Sport acerta com o Strongest, da Bolívia, para a Taça Ariano 2017. Em cima da hora

Taça Ariano Suassuna 2017: Sport x The Strongest

Com a elaboração da Taça Ariano Suassuna, em 2015, o Sport criou um evento particular na pré-temporada, emulando a ideia já tradicional no Barcelona (Joan Gamper) e Real Madrid (Santiago Bernabéu). Ou seja, a apresentação do elenco em um amistoso internacional no Recife, valendo um troféu simbólico. Começou com o pé direito, com 22 mil torcedores na arena diante do Nacional do Uruguai. Em 2016, na Ilha, menos de dez mil para assistir ao duelo contra o Argentinos Juniors. Em 2017, novo confronto inédito, desta vez contra o The Strongest.

Ao contrário das primeiras edições, o clube boliviano não é um campeão continental. Apesar do status de atual campeão nacional (soma 12 títulos), vem de um centro menor. Mantém a aura internacional da disputa, essencial, mas abaixo dos nomes trabalhados no período, como Atlético Nacional (atual campeão da Libertadores) e Lanús (atual campeão argentino). Por sinal, as sondagens só começaram em dezembro, bem em cima da hora para uma data já certa, anual. Após as negativas e com a agenda cada vez mais apertada, a direção leonina recebeu um sinal positivo do aurinegro de La Paz, onde joga o volante Chumacero, com passagem no próprio rubro-negro pernambucano.

A Taça Ariano é uma disputa com potencial de mercado, tanto que será exibida na televisão para todo o país pela 3ª vez, via Esporte Interativo. E merece uma atenção prévia, com o clube transformando de fato o jogo em evento.

24/01/2015 – Sport 2 x 1 Nacional-URU; 22.356 pessoas (R$ 547.250)

24/01/2016 – Sport 2 x 0 Argentinos Juniors-ARG; 8.909 pessoas (R$ 216.865)

22/01/2017 – Sport x The Strongest-BOL, na Arena Pernambuco

Ronaldo Alves, a primeira negociação milionária entre clubes pernambucanos

Pernambucano 2016, hexagonal: Náutico 1x1 Sport, com Ronaldo Alves cabeceando. Foto: Paulo Paiva/DP

Post atualizado em 17/06/2016 

O zagueiro Ronaldo Alves estabeleceu duas marcas históricas no futebol pernambucano em 2016. Primeiro, tornou-se o primeiro defensor a terminar o Estadual como artilheiro. Marcou seis gols pelo Náutico – um deles num Clássico dos Clássicos -, ficando à frente de todos os atacantes presentes no hexagonal principal. Agora, entra no acervo como o primeiro jogador envolvido numa transação milionária entre dois clubes do estado.

Até hoje, 28 atletas haviam sido negociados por clubes locais (o trio da capital e o Porto de Caruaru) por ao menos R$ 1 milhão. Sempre para fora da “fronteira”. Desta vez, o acerto ocorreu entre Náutico e Sport. Como o contrato do zagueiro de 26 anos estava na reta final (iria até dezembro), a direção alvirrubra aceitou a proposta leonina, esta pressionada pela péssima campanha na Série A, com lacunas defensivas. Ronaldo firmou até 2019. Com Rogério também contratado, o Sport chegou a cinco compras milionárias neste ano. Cofre aberto…

As compras milionárias do futebol pernambucano:
R$ 3.160.000 (2016) – Lenis, Sport (Argentinos Juniors), 50% dos direitos
R$ 2.500.000 (2016) – Rogério, Sport (São Paulo), 25%
R$ 2.500.000 (2014) – Régis, Sport (Chapecoense), 50%

R$ 2.500.000 (2016) – Diego Souza, Sport (Fluminense), 100%*
R$ 1.100.000 (2016) – Ronaldo Alves, Sport (Náutico), 100%
R$ 1.000.000 (2012) – Kieza, Náutico (grupo de investidores), 30%
R$ 1.000.000 (2016) – Agenor, Sport (Joinville), 50% 

*Pelo acordo com o Flu, os leoninos pagaram 50% na transação, tendo que pagar o restante ao fim do vínculo do meia. 

Considerando o plano real, a negociação de Ronaldo Alves foi a 5ª maior compra de um time local e a 22ª venda no mesmo contexto. Em relação à compra recorde, o colombiano Lenis só não foi destronado porque André não topou a volta ao Leão, cuja oferta ao Corinthians foi de R$ 4 milhões.

