A quarta classificação nordestina em 2013

Na 4ª rodada da Copa do Nordeste de 2013 foram anotados 24 gols nos oito jogos realizados entre terça e quinta-feira, com a ótima média de 3 tentos por partida.

Esta foi a primeira rodada com três vitórias pernambucanas, com leoninos e salgueiros jogando no estado e o corais em solo baiano.

A quinta rodada dos locais começará no sábado, com Santa Cruz x Campinense (16h). No domingo, Salgueiro x Vitória (16h) e Confiança x Sport (16h).

Classificação da Copa do Nordeste 2013 após a quarta rodada. Crédito: Superesportes

Uma volta completa na Arena Castelão

Gramado do Castelão, em Fortaleza. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Fortaleza – O complexo do Castelão tem nada menos que 25 hectares. Não tem como circular na nova arena multiuso sem gastar uma tarde pelo menos…

O blog conferiu o estádio nesta sexta, do início da tarde até o anoitecer. Acessibilidade, assentos, gramado, corredores, bares, catracas, cobertura, iluminação etc.

Confira a galeria com 28 imagens da Arena Castelão, faltando menos de dois dias para a sua inauguração de fato, com a rodada dupla do Nordestão, no domingo.

O estádio cearense foi o primeiro da Copa do Mundo de 2014 a ficar pronto. Quase isso.

A segunda classificação nordestina em 2013

A 2ª rodada da Copa do Nordeste 2013 teve 23 gols nos jogos no meio de semana, com média de 2,8 tentos por partida. Além disso, um rápido apagão, em Campina Grande.

Entre os pernambucanos, duas duras derrotas na quarta com oito gols nas redes de salgueirenses e santa-cruzenses. Na quinta o Leão também dava vexame, mas virou.

A terceira rodada dos locais começa no sábado, com Santa Cruz x Feirense (16h) e América-RN x Salgueiro (18h30). No domingo, Fortaleza x Sport (16h).

Classificação da Copa do Nordeste 2013 após a segunda rodada. Crédito: Superesportes

O G4 do Nordeste

Copa do Nordeste. Crédito: CBF/divulgação

Desafio simples.

Aponte os quatro maiores clubes de futebol do Nordeste. O contexto é geral.

A situação atual na casta do futebol nacional, os títulos, desempenho em grandes competições, o tamanho da torcida, a presença nos estádios, infraestrutura, ídolos etc.

Com um século de história não parece ser tão fácil analisar cada agremiação.

Ainda mais em uma região com times formados por torcidas numerosas, apaixonadas. Sobretudo com a rivalidade entre baianos, cearenses e pernambucanos.

O post foi idealizado a partir da declaração de uma repórter cearense, apontando Fortaleza, Sport, Ceará e Bahia como os “quatro maiores clubes do Nordeste”. Confira no vídeo abaixo a partir do tempo 50 segundos. Isso acabou levantando uma discussão na editoria de esportes do Diario de Pernambuco, a ponto repassá-la ao internauta.

Essa avaliação seria uma extensão da opinião do público cearense? Encontraria resistência entre torcedores do Recife e Salvador? Vamos ao post.

Curiosamente, a publicação com mais comentários na história do blog mal se refere ao futebol, mas sobre o fato de a Fifa ter chamado o Recife de “Capital do Nordeste”. Desde 2009, quando foi postado, já são quase 5.500 comentários (veja aqui).

Sobre os pontos positivos de cada clube levantados pelo blog, algumas observações:

1) No tamanho das torcidas o dado aplicado foi o do último grande estudo nacional, realizado em 2012 pela Pluri Consultoria.

2) Em relação à quantidade de participações na Série A, foi levada em consideração o sistema de acesso e descenso, implantado em 1988. Entre parênteses a soma de Taça Brasil, Torneio Roberto Gomes Pedrosa e Campeonato Brasileiro de 1959 a 2013.

Bahia – 2 títulos nacionais em 4 finais de elite (5 semifinais), 2.4 milhões de torcedores, 3 participações na Taça Libertadores, 2 títulos regionais, 3 anos com a maior média de público do Brasileirão e 17 presenças na Série A pós-1988 (44 no geral).

Vitória – 2 finais nacionais de elite (4 semifinais), 4 títulos regionais, 2 milhões de torcedores, estádio com 35 mil lugares e 20 presenças na Série A pós-88 (35 no geral).

