Argentina 9 x 6 Brasil

Verón marca o segundo gol na vitória do Estudiantes sobre o Fogão, em La PlataA verdadeiro mata-mata começou na terça-feira, quando o Botafogo foi derrotado por 2 x 0 pelo Estudiantes (tricampeão da Libertadores, 68/69/70), na abertura das quartas-de-final da Copa Sul-Americana

O time de La Plata venceu com gols de Boseli e Verón (golaço, na foto ao lado). Nesta quarta, mais dois times brasileiros irão encarar clubes argentinos na competição. Às 21h05, o Palmeiras, com um time misto, enfrentará o Argentinos Júniors (campeão da Libertadores de 1985) no Palesta Itália.

No mesmo horário, no Beira-Rio, o Internacional receberá o Boca Juniors (que dispensa apresentação). O misto, nesse caso, será o Boca, que sequer inscreveu as estrelas Palermo e Palácio na copa. Riquelme também está em Porto Alegre. De fato, encarar clubes argentinos sempre foi uma missão complicada para os brasileiros nesta competição (em qualquer uma, para falar a verdade).

Inter não sai do 0 x 0 com o Boca Juniors no Beira-Rio, em 2004. O Colorado havia perdido o primeiro jogo por 4 x 2A Copa Sul-Americana foi realizada pela primeira vez em 2002, mas o Brasil só começou a participar na edição seguinte. Desde então, já foram realizados 15 confrontos Brasil x Argentina, com 9 triunfos “deles” e 6 do nosso país. Nos 31 jogos disputados (já contando com o revés do Fogão em 2008), foram 10 vitórias, 9 empates e 12 derrotas.

O Inter, por exemplo, tentará contra o Boca melhorar um pouco o seu desempenho contra o maior clube de Buenos Aires. O Boca já eliminou o Colorado 2 vezes, em 2004 (foto ao lado, no Beira-Rio) e 2005, com direito a duas goleadas na Bombonera, 4 x 2 e 4 x 1, respectivamente.

No primeiro confronto, em 2004, o Inter, treinado por Muricy Ramalho, curtia a sua volta às disputas continentais. Tanto que no jogo de ida, na Bombonera, mais de 4 mil colorados foram ao estádio (foto abaixo). Segundo o jornal Olé, aquela foi a maior presença de uma torcida brasileira em Buenos Aires em todos os tempos.

Mais de 4 mil torcedores do Inter foram até a Bombonera em 2004 (anel superior), mas voltaram para Porto Alegre com uma derrota por 4 x 2Brasil x Argentina na Copa Sul-Americana

2003 – São Paulo x River Plate – eliminado
2004 – Inter x Boca Juniors – eliminado
2005 – Corinthians x River Plate – classificado
2005 – Cruzeiro x Vélez Sarsfield – eliminado
2005 – Fluminense x Banfield – classificado
2005 – Inter x Rosário Central – classificado
2005 – Inter x Boca Juniors – eliminado
2006 – Corinthians x Lanús – eliminado
2006 – Santos x San Lorenzo – eliminado
2006 – Atlético-PR x River Plate – classificado
2006 – Fluminense x Gimnasia y Esgrima – eliminado
2007 – Vasco x Lanús – classificado
2007 – São Paulo x Boca Juniors – classificado
2007 – Goiás x Arsenal – eliminado
2007 – Botafogo x River Plate – eliminado

Fotos: Olé e site oficial do Inter

Com a força do Maraca

Maracanã, como nos velhos temposA Seleção Brasileira enfrentará a Colômbia logo mais no velho Maracanã. Devido à crise pela qual passa a equipe brasileira, a expectativa inicial era de um público pequeno para o primeiro jogo do returno das Eliminatórias da Copa (marcado para as 22h).

Chegou a ser especulado se o jogo desta noite poderia marcar o recorde negativo de público na história da Seleção no estádio Mário Filho, palco maior da Canarinha desde 1950.