Nº de jogadores comprados: Sport 6, Náutico 1
Nº de jogadores vendidos: Sport 15, Náutico 9, Santa Cruz 4, Porto 1

As maiores vendas do futebol pernambucano até 16/06/2016

Balanço de público e renda do Trio de Ferro na pré-temporada de 2015 e 2016

Pré-temporada no Recife em 2016: Santa Cruz 3x1 Fla, Sport 2x0 Argentinos Jrs e Náutico 2x0 Botafogo-PB. Crédito: Esporte Interativo/reprodução (Arruda), Sport/twitter (Ilhaa) e Emanuel Leite Júnior (Arena)

A pré-temporada de um mês, em janeiro, foi instituída oficialmente pela CBF em 2015. Com mais tempo de preparação, os clubes da capital pernambucana ganharam datas para a realização de amistosos, do âmbito regional ao internacional. Até valendo taça, com as copas amistosas Ariano Suassuna e Chico Science, negociadas com a televisão. Em dois anos foram sete partidas (Arena, Arruda e Ilha), reunindo 63 mil torcedores, com média de 7.957. A arrecadação bruta chegou a R$ 1.190.305, com índice de R$ 148 mil, próximo ao número da fase principal do campeonato estadual, no hexagonal do título de 2015.

Os três calendários foram bem distintos. No Náutico foi o único a se apresentar fora de casa. Enfrentou o Botafogo em João Pessoa e em São Lourenço neste ano. Já o Santa Cruz foi o único a mandar mais de um jogo em casa no período preparatório, com dois, levando quase 16 mil pessoas contra o Fla em 2012. O Sport, por sua vez, manteve a agenda nos dois anos. Apenas um jogo, em casa. Contra o Nacional, em 2015, registrou o maior público e a maior renda da pré-temporada local até o momento.

Exceção feita ao Timbu, que não conseguiu passar de três mil espectadores, no geral o período tem sido positivo financeiramente, o que deve influenciar no planejamento de 2017, valorizando cada vez mais o período, antes de a bola rolar pra valer.

2016 (4 jogos)
15.858 pessoas (R$ 264.570) – Santa Cruz 3 x 1 Flamengo 24/01*
8.909 pessoas (R$ 216.865) – Sport 2 x 0 Argentinos Juniors (Argentina), 24/01*
4.268 pessoas (R$ 35.130) – Santa Cruz 3 x 1 Botafogo-PB, 27/01

1.597 pessoas (R$ 22.480) – Náutico 2 x 0 Botafogo-PB, 23/01
Público total: 30.632 (média de 7.658)
Renda total: R$ 539.045 (média de R$ 134.761)

2015 (4 jogos)
22.536 pessoas (R$ 547.250) – Sport 2 x 1 Nacional (Uruguai), 24/01*
5.011 pessoas (R$ 48.650) – Santa Cruz 1 x 1 Zalgiris Vilnius (Lituânia), 22/01
2.908 pessoas (R$ 32.220) – Náutico 0 x 0 Decisão, 17/01
2.572 pessoas (R$ 23.140) – Santa Cruz 3 x 0 Campinense, 25/01
Público total: 33.027 (média de 8.256)
Renda total: R$ 651.260 (média de R$ 162.815)

* Jogos com transmissão na TV

Náutico
2016 (1 jogo)
Público: 1.597
Renda: R$ 22.480 2015 (1 jogo)

2015 (1 jogo)
Público: 2.908

Renda: R$ 32.220

Santa Cruz
2016 (2 jogos)
Público 10.063 pessoas (total de 20.126)
Renda: R$ 149.850 (média de R$ 299.700)

2015 (2 jogos)
Média: 3.791 pessoas
Renda: R$ 35.895

Sport
2016 (1 jogo)
Público: 8.909
Renda: R$ 216.865

2015 (1 jogo)
Público: 22.536
Renda: R$ 547.250

Atualizando a base da Ariano Suassuna

Base da Taça Ariano Suassuna após 2016. Foto: Marcela Lima/Sport

Exposta na sala de troféus do Sport, a Ariano Suassuna está ao lado da taça da Copa do Brasil de 2008 e da bola da final contra o Corinthians, e da conquista do campeonato estadual de 2010, o segundo pentacampeonato do clube. A peça já foi atualizada após o amistoso contra o Argentinos, na Ilha do Retiro, com o clube divulgando um vídeo com a colocação da insígnia dourada.

Conforme informado, a Taça Ariano Suassuna terá uma base semelhante à Libertadores, com os nomes dos campeões gravados, uma ideia interessante. Nos dois primeiros anos, o próprio nome do Leão foi adicionado à base preta, com as datas dos jogos. Como sugestão, a plaquinha poderia ter também o nome do adversário, sobretudo se o evento de pré-temporada for duradouro.

Veja como ficou a Taça Ariano Suassuna clicando aqui.