Náutico – 1 final nacional de elite (6 semifinais), 1 participação na Libertadores, 800 mil torcedores, estádio com 20 mil lugares e 11 presenças na Série A pós-88 (33 no geral).

Santa Cruz – 2 semifinais nacionais de elite, maior estádio particular da região (60 mil lugares) e único a receber a Seleção, 1.4 milhão de torcedores, 1 ano com a maior média geral de público no Brasileiro e 5 presenças na Série A pós-1988 (23 no geral).

Sport – 2 títulos em 4 finais nacionais (7 semis), 3 regionais, 2.2 milhões de torcedores, estádio com 34 mil lugares, 2 participações na Libertadores, 1 ano com a maior média de público do Brasileiro e 17 presenças na Série A pós-88 (34 no geral). Não jogou Série C.

Ceará – 1 final nacional de elite (4 semifinais), 1 título regional, 1 milhão de torcedores e 3 presenças na Série A pós-1988 (21 no geral). Nunca jogou a Série C.

Fortaleza – 2 finais nacionais de elite (2 semifinais), 1 título regional, 900 mil torcedores e 4 presenças na Série A pós-1988 (20 no geral).

Existem outros vários critérios relevantes, como valor das marcas, número de sócios, jogadores cedidos à Seleção Brasileira etc. Portanto, cabe ao torcedor o debate.

Na sua opinião, então, quais seriam os quatro maiores clubes nordestinos?

Arenas retomam a fórmula de rodadas duplas

Divisão das torcidas na rodada dupla do Castelão, com Fortaleza x Sport e Ceará x Bahia. Crédito: Youtube/reprodução/JangadeiroOnLine

Rodada dupla. Envolver quatro torcidas em um mesmo estádio, em um mesmo dia.

Para o público, uma proposta tentadora, com 180 minutos de bola rolando. Num passado já um pouco distante era algo até comum. Mais do que isso. Era rentável.

A insegurança nos jogos de futebol, potencializada nas duas últimas décadas, acabou travando ações do tipo, cada vez mais raras. Paralelamente a isso, a precária estrutura dos palcos foi diminuindo as possibilidades de acomodar públicos tão distintos.

O Engenhão no Rio, não por acaso um estádio relativamente novo, costuma abrigar rodadas duplas com os grandes clubes cariocas. Portanto, a reinauguração do Castelão, em 27 de janeiro, deve marcar esta retomada no Nordeste. Espera-se civilidade.

Estarão nas tribunas torcidas numerosas da região para o embates Fortaleza x Sport e Ceará x Bahia. Pernambucanos e baianos, em menos número, naturalmente.

Ao todo, 55 mil bilhetes para a tarde histórica. Para garantir a segurança, em um evento que será monitorado pela Fifa, serão mil policiais. Cada torcida terá seu caminho.

De fato, a acessibilidade do renovado estádio foi projetada para a entrada e saída de público nas mais variadas direções. De forma segura e rápida.

As próprias equipes contam com a infraestrutura para uma rodada dupla, pois as arenas da Copa do Mundo vêm sendo erguidas com pelo menos quatro vestiários cada.

Então, será possível aplicar na Arena Pernambuco a ideia adotada no Castelão?

Com uma grande demanda de público, do próprio consórcio responsável pela operação do empreendimento em São Lourenço da Mata, é pra lá de possível. Dividir os espaços entre os 46.214 lugares possíveis é a primeira tarefa para conseguir organizar uma rodada dupla de grande porte, seja em jogos festivos ou até oficiais.

Em Pernambuco vale relembrar a abertura do Estadual de 1996 com duas partidas na Ilha do Retiro. Na primeira, Santa Cruz 2 x 1 Central. Depois, Sport 2 x 2 Náutico.

O raio de influência no teste na capital alencarina é bem maior do que se imagina…

O campeão regional de 1966 em busca da chancela da CBF

Diario de Pernambuco de 22 de dezembro de 1965. Crédito: Acervo/DP

Torneio Pentagonal dos Campeões do Norte-Nordeste, Torneio dos Campeões do Norte e Copa dos Campeões do Norte. A nomenclatura é dúbia pois os jornas variaram bastante a referência. No entanto, o torneio, histórico, é exatamente o mesmo.

Em 1966, os cinco vencedores da fase Norte-Nordeste da extinta Taça Brasil, curiosamente apenas nordestinos, disputaram um pentagonal em jogos de ida e volta.