Mas – felizmente – não será possível, já que apenas nos primeiros de dias de venda de ingressos foram comercializados 30 mil bilhetes. O “recorde” foi estabelecido em 9 de junho de 1976, quando o Brasil venceu o Paraguai por 3 x 1, pela Taça Atlântico. Apenas 28.820 pessoas viram aquele jogo. E olhe que estavam em campo ninguém menos que o flamenguista Zico e o vascaíno Roberto Dinamite, ídolos das maiores torcidas do Rio.

Zico e Roberto Dinamite podem não até não ter deixado o jogo tão atrativo assim, mas quando eles se enfrentaram a história foi bem diferente… Naquele mesmo ano, em 4 de abril, o Flamengo venceu o Vasco por 3 x 1, com mais de 174 mil pessoas lotando as arquibancadas do maior estádio do mundo. Aquele foi simplesmente o 4º maior público registrado no estádio. Ao contrário do que diz a regra matemática, a ordem dos fatores alterou o produto. Excepcionalmente nesse caso.

Mariores públicos do Maracanã
1º) 200.000 – Brasil 1 x 2 Uruguai (16/07/1950) (estimado)
2º) 183.341- Brasil 1 x 0 Paraguai (31/08/1969)
3º) 177.020 – Flamengo 0 x 0 Fluminense (15/12/1963)
4º) 174.770 – Flamengo 3 x 1 Vasco (174.770)
5º) 174.599 – Brasil 4 x 1 Paraguai (21/03/1954)
6º) 171.599 – Fluminense 3 x 2 Flamengo (15/06/1969) *
7º) 165.358 – Flamengo 0 x 0 Vasco (22/12/1974)
8º) 162.764 – Brasil 6 x 0 Colômbia (09/03/1977)
9º) 161.989 – Flamengo 2 x 1 Vasco (06/12/1981)
10º) 160.342 – Flamengo 1 x 0 Vasco (06/05/1973) **

* Rodada dupla com o jogo Botafogo 0 x 0 Portuguesa/RJ
** Rodada dupla com o jogo Bangu 2 x 1 Madureira

Post com a colaboração de Carlos Lopes

Maracanazo, a dor do Rio

Final da Copa de 1950: Brasil 1 x 2 UruguaiFoi a maior derrota da história do futebol brasileiro. Difícil imaginar algo pior. Mesmo com a vantagem do empate naquele 16 de julho de 1950, o Brasil vencia o Uruguai por 1 x 0, na final da Copa do Mundo, em um Maracanã abarrotado com 200 mil torcedores. Mas os uruguaios viraram o jogo, silenciando o maior estádio do planeta. Os campeões chamaram aquele episódio de “Maracanazo”.

Desde então, qualquer revés dos quatro grandes clubes cariocas em uma situação decisiva no mesmo palco (devidamente lotado) também é tratado como Maracanazo. Elaborei um “Ranking de Maracanazos”, com algumas das grandes frustrações no estádio Mário Filho nos últimos 25 anos (além de 1950, é claro).

Com 100 mil alvinegros no Maracanã, Botafogo não sai do empate sem gols com o Juventude e fica com o vice da Copa do Brasil, em 1999O último “caso” aconteceu no sábado, quando 81.317 rubro-negros foram ao Maraca. Mas Castillo, aos 31 minutos do primeiro tempo, e Renan Oliveira e Leandro Almeida, aos 20 e 29 do segundo, respectivamente, marcaram os gols do chocolate de 3 x 0 do Atlético-MG sobre o Fla, pelo Brasileirão.

A derrota colocou água no chope da festa encomendada pelo presidente do Mengão, Márcio Braga, que havia dito que estava preparando a “festa do hexa”. Foi uma senhora derrota do time do Rio, mas nada que se compare a outros episódios históricos.

