Os 60 jogadores de Sport e Santa Cruz inscritos na Copa Sul-Americana 2016

A Conmebol divulgou a relação completa de jogadores inscritos por Sport e Santa Cruz faltando menos de duas horas para o primeiro Clássico das Multidões na Copa Sul-Americana de 2016. Com jogos agendados nos dias 24 e 31 de agosto, ambos na Arena Pernambuco, os rivais puderam inscrever, cada um 30 jogadores, tendo a possibilidade de mudar cinco nas oitavas de final.

Regulamento da Copa Sul-Americana de 2016

Segundo o regulamento do torneio, a numeração é fixa, 1 ao 30. Ou seja, alguns jogadores números pouco ortodoxos no futebol tiveram que mudar. No Leão, por exemplo, foram nada menos que seis: Apodi (32), Diego Souza (87), Rogério (90), Mansur (93), Everton Felipe (97) e Túlio de Melo (99). Já o Santa Cruz havia enviado uma lista prévia com 39 nomes! Da lista final, o principal nome, Grafite, se mantém com a camisa 23. Os dois clubes inscreveram quatro goleiros. No caso coral, a lista tem até Fred Campos, já desligado do clube…

Confira outros detalhes do regulamento, em relação ao clássico, clicando aqui.

Os 30 jogadores inscritos pelo Sport na Copa Sul-Americana 2016

Os 30 jogadores inscritos pelo Santa Cruz na Copa Sul-Americana 2016. Crédito: Conmebol/site oficial

A prévia de Santa x Sport via Conmebol

Site da Conmebol sobre Santa x Sport, pela Sul-Americana 2016

Quarta-feira, 24 de agosto de 2016. Pela primeira vez, o Clássico das Multidões terá uma versão internacional, com o duelo entre tricolores e rubro-negros na Arena Pernambuco. Na prévia de todos os duelos a Conmebol publica curiosidades e formações sobre os times. Abaixo, a íntegra (em espanhol) dos pernambucanos, um dos sete jogos da Sula com destaque na capa do site.

Sobre as escalações, um esboço já aparece no sistema de acompanhamento em tempo real da entidade, feito pela DataFactory. Allan Vieira na ala esquerda e Pisano na criação do Santa, Apodi e Ruiz como titulares pela primeira vez no Sport. Se a informação é privilegiada ou não (e provavelmente é apenas um esboço mesmo), só saberemos instantes antes de a bola rolar.

Ficha do jogo Santa x Sport, via Conmebol

Em relação aos números, o Leão vai para a sua quarta participação (seguida) na Sul-Americana, mas com o desempenho pesando contra na condição de visitante. Cinco derrotas em cinco partidas. Tudo bem que no primeiro caso, em 2013, a torcida festejou, pois o time se classificou nos pênaltis diante do Náutico, na mesma arena. Enquanto isso, os corais fazem seu “début”, como a própria página da destaca. Árbitro da partida, o chileno Julio Bascuñán tem 16 jogos no torneio, sendo cinco no Brasil. Nível Fifa, exigência do regulamento.

Qual é a sua expectativa para o primeiro Clássico das Multidões na Sula?
Times titulares ou alternativos? O público passa de 10 mil torcedores?

Uma nova história está a caminho do centenário duelo.

Lembrando que o jogo também vai contar para o Troféu Givanildo Oliveira.

Texto da Commebol sobre Santa x Sport, na Sul-Americana

Sportivo Luqueño ou Independiente Medellín no caminho recifense na Sula

Sportivo Luqueño ou Independiente Medellín no caminho pernambucano na Sula?

O vencedor do inédito confronto internacional entre Sport e Santa Cruz, pela Copa Sul-Americana, irá viajar a Assunção (3.079 km), no Paraguai, ou Medellín (4.784 km), na Colômbia. Um trajeto longo. Para enfrentar o Sportivo Luqueño ou para medir forças com o Independiente. Os dois clubes se classificaram para a segunda fase do torneio, etapa onde os brasileiros estreiam, buscando as vagas como visitantes. O primeiro foi ao Uruguai e despachou o tradicional Peñarol, pentacampeão da Libertadores, devido ao gol qualificado (0 x 0 e 1 x 1). No dia seguinte foi a vez do time colombiano. Havia empatado em casa com o Universidad Católica do Equador, mas conseguiu vencer por 1 x 0 na volta.

