiro trocaria a vaga da Sula pela Libertadores (2ª fase) ** O Sport herdaria a vaga na Copa Sul-Americana (1ª fase)
O Sport chegou mais uma vez pressionado à ultima rodada da Série A. E o cenário em 2017 foi ainda pior que o de 2016. Em vez um rival rebaixado, o campeão brasileiro. Em vez de uma vitória simples, a necessidade de triunfo somada ao tropeço de um concorrente. Dando tudo certo, com o time revertendo uma situação na qual chegou a ter apenas 3% de chance, segundo os matemáticos, o leão se manteve na elite. Pouco para quem virou o turno em 6º lugar, numa zona de classificação à Libertadores que se estenderia à 8ª posição. Contudo, uma enorme derrocada quase resultou em descenso, só brecada pelas três vitórias nas últimas três rodadas, com o Sport assegurando a 5ª participação seguida. É o recorde na região na era dos pontos corridos.
O cenário foi facilitado, em parte, devido ao nível técnico apresentado pelo Corinthians. O técnico Fábio Carille trouxe apenas três titulares, o goleiro Cássio, o zagueiro Balbuena e o volante Gabriel. Nem mesmo Jô, almejando a artilharia, veio ao Recife. apesar disso, ao fim do domingo o centroavante terminaria na ponta, junto ao Ceifador, com 18 gols. Mesmo esfacelado, time paulista mostrou muita organização, mas sem a mesma eficiência do titular, naturalmente. Com jogadores mais experientes, e em máxima rotação, o Sport se aproveitou, num jogo mais complicado do que se desenhava.
No primeiro tempo, os leoninos abusaram do jogo aéreo (de praxe) e desperdiçaram duas boa chances, indo para o intervalo pressionados – embora um dos resultados paralelos já fosse suficiente. Diante de quase 30 mil torcedores, o Sport chegou à vitória aos 11 minutos da segunda etapa. Diego Souza recebeu na área, atraindo a marcação de Cássio, e tocou voltando para Mena, que cruzou alto para André. O camisa 90 foi ao terceiro andar para cabecear para as redes, 1 x 0. Foi o 16º gol do atacante na competição, recorde do clube, fazendo explodir a Ilha como nos bons tempos. Sem querer se expor a partir dali, o mandante se contentou com a vantagem magra, trabalhando o placar com muita ocupação de espaço e marcação segura – Anselmo fez grande partida. Com as derrotas de Vitória e Coxa, nos descontos, a partida terminou em festa, num claro sinônimo de alívio…
A sequência leonina na Série A (colocação + campanha + premiação) 2014 – 11º lugar (14v, 10e e 14d) e R$ 600.000 2015 – 6º lugar (15v, 14e e 9d) e R$ 1.400.000 2016 – 14º lugar (13v, 8e e 17d) e R$ 900.000 2017 – 15º lugar (12v, 9e e 17d) e R$ 850.320 2018 – a disputar
Inicialmente seriam outros 34 jogos, mas o post vem sendo atualizado
O Campeonato Pernambucano de 2018 terá uma fórmula diferente em relação às últimas quatro edições, com hexagonais. Agora, volta o modelo com turno único, mas com onze times, no início de uma redução gradativa no número de participantes. São onze rodadas na primeira fase, com cada clube folgando uma vez. Avançam os oito melhores colocados, iniciando o mata-mata a partir das quartas final, uma etapa inédita na história da competição.
Em relação à tabela detalhada pela FPF, é possível mensurar datas, horários e a grade de transmissão na televisão. Além das exibições na Globo e no Premiere, atendendo à última temporada do contrato de quatro anos, haverá transmissões via streaming, numa parceria da federação com o site mycujoo, que já vem exibindo jogos de categorias menores da entidade.
Ao todo, 34 partidas estão com algum tipo de transmissão agendada, o que corresponde a 61% dos 55 jogos da primeira fase – considerando apenas o sinal aberto, serão 10
Já sobre a fase eliminatória, a entidade só divulgou a tabela básica, com o dia 11 de março para as quartas de final, 18 e 25 de março nas semifinais, sendo uma data para cada chave, e 1 e 8 de abril na decisão, aí sim em ida e volta.