1) 1950 – Brasil 1 x 2 Uruguai – Final da Copa do Mundo. Sem comentários…

2) 2008 – Fluminense 3 x 1 LDU (Equador) – Final da Libertadores. Caso raro de Maracanazo com vitória. Os tricolores fizeram uma linda festa antes da partida, mesmo com a derrota por 4 x 2 no primeiro jogo. Thiago Neves fez 3 gols e levou a disputa para as penalidades, mas o goleiro equatoriano Cevallos gravou o seu nome entre maiores os carrascos do Maracanã.

A maior derrota do Flamengo em sua história. Perder o títuloda Copa do Brasil, em 2004, diante do pequeno Santo André foi demais para a nação rubro-negra3) 2004 – Flamengo 0 x 2 Santo André – Final da Copa do Brasil. Santo André? Santo André…?! Poisé. Foi lá, caladinho, e fez 2 x 0, em um resultado que surpreendeu todo o país. Até mesmo os torcedores do… Santo André.

4) 2000 – Vasco 0  x 0 Corinthians – Final do Campeonato Mundial (vitória corintiana nos pênaltis). Esse jogo poderia estar numa colocação acima, pois foi em um Mundial. No entanto, cerca de 20 mil corintianos estiverem presentes naquela noite. Assim, obviamente, houve festa.

5) 1999 – Botafogo 0 x 0 Juventude – Final da Copa do Brasil. Um golzinho… Um mísero 1 x 0 e o Fogão conquistaria o seu 3º título nacional. Mais de 100 mil pessoas acreditaram nisso. Mas terminou como começou: 0 x 0, com festa gaúcha.

6) 1997 – Flamengo 2 x 2 Grêmio – Mais uma final da Copa do Brasil. O Fla estava com a taça até os 34 minutos do 2º tempo, quando Carlos Miguel empatou e levou o título para Porto Alegre.

7) 1985 – Bangu 1 x 1 Coritiba – Final da Série A (vitória paranaense nos pênaltis). A inusitada decisão foi vista por 90 mil pessoas, após a adesão dos torcedores dos grandes, que foram apoiar o time de Moça Bonita.

O último Maracanazo. Cevallos, com o troféu, pegou 3 pênaltis e levou a glória para o Equador8 ) 2008 – Flamengo 0 x 3 América (México) – Oitavas-de-final da Libertadores. Incrível, pois o Fla venceu o jogo na Cidade do México por 4 x 2. Na volta, Cabañas fez a festa.

9) 1995 – Flamengo 1 x 0 Independiente (Argentina) – Final da Supercopa da Libertadores. O Mengão, com Romário, ficou a 1 gol de levar o jogo para as penalidades.

10) 2000 – Fluminense 0 x 1 São Caetano – Oitavas-de-final da Série A. Flu jogava pelo empate contra o Azulão, que havia se classificado no Módulo Amarelo. O Tricolor havia ficado em 3º no módulo principal. Adhemar acertou um chutaço no Rio, fazendo mais uma zebra.

Obs. – As 4 fotos deste post são – de cima para baixo – de 1950, 1999, 2004 e 2008. Passe o mouse em cima delas e saiba um pouco mais sobre esses Maracanazos.

Concorda com a lista? Opine!

Lelé da Cuca

A temporada na Série A de 2008 tem sido horrorosa para o técnico Cuca. Apesar de badalado por boa parte da imprensa, o treinador – cujo perfil é conhecido por armar equipes que jogam bonito – não vem conseguindo bons resultados no Brasileirão. E olhe que ele já teve várias chances. E em três clubes diferente. Atualmente, comanda o Fluminense (onde chegou em 17 de agosto), lanterna da competição.

Aos 45 anos, o paranaense Alexis Stival participou de 25 das 27 rodadas da Série A (ficou de fora apenas da 4ª e da 19ª). Ele tem um aproveitamento de 36%. Caso Cuca tivesse treinado um único time no período, hoje ele teria 29 pontos com esse índice, e estaria em 15º lugar. Curiosamente, nas duas rodadas em que ele “folgou”, o clube que o demitiu também perdeu, ambas para o Náutico, que bateu Botafogo (3 x 0) e Santos (1 x 0).