Seja qual for a composição da chave nas oitavas de final, o jogo será o terceiro duelo internacional na Sula com um time recifense, após Sport x Libertad-PAR em 2013 e Sport x Huracán-ARG em 2015. Eliminado em ambos.

Alguns dados dos possíveis adversários do representante pernambucano:

Sportivo Luqueño
Fundação: 01/05/1921 (95 anos)
Apelido: El Chanchón, Kure Luquue
Cores: amarelo e azul
Títulos: 2 (1951 e 1953)
Última participação nacional: 8º lugar
Participações na Sula: 2 (2015 e 2016)
Estádio: Feliciano Cáceres, 26 mil lugares (Sport jogou lá em 2013, contra o Libertad, também pela Copa Sul-Americana), na Grande Assunção

Deportivo Independiente Medellín
Fundação: 14/11/1913 (102 anos)
Apelido: El Poderoso, El Equipo del Pueblo, DIM
Cores: vermelho, branco e azul
Títulos: 6 (1955, 1957, 2002, 2004, 2009 e 2016)
Última participação nacional: 1º lugar
Participações na Sula: 2 (2006 e 2016)
Estádio: Atanasio Girardot, 45 mil lugares (palco da final da Libertadores 2016, com o título do grande rival, o Atlético Nacional)

Os rivais das multidões se enfrentam nos dias 24 e 31 de agosto, na Arena Pernambuco. Duas quartas-feiras à noite, primeiro com mando coral e depois com mando leonino, definindo a divisão de ingressos e a ordem para possíveis “gols qualificados”. Além da cota de participação nas oitavas, de 375 mil dólares (R$ 1,2 milhão), o time irá carimbar o passaporte. Algum pitaco para o duelo?

Qual será a chave nas oitavas da Sul-Americana 2016?

  • Sport x Independiente Medellín (46%, 510 Votes)
  • Santa Cruz x Independiente Medellín (29%, 323 Votes)
  • Sport x Sportivo Luqueño (15%, 169 Votes)
  • Santa Cruz x Sportivo Luqueño (9%, 100 Votes)

Total Voters: 1.102

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Abaixo, a festa de Luqueño e Independiente nas classificações obtidas na fase preliminar. Em breve, um deles desembarcará no Aeroporto dos Guararapes…

Sportivo Luqueño ou Independiente Medellín no caminho pernambucano na Sula? Fotos: Sportivo Luqueño/site oficial e Sul-Americana/facebook

Clássico das Multidões na Sul-Americana com 2 mil visitantes e árbitro estrangeiro

Regulamento da Copa Sul-Americana de 2016. Crédito: Conmebol/site oficial (reprodução)

O inédito confronto entre Sport e Santa Cruz na Copa Sul-Americana terá algumas particularidades em relação aos jogos disputados sob a chance da FPF e da CBF. Abaixo, as diferenças pinçadas pelo blog no regulamento oficial do torneio da Conmebol, em espanhol. O Clássico das Multidões acontecerá em agosto, em duas quartas-feiras à noite, nos dias 24 (Arruda) e 31 (Ilha).

Divisão de torcida
Nada de 20% da capacidade, como ocorre no Pernambucano, ou 10%, nos torneios nacionais. Na Sula, o clube visitante tem direito a 2 mil ingressos, independentemente do tamanho do estádio. Ou seja, 2 mil rubro-negros na ida e 2 mil tricolores na volta. Uma carga maior, somente em comum acordo.

Regulamento da Copa Sul-Americana de 2016

Arbitragem
Como o regulamento determina um trio de arbitragem da Fifa de origem neutra, os nomeados para o clássico terão o espanhol como língua materna, de qualquer um dos outros nove membros da Conmebol, excetuando o Brasil.