Bahia (59, 61 e 63), Fortaleza (60), Sport (62), Ceará (64) e Náutico (65).

Foi realizado de janeiro a abril nas três maiores cidades nordestinas, Salvador (Fonte Nova), Recife (Aflitos e Ilha do Retiro) e Fortaleza (Presidente Vargas).

Após oito rodadas, o título ficou com o Náutico. Então tricampeão pernambucano, o Timbu empatou sem gols com o rival rubro-negro e garantiu a conquista regional.

Uma vitória leonina teria forçado um triangular extra envolvendo Náutico, Sport e Ceará.

O torneio consta no levantamento do blog sobre os campeonato nordestinos (veja aqui).

Esta postagem, contudo, visa tentar tirar uma dúvida sobre a chancela da competição. Foi organizada pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD), precursora da CBF?

A pergunta se refere à polêmica sobre os títulos oficiais do Náutico fora do estado.

Mergulhando no acervo histórico do Diario de Pernambuco, as notícias relatam a organização por parte dos próprios times, sem uma relação direta com a CBD.

Com as maiores forças envolvidas, a tabela foi elaborada por Abdias Veras, diretor de futebol do Fortaleza. À frente de toda a articulação, o folclórico presidente do Bahia, Osório Villas-Boas, que viajou várias vezes às capitais alencarina e pernambucana.

Os últimos times a assinar o contrato de participação foram justamente os pernambucanos. Na apresentação, um trecho do texto original do Diario de Pernambuco:

“Realizando-se no próximo ano, em caráter experimental, o torneio poderá se transformar no futuro, dependendo o seu resultado financeiro, transformando-se num certame de alto gabarito.”

Confira a reportagem do Diario de Pernambuco em uma versão ampliada aqui.

Independentemente da chancela, a conquista alvirrubra, em sua fase dourada, foi relevante, ainda mais considerando que teve como adversários os vencedores da “Copa Norte”, como era chamada fase Norte-Nordeste da Taça Brasil, criada em 1959.

Analisar o título como uma “Copa do Nordeste” também não faz sentido, pois o critério de classificação e a própria nomenclatura foram bem distintas, chancela à parte.

Contudo, não há como não enxergar o triunfo do Náutico como um título regional relevante. Ainda mais com o precedente aberto pela CBF em 2010, unificando os títulos da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa ao Brasileiro, quarenta anos depois.

Até o momento, a entidade não se posicionou sobre o passado do Nordestão pré-1994.

Nessa dúvida histórica, há espaço para uma confusão interna. Com as numerosas nomenclaturas do supracitado torneio de 1966, o Timbu citou duas vezes a competição em sua lista de títulos. Ao Náutico, falta mesmo é atitude pelo reconhecimento…

Títulos do Náutico. Crédito: Site Oficial do Náutico/reprodução

A primeira classificação nordestina em 2013

A primeira rodada da Copa do Nordeste 2013 teve 20 gols nos jogos realizados no fim de semana, com média de 2,5 tentos por partida. Qual foi a sua primeira impressão?

Entre os pernambucanos, vitórias salgueirense e santa-cruzense, ambas no estado. O Leão tropeçou na terra dos dinossauros. Não por acaso apenas o Sport não teria vaga assegurada às quartas de final, pois divide a segunda colocação com o Sousa.

A segunda rodada dos locais começa na quarta-feira, com Vitória x Salgueiro (19h15) e Campinense x Santa Cruz (21h15). Na quinta,  Sport x Confiança (21h15).

Classificação da Copa do Nordeste 2013 após a primeira rodada. Crédito: Superesportes

Todas as voltas olímpicas do Nordestão, oficiais ou não

Nordeste

Historicamente, a Copa do Nordeste sempre foi um torneio intermitente no calendário do futebol brasileiro. Porém, o revigorado torneio regional inicia nesta temporada uma sequência de pelo menos dez competições consecutivas, até 2022.

O Nordestão de 2013 está sendo tratado no material de divulgação da competição como a 10ª edição, contando a partir de 1994. Até hoje, apenas quatro clubes ergueram a taça de campeão. No entanto, outras torcidas da região contestam os dados e apontam mais competições de âmbito regional, ou até mesmo interregional.