Relembre as partidas:
2016 – Sport 2 x 0 Argentinos Juniors (Argentina)
2015 – Sport 2 x 1 Nacional (Uruguai)

Podcast 45 (209º) – Análise dos amistosos de Sport, Santa, Náutico, Bahia e Ceará

A pauta da 209ª edição do podcast 45 minutos

A edição durou 2h02, uma das mais longas do 45 minutos. Iniciamos o podcast comentando a falta que Carlos Celso Cordeiro fará ao futebol pernambucano, numa lacuna irreparável. Como exemplo, estatísticas dos três clássicos, os maiores goleadores e quem atuou mais em cada um. Dados possíveis devido à sua pesquisa. Na sequência, analisamos as vitórias de Sport, Santa e Náutico no fim de semana, tanto o rendimento quanto a organização dos amistosos (Taça Ariano Suassuna e Troféu Chico Science). Por fim, uma rápida passagem nos jogos de Ceará e Bahia, futuros adversários no Nordestão.

Confira um infográfico com a pauta do programa aqui.

Nesta edição, estive ao lado de Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Sport vence o Argentinos Juniors e conquista o bi da Taça Ariano Suassuna

Taça Ariano Suassuna 2016: Sport 2x0 Argentinos Juniors. Foto: Paulo Paiva/DP

Em sua primeira apresentação no ano, o Sport bateu o Argentinos Juniors sem dificuldades, na Ilha, e conquistou pela segunda vez a Taça Ariano Suassuna. O Leão venceu, enfim, um clube do país vizinho, após seis tentativas desde 1937. O placar de 2 x 0 foi construído em onze minutos, com Everton Felipe batendo de esquerda e Túlio de Melo convertendo o pênalti sofrido pelo rápido Lenis. 

Se em 2015 o veio o Nacional do Uruguai, se preparando para a Libertadores, desta vez foi contra a formação mista do clube que revelou Maradona. Como parte do acordo pela compra de Lenis (R$ 3,16 milhões), o Argentinos trouxe apenas cinco titulares para o amistoso. Estatisticamente, era o time principal.

Taça Ariano Suassuna 2016: Sport 2x0 Argentinos Juniors. Foto: Paulo Paiva/DP

Em campo, o fragilizado adversário não foi páreo no primeiro tempo, com Leão desperdiçando a chance de golear. Na etapa final, seria natural as trocas de Falcão, evitando desgaste dos titulares e dando oportunidade a novos nomes.

Dito e feito, um novo time após o intervalo. Teve espaço para a experiência de Magrão, a estreia do zagueiro Henriques e oportunidades para os jovens Fábio e Wallace, recém-chegados da Copa São Paulo de Juniores. Tamanha mudança, com uma queda de produção, acabou gerando mais equilíbrio. O Argentinos até teve mais espaço para tentar algo, sem sucesso. Paciência. Ao Leão, valeu uma taça, desta vez na expectativa de conquistar outras até dezembro.

Relembre os confrontos entre clubes pernambucanos e argentinos aqui

Taça Ariano Suassuna 2016: Sport 2x0 Argentinos Juniors. Foto: Paulo Paiva/DP

Ariano Suassuna de volta à Ilha do Retiro, como estátua e referencial turístico

Estátua de Ariano Suassuna exposta nas sociais da Ilha do Retiro. Foto: Gustavo Gusmão/twitter)

No Recife, existem doze estátuas de escritores famosos espalhadas em pontos turístico da capital, em tamanhos semelhantes aos seus personagens. O passeio é conhecido como Circuito da Poesia. Emulando a ideia, o Sport expôs na Ilha do Retiro, de forma pontual, uma escultura do dramaturgo paraibano e torcedor leonino Ariano Suassuna. O jogo era propício, em sua homenagem.

A peça, feita por Mestre Nildo em um tronco de madeira e apresentada na Fenearte, foi colocada setor das sociais, como um legítimo rubro-negro presente na partida contra o Argentinos Juniors em 2016. Sentado, de olho para o campo.

Estátuas de Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto, Capiba e Carlos Pena Filho no Recife. Fotos: Diario de Pernambuco e Prefeitura do Recife

Ideia simples, mas suficiente para eternizar Ariano em sua segunda casa, como no restante da cidade com Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto, Capiba, Carlos Pena Filho, entre outros nomes enraizados em Pernambuco.

Voltando ao futebol, há um exemplo de longevidade nas arquibancadas, com a estátua de Carlos Gardel no Parque Central, o estádio do Nacional do Montevidéu. Inaugurada em outubro de 2013, a reprodução do mais famoso cantor de tango, em sua primeira passagem na cancha, tornou-se referência turística. Como não imaginar o mesmo na Ilha, com o traje Sport Fino de Ariano?

