A história do Náutico nos Aflitos completa um século anos em 2017, ano que pode marcar a volta do time à velha casa, onde já atuou 1.768 vezes. Segundo prazo dado pelo alvirrubro, de nove meses, isso pode ocorrer em maio, no início do Campeonato Brasileiro. Para isso, uma série de obras, como reestruturação do concreto, instalações elétricas e hidráulicas e, claro, o gramado. Por sinal, o campo pode custar mais de R$ 1 milhão, até com modelo sintético. Para bancar tudo isso, é preciso de um orçamento que pode passar de R$ 2,65 milhões. A ideia é que a própria torcida banque isso, num modelo colaboração mensal semelhante ao plano de sócios, com valores e benefícios específicos.
A campanha Voltando pra casa tem quatro categorias, bronze, prata, ouro e diamante, a partir de R$ 25 (acima). Cruzando a projeção de conclusão e a previsão de investimento, divulgada anteriormente, o blog simulou o número de adesões necessárias para finalizar a obra até maio de 2017 – desconsiderando um inevitável repasse adicional da direção executiva. A mobilização precisaria ser enorme, muito acima do corpo social do clube, hoje com 5.928 adimplentes, também divididos em quatro categorias, também a partir de R$ 25 (abaixo).
R$ 2,65 milhões em 9 meses… …ou R$ 294 mil por mês
O status de maior torcida rende ao Flamengo, consequentemente, a maior audiência televisiva, ainda mais pela quantidade de jogos exibidos, em detrimento de equipes locais de tradição. Pela segundo ano seguido, o Ibope apresenta dados sobre as transmissões do clube. O número acumulado de telespectadores em 2015 chegou a 126 milhões. O levantamento considera as quinze principais metrópoles brasileiras, que correspondem a 68 milhões de indivíduos. O escopo inclui três praças nordestinas: Recife, Salvador e Fortaleza. Com 3,9 milhões de habitantes, o Grande Recife aparece apenas em 11º lugar no balanço do Fla, embasando a preferência pelo Trio de Ferro. Abaixo, da capital pernambucana, metrópoles menos populosas como Curitiba (3,3 milhões), Goiânia (2,2 mi), Campinas (2,0 mi) e Florianópolis (1,1 mi).
O maior foco da audiência flamenguista ficou, naturalmente, no Rio de Janeiro, com 37,8% dos telespectadores nas partidas do clube, entre Carioca, Brasileirão e Copa do Brasil. Trata-se da soma de todas as emissoras, na tevê aberta e na tevê paga. O pico ocorreu em 2 de agosto, num Maracanã com 51.749 torcedores e sinal liberado todo o país, incluindo o Rio. Cerca de 6,2 milhões de pessoas assistiram ao empate em 2 x 2 com o Santos.
Voltando ao cenário local, a lista contrasta com a anterior, também divulgada pelo diretor-executivo do instituto, José Colagrossi. Em 2014, o número divulgado pelo Ibope foi o de partidas exibidas, com o Recife em 4º lugar, com 28 jogos, somando Globo e Band. Lembrando que em Pernambuco o maior índice de torcida já alcançado pelo Flamengo foi de 8%, segundo o Plural Pesquisa, em 2011, o que corresponderia a 703 mil pessoas na época.
Nº de telespectadores alcançados nos jogos do Flamengo 2015 – 126,9 milhões 2014 – 134,0 milhões
Audiência do Flamengo nas 15 principais praças 1º) 48,0 milhões – Rio de Janeiro 2º) 8,4 milhões – São Paulo 3º) 7,8 milhões – Brasília 4º) 6,8 milhões – Manaus 5º) 6,7 milhões – Vitória 6º