Entre a censura e o bom senso nas faixas de protesto

Faixa de protesto da torcida alvirrubra no jogo Náutico 2x0 Atlético-GO. Foto: Simone Vilar/Náutico

Uma faixa preta composta por uma frase com letras brancas, exposta na arquibancada.

“Não irão nos derrubar no apito”.

A reação do árbitro, ao exigir a retirada da faixa nos Aflitos, desencadeou uma série de discussões país afora sobre o limite da liberdade de expressão nos estádios.

O próprio clube alvirrubro emitiu uma nota de apoio ao ato da torcida.

“A manifestação deste sábado partiu do povo, da massa vermelha e branca e nós, do Clube Náutico Capibaribe temos o orgulho dessa torcida, pois, não precisamos incentivar, convocar, agitar o torcedor para uma situação absurdamente escancarada contra o Náutico quando o assunto é arbitragem.”

De antemão, há o amparo da lei, como preza o artigo 5º da Constituição Federal vigente no país, elaborada em 1988.

Um dos trechos diz:

“É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a. informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.”

Ou seja, caso encerrado? Na prática, não. Há o debate. Há a divergência.

Faixa de protesto da torcida do Joinville, de Santa Catarina. Foto: Juliano Schmmitd (torcidadojec.blogspot.com.br)

Não foi a primeira vez que uma torcida brasileira se manifestou assim em um jogo de futebol. O excesso de erros de arbitragem, cujo nível técnico no Brasil realmente é baixo, acaba gerando a “união” de pensamentos nas arquibancadas, gerando a reação.

Por muitas vezes, em coro. Em outras, simbolizadas em um cartaz, uma faixa.

Não se discute aqui se o Náutico (ou qualquer outro clube, em qualquer divisão) foi prejudicado desta forma. O post foca apenas o gesto da torcida alvirrubra.

A faixa foi ofensiva? De alguma forma, a presença dela na arquibancada pressionaria o desempenho do árbitro Leandro Pedro Vuaden?

Torcidas de Joinville, América de Natal (“Por favor, senhor juiz: nos roube com moderação”), Ceará e outras tantas já levaram mensagens semelhantes.

Em alguns casos, o protesto ficou visível o jogo inteiro. A torcida do Vasco, por exemplo, personificou o protesto, contra o árbitro Leonardo Gaciba (veja aqui).

No entanto, as reações aos protestos sempre foram distintas. Fato que de certa forma agrava a polêmica. Quem deixou a faixa foi omisso ou quem a tirou foi autoritário?

Faixa da campanha "Fora Teixeira", no Brasileirão de 2011. Neste caso, a torcida do Internacional. Foto: http://averdade.org.br

Juridicamente falando, nenhuma lei (regra) se sobrepõe à Constituição Federal. Aí, entra em ação o Estatuto do Torcedor, criado em 2003 para a proteção e defesa do torcedor.

Está lá, no 4º capítulo…

Da segurança do torcedor partícipe do evento esportivo

Artigo 13, inciso IV – Não portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, inclusive de caráter racista ou xenófobo

Parágrafo único. O não cumprimento das condições estabelecidas neste artigo implicará a impossibilidade de ingresso do torcedor ao recinto esportivo, ou, se for o caso, o seu afastamento imediato do recinto, sem prejuízo de outras sanções administrativas, civis ou penais eventualmente cabíveis.

Uma das manifestações mais bem organizadas nos estádios brasileiros ocorreu em 2011, pedindo a saída do então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, alvo de inúmeras denúncias de corrupção. A atitude das massas se propagou nas redes sociais.

As maiores torcidas do país encamparam a ideia e levaram faixas “Fora Teixeira” aos jogos no mesmo dia, em 28 de agosto. Porém, houve a proibição em alguns estados, como Minas Gerais e Santa Catarina. Neste, o Ministério Público conseguiu derrubar a liminar da federação catarinense e liberou a manifestação de última hora.

Apesar de Teixeira ter deixado a entidade, no início deste ano, ficou registrado no megaprotesto o confronto entre o Estatuto do Torcedor, que proíbe mensagens tidas como “ofensivas”, e a liberdade de expressão garantida pela Constituição.

Há o limite para a censura? Precisa existir, no mínimo, o bom senso.