Estátua de Carlos Gardel no estádio do Nacional, no Uruguai. Foto: ferplei.com

Patch oficial da Taça Ariano Suassuna no embalo visual dos maiores torneios

Patchs nos uniformes do Sport na Taça Ariano Suassuna de 2015 e 2016. Fotos: Sport/divulgação

Além de um troféu fixo na Taça Ariano Suassuna, o Sport segue padronizando o seu evento de pré-temporada. Como na primeira edição, foi feito um “patch” especial para o jogo contra o Argentinos Juniors. É uma espécie de selo oficial da disputa, geralmente colado nos uniformes dos dois clubes em campo. No patch, o sol e as letras têm traços armorais, seguindo o movimento criado pelo dramaturgo e torcedor rubro-negro. Na escolha dos padrões leoninos, o rubro-negro horizontal em 2015, contra o Nacional, e o rubro-negro vertical em 2016. 

A ideia já se faz presente em diversos torneios de futebol, como a Copa do Mundo, para citar logo o mais importante. E ainda há uma evolução do patch, com marcas exclusivas para os atuais campeões, com validade até um novo vencedor. No Mundial, obviamente, a marca dura quatro temporadas. Nas demais competições, uma. A Copa do Nordeste adotou a ideia em 2015, com o próprio Sport, campeão na edição anterior. O diferencial no uniforme acaba tendo um reflexo na venda de camisas. A ideia não é à toa.

Patchs de participação: Copa do Mundo, Liga dos Campeões e Libertadores

Patchs de campeões: Nordestão, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro

Ariano repete ideias da Taça das Bolinhas e da Libertadores, com réplica e placa

A Taça Ariano Suassuna 2016. Foto: Sport/twitter

O Sport resolveu seguir a linha de torneios tradicionais e manteve o formato da Taça Ariano Suassuna. O troféu será sempre o mesmo na copa amistosa criada pelo clube, tendo como novidade em 2016, na disputa contra o Argentinos Juniors, a entrega de uma segunda peça, de tamanho reduzido.

Não se trata de um troféu para o vice, mas uma réplica do troféu principal, numa ideia semelhante ao critério da antiga Taça das Bolinhas, o prêmio do Brasileirão entre 1975 e 1992. Pela regra, o campeão erguia o troféu original, com 60 centímetros, levando para casa uma réplica com metade do tamanho – o mesmo modelo guardado na Ilha, referente a 1987. Na Ariano Suassuna, o vencedor erguerá o troféu maior no campo, mas o visitante, independentemente do resultado, levará para casa sempre o menor, devidamente customizado sobre o jogo, como lembrança. O original fica em posse do Leão.

Outra diferença é o espaço para colocar placas com o vencedores de cada edição, como acontece na base da Taça Libertadores da América, já tendo a primeira insígnia dourada, de 2015, quando o Sport venceu o Nacional do Uruguai. A taça foi uma concepção artística de Dantas Suassuna, filho de Ariano, ao lado do programador visual Ricardo Gouveia de Melo. A peça apresenta traços armoriais que marcam a história do dramaturgo rubro-negro. 

Taça Ariano Suassuna: réplica/modelo original, base de placas e versão 2015.

Réplica e versão original da Taça das Bolinhas da Série A (1975-1992) e a base da Taça Libertadores até 2015

Sport x Argentinos Juniors, o duelo da Taça Ariano Suassuna de 2016

Taça Ariano Suassuna 2016, Sport x Argentinos Juniors

Em 2015, na primeira Taça Ariano Suassuna, a copa amistosa criada pelo Sport, o tradicionalíssimo Nacional do Uruguai foi o convidado. Um tricampeão da Taça Libertadores. Em 2016, em busca do bi, o Leão enviou o convite ao país vizinho, novamente para um ex-campeão da Liberta. O Argentinos Juniors, clube da primeira divisão argentina e que revelou simplesmente Maradona e Riquelme, disputará a edição de 2016. Uma escolha demorada, numa negociação que chegou a ter outros nomes, como Vélez Sarsfield e Lanús.

As imagens oficiais de divulgação: Sport x Nacional e Sport x Argentinos Juniors.

Sediado no bairro de La Paternal, em Buenos Aires, o Argentinos pode não ter a torcida de gigantes como River Plate e Boca Juniors, mas também ostenta uma galeria vitoriosa, com três títulos nacionais (1984, 1985 e 2010) e a Libertadores de 1985, quando ganhou na condição de estreante. No fim do ano ainda seria vice-campeão mundial, perdendo nos pênaltis para a Juventus de Platini.

Este será o segundo desembarque do Bicho no Aeroporto dos Guararapes. Em 1973, o clube veio para um amistoso contra o Santa, 2 x 2. O novo duelo no Recife, agora com o Sport, será em 24 de janeiro, marcando o ponto alto da pré-temporada leonina, com a apresentação dos reforços e transmissão na tevê.

Relembre os 13 jogos entre clubes pernambucanos e argentinos aqui.

Rubro-negro, o que você achou da escolha do Argentinos Juniors?