Classificação da Série A 2016 – 27ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 27 rodadas. Crédito: Superesportes

Em duelos contra alvinegros, o Sport venceu o Santos, no sábado, na Ilha, e o Santa Cruz perdeu do Figueirense, em Florianópolis. Enquanto o rubro-negro respirou um pouco, numa rodada onde concorrentes também venceram, os corais afundaram de vez no Brasileirão, vendo a ameaça até da lanterna, hoje nas mãos do América Mineiro (dois pontos).

Sobre o rebaixamento, a cada rodada o blog projeta dois cenários para evitar a queda, um com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje). O segundo considera a atual campanha do 16º, hoje o Figueirense. Ou seja, ao final de 38 rodadas, o aproveitamento, arrendondado, resultaria em 44 pontos, um a mais que a rodada passada. Veja o que é preciso para sobreviver…

As nove maiores probabilidades de rebaixamento após 27 rodadas

As probabilidades de rebaixamento na Série A 2016 após 27 rodadas

Probabilidades das pontuações finais para evitar o descenso após 27 rodadas

As probabilidades de rebaixamento na Série A 2016 após 27 rodadas

Sport – soma 33 pontos em 27 jogos (40,7%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 13 pontos em 11 rodadas
…ou 39,3% de aproveitamento
Simulações mínimas: 4v-1e-6d, 3v-4e-4d, 2v-7e-2d

Para chegar a 44 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 11 pontos em 11 rodadas
…ou 33,3% de aproveitamento
Simulações mínimas: 3v-2e-6d, 2v-5e-4d, 1v-8e-2d  

Permanência: 85.0% (Infobola) e 83.8% (UFMG) 

Santa Cruz – soma 23 pontos em 27 jogos (28,4%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 23 pontos em 11 rodadas
…ou 69,6% de aproveitamento
Simulações mínimas: 7v-2e-2d, 6v-5e-0d

Para chegar a 44 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 21 pontos em 11 rodadas
…ou 63,6% de aproveitamento
Simulações mínimas: 6v-3e-2d, 5v-6e-0d

Permanência: 5.8% (UFMG) e 6.0% (Infobola) 

A 28ª rodada dos representantes pernambucanos 

01/10 (11h00) – Fluminense x Sport (Giulite Coutinho, Rio de Janeiro)
Histórico no Rio pela elite: 4 vitórias leoninas, 4 empates e 11 derrotas

03/10 (20h00) – Santa Cruz x Palmeiras (Arruda)
Histórico no Recife pela elite: 3 vitórias corais, 3 empates e 5 derrotas

Em manhã desastrosa, Santa é derrotado pelo Figueirense e agoniza no Brasileiro

Série A 2016, 27ª rodada: Figueirense 3 x 1 Santa Cruz. Foto: Rafael Martins/Mafalda Press/Estadão conteúdo

Ao perder o segundo jogo seguido como visitante, o Santa Cruz ficou numa situação agonizante na Série A. Tem a pior a defesa (44 gols), o maior número de derrotas (16) e apenas 28% de aproveitamento. Assim, vai se distanciando do 16º lugar e vendo a aproximação do lanterna América, que não perde há quatro rodadas. Hoje, apenas dois pontos separam os dois. E olhar para o fim da tabela parece mesmo ser uma visão racional sobre o desempenho coral, que perdeu do Figueirense por 3 x 1, com três gols bizarros, à parte do que é preciso para ensaiar uma reação. Sem poupar ninguém, como ocorreu na controversa decisão na Colômbia, o time apostava tudo no Orlando Scarpelli. Contra um concorrente direto e em crise técnica. Contudo, qualquer estratégia do tipo vai para o ralo ao sofrer um gol com apenas 31 segundos.