Cuca em 3 momentos em 2008: Botafogo, Fluminense e SantosBotafogo – 3 jogos
4 pontos – 44,4%
1 vitória
1 empate
1 derrota

Santos – 14 jogos
13 pontos – 30,95%
3 vitórias
4 empates
7 derrotas

Fluminense – 8 jogos
10 pontos – 41,6%
2 vitórias
4 empates
2 derrotas

Total – 25 jogos – 27 pontos – 36%
6 vitórias
9 empates
10 derrotas

Tí-tu-los di-vi-di-dos

Metade da taça... Alegria pela metade?O esforço foi o mesmo, mas a conquista acaba sendo divididaAlgumas competições já tiveram apenas 2 times… Outras já passaram da barreira dos 500 clubes, como a tradicional Copa da Inglaterra. Por mais que pouquíssimos times tenham alguma chance de fato, todos eles entram na disputa pelo “título”, com o sonho de escrever o nome na galeria de campeões. Poisé… Mas nem sempre a história é assim.

Regulamentos confusos, campeonatos paralelos, polêmica na final, ou até mesmo contagem errada na disputa de pênaltis… Esses são alguns dos motivos que já levaram a várias divisões de título em inúmeras competições Brasil afora.

Até o “recorde” é dividido. O Torneio Rio-São Paulo de 1966 e o Campeonato Cearense de 1992 tiveram 4 campeões. Abaixo, algumas divisões históricas.

4 campeões

  • Torneio Rio-SP, 1966: Corinthians, Santos, Botafogo e Vasco – Falta de datas para as finais, e também por causa da proximidade da Copa do Mundo, que desfalcaria bastante os participantes.
  • Ceará, 1992: Ceará, Fortaleza, Icasa e Tiradentes – Fortaleza (que ganhou 2 turnos) e Ceará (1) fizeram a final, mas o STJD puniu o Fortaleza com a perda de 5 pontos no 1º turno. Assim, a primeira etapa ficou com o Tiradentes. Pelo regulamento, teria que haver um quadrangular final, com a presença do Icasa (índice técnico). A diretoria do Fortaleza entrou na Justiça Comum (algo proibido pela Fifa), mas a federação cearense declarou os 4 como campeões. Simples.

2 campeões

  • Torneio Rio-SP, 1964: Botafogo e Santos. Jogaram apenas a primeira partida da decisão (Fogão 3 x 2), e depois foram excursionar na Europa…
  • São Paulo, 1973: Santos e Portuguesa – O árbitro Armando Marques errou na contagem na decisão por penaltis e declarou o Peixe campeão. No entanto, a Lusa, que deixou logo o Morumbi, ainda tinha chance. No dia seguinte, a federação paulista (FPF) deu a taça para os dois.
  • Carioca, 1907: Botafogo e Fluminense – As duas torcidas esperaram 90 anos para saber o veredicto da federeção do Rio de Janeiro (Ferj), que declarou os rivais como campeões em 97, após o julgamento no STJD. Em 1907, eles não entraram em acordo na disputa da final e o título ficou sub judice.
  • Ligas paralelas de SP: 1913, 14, 15, 16, 26, 27, 28, 29, 35 e 36, os anos com mais de um campeonato (link com a lista com os vários campeões).
  • Ligas paralelas do RJ: 1912, 24, 33, 34, 35, 36 e 37, os anos com mais de um torneio (link com a lista com os inúmeros vencedores).

Sub judice

Carioca, 2002: O Fluminense foi o campeão estadual no ano do seu centenário. O Bangu, porém, entrou na justiça, pois na semifinal, entre os dois times, o goleiro Eduardo marcou o gol da vitória do time do subúrbio carioca no último minuto da prorrogação. O juiz, de maneira inacreditável, alegou que o lance foi com a mão! Neste ano, a Ferj tirou o nome do Flu da lista de campeões e colocou “sub judice“. Uma decisão poderá proclamar 3 vencedores. O Americano, vice, também seria beneficiado.