Tabela atualizada, com a revisão de datas e transmissões, em 05/03
1ª rodada 17/01 (20h00) – Afogados 1 x 1 Central (Vianão) 17/01 (20h00) – Pesqueira 0 x 0 Belo Jardim (Joaquim de Brito) 17/01 (21h30) – Flamengo 0 x 0 Sport (Áureo Bradley) – Globo 18/01 (20h00) – Santa Cruz 1 x 1 Vitória (Arruda) – Premiere 19/01 (20h00) – Náutico 3 x 2 América (Arena PE) – Premiere Folga: Salgueiro
2ª rodada 20/01 (18h30) – Sport 2 x 0 Afogados (Ilha do Retiro) – Premiere 21/01 (16h00) – América 2 x 0 Santa Cruz (Ademir Cunha) – Globo 21/01 (16h00) – Central 3 x 0 Náutico (Lacerdão) – Premiere 21/01 (16h00) – Vitória 0 x 0 Salgueiro (Arena PE) – FPF/internet 21/01 (16h00) – Belo Jardim 1 x 1 Flamengo (Joaquim de Brito) Folga: Pesqueira
3ª rodada 24/01 (20h00) – Pesqueira 1 x 2 Vitória (Joaquim de Brito) 24/01 (20h00) – Salgueiro 1 x 1 América (Cornélio de Barros) 24/01 (20h00) – Afogados 1 x 1 Belo Jardim (Vianão) 24/01 (21h30) – Náutico 3 x 0 Sport (Arena PE) – Globo e Premiere 25/01 (20h00) – Santa Cruz 1 x 1 Central (Arruda) – Premiere Folga: Flamengo
4ª rodada 28/01 (16h00) – Vitória 1 x 1 Náutico (Arena PE) – Globo 28/01 (16h00) – América 2 x 2 Afogados (Ademir Cunha) – FPF/internet 28/01 (16h00) – Central 0 x 0 Flamengo (Lacerdão) 28/01 (16h00) – Sport 2 x 0 Pesqueira (Ilha do Retiro) – Premiere 28/01 (16h00) – Belo Jardim 0 x 1 Salgueiro (Joaquim de Brito) Folga: Santa Cruz
5ª rodada 03/02 (16h30) – Central 1 x 1 Sport (Lacerdão) – Globo 03/02 (20h00) – Pesqueira 1 x 1 Náutico (Joaquim de Brito) 03/02 (20h00) – Salgueiro 1 x 1 Santa Cruz (Cornélio de Barros) – Premiere 04/02 (16h00) – Vitória 5 x 2 América (Arena PE) – FPF/internet 04/02 (16h00) – Flamengo 0 x 1 Afogados (Áureo Bradley) Folga: Belo Jardim
6ª rodada 06/02 (20h00) – Náutico 4 x 0 Salgueiro (Arena PE) – Premiere e SporTV 07/02 (20h00) – Belo Jardim 2 x 2 Vitória (Mendonção) 07/02 (20h00) – Flamengo 0 x 1 Pesqueira (Áureo Bradley) 07/02 (20h00) – América 0 x 1 Central (Ademir Cunha) – FPF/internet 14/02 (20h00) – Afogados 0 x 1 Santa Cruz (Vianão) – Premiere Folga: Sport
7ª rodada 17/02 (18h30) – Santa Cruz 0 x 0 Náutico (Arruda) – Premiere 17/02 (20h00) – Afogados 2 x 1 Pesqueira (Vianão) 18/02 (16h00) – Central 2 x 0 Belo Jardim (Lacerdão) 18/02 (17h00) – Sport 2 x 0 América (Ilha do Retiro) – Globo 18/02 (20h00) – Salgueiro 2 x 2 Flamengo (Cornélio de Barros) Folga: Vitória
8ª rodada 20/02 (20h00) – Náutico 2 x 1 Afogados (Arena PE) – Premiere 21/02 (20h00) – Vitória 1 x 0 Central (Arena PE) – FPF/internet 21/02 (21h45) – Belo Jardim 0 x 0 Sport (Lacerdão) – Globo 01/03 (20h00) – Pesqueira 0 x 1 Salgueiro (Joaquim de Brito) 01/03 (20h00) – Flamengo 1 x 1 Santa Cruz (Áureo Bradley) – Premiere Folga: América
9ª rodada 24/02 (18h30) – Sport 4 x 0 Vitória (Ilha do Retiro) – Premiere 25/02 (16h00) – Salgueiro 1 x 0 Afogados (Cornélio de Barros) 25/02 (17h00) – Santa Cruz 0 x 0 Pesqueira (Arruda) – Globo 26/02 (20h00) – Náutico 1 x 0 Flamengo (Arena PE) – Premiere e SporTV 27/02 (20h00) – América 3 x 1 Belo Jardim (Ademir Cunha) – FPF/internet Folga: Central