O time catarinense iniciou o jogo, avançou, perdeu a bola no meio-campo, recuperou e atacou pela lateral, com Ayrton entrando na diagonal e tocando na saída do goleiro. Entrou pela esquerda. Não, não foi em cima de Allan Vieira, barrado, mas de Luan Peres, não menos limitado. O campeão nordestino até teve chance de empatar, em jogadas de Keno pela esquerda, com Derley (fez o mais difícil) e Léo Moura desperdiçando. Depois, o mandante controlou a partida, defensivamente. Se arriscando (teve 60% de posse no primeiro tempo), o Santa conseguiu algumas oportunidades na bola parada. Numa delas, um escanteio, saiu o segundo gol do Figueira. Isso mesmo. Lins pegou o rebote, com a defesa totalmente aberta, e avançou. Tiago Cardoso saiu da área, mas mostrou indecisão frente ao atacante. Falhou e acabou tomando um banho. E o gol.

Com a boa vantagem no placar, o time catarinense seguiu retraído na etapa complementar, buscando contragolpes sempre com Rafael Moura. Enquanto isso, o visitante já contava com dois centroavantes, Bruno e Grafite. Mesmo sem forçar, o Figueirense ampliou, novamente com Lins. Outra lance insólito, com o chute, meia boca, desviando em Danny Morais e encobrindo o goleiro coral. Nem o belo gol de Keno diminuiu a frustração em Floripa, com uma reviravolta cada vez mais improvável. Quarta-feira, pela Sul-Americana, pode jogar a última cartada do ano. E já com a desvantagem de 2 x 0 na conta…

Série A 2016, 27ª rodada: Figueirense 3 x 1 Santa Cruz. Foto: Luiz Henrique/Figueirense (flickr)

Poupando três titulares, Santa perde em Medellín e vê situação difícil no Arruda

Sul-Americana 2016, oitavas de final: Independiente Medellín x Santa Cruz. Foto: Raul Arboleda/AFP

O adversário era dos mais complicados nas oitavas da Sul-Americana, o atual campeão colombiano, investindo em seu primeiro título internacional. Ainda assim, esse cartaz foi sumindo durante o jogo, numa atuação bem irregular do Independiente Medellín. Errando passes no ataque, sem tanta cobertura no meio-campo. E mesmo assim construiu uma vantagem considerável jogando em casa, 2 x 0. Para isso, um Santa Cruz sem força ofensiva, resguardado na defesa durante os noventa minutos e penalizado mais uma vez no fim. Apesar do comunicado oficial da direção coral, na véspera, negando a formação mista, o qual o blog não concordou, a ausência de Keno, João Paulo e Léo Moura, sobretudo os dois primeiros, foi bastante sentida pelo time.

Não houve escape. À frente, Grafite batalhou pela bola, mas sequer finalizou, chegando a 13 jogos sem balançar as redes. Bruno Moraes ficou no banco e lá permaneceu até o fim, numa decisão controversa de Doriva – afinal, se viajou, tinha condições de jogar. Com uma formação 4-1-4-1, mas marcando bem atrás da linha da bola, a peça mais próxima ao Grafa foi Arthur, limitado uma (boa) cobrança de falta no primeiro tempo. Cumpriu o papel tático de combater a saída de jogo do DIM, mas não agrediu a meta a adversária.

Sul-Americana 2016, oitavas de final: Independiente Medellín x Santa Cruz. Foto: Raul Arboleda/AFP

Após a pressão inicial dos colombianos, com a bandinha tocando sem parar no Atanasio Girardot, os corais esfriaram o jogo. E justamente neste momento saiu o gol do mandante, aos 38, numa ótima infiltração. Caicedo tocou para Hechalar, que, cara a cara com Tiago Cardoso, bateu rápido, sem chances. Apesar de ter ido para o vestiário em desvantagem, o time pernambucano, em sua primeira apresentação oficial fora do país, jogava de forma organizada. Faltava Keno no contragolpe. Ou seja, faltava tudo. E era preciso também diminuir erros nas laterais, sobretudo na esquerda, com Allan Vieira – a cada má atuação, aumenta a lamentação pela longa contusão de Tiago Costa.