As faixas “Vergonha do Nordeste”, utilizadas várias vezes em direção à torcida nordestina do Flamengo nos jogos na região, ultrapassam esse ponto…

Faixa de protesto da torcida do Sport

Libertando o futebol feminino em Pernambuco

Copa Libertadores Feminina. Foto:  Pasión Libertadores

Nos últimos anos, o futebol feminino no estado teve lampejos de desenvolvimento.

Em 2008 e 2011, Sport e Vitória foram vice-campeões da Copa do Brasil. Também no ano passado, a Seleção Brasileira disputou um amistoso no Arruda, com Marta.

Agora, em 2012, o ponto alto em relação à organização do esporte por essas bandas.

O estado será a sede da 4ª edição da Copa Libertadores da América Feminina, com a chancela da Conmebol. A ideia vinha sendo costurada há bastante tempo.

No início do mês, o torneio já era tida como certo. Neste sábado, a FPF bateu o martelo e irá assumir a organização da competição, que contará com doze clubes representando os dez países que integram a Conmebol (veja aqui).

Jogos no Recife (Aflitos), Vitória de Santo Antão (Carneirão) e Caruaru (Lacerdão).

Clubes tradicionais como Boca Juniors da Argentina, Nacional do Uruguai e Colo Colo do Chile deverão ser representados por suas mulheres.

Ao país-sede, fato que sempre coube ao Brasil, uma vaga extra. Além do São José, atual campeão continental, a Acadêmica Vitória. Tricampeão estadual, o clube mantém um elenco e vem estruturando a categoria de base com um centro de treinamento.

Por mais amador que o futebol feminino ainda seja, um torneio deste porte, que terá transmissão pela televisão, colabora bastante para o crescimento do esporte.

Times femininos de Boca Juniors (Argentina), Nacional (Uruguai) e Colo Colo (Chile)

1) Fuleco, 2) Zuzeco, 3) Amijubi

Mascote da Copa do Mundo 2014. Crédito: Fifa/divulgação

Se depender da enquete “boca de urna” realizada pelo blog, a opção Fuleco deve vencer a eleição para o nome do tatu-bola, o mascote oficial do Mundial de 2014.

Fuleco teve 48% dos 927 votos, deixando Zuzeco e Amijubi para trás. Na escolha do nome da bola oficial da Copa, Brazuca venceu com 77% num universo de 1.119.539 votos. Na enquete do blog, o percentual foi o mesmo, com 1.150 participações.

Será que a tendência dos votos se mantém agora?

A verdade é que os três nomes divulgados pela Fifa foram bastante criticadas pelo torcedor brasileiro. A entidade chegou a emitir uma nota oficial, em português, explicando a criação dos nomes, mas mantendo a escolha original.

Qual deve ser o nome do mascote oficial da Copa do Mundo de 2014?

Fuleco – 48%, 443 votos
Zuzeco – 29%, 267 votos
Amijubi – 23%, 217 votos

A votação oficial segue aberta. Para participar, clique aqui.

O nome do novo mascote da Copa do Mundo será revelado no dia 25 de novembro.

Interiorização das torcidas via Copa do Brasil Sub-20

Copa do Brasil Sub-20. Crédito: CBF/divulgação

Uma boa ideia local para promover os jogos de juniores em escala nacional.

Náutico e Sport são os representantes pernambucanos na primeira Copa do Brasil Sub-20 organizada pela Confederação Brasileira de Futebol.

O Timbu irá estrear contra o Fluminense, em 9 de outubro.

No dia 10, será a vez do Leão, contra o Botafogo.

Os dois duelos contra os cariocas serão realizados em Pernambuco.

Mas não no Recife…

Aproveitando a oportunidade para reforçar as respectivas imagens no interior, alvirrubros e rubro-negros toparam jogar no a quilômetros da capital.

O Náutico jogará no Carneirão, em Vitória de Santo Antão, a 53 quilômetros, enquanto o Sport atuará no Lacerdão, em Caruaru, a 130 (veja aqui).

Ao blog, o secretário-geral da FPF, João Caixero, confirmou que houve um consenso entre CBF e clubes de que nas primeiras fases o interesse do torcedor pernambucano seria maior fora do Recife, pois os rivais centenários já estão envolvidos com a Série A.

Curiosamente, as duas estreias serão transmitidas pela televisão.

Saiba mais sobre a pioneira nacional de juniores competição clicando aqui.