10ª rodada 04/03 (16h00) – Afogados 4 x 2 Vitória (Vianão) 04/03 (16h00) – Flamengo 1 x 1 América (Áureo Bradley) 04/03 (16h00) – Pesqueira 1 x 2 Central (Joaquim de Brito) – FPF/internet 04/03 (16h00) – Santa Cruz 3 x 2 Belo Jardim (Arruda) – Premiere 04/03 (17h00) – Salgueiro 0 x 1 Sport (Cornélio de Barros) – Globo Folga: Náutico
11ª rodada 07/03 (21h45) – Vitória x Flamengo (Arena PE) 07/03 (21h45) – América x Pesqueira (Ademir Cunha) – FPF/internet 07/03 (21h45) – Central x Salgueiro (Lacerdão) 07/03 (21h45) – Belo Jardim x Náutico (Mendonção) – Premiere 07/03 (21h45) – Sport x Santa Cruz (Ilha do Retiro) – Globo e Premiere Folga: Afogados
Nº de jogos transmitidos na Globo (10) 7 – Sport 3 – Santa Cruz 2 – América e Náutico 1 – Belo Jardim, Central, Flamengo, Pesqueira, Salgueiro e Vitória
Nº de jogos transmitidos no Premiere (18) 8 – Náutico** e Santa Cruz 5 – Sport 3 – Afogados 2 – Belo Jardim, Central, Flamengo*, Salgueiro* e Vitória 1 – América e Pesqueira * 1 partida exibida simultaneamente no Premiere e no SporTV ** 2 partidas exibidas simultaneamente no Premiere e no SporTV
Nº de jogos transmitidos pela FPF/internet (8) 5 – América 3 – Central e Vitória 2 – Pesqueira 1 – Afogados, Belo Jardim e Salgueiro
Total de jogos transmitidos via Globo + Premiere + FPF/internet (34*) 10 – Santa Cruz* e Sport** 9 – Náutico* 8 – América 6 – Central e Vitória 4 – Afogados, Belo Jardim, Pesqueira e Salgueiro 3 – Flamengo * 1 partida exibida simultaneamente na Globo e no Premiere ** 2 partidas exibidas simultaneamente na Globo e no Premiere
Após oito jogos de jejum, o Sport voltou a vencer no Brasileirão. No clássico regional contra o Bahia, o leão fez 1 x 0, na Ilha, e finalmente chegou a 10 vitórias na competição – curiosamente, o tricolor soteropolitano foi o único a perder lá e lô. Para isso, o rubro-negro precisou de 36 rodadas! E olhe que havia virado o turno com oito triunfos, o que dimensiona o caos no returno.
Em sua 8ª participação na Série A nos pontos corridos, o Sport deste ano igualou o número de rodadas de 2012, justamente na última edição em que caiu. Abaixo das duas, apenas a campanha de 2009, outra com rebaixamento.
Não por acaso, o fantasma do rebaixamento é bem real em 2017…
Quando o Sport chegou a 10 vitórias nos pontos corridos 2007 – 26ª rodada (10V, 6E e 10D; 46,1% de apto; 9º lugar) 2008 – 24ª rodada (10V, 5E e 9D; 48,6% de apto; 9º lugar) 2009 – não conseguiu (venceu apenas 7) 2012 – 36ª rodada (10V, 10E e 16D; 37,0% de apto; 17º lugar) 2014 – 23ª rodada (10V, 5E e 8D; 50,7% de apto; 8º lugar) 2015 – 30ª rodada (10V, 13E e 7D; 47,7% de apto; 10º lugar) 2016 – 31ª rodada (10V, 7E e 14D; 39,7% de apto; 14º lugar) 2017 – 36ª rodada (10V, 9E e 17D; 36,1% de apto; 18º lugar)
Em 2016, quando retornou à Série A após uma década, o Santa Cruz teve o maior faturamento de sua história, com R$ 36,8 milhões. Caixa superior ao dobro da marca anterior. Ainda assim, na elite, o esse dado era irrelevante diante dos poderio dos concorrentes. Gastando mais do que poderia e nem assim evitando o descenso ou, no mínimo, se estruturando, a direção deixou o abacaxi para o ano seguinte.