De fato, a gama de campeonatos deste porte seria bem mais ampla, algumas delas até com a chancela da CBD, precursora da Confederação Brasileira de Futebol. O blog listou os principais torneios que em algum momento foram apontados como “Copa Nordeste”. Seriam trinta! Entre parênteses, o número de participantes de cada um. Confira.

No Nordeste:

Copa Cidade de Natal – 1946
O torneio foi realizado para celebrar a instalação do sistema de iluminação do estádio Juvenal Lamartine, em Natal, que abrigou todas as partidas.

1946 Fortaleza (4)

Torneio dos Campeões do Nordeste – 1948
Foi o primeiro torneio com representantes de cinco estados. Todos os jogos ocorreram no Recife. O Santa Cruz , campeão pernambucano no ano anterior, estreou na semifinal.

1948 Bahia (6)

Torneio José Américo de Almeida Filho – 1975/1976
A competição foi organizada em homenagem ao estádio homônimo, o Almeidão, em João Pessoa, inaugurado no mesmo ano. Na temporada seguinte, o torneio foi ampliado, com direito à curiosa participação do Volta Redonda, do Rio de Janeiro.

1975 CRB (6)
1976 Vitória (12)

Copa do Nordeste – 1994/2010
Em 1994, a FPF firmou uma parceria com o governo de Alagoas para organizar a “1ª Copa do Nordeste”, como a competição foi lançada. Com o sucesso, acabou ganhando a chancela da CBF, que passou tomar conta do regional em seu período mais duradouro.

1994 Sport (16)
1997 Vitória (16)
1998 América-RN (16)
1999 Vitória (16)
2000 Sport (16)
2001 Bahia (16)
2002 Bahia (16)
2003 Vitória (12)
2010 Vitória (15)

Nas regiões Norte e Nordeste:

Torneio dos Campeões do Norte-Nordeste – 1952
A premissa do torneio era uma ampliação da competição realizada na capital pernambucana em 1948. Quatro anos depois, o Norte foi incorporado. Campeão estadual em 1951, o Timbu entrou na semifinal do torneio, novamente realizado apenas no Recife.

1952 Náutico (8)

Copa dos Campeões do Norte – 1966
Apesar do nome, a copa reuniu os vencedores da fase Norte-Nordeste da Taça Brasil. Até 1966, apenas clubes nordestinos haviam vencido. Todos os participantes se enfrentaram em jogos ida e volta na Fonte Nova, PV, Aflitos e Ilha do Retiro.

1966 Náutico (5)

Torneio Hexagonal Norte-Nordeste – 1967
Apesar das duas regiões envolvidas, foram incluídos apenas três estados, com dois pernambucanos, dois cearenses e dois paraenses em jogos de ida e volta.

1967 Santa Cruz (6)

Taça Almir de Albuquerque – 1973
A competição foi, na verdade, a primeira fase do Brasileirão. Na ocasião, foi criado um troféu ao melhor time em homenagem ao atacante Almir Pernambuquinho, revelado pelo Sport em 1956 e que faleceu justamente em 1973. A taça foi instituída a pedido da FPF.

1973 América-RN (16)

Copa Norte – A fase Norte-Nordeste da Taça Brasil – 1959/1968

Agora unificada ao Brasileirão, a pioneira Taça Brasil surgiu em 1959 como a competição que indicaria o representante do país à Taça Libertadores do ano seguinte. Com a precária estrutura de deslocamento de um país continental, o torneio de mata-mata foi regionalizado. Na fase Norte, que compreendia o Norte-Nordeste, o campeão tinha direito a vaga na semi ou na final nacional – sem definição prévia. Os vencedores do zonal celebravam as conquistas regionais, ainda que não fossem um torneio à parte.

1959 Bahia (8)
1960 Fortaleza (9)
1961 Bahia (9)
1962 Sport (11)
1963 Bahia (10)
1964 Ceará (11)
1965 Náutico (11)
1966 Náutico (11)
1967 Náutico (10)
1968 Fortaleza (11)

Torneio Norte-Nordeste – 1968/1970
Paralelamente ao Torneio Roberto Gomes Pedrosa, agora unificado ao Brasileirão, a CBD organizou o interregional para movimentar os clubes, uma vez que não havia sistema de divisão, ou mesmo de classificação, pois a participação no Robertão era via convite.

1968 Sport (23)
1969 Ceará (26)
1970 Fortaleza (36)

Considerando os títulos regionais e interregionais oficiais: Vitória (4), Sport (3), Bahia (2), Ceará (1), Fortaleza (1) e América-RN (1).

Somando todos os campeões do Nordestão e do Norte-Nordeste, oficiais ou não (até o momento): Bahia (6), Náutico (5), Vitória (5), Fortaleza (4), Sport (4), Ceará (2), América-RN (2), Santa Cruz (1) e CRB (1). Boa discussão…

Nordestão retorna como o 8º torneio mais valioso do país

Valor de mercado da Copa do Nordeste em 2013. Fonte: Pluri Consultoria

Em sua décima edição, a Copa do Nordeste volta de vez ao calendário nacional.

O regional desta temporada será a 8ª competição mais valorizada do país considerando os direitos econômicos dos jogadores inscritos, ou a 10ª se forem levados em conta os torneios internacionais com a presença de clubes brasileiros.

Os elencos dos 16 clubes participantes foram avaliados pela Pluri Consultoria, em recente estudo, em 138 milhões de euros, ou R$ 371 milhões.

O plantel do Náutico, único grande time nordestino de fora, vale R$ 43,7 milhões. Supondo que o Timbu não tivesse ficado atrás do Salgueiro no campeonato estadual do ano passado, o Nordestão de 2013 poderia ter chegado a R$ 401 milhões.

Mesmo com essa projeção, não teria subido no ranking, o que mostra que o nível técnico da competição precisará avançar bastante nos próximos anos…

É vital a presença das principais forças, como Bahia, Sport, Santa e Vitória. Contudo, é necessária uma qualificação geral. Vale destacar que a expectativa de faturamento do Nordestão é de R$ 40 milhões, entre direitos de transmissão, patrocinadores e bilheteria.

Confira a avaliação dos elencos dos campeonatos estaduais aqui.

Valor dos 16 clubes participantes da Copa do Nordeste 2013. Fonte: Pluri Consultoria

O futuro do futebol nordestino está perto

Arenas da Copa do Mundo de 2014 no Nordeste

Falta menos de um ano para o futebol do Nordeste passar por uma revolução estrutural.

Até o fim de 2013 nada menos que quatro estádios inseridos no mais alto padrão do caderno de encargos da Fifa estarão funcionando na região.

Palcos espalhados em Recife, Salvador, Fortaleza e Natal, que abrigam os nove maiores clubes nordestinos. As quatro arenas do Mundial irão disponibilizar 202.426 cadeiras.

Para isso, um investimeno bilionário. Ao todo, uma despesa de 2,059 bilhões de reais. O financiamento federal para as quatro obras corresponde a 71% do gasto total.

A tendência é um avanço no comportamento das torcidas, paralelamente ao conforto e aos serviços oferecidos. Espera-se que os clubes consigam crescer no mesmo ritmo, tanto na questão técnica quanto na governança. O Nordestão pode ser a força motriz.

Abaixo, a situação atual de cada um e os projetos originais. Saindo do papel…

Fortaleza – Castelão, 100%.
Clubes: Fortaleza e Ceará. Títulos: 2 regionais.

Estádio Castelão, em Fortaleza/CE. Foto: Danilo Borges/ Portal da Copa

Estádio com 63.903 lugares, orçado em R$ 518,6 milhões.

Projeto da Arena Castelão. Crédito: Arena Castelão/divulgação

Salvador – Fonte Nova, 90%.
Clubes: Bahia e Vitória. Títulos: 2 nacionais e 6 regionais.

Arena Fonte Nova, em Salvador/BA. Foto: Portal da Copa

Estádio com 50.223 lugares, orçado em R$ 591,7 milhões.

Projeto da Arena Fonte Nova. Crédito: Odebrecht/divulgação

Recife – Arena Pernambuco, 84%.
Clubes: Náutico, Santa Cruz e Sport. Títulos: 2 nacionais e 3 regionais.

Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Foto: Eduardo Martino/Odebrecht

Estádio de 46.214 lugares, orçado em R$ 532 milhões.

Projeto da Arena Pernambuco. Crédito: Odebrecht/divulgação

Natal – Arena das Dunas, 50%.
Clubes: ABC e América. Títulos: 1 regional.

Arena das Dunas, em Natal/RN. Foto: ME/ Portal da Copa

Estádio de 42.086 lugares, orçado em R$ 417 milhões.

Projeto da Arena das Dunas. Crédito: OAS/divulgação