Estrago causado a longo prazo pelo calendário, em 400 jogos

Buffon e Magrão (@sportrecife)

Eles não se conhecem. Não falam a mesma língua. Nunca se enfrentaram. Na verdade, isso nunca chegou nem perto de acontecer. Ambos são pra lá de trintões.

Gianluigi Buffon, 34 anos. Alessandro Beti Rosa, o Magrão, 35. Um dos únicos aspectos em comum é a prática embaixo das traves na vida futebolística.

O goleiro italiano é um símbolo da Juventus.  O brasileiro já é apontado como o melhor camisa 1 da história do Sport. Porém, ainda existe mais um fato em comum…

O número de jogos pela Velha Senhora e pelo Leão da Ilha.

Nesta temporada ambos chegaram a 400 partidas oficiais pelos respectivos clubes. E aí entra um questionamento sobre os calendários, do Brasil e da Europa.

Magrão está no time recifense desde 2005. Buffon atua na equipe de Turim desde 2001.

Com quatro anos a menos, e considerando que a titularidade só veio no segundo semestre de 2006, Magrão chegou ao feito em 30 de agosto, no empate em 1 x 1 com o Flamengo, pelo campeonato nacional, no Rio de Janeiro.

Já o arqueiro e capitão da Juve, machucado durante quase toda a temporada 2010/20111, estabeleceu a expressiva marca nesta quarta-feira, no duelo contra o Chelsea, em Londres, na estreia da Champions League.

Mesmo caindo na segunda fase da Copa do Brasil, o Sport chegará ao fim do ano com 67 jogos oficiais. Já a Juventus, caso conquiste a Liga dos Campeões, a Copa Itália e dispute as Supercopas (Uefa e Itália), chegaria a no máximo 58 apresentações.

Em 2008, quando venceu a Copa do Brasil, o Sport jogou 72 vezes! O mínimo aqui é uma carga de 62 partidas, para quem disputa as duas primeiras divisões. Lá, 45.

Do lado de cá, os deficitários campeonatos estaduais apertam bastante o calendário, deixando uma pré-temporada de duas semanas. Isso quando ela não é antecipada por causa de algum torneio inchado. Fato que ocorre em Pernambuco, diga-se.

Nota-se que mais jogos não significa mais dinheiro. Longe disso no Brasil. Uma partida bem organizada, com qualidade técnica e boa arrecadação, vale mais no orçamento geral do que uma pilha de partidas de nível duvidoso e público mandrake.

Como já foi dito no blog, a média na taxa de ocupação dos estádios brasileiros na Série A é de 40%, baixa. Aumentar esse número paralelamente a uma revisão no calendário parece o mínimo necessário para transformar a estrutura nacional em algo viável.

Atualmente, os clubes vivem basicamente da venda de jogadores e das supercotas de TV. Ainda assim, com o profissionalismo mal das pernas, as dívidas seguem aumentando.

Ou seja, é o gato correndo atrás do rabo. Para que outros cheguem a 400 jogos (ou perto), identificados com os uniformes, os clubes precisam de mais fontes de receita.

Encher o estádio a preço justo pode ser uma, de forma regular. E não é preciso jogar 70 vezes em um ano para cumprir esta meta. Nem realizar clássicos a torto e a direito.

É preciso transformar o jogo de futebol em negócio. E não apenas a matéria-prima, os jogadores. O potencial existe e é de até 29 bilhões de dólares (veja aqui).

Buffon e Magrão realmente não se conhecem. Curiosamente, essa distância entre eles só deixa ainda mais explícita a agenda mal construída no futebol do Brasil.

Corte na carne do Nordeste

Mapas do Maranhão e do Piauí

Na conjuntura geo-econômica do futebol brasileiro proposta pela CBF, os estados do Maranhão e do Piauí não estão inseridos na região Nordeste. Pois é.

Considerando as duas unidades da federação, uma população de 9.854.527 habitantes, de acordo com a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2012.

Clubes como Sampaio Corrêa, Moto Club, Maranhão, River e Flamengo de Teresina estão atrelados ao futebol do Norte. Desde a primeira edição oficial da Copa do Nordeste, em 1994, os dois estados nunca fizeram parte da organização.