Regulamento da Copa Sul-Americana de 2016

Critério de desempate
O critério é o mesmo da Copa do Brasil, com o gol fora como desempate após o saldo. Será assim até a semi. Mesmo que os dois jogos ocorram na Arena (em negociação), com torcidas divididas, a regra ainda continuará valendo. No torneio nacional, esse contexto é o único que tira o “gol fora” da regra. Na decisão da Sula, em caso de empate em pontos, o jogo vai à prorrogação.

Regulamento da Copa Sul-Americana de 2016

Capacidade mínima dos estádios
Arruda (50.582 lugares), Arena Pernambuco (45.845) e Ilha do Retiro (27.435) estão aptos para o Clássico das Multidões, que ocorrerá já na segunda fase, uma vez que brasileiros e argentinos largam uma etapa à frente dos demais. Em caso de final, apenas Arruda e Arena poderão ser utilizados.

Regulamento da Copa Sul-Americana de 2016

Confira o regulamento completo da Sul-Americana clicando aqui

Confira as cotas de premiação do torneio aqui.

Atlético Nacional é bicampeão da Taça Libertadores e unifica títulos da Colômbia

Libertadores 2016, final: Atlético Nacional 1 x 0 Independiente Del Valle. Foto: Conmebol/site oficial

O Atlético Nacional fez a melhor campanha na fase de grupos e seguiu impossível no mata-mata, conquistando o bicampeonato da Libertadores com a maior pontuação da história, 33 pontos. Em 2016, 10 vitórias, 3 empates e apenas 1 derrota. Teve o melhor ataque, com 25 gols, sofrendo apenas 6 tentos, o primeiro deles na sétima partida! Um campeão maiúsculo.

À parte de alguns erros graves na arbitragem, o time de Medellín de fato jogou muito bem do começo ao fim, superando a partir das oitavas de final o Huracán, Rosario Central, São Paulo e o modesto Independiente del Valle, do Equador, na decisão, 1 x 0. Na arrancada, quem brilhou foi o atacante Miguel Borja, de 23 anos, comprado pelo Verdolaga por US$ 1,5 milhão. Já está pago. 

Ranking de países campeões da Libertadores 1960-2016. Arte: wiki

O Nacional repetiu o feito de 1989, na época com o folclórico goleiro Higuita. Ao todo, foi a terceira Liberta vencida pelo futebol colombiano, somando ainda o título do Once Caldas em 2004. Agora, o país só está atrás de Argentina, Brasil e Uruguai. O momento atual, aliás, é pra lá de positivo, uma vez que a Colômbia também detém o título da Copa Sul-Americana, com Santa Fé, em 2015. 

Santa Fé e Atlético Nacional estão na Sula de 2016. Pelo chaveamento, no caminho de Sport ou Santa Cruz. Nas quartas e na semifinal…

Libertadores 2016, final: Atlético Nacional 1 x 0 Independiente Del Valle. Foto: Conmebol/twitter (@conmebol)

Sport x Santa Cruz na Sul-Americana, em um Clássico das Multidões para a história

Sport x Santa Cruz, pela 2ª fase da Copa Sul-Americana 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP, sobre foto da Conmebol

Um confronto para história, digno de um duelo centenário. Sport e Santa Cruz vão se enfrentar na Sul-Americana de 2016, na primeira versão internacional do Clássico das Multidões. A composição deste jogo é um capricho (onipresente) do futebol, que condiz com uma das maiores rivalidades do país.

Com a pré-vaga ao torneio desde o 6º lugar obtido na última Série A, o Sport confirmou a prioridade na Sula, em detrimento da Copa do Brasil, em abril, em um comunicado oficial. Seria a quarta participação seguida dos leoninos. Neste período, o Santa Cruz ganhou força e conquistou o Nordestão, assegurando a mesma pré-vaga. Os rivais precisariam deixar a Copa do Brasil para confirmar a presença na copa internacional, devido ao esdrúxulo regulamento da CBF. Dito e feito, com Aparecidense e Vasco. No sorteio, o magnetismo do clássico deixou as bolinhas Brasil 1 (Sport) e Brasil 7 (Santa) frente a frente.