Além da perda das principais peças na ocasião (Grafite, Keno, João Paulo, Léo Moura etc), o clube viveu uma crise administrativa enorme em 2017. O presidente Alírio Moraes alegou o bloqueio das (poucas) receitas, sendo incapaz de manter em dia uma folha bem mais modesta – de um time que tecnicamente esteve longe de ser brilhante, mas que não aparentava, ao menos, ser um dos quatro piores numa fraca Série B. Seguindo também sem dinheiro de bilheteria, o caos financeiro se instalou no Arruda.
Após a saída de Vinícius Eutrópio, desgastado pelas eliminações no Nordestão (Sport) e Estadual (Salgueiro), quando obteve vantagem no jogo de ida nas duas oportunidades, o tricolor trouxe Givanildo Oliveira, cuja exigência clássica é o pagamento regular dos salários. Não houve acerto, não houve resultado. Do bom início na competição ao desespero, já com quatro meses de atraso, entre o interino Adriano Teixeira e o último técnico, Martelotte, o tricolor chegou à marca de 1 vitória em 19 jogos. Inacreditável e inviável.
A derrota para o Boa por 4 x 2, em Varginha, sepultou a campanha, 7V, 12E e 16D.
Com o Santa somando o 8º rebaixamento em sua história, o 2º à terceirona.
E a caminhada de volta fica cada vez mais longa. Novamente…
Rebaixamentos do Santa Cruz (8) 1988 – A pra B (22º lugar de 24 times; caíram 4) 1993 – A pra B (23º lugar de 32 times; caíram 8*) 2001 – A pra B (25º lugar de 28 times; caíram 4) 2006 – A pra B (20º lugar de 20 times; caíram 4) 2007 – B pra C (18º lugar de 20 times; caíram 4) 2008 – C pra D (29º lugar de 63 times; caíram 43) 2016 – A pra B (19º lugar de 20 times; caíram 4) 2017 – B pra C (18º lugar de 20 times; caíram 4*) * Foram rebaixados apenas os times dos grupos C e D (os 4 últimos de cada) ** Competição em andamento, com possibilidade de mudança dentro do Z4
Acessos do Santa Cruz (6) 1992 – B pra A (4º lugar de 32 times; 12 vagas) 1999 – B pra A (2º lugar de 22 times; 2 vagas) 2005 – B pra A (2º lugar de 22 times; 2 vagas) 2011 – D pra C (2º lugar de 40 times; 4 vagas) 2013 – C pra B (1º lugar de 21 times; 4 vagas) 2015 – B pra A (2º lugar de 20 times; 4 vagas)
Santa Cruz na Série C 56 jogos (78 GP e 57 GC, +21) 22 vitórias (39,2%) 18 empates (32,1%) 16 derrotas (28,5%) 3 participações: 2008 (29º), 2012 (14º) e 2013 (campeão)
A derrota para o Oeste, em 26 de novembro de 2016, mudou o rumo da história do Náutico como poucas vezes se viu – aliás, já se viu. A vitória naquela partida teria levado o alvirrubro à elite nacional, mas o surpreendente revés, diante de um time quase rebaixado, custou caro em Rosa e Silva. Pelo segundo ano seguido o clube terminava a Série B na 5ª posição, num cenário no qual os quatro primeiros subiam. No ano seguinte, o baque à Série C.
É impossível não traçar um paralelo com a sequência entre 1996 e 1998, com o alvirrubro ficando em 3º lugar na segundona nos dois primeiros anos, nos quais apenas os dois primeiros se classificavam, e desabando no terceiro. Pois é. Agora, jogando na arena, diante do Londrina, o revés por 2 x 1 encerrou a chance de permanência, com o timbu retornando à terceirona após 19 anos.
No entanto, apesar da coincidência, não é algo cabalístico. O descenso em 2017 é reflexo da irresponsabilidade financeira cometida pela gestão do Náutico, com quatro presidentes executivos no biênio (!). Basta lembrar da folha no Estadual, de R$ 1 milhão. O clube, claro, não conseguiu manter o quadro nem por dois meses, devido à óbvia previsão enxuta de receitas – como ignoraram isso?. Já na segundona, houve a venda de Erick junto ao Braga, de Portugal, por R$ 2,8 milhões. O objetivo era manter os salários em ordem para tentar evitar a queda, após um primeiro turno catastrófico. Só que o dinheiro foi bloqueado – e o clube ficou sem a grana e sem o atacante.