Já a Copa Norte, realizada de 1997 a 2002, contou com a presença de maranhenses e piauienses. O Sampaio ergueu a taça em 1998, com aquela sensação estranha…

Trata-se de um regional mais fraco economicamente, debilitando ainda mais os representantes dos dois estados nordestinos, como preza a divisão oficial do país.

Por outro lado, no Nordestão, os sete estados presentes não fazem muita força para contar os vizinhos, considerando o modelo vigente mais viável.

Qual é a sua opinião sobre o assunto? Participe da nova enquete do blog

Você concorda com a ausência dos clubes do Maranhão e do Piauí na Copa do Nordeste?

  • Sport - Não (39%, 223 Votes)
  • Santa Cruz - Não (21%, 121 Votes)
  • Náutico - Não (15%, 84 Votes)
  • Sport - Sim (14%, 79 Votes)
  • Santa Cruz - Sim (6%, 35 Votes)
  • Náutico - Sim (5%, 31 Votes)

Total Voters: 573

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Northeast Champions League 2013

Campeonato do Nordeste

Eis os grupos do Nordestão de 2013.

As chaves foram sorteadas na noite desta quinta-feira, em um evento em Fortaleza. Na ocasião, foi confirmado que cerca de 50 dos 62 jogos do torneio serão transmitidos pela televisão, num revezamento entre os Rede Globo, SporTV e Esporte Interativo.

Na 10ª edição oficial do campeonato regional, os times jogarão em turno e returno dentro dos respectivos grupos. Os dois melhores avançam para as quartas de final. A partir daí, mata-mata até a decisão, sempre em ida e volta.

Grupo A – Bahia, Ceará, ABC e Itabaiana

Apontado como “grupo da morte”, apenas o sergipano Itabaiana destoa. Tradicionalíssimo, o Bahia deve avançar como líder, sem problemas.

Grupo B – Sport, Fortaleza, Confiança e Sousa

Os leões, do Recife e de Fortaleza, terão um caminho mais fácil, devido à fragilidade de Confiança e Sousa, sem vaga sequer na Série C.

Grupo C -Vitória, América/RN, ASA e Salgueiro

Tetracampeão nordestino, o Rubro-negro baiano é o favorito, óbvio. Contudo, América, ASA e Salgueiro devem animar a chave pela segunda vaga.

Grupo D – Santa Cruz, CRB, Campinense e Feirense

O Tricolor irá duas vezes ao interior na primeira fase, em Campina Grande e Feira de Santana. Terá no alvirrubro de Maceió o principal adversário.

Em seguida, a fase eliminatória será a seguinte:

1A x 2C e 1C x 2A, com os vencedores fazendo uma semifinal.

1B x 2D e 1D x 2B, com os melhores disputando a outra semifinal.

Tal formato evitará um clássico estadual envolvendo os cabeças de chave na decisão. Até porque o Ba-Vi decidiu o regional em três oportunidades, 1997, 1999 e 2002.

Sport x Santa Cruz, se ocorrer, será nas quartas de final ou na semifinal. Já Fortaleza x Ceará pode ser um clássico renomado na decisão do campeonato…

Qual é a sua opinião sobre a fase de grupos da Copa do Nordeste?

Surpresa sul-americana de última hora no Nordestão

Copa Sul-americana

Um post dividido em dois atos, sem final feliz. Confira o primeiro, à tarde.

Há tempos a Liga Nordeste pleiteava um bônus para o campeão regional. Com o Nordestão garantido no calendário oficial da CBF por pelo menos dez temporadas, o objetivo maior era dar ao vencedor a vaga na Copa Sul-americana.

O caminho parecia inglório, mas as articulações nos bastidores nunca pararam, sobretudo com as federações de Pernambuco e da Bahia.

O segundo torneio interclubes mais importante da Conmebol vinha passando por uma reformulação em solo brasileiro. Entenda isso como uma redistribuição de vagas. Serão oito, mas numa complicada mistura entre as campanhas da Série A e da Copa do Brasil.

Pois neste 13 de setembro, data do lançamento oficial do campeonato regional, que volta no ano que vem com 16 times, a CBF surpreendeu ao publicar em seu site que o campeão se classificará à Copa Sul-americana de 2013 (veja aqui).