Retrospecto, segundo dados do pesquisador Carlos Celso Cordeiro
549 jogos
229 vitórias do Sport
166 vitórias do Santa
154 empates 

Logo, os jogos no Recife serão os capítulos 550 e 551, com muita coisa em disputa. Ambos já largam na segunda fase da Sula, ganhando cotas de R$ 988 mil. Ao vencedor do mata-mata, um lugar nas oitavas de final e uma premiação de R$ 1,23 milhão. E a partir daí começa a verdadeira rota internacional, já definida pela Conmebol. Eis os principais adversários a cada fase:

Oitavas – Independiente Medellín-COL, Universidad Católica-EQU, Sportivo Luqueño-PAR ou Peñarol-URU
Quartas – Santa Fé-COL, Cerro Porteño-PAR e Universidad Católica-CHI
Semi – Estudiantes-ARG, Atlético Nacional-COL, Brasil 6 e 4, Bolívar-BOL
Final – San Lorenzo-ARG, Independiente-ARG, Lanús-ARG, Brasil 3, Universitario-PER, Emelec-EQU e Libertad-PAR

Confira o chaveamento completo da Copa Sul-Americana clicando aqui.

Qual é a sua expectativa para a Sula? Quem larga como favorito no clássico?

Enquanto o tricolor estreia em torneios internacionais, o rubro-negro disputa a fase nacional da competição pela 4ª vez, sempre contra rivais nordestinos.

2013
Sport 2 x 0 Náutico
Náutico (1) 2 x 0 (3) Sport

2014
Sport 0 x 1 Vitória
Vitória 2 x 1 Sport

2015
Bahia 1 x 0 Sport
Sport 4 x 1 Bahia

2016*
24/08 – Santa Cruz x Sport
31/08 – Sport x Santa Cruz
* Datas a confirmar 

Nordestão = Brasil 7 na Sul-Americana

Copa Sul-Americana. Crédito: Conmebol/site oficial

O título da Copa do Nordeste passou a valer vaga na Copa Sul-Americana a partir de 2014. Inicialmente como “Brasil 8”, entre os representantes do país no sorteio do torneio. Em 2015 chegou à condição atual, como “Brasil 7”, ficando à frente do campeão da Copa Verde entre os oito times brasileiros na Sula. Naturalmente, as vagas Brasil 1, 2, 3 e 4 oferecem uma condição melhor que a 5, 6, 7 e 8, decidindo a fase nacional em casa, além de, em tese, serem preenchidas pelos times mais bem colocados no Brasileiro. O “em tese” se justifica justamente por causa da regra aplicada ao campeão nordestino.

Havia a dúvida se o campeão regional poderia ter uma condição melhor que o Brasil 7, caso também conseguisse a classificação através da “fila”, na relação Brasileiro/Copa do Brasil – com os melhores colocados no campeonato excluindo os classificados às oitavas da copa nacional.

Poderia ser o caso, por exemplo, do Santa Cruz em 2016. Após o inédito título na Lampions, garantindo a pré-vaga como Brasil 7, o time pernambucano poderia, também, ser o 6º melhor colocado na tal fila. Logo, evoluiria a sua condição internacional. Tecnicamente, faria sentido (na visão do blog, seria justo até). Ou, caso contrário, seria sempre Brasil 7 independentemente do lugar no fila? Basta citar o Sport, classificado à Sul-Americana como Brasil 1. Caso o rubro-negro tivesse sido o campeão nordestino deste ano, viraria Brasil 7?

Segundo a CBF, “sim” para as duas perguntas.

O blog entrou em contato com o departamento de comunicação da confederação, que tirou a dúvida via e-mail, citando um trecho do regulamento (conhecido, mas com brechas) e expondo, de forma clara, o fim do impasse:

“Regulamento Específico da Competição – Brasileirão 2015

Art. 6º – Para a Copa Sul-Americana/2016 classificar-se-ão os seis primeiros colocados do Campeonato Brasileiro da Série A de 2015, excluídos os clubes classificados para a Quarta Fase da Copa do Brasil/16; os clubes participantes da Série A/15 que obtiverem vaga à Copa Sul-Americana/16 através de competições regionais (Copa do Nordeste e Copa Verde), também são excluídos quando da identificação dos classificados oriundos da Série A.

O campeão da Copa do Nordeste não faz parte da distribuição de vagas a partir da classificação no Campeonato Brasileiro.”

Em 2016, esse posicionamento deixa o Clássico das Multidões no caminho.

Sobre o o resultado de Santa x Vasco, pela terceira fase da Copa do Brasil:

Se o Santa avançar no torneio nacional, Sport x Campinense na Sula
Se o Santa sair do torneio nacional, Sport x Santa Cruz na Sula

Sorteio da Sula 2016 encaminha inédito Clássico das Multidões internacional

Sorteio da Copa Sul-Americana de 2016. Foto: Conmebol/site oficial

Em 2013, contra todos os prognósticos, Náutico e Sport se enfrentaram na Copa Sul-Americana, no primeiro clássico pernambucano numa versão internacional. Três anos depois, o torneio deve voltar a ter dois clubes locais – para isso, o Santa precisa ser eliminado pelo Vasco na Copa do Brasil -, e, acredite, um novo clássico está a caminho. Desta vez, o Clássico das Multidões. No sorteio realizado pela Conmebol em Santiago, as bolinhas “Brasil 1” e “Brasil 7” ficaram frente a frente. O Sport, devido à 6ª colocação no último Brasileirão, ficou com a primeira das oito vagas do país. Já o Santa Cruz fisgou a 7ª vaga, conferida ao campeão da Copa do Nordeste.

Confira o chaveamento completo da Sul-Americana 2016 clicando aqui.

Além da eventual classificação coral às oitavas da copa nacional (que deixaria a vaga internacional para o Campinense), há uma outra possibilidade de não haver o confronto. Seria a classificação à Sula como “Brasil 6”. Para avançar através da fila brasileira da Sula, o tricolor teria que torcer para Santos, Cruzeiro, Fluminense e Botafogo se classificarem às oitavas, abrindo o caminho. Ainda que sejam quatro mata-matas, os times são os favoritos em seus confrontos. A ressalva nesta hipótese é o fato de o canal detentor dos direitos de transmissão, a Fox Sports, ter ignorado a possibilidade (ainda não explicada pela CBF).

Caso o Santa seja Brasil 6, o rival (Brasil 4) estaria entre três possibilidades:

1) Flamengo (se 2 dentre Santos, Cruzeiro, Atlético-PR e Ponte forem eliminados)
2) Chapecoense (se for eliminado pelo Atlético-PR e 1 dentre Santos, Cruzeiro, Ponte e Fluminense for eliminado)
3) Coritiba (se Santos, Cruzeiro, Ponte e Fluminense passarem)

Obs. Com o Santa como Brasil 6, o Vitória seria o Brasil 7, pegando o Sport

O torneio, cuja premiação aumentou 64%, terá 47 clubes. Dos oito times brasileiros, apenas Sport (BR 1), Flamengo (sem posição definida, mas de volta após cinco anos) e Cuiabá (BR 8) estão garantidos. O torneio começa em 9 de agosto, possivelmente com mais um episódio do centenário clássico recifense.

Fase nacional da Sula
Brasil 1 (Sport ) x Brasil 7 (Santa, Campinense ou Vitória)
Brasil 6 x Brasil 4
Brasil 5 x Brasil 2
Brasil 3 x Brasil 8 (Cuiabá)

Eis os caminhos internacionais considerando as principais forças…

Brasil 1 ou “O1 nas oitavas” (Sport)
Oitavas – Independiente Medellín-COL/Universidad Católica-EQU x Sportivo Luqueño-PAR/Peñarol-URU
Quartas – Santa Fé-COL, Cerro Porteño-PAR e Universidad Católica-CHI
Semi – Estudiantes-ARG, Atlético Nacional-COL, Brasil 6 e 4, Bolívar-BOL
Final – San Lorenzo-ARG, Independiente-ARG, Lanús-ARG, Brasil 3, Universitario-PER, Emelec-EQU e Libertad-PAR

Brasil 6 ou “O12 nas oitavas” (Santa Cruz, caso confirme a vaga)
Oitavas – Estudiantes-ARG ou Belgrano-AR
Quartas – Atlético Nacional-COL, Bolívar-BOL e Jorge Wilstermann-BOL
Semi – Peñarol-URU, Universidad Católica-CHI, Cerro Porteño-PAR e Sport
Final – San Lorenzo-ARG, Independiente-ARG, Lanús-ARG, Brasil 3, Universitario-PER, Emelec-EQU e Libertad-PAR

Brasil 7 ou “O1 nas oitavas” (Santa Cruz, caso confirme a vaga)
Oitavas – Independiente Medellín-COL/Universidad Católica-EQU x Sportivo Luqueño-PAR/Peñarol-URU
Quartas – Santa Fé-COL, Cerro Porteño-PAR e Universidad Católica-CHI
Semi – Estudiantes-ARG, Atlético Nacional-COL, Brasil 6 e 4, Bolívar-BOL
Final – San Lorenzo-ARG, Independiente-ARG, Lanús-ARG, Brasil 3, Universitario-PER, Emelec-EQU e Libertad-PAR

Ouça a análise do podcast 45 minutos sobre o sorteio da Sula…

Sorteio da Copa Sul-Americana de 2016. Foto: Conmebol/twitter (@conmebol)

A evolução das cotas da Sul-Americana de 2013 a 2016, com pagamento em dólar

Copa Sul-Americana

A premiação da Copa Sul-Americana é paga em dólar, o que tornou-se uma vantagem para os brasileiros nos últimos anos por causa do câmbio. Entretanto, os valores ofertados pela Conmebol estavam congelados há duas temporadas, assim como na Libertadores. Isso gerou uma queixa geral dos clubes principais clubes do continente, com a entidade aumentando a verba nas duas frentes. Na Sula, o título aumentou em 64%, somando as cotas de todas as fases.

Vale lembrar que a Sul-Americana, para os times brasileiros, ocorre simultaneamente à Copa do Brasil, a partir das oitavas de final. Neste ano, a premiação internacional está bem maior, tendo como desvantagem as despesas de viagens pagas pela CBF na copa nacional. Confira a evolução financeira da Copa Sul-Americana desde a primeira participação pernambucana e as respectivas cotações nas épocas.

As cotas da Copa Sul-Americana desde a primeira participação pernambucana:

2016 (US$ 1 = R$ 3,29)
Fase brasileira: US$ 300 mil (R$ 988 mil)
Oitavas: US$ 375 mil (R$ 1,236 milhão)
Quartas: US$ 450 mil (R$ 1,483 milhão
Semifinal: US$ 550 mil (R$ 1,812 milhão)
Vice: US$ 1 milhão (R$ 3,296 milhões)
Campeão: US$ 2 milhões (R$ 6,592 milhões)

Total para o campeão da Sula de 2016: US$ 3,675 milhões (R$ 12,11 milhões)
Sport e Santa (a confirmar) na disputa

2015 (US$ 1 = R$ 3,53)
Fase brasileira: US$ 150 mil (R$ 530 mil)
Oitavas: US$ 225 mil (R$ 795 mil)
Quartas: US$ 300 mil (R$ 1,06 milhão)
Semifinal: US$ 360 mil (R$ 1,272 milhão)
Vice: US$ 550 mil (R$ 1,943 milhão)
Campeão: US$ 1,2 milhão (R$ 4,241 milhões)

Total para o campeão da Sula de 2015: US$ 2,235 milhões (R$ 7.898.000)
Cota final do Sport: R$ 1,325 milhão

2014 (US$ 1 = R$ 2,23)
Fase brasileira: US$ 150 mil (R$ 334,5 mil)
Oitavas: US$ 225 mil (R$ 501,7 mil)
Quartas: US$ 300 mil (R$ 669 mil)
Semifinal: US$ 360 mil (R$ 802,8 mil)
Vice: US$ 550 mil (R$ 1,226 milhão)
Campeão: US$ 1,2 milhão (R$ 2,676 milhões)

Total para o campeão da Sula de 2014: US$ 2,235 milhões (R$ 4.984.050)
Cota final do Sport: R$ 334,5 mil

2013 (US$ 1 = R$ 2,44)
Fase brasileira: US$ 100 mil (R$ 244 mil)
Oitavas: US$ 140 mil (R$ 342 mil)
Quartas: US$ 180 mil (R$ 439 mil)
Semifinal: US$ 220 mil (R$ 537 mil)
Vice: US$ 300 mil (R$ 732 mil)
Campeão: US$ 600 mil (R$ 1,464 milhão)

Total para o campeão da Sula de 2013: US$ 1,24 milhão (R$ 3.025.600)
Cota final do Sport: R$ 586 mil
Cota final do Náutico: R$ 244 mil

As premiações máximas a partir da definição das vagas brasileiras na Sula:

2016
Copa do Brasil – R$ 9.000.000
Sul-Americana – R$ 12.112.800
Em 12/07, o dólar foi avaliado em R$ 3,29

2015
Copa do Brasil – R$ 6.510.000*
Sul-Americana – R$ 7.898.000 (US$ 2,235 milhões)**
Em 06/08, o dólar foi avaliado em R$ 3,53

2014
Copa do Brasil – R$ 5.120.000*
Sul-Americana – R$ 4.984.050 (US$ 2,235 milhões)**
Na época, o dólar estava avaliado em R$ 2,23.

2013
Copa do Brasil – R$ 5.000.000*
Sul-Americana – R$ 3.025.600 (US$ 1,24 milhão)**
Na época, o dólar estava avaliado em R$ 2,44.

* Contando as cotas somente a partir das oitavas de final da Copa do Brasil.
** A soma das premiações a partir da fase brasileira da Sula.

Chile supera a Argentina de novo e é bi da Copa América em menos de um ano

Copa América Centenário 2016, final: Argentina (2) 0 x 0 (4) Chile. Foto: Conmebol/site oficial

Faz nem um ano que o Chile ganhou o seu primeiro título da Copa América. Aconteceu em 4 de julho de 2015. Passados 359 dias, o bi. Novamente diante da Argentina, outra vez numa final sem gols, decidida nos pênaltis. Sob olhares de 82 mil torcedores no Metlife Stadium, nos States, os chilenos mantiveram a aura de sua melhor geração futebolística. Time copeiro, de um senso coletivo de altíssimo nível. La Roja mereceu, passando o mata-mata da Copa América Centenário sem sofrer gols, contra mexicanos, colombianos e argentinos. Após um século de mãos vazias, duas taças em menos de uma temporada?

A proeza, acredite, não é inédita. O Uruguai foi o primeiro a levantar a taça sul-americana duas vezes em menos de um ano, em 02/12/1923 e 02/11/1924. Duas décadas depois, o bi dos argentinos, em 25/02/1945 e 10/02/1946. Falando em Argentina, o país mantém a seca de títulos desde 1993. E ainda viu o seu principal jogador, o melhor do mundo, Lionel Messi, isolar a sua cobrança.

Copa América Centenário 2016, final: Argentina (2) 0 x 0 (4) Chile. Foto: Conmebol/twitter (@conmebol)

Na véspera da final, houve uma confusão sobre o peso da Copa América Centenário, mas a situação foi esclarecida pela Conmebol, contabilizando o torneio como a 45ª edição. Contudo, o caráter especial do torneio em conjunto com a Concacaf fez com que a antecessora, a Copa América de 2015, presente no calendário regular, fosse o classificatório à Copa das Confederações de 2017, mantendo o status de “campeão vigente” até 2019, no Brasil – com os dois títulos chilenos, francamente, a resolução tornou-se indiferente.

Em 2019 o Brasil organizará o torneio pela quinta vez, após um hiato de três décadas. Até lá, o jejum das maiores potências do continente vai aumentando…

Ano do último título sul-americano e o tempo de jejum (total de títulos)
2016 – Chile, atual campeão (2)
2011 – Uruguai, 5 anos (15)
2007 – Brasil, 9 anos (8)
2001 – Colômbia, 15 anos (1)
1993 – Argentina, 23 anos (14)
1979 – Paraguai, 37 anos (2)
1975 – Peru, 41 anos (2)
1963 – Bolívia, 53 anos (1)

Copa América Centenário 2016, final: Argentina (2) 0 x 0 (4) Chile. Foto: Conmebol/site oficial