Apesar da reação da equipe, a terceira montada no ano, não foi possível.
Juntando os cacos, vem o único alento em 2018. A volta aos Aflitos.
Que seja uma nova mudança de rumo na história alvirrubra…
Rebaixamentos do Náutico (5) 1994 – A pra B (24º lugar de 24 times; caíram 2) 1998 – B pra C (21º lugar de 24 times; caíram 6) 2009 – A pra B (19º lugar de 20 times; caíram 4) 2013 – A pra B (20º lugar de 20 times; caíram 4) 2017 – B pra C (19º lugar de 20 times; caíram 4*) * Competição em andamento, com possibilidade de mudança dentro do Z4
Acessos do Náutico (3) 1988 – B pra A (2º lugar de 24 times; 2 vagas) 2006 – B pra A (3º lugar de 20 times; 4 vagas) 2011 – B pra A (2º lugar de 20 times; 4 vagas)
Náutico na Série C 21 jogos (44 GP e 20 GC, +24) 13 vitórias (61,9%) 3 empates (14,2%) 5 derrotas (23,8%) 1 participação: 1999 (4º lugar)
O Brasil fez um ótimo primeiro tempo em Lille, na França. Rápido e objetivo, o time marcou três gols no Japão, com Neymar, Marcelo e Gabriel Jesus. No intervalo, Tite promoveu a estreia do goleiro Cássio. Na linha, passou a mexer aos 13 minutos, numa troca dupla, incluindo Diego Souza na vaga de Jesus.
Pouco depois, Neymar e Willian foram substituídos por Taison e Douglas Costa, com DS87 atuando com o ataque reserva, num claro teste do treinador da Seleção, em busca de alternativas de jogo – além de manter a disputa por vagas no grupo para o Mundial de 2018. Mas a verdade é que no segundo tempo o ritmo da equipe caiu bastante, tanto em velocidade quanto em entrosamento. Os japoneses diminuíram o placar e o time brasileiro, já com seis mudanças, pouco fez em campo, numa atuação burocrática.
Na Europa, o meia do Sport entrou com o papel de retenção de bola e força na jogada aérea, mas limitou-se ao posicionamento. Pela convocação, ainda tem mais uma chance visando a Copa, em Londres. No Recife, o leão, em sua ausência, também parece ter mais uma oportunidade na Série A, em Goiânia.
Diego Souza no Sport em 2017 51 jogos 20 gols 7 assistências
Diego Souza na Seleção em 2017 5 jogos (206 minutos) 2 gols
Participação de Diego Souza na Seleção Brasileira em 2017 25/01 – Brasil 1 x 0 Colômbia (titular, 64 minutos), Amistoso 23/03 – Uruguai 1 x 4 Brasil (reserva, 5 minutos), Eliminatórias 28/03 – Brasil 3 x 0 Paraguai (reserva, 6 minutos), Eliminatórias 09/06 – Brasil 0 x 1 Argentina (reserva, não entrou), Amistoso 13/06 – Austrália 0 x 4 Brasil (titular, 94 minutos e 2 gols), Amistoso 10/11 – Brasil 3 x 1 Japão (reserva, 37 minutos), Amistoso 14/11 – Inglaterra x Brasil (a disputar), Amistoso
Jogos em 2017 nos quais DS87 não foi convocado 31/08 – Brasil 2 x 0 Equador, Eliminatórias 05/09 – Colômbia 1 x 1 Brasil, Eliminatórias 05/10 – Bolívia 0 x 0 Brasil, Eliminatórias 10/10 – Brasil 3 x 0 Chile, Eliminatórias
O livro 1987 – De fato, de direito e de cabeça traz detalhes sobre o regulamento oficial do Campeonato Brasileiro de 1987. Na produção da publicação de 288 páginas,uma parceria com o também jornalista André Gallindo, tivemos acesso ao livreto original, guardado na sede da CBF, no Rio. Confira o documento sobre os módulos amarelo e verde, totalizando os 32 competidores da ‘Copa Brasil’, se estendendo até a 4ª fase, correspondente ao quadrangular final, com os campeões e vices dos dois módulos.
A fórmula foi acordada em 08/09/1987, a três dias do início da competição.