Uma 9ª vaga foi conquistada pela Confederação Brasileira de Futebol junto à Conmebol? Haverá uma vaga a menos na recém-lançada estrutura Série A/Copa do Brasil? Ou, quem sabe, o campeão nordestino irá para uma fase preliminar à parte?

As primeiras perguntas já estão no ar. Mas o fato parece concretizado.

Um bônus e tanto para alavancar a maior competição da região. O fato, contudo, não é inédito. Entre 1997 e 1999, o Nordestão conferiu uma vaga à extinta Copa Conmebol.

Ao próximo campeão, o prêmio de R$ 1 milhão. E uma viagem para o exterior…

Agora, o segundo ato, à noite, com a atualização da informação oficial…

Realmente, estava bom demais para ser verdade. Às 18h38, quase três horas depois da publicação no seu portal, a CBF corrigiu a nota e “tirou” a então comemorada vaga da Sul-americana. De qualquer forma, o blog garantiu o print screen (veja aqui).

Copa Sul-americana? Quem sabe em 2014, 2015, 2016…

320 profissionais a menos na cobertura local da Seleção

Credenciais para Brasil x China, em 2012. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Em 2009, a cobertura do jogo Brasil x Paraguai atraiu 900 profissionais no Arruda.

Em 2012, Brasil x China englobará 580 credenciados, com uma queda de 35%.

Na conta das duas partidas, narradores, comentaristas, repórteres, cinegrafistas, fotógrafos, técnicos etc. Televisão, rádio, jornal, web…

Há três anos, um recorde na cobertura de um evento esportivo no Recife (veja aqui).

Em 2009, o Diario de Pernambuco credenciou cinco repórteres e dois fotógrafos.

Para esta oportunidade, quatro repórteres (Cassio Zirpoli, Lucas Fitipaldi, Alexandre Barbosa e Stênio José) e dois fotógrafos (Ricardo Fernandes e Helder Tavares).

Seguindo a lógica que será implantada na Copa do Mundo, os jornalistas entram com papéis específicos na área de atuação. Na coletiva, por exemplo, apenas 40 lugares.

Será que a relação na queda do interesse na cobertura do jogo do Brasil terá algum paralelo com a presença de público no estádio José do Rego Maciel, nesta segunda?

O triunfo verde e amarelo sobre os paraguaios foi visto por 56 mil espectadores. Nesta suposição, o público diante dos chineses teria que ser de no máximo 36.400 pessoas.

Que o Mundão mantenha a tradição de casa cheia para a Canarinha.

Nordestão x Pernambucano

Campeonato do Nordeste e Campeonato Pernambucano

Com o aval da CBF, a Copa do Nordeste de 2013 será lançada oficialmente no dia 13 de setembro, em Fortaleza. De volta, revitalizada e capitalizada.

Serão 16 clubes divididos em quatro grupos de quatro equipes.

Bahia, Sport, Vitória e Santa Cruz são os cabeças de chave. O Timbu está fora.

Turno e returno nos grupos. Após seis rodadas, os dois melhores de cada chave avançam para as quartas de final. Daí até a decisão em jogos de ida e volta. Simples.

Para o calendário oficial do futebol brasileiro, nem tanto.

A princípio, o Nordestão é o único torneio regional chancelado pela CBF. A tradicional competição nordestina irá disputar datas com o Campeonato Pernambucano (veja aqui).

O embate entre as federações estaduais por datas é algo histórico, mesmo que gere um entrave na formação em uma agenda mais lucrativa para os clubes.

A 200ª enquete do blog quer medir o grau de interesse das torcidas sobre os dois campeonatos, que vão se misturar no calendário pelos próximos dez anos, segundo o acordo jurídico firmado entre CBF e Liga Nordeste.

Na prática, duas taças mais próximas da realidade.

À parte das competições nacionais, qual será o torneio mais valorizado em 2013?

  • Sport - Nordestão (34%, 343 Votes)
  • Santa Cruz - Nordestão (13%, 129 Votes)
  • Sport - Pernambucano (11%, 106 Votes)
  • Santa Cruz - Pernambucano (10%, 101 Votes)
  • Náutico - Pernambucano (9%, 95 Votes)
  • Sport - Mesmo valor (9%, 92 Votes)
  • Santa Cruz - Mesmo valor (7%, 67 Votes)
  • Náutico - Nordestão (5%, 46 Votes)
  • Náutico - Mesmo valor (2%, 22 Votes)

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