Se não levava perigo, lá atrás Néris e Danny Morais tiravam tudo. Mas a recorrente deficiência na bola cruzada se fez presente, de forma cruel. Aos 42, outra vez com a bola de pé em pé, o Independiente virou o jogo para a direita, com o cruzamento de lá à pequena área. Falha de marcação de Danilo Pires, bem distante de Cortés, que cabeceou no contrapé do goleiro coral. O time foi vazado após os 40 minutos do segundo tempo em 4 dos últimos 5 jogos, numa situação que vem minando a confiança. Dentro de uma semana, o Santa precisará de confiança, de Keno, João Paulo, Léo Moura e de sua torcida. Talvez essa soma empurre o time às quartas, feito ainda inédito para o Nordeste.

Sul-Americana 2016, oitavas de final: Independiente Medellín x Santa Cruz. Foto: Raul Arboleda/AFP

Time do Santa em Medellín. Misto ou não?

Comunicado do Santa Cruz sobre a participação no jogo de ida das oitavas da Copa Sul-Americana de 2016

A notícia de que Keno, João Paulo e Léo Moura não embarcaram em São Paulo para Medellín, retornando ao Recife antes do jogo contra o Independiente, pela Copa Sul-Americana, rendeu polêmica entre torcedores e imprensa. Estaria o Santa, em decisão da direção e da comissão, preterindo o jogo internacional, em 21 de setembro, para focar na luta pela permanência na Série A?

Após muita cobrança nos perfis oficiais do clube, no facebook e no twitter, o tricolor emitiu um comunicado oficial justificando a decisão. Trata a não utilização do trio como foco na própria Sula, com força máxima (técnica e fisicamente) dia 28, no Arruda. Ao menos na visão do blog, a ausência dos jogadores configura, sim, em uma formação mista no primeiro jogo contra DIM. Keno é o maior destaque ofensivo, João Paulo o ponto de equilíbrio do time, e Léo Moura vem com bom rendimento nos cruzamentos, num escape pela direita.

Também pesa limitar a 90 minutos, no âmbito técnico, a decisão do confronto. Além disso, enquanto no Campeonato Brasileiro o clube te 11% de chance de escapar, uma eventual classificação às quartas da Sula valeria uma premiação de R$ 1,5 milhão e o status de maior campanha nordestina no torneio.

De toda forma, está aberto o debate… A nota foi convincente?

Podcast – Misto coral na Sula, pressão em Oswaldo e meio-campo do Náutico

A gravação do podcast 45 minutos teve mais de 2h30, debatendo o futebol pernambucano com as pautas em destaque na semana. Começamos com o Santa, que nesta semana vai à Colômbia jogar pela Sul-Americana. Poupando João Paulo e Keno, Doriva sinaliza um time misto. Com o time afundado no Brasileiro, foi mesmo uma boa decisão? Argumentamos prós e contras. Em seguida, o trabalho de Oswaldo no Sport, com 14 derrotas em 30 jogos e escalações controversas. Seguindo com a chance final do Náutico, baseada no rendimento do meio com Marco Antônio, Renan e Vinícius. Além disso, outros temas no trio, classificação das Séries A e B, quartas da C e decisão na D.

Confira um infográfico com a pauta completa clicando aqui.

Estou neste podcast ao lado de Cabral Neto, Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Classificação da Série A 2016 – 26ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 26 rodadas. Crédito: Superesportes

Duas derrotas e rubro-negros e tricolores estacionados. No domingo, à tarde, o Sport perdeu do Coritiba, com uma baita colaboração do goleiro Agenor. À noite, o Santa Cruz perdeu do Santos, levando o terceiro gol aos 41 minutos do segundo tempo. A situação de ambos só não piorou porque os concorrentes diretos foram derrotados na 26ª rodada do Brasileirão, incluindo o Vitória, dentro de casa, e o Inter, superado pelo América Mineiro. Este agora está livre da possibilidade de ter a pior campanha da história dos pontos corridos, pertencente a outro América, o de Natal, com 17 pontos em 2007.

Sobre o rebaixamento, a cada rodada o blog projeta dois cenários para evitar a queda, um com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje). O segundo considera a atual campanha do 16º, hoje o Vitória. Ou seja, ao final de 38 rodadas, o aproveitamento, arrendondado, resultaria em 43 pontos, um a menos que a rodada passada. Veja o que é preciso para sobreviver…

As nove maiores probabilidades de rebaixamento após 26 rodadas

As probabilidades de rebaixamento na Série A 2016 após 26 rodadas

Probabilidades das pontuações finais para evitar o descenso após 26 rodadas

As probabilidades de rebaixamento na Série A 2016 após 26 rodadas

Sport – soma 30 pontos em 26 jogos (38,5%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 16 pontos em 12 rodadas
…ou 44,4% de aproveitamento
Simulações mínimas: 5v-1e-6d, 4v-4e-4d, 3v-7e-2d

Para chegar a 43 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 13 pontos em 12 rodadas
…ou 36,1% de aproveitamento
Simulações mínimas: 4v-1e-7d, 3v-4e-5d, 2v-7e-3d  

Permanência: 77.0% (Infobola) e 73.7% (UFMG) 

Santa Cruz – soma 23 pontos em 26 jogos (29,5%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 23 pontos em 12 rodadas
…ou 63,8% de aproveitamento
Simulações mínimas: 7v-2e-3d, 6v-5e-1d

Para chegar a 43 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 20 pontos em 12 rodadas
…ou 55,5% de aproveitamento
Simulações mínimas: 6v-2e-4d, 5v-5e-2d, 4v-8e-0d

Permanência: 11,9% (UFMG) e 11,0% (Infobola) 

A 27ª rodada dos representantes pernambucanos 

24/09 (18h30) – Sport x Santos (Ilha do Retiro)
Histórico no Recife pela elite: 7 vitórias leoninas, 6 empates e 5 derrotas

25/09 (11h00) – Figueirense x Santa Cruz (Orlando Scarpelli)
Histórico em Floripa pela elite: nenhuma vitória coral, 1 empate e 1 derrota

Os esquemas táticos do Santa Cruz de Doriva durante o clássico na Ilha

Antes dos jogos, na preleção, os treinadores costumam mostrar esquemas táticos específicos para o time. Num painel, no powerpoint, o que for. Então, eis os papéis com os esquemas táticos usados por Doriva no último Clássico das Multidões de 2016. O treinador do Santa Cruz montou esquemas para a bola parada, em escanteios e faltas (laterais e frontais), ofensiva e defensivamente. Os registros, colados na parede do vestiário dos visitantes na Ilha, foram deixados pela comitiva coral. O registro é do repórter João de Andrade Neto, até porque o acesso dos jornalistas ao campo da Ilha, visando a cobertura dos treinamentos, é feita justamente pelo túnel visitante

Obs. Segundo o Footstats, o Sport cruzou 44 bolas na área coral, com bola rolando e na bola parada. Desse total, 18 foram certas, resultando em 4 gols. Em contrapartida, o Santa cruzou 16 vezes, com 3 acertos, resultando em 1 gol.

1) Escanteio ofensivo: quatro jogadores na área, todos altos. Na sobra, Keno e Pisano, com potencial de arremates de fora da área. Ou mesmo João Paulo, caso não cobre o tiro de esquina. A movimentação, algo importante em jogadas do tipo, não está bem detalhada no folheto.

Esquema tático do Santa Cruz para o Clássico das Multidões em 11/09/2016. Foto: João de Andrade Neto/DP

2) Escanteio defensivo. Até sete jogadores de linha na área, incluindo os mesmos quatro acionado em escanteios ofensivos. Um gol leonino saiu em cobrança de escanteio, curto.

Esquema tático do Santa Cruz para o Clássico das Multidões em 11/09/2016. Foto: João de Andrade Neto/DP

3) Falta lateral ofensiva: Organização semelhante ao escanteio, mas com a presença de Danny Morais, possivelmente com cobertura para evitar contragolpes.

Esquema tático do Santa Cruz para o Clássico das Multidões em 11/09/2016. Foto: João de Andrade Neto/DP

4) Falta lateral defensiva: De um a dois jogadores na barreira, sendo um deles Lé Moura. Na área, são sete atletas à frente de Tiago Cardoso. Fora, na sobra, Pisano e Keno posicionados para puxar o contra-ataque.