Vai ter quer correr, Timbu

Bolt-FogoO Náutico pegará uma verdadeira pedreira depois de amanhã. O Timbu terá pela frente o Botafogo, que vem numa excelente seqüência de 7 vitórias e 2 empates no Brasileirão.

Esses resultados levaram o clube carioca para a 4ª colocação, no grupo de acesso à Libertadores. Para completar, o jogo será no Estádio Olímpico João Havelange, no Rio. Cuidado com o rápido time botafoguense, alvirrubros!

Crédito: http://www.futebolezoacao.com.br/

É por ti, Fogo!

BotafogoO Botafogo de Futebol e Regatas completa hoje 104 anos de história. Apesar de ter contado com um timaço nos anos 60, cujo craque era simplesmente Mané Garrincha, o Fogão (Alvinegro, Estrela Solitária, Bota…) vive um momento de transição. O ponto de partida foi o arrendamento do estádio Engenhão, no ano passado. O time administrará o estádio pelos próximos 19 anos.

O maior título do Botafogo foi a conquista do Campeonato Brasileiro de 1995, numa polêmica final contra o Santos, no Pacaembu. O clube também conquistou a Taça Brasil de 1968. Fora das fronteiras do país, o Botafogo venceu a extinta Copa Conmebol, em 1993.

Depois de amarelar bastante nos últimos anos (principalmente diante do Flamengo), o Botafogo começa na próxima quinta-feira, contra o Atlético-MG, no Rio, a luta pelo título da Copa Sul-Americana. A taça, instituída pela Conmebol em 2002, ainda é inédita para o futebol brasileiro.

Curiosidade: O Botafogo aplicou aquela que é, até hoje, a maior goleada da história do futebol brasileiro. No dia 30 de maio de 1909, durante o Campeonato Carioca, o Fogão venceu o Mangueira por 24 x 0. Repito: 24 x 0.

Site oficial do Botafogo: http://www.botafogonocoracao.com.br/

História do Botafogo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Botafogo_de_Futebol_e_Regatas

“É por ti, Fogoooo” = http://www.youtube.com/watch?v=inOvY3bUdek

PS. Cuca, homenageado em um vídeo tão recente, deverá pisar hoje nas Laranjeiras para substituir Renato Gaúcho no comando do Flu. Que ironia, hein?

Enfim… Parabéns, Botafogo.

Clássico dos Clássicos rumo aos 100 anos

 
Primeiros escudos de Sport e Náutico
Primeiros escudos de Sport e Náutico
Já começou a contagem regressiva para o centenário do clássico mais antigo do Nordeste. Falta menos de um ano (mais precisamente 350 dias), pois às 16h do dia 25 de julho de 1909 começava o primeiro Sport x Náutico da história, ou simplesmente Clássico dos Clássicos, como ficou conhecido décadas depois. Naquela tarde, o Alvirrubro fazia a primeira partida de futebol de sua história (o clube foi fundado em 1901, mas para a prática de esportes aquáticos, como “sugere” o nome).
 
E que estréia do Náutico! Venceu por 3 x 1, no campo do British Club, com um público estimado em 3 mil pessoas (um verdadeiro evento social na cidade naquele dia). O duelo entre rubro-negros e alvirrubros é o 3° mais velho do Brasil, ficando atrás apenas do Clássico Vovô (entre os cariocas Fluminense e Botafogo, que jogaram em 22 de outubro de 1905) e do Gre-Nal (entre Grêmio e Internacional, cuja partida foi apenas uma semana antes do clássico pernambucano). 