Esquema tático do Santa Cruz para o Clássico das Multidões em 11/09/2016. Foto: João de Andrade Neto/DP

5) Falta frontal defensiva: De quatro a cinco atletas na barreira, com João Paulo completando. Mais uma vez, a lista de jogadores da bola aérea.

Esquema tático do Santa Cruz para o Clássico das Multidões em 11/09/2016. Foto: João de Andrade Neto/DP

6) Pênalti: Keno, Bruno Moraes e João Paulo. Considerando os jogadores que atuaram, a ordem está correta (Keno cobrou uma penalidade na 1ª rodada, contra o Vitória). Ausente no clássico, Grafite encabeçaria a lista caso escalado.

Esquema tático do Santa Cruz para o Clássico das Multidões em 11/09/2016. Foto: João de Andrade Neto/DP

Santa Cruz enfrenta o Independiente em Medellín, no 1º jogo oficial no exterior

Distância entre o Recife e Medellín. Arte de Cassio Zirpoli sobre imagem do Google Maps

As cidades do Recife e Medellín são separadas por 4.788 quilômetros. E essa distância será a maior já percorrida pelo Santa Cruz para uma partida oficial em toda a sua história. Na cidade colombiana os corais disputarão o jogo de ida da Copa Sul-Americana de 2016, após a confirmação da classificação do Independiente diante do Sportivo Luqueño – já havia feito 3 x 0 em casa. Conhecido como DIM (Deportivo Independiente Medellín), o clube é o atual campeão nacional e rival do atual campeão da Libertadores, do Atlético Nacional. Ambos mandam seus jogos no mesmo palco, o estádio Atanasio Girardot.

Confira o chaveamento das oitavas de final clicando aqui.

Tecnicamente, o adversário do tricolor é um dos mais qualificados nesta fase da Sula, investindo para tentar alcançar o rival numa possível Recopa em 2017. Ao Santa, que avançou à fase internacional após eliminar o Sport, o duelo estará no meio de uma verdadeira maratona – e não deve preterir nenhum torneio. Participando de duas de duas fases, o tricolor já assegurou 675 mil dólares em cotas, ou R$ 2,2 milhões. Uma eventual classificação às quartas, que seria inédita no futebol nordestino, renderia mais US$ 450 mil (R$ 1,5 milhão). Onde enfrentaria Santa Fé, também da Colômbia, ou Cerro Porteño, do Paraguai.

Agenda coral, com 5 jogos em 16 dias
18/09 – Santos x Santa Cruz (São Paulo)
21/09 – Independiente x Santa Cruz (Medellín)
25/09 – Figueirense x Santa Cruz (Florianópolis)
28/09 – Santa Cruz x Independiente (Recife)
03/10 – Santa Cruz x Palmeiras (Recife)

Pela logística montada, o elenco segue para a Colômbia a partir da cidade São Paulo, onde enfrentará o Santos, domingo, no Pacaembu. O voo deve durar de 8h a 9h30, com a possibilidade de escala no Panamá ou no Peru.

Ao torcedor coral, confira as passagens aéreas Recife/Medellín clicando aqui.

Rotas de viagem de São Paulo até Medellín. Crédito: Google

Classificação da Série A 2016 – 25ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 25 rodadas. Crédito: Superesportes

Na abertura da 25ª rodada, o Santa Cruz venceu o Atlético-PR, no Arruda, quebrando um jejum de nove partidas! Na quinta-feira, no encerramento, o Sport perdeu do Atlético-MG, em Belo Horizonte, com Magrão expulso (de forma correta) no primeiro tempo. Ambos mantiveram as suas colocações. Enquanto os leoninos têm dois pontos de vantagem sobre o Z4, os corais andaram um pouco, agora a seis pontos de distância.

A cada rodada, o blog projeta dois cenários para evitar a queda, um com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje). O segundo considera a atual campanha do 16º lugar, hoje o Vitória. Ou seja, ao final de 38 rodadas, o aproveitamento, arrendondado, resultaria em 44 pontos, um a mais que a rodada passada. Veja o que é preciso para sobreviver…

As nove maiores probabilidades de rebaixamento após 25 rodadas

As probabilidades de rebaixamento no Brasileirão 2016 após 25 rodadas

Probabilidades das pontuações finais para evitar o descenso após 25 rodadas

As probabilidades de campanha para evitar o rebaixamento no Brasileirão 2016 após 25 rodadas

Sport – soma 30 pontos em 25 jogos (40,0%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 16 pontos em 13 rodadas
…ou 41,0% de aproveitamento
Simulações: 5v-1e-7d, 4v-4e-5d, 3v-7e-3d

Para chegar a 44 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 14 pontos em 13 rodadas
…ou 35,8% de aproveitamento
Simulações: 4v-2e-7d, 3v-5e-5d, 2v-8e-3d  

Permanência: 84,0% (Infobola), 81,3% (UFMG) e 79,2% (Chance de Gol) 

Santa Cruz – soma 23 pontos em 25 jogos (30,6%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 23 pontos em 13 rodadas
…ou 58,9% de aproveitamento
Simulações: 7v-2e-4d, 6v-5e-2d, 5v-8e-0d

Para chegar a 44 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 21 pontos em 13 rodadas
…ou 53,8% de aproveitamento
Simulações: 7v-0e-6d, 6v-3e-4d, 5v-6e-2d

Permanência: 15,4% (UFMG), 13,0% (Infobola) e 7,8% (Chance de Gol) 

A 26ª rodada dos representantes pernambucanos 

18/09 (16h00) – Sport x Coritiba (Ilha do Retiro)
Histórico no Recife pela elite: 8 vitórias leoninas, 4 empates e nenhuma derrota

18/09 (18h30) – Santos x Santa Cruz (Pacaembu)
Histórico em SP pela elite: nenhuma vitória coral, 3 empates e 2 derrotas

Bruno Moraes marca aos 45 do segundo tempo e Santa vence após nove rodadas

Série A 2016, 25ª rodada: Santa Cruz 1x0 Atlético-PR. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O Santa Cruz fez uma boa partida contra o Atlético-PR, do começo ao fim. Diante de um adversário na parte de cima da tabela e abatido pelos últimos resultados, os corais precisariam mesmo surpreender para tentar alguma coisa, mesmo em casa. E tentaram, insistiram, se irritaram com as defesas do campeão olímpico Weverton… e no fim vibraram com o gol de Bruno Moraes aos 45 minutos do segundo tempo. Balançando as redes pela quarta vez consecutiva, o camisa 9, substituto de Grafite, concluiu um cruzamento e definiu o merecido 1 x 0, na primeira vitória após nove rodadas.

O jogo foi todo do tricolor, presente no campo adversário, tentando trocar passes com rapidez. Em alguns momentos, a afobação natural de um time em crise atrapalhou as finalizações. Se bem que em alguns faltou “sorte” mesmo, como de Keno, livre, escorando na pequena área, só para dar um exemplo.

Série A 2016, 25ª rodada: Santa Cruz x Atlético-PR. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Na segunda etapa, com a equipe ganhando confiança diante de um time que sequer assustava Tiago Cardoso, Doriva promoveu mudanças, como a entrada do aniversariante Renatinho, acionado como meia. Aproveitando a sonolência do Atlético, na marola do Brasileiro, o tricolor seguiu forçando em cruzamentos – vários errados, como no domingo. No finzinho, Bruno apareceu bem em um.

Essa vitória dá algum ânimo para manter a luta na competição, mas também é inevitável não lembrar dos cinco pontos desperdiçados contra Chape e Sport. Vencia os dois jogos até os 42 e 34 minutos do segundo tempo. Hoje, caso tivesse mantido os resultados, estaria fora do Z4, somente. Esses mesmos jogos tiraram consideravelmente o público contra o Furacão, com apenas 2.471 espectadores, o menor público desta campanha. Num Mundão vazio, gritavam “Eu acredito! Eu acredito!”. Esses aí acreditam mesmo e saíram nervosos para entrar na web e mexer no simulador. Ganharam um motivo…

Série A 2016, 25ª rodada: Santa Cruz 1 x 0 Atlético-PR. Foto: Ricardo Fernandes/DP