Em 21 de outubro de 2006, Sport e Náutico se enfrentaram na Ilha do Retiro, pela Série B. Parte da imprensa considerou aquela partida como o clássico de número 500 (o Leão venceu por 2 x 0, gols de Fumagalli). Baseado nos números do pesquisador Carlos Celso Cordeiro (autor de coleções completas com todos os jogos da história do Náutico, do Sport e do Campeonato Estadual), o Diario não considerou os confrontos válidos pelo Torneio Início, pois os jogos festivos (disputado de forma intermitente entre 1919 e 1981) duravam entre 15 e 40 minutos.

Mas dois dias antes daquela partida, o Diario ‘recontou’ o clássico. Assim, foram retirados 22 jogos. Houve também uma vitória do Timbu que foi anulada, em 1934. Assim, já contando a vitória do Sport no Brasileirão deste ano, por 2 x 0, no Aflitos, foram realizados 488 clássicos. Se os rivais mantiverem uma média de quatro duelos por ano, o tão aguardado 500° duelo poderá ocorrer em 2011.

Clássico dos Clássicos
488 jogos

191 vitórias do Sport
165 vitórias do Náutico
131 empates
1 jogo de placar desconhecido (disputado em 29 de março de 1931, mas sem registro nos jornais dos dias seguintes)  

Clássicos “extras”
22 jogos do Torneio Inicio

5 vitórias do Sport
4 vitórias do Náutico
13 empates

1 jogo anulado (vitória do Náutico, em 16 de dezembro de 1934)

Sport aparece em 82° no ranking mundial. Timbu é o 271°

A Federação de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) divulgou a atualização do seu ranking mensal de clubes (com o período entre 1° de agosto de 2007 e 31 de julho de 2008). Pela segunda vez seguida, o Sport aparece entre os 100 maiores times do mundo. O Leão, que estava na 86ª posição, agora subiu para a 82ª. O Rubro-negro soma 124 pontos, segundo a contagem da instituição reconhecida pela Fifa e com sede na Alemanha. Contribuiu bastante para a boa posição o título da Copa do Brasil e a campanha regular na atual Série A.

O Náutico também figura na lista dos 350 principais clubes. O Timbu, com 72 pontos, divide a 271ª colocação com mais 12 clubes, entre ele o Corinthians, que ainda soma pontos da Série A de 2007, mas se mantém no ranking por causa do vice-campeonato da Copa do Brasil deste ano. Para a elaboração do ranking (que existe desde 1991), são contabilizados os pontos das competições nacionais de elite, assim como os torneios internacionais (Libertadores e Copa Sul-Americana, na Conmebol), num período de um ano.

O líder é o inglês Manchester United, atual campeão da Liga dos Campeões da Uefa. Os britânicos, aliás, são maioria entre os 10 primeiros do ranking, com mais quatro clubes (três da Inglaterra e um da Escócia). A equatorina LDU, atual campeã da Taça Libertadores da América, está apenas em 46° lugar. O melhor sul-americano é o Boca Juniors/ARG, em 9°.

Em tempo, o Santa Cruz não está no ranking.

Top 10 
1° Manchester United (Inglaterra) – 286
2° Glasgow Rangers (Escócia) – 258,5
3° Chelsea (Inglaterra) – 258
4° Bayern de Munique (Alemanha) – 252
5° Barcelona (Espanha) – 251
6° Roma (Itália) – 248
7° Liverpool (Inglaterra) – 243
8° Arsenal (Inglaterra) – 237
9° Boca Juniors (Argentina) – 231
10° Internazionale (Itália) – 226

Clubes brasileiros
11° São Paulo – 223
13° Fluminense – 218
18° Cruzeiro – 190
30° Flamengo – 185
48° Santos – 163
54° Vasco – 154
62° Botafogo – 144
82° Sport – 124
161° Grêmio – 92
167° Figueirense – 90
175° Atlético-MG – 88
188° Palmeiras – 86
236° Internacional – 78
247° Goiás – 76
261° Atlético-PR – 74
271° Náutico – 72
271° Corinthians – 72

Lista completa: http://iffhs.de/?10f42e00fa2d17f73702fa3016e23c17f7370eff3702bb1c2bbb6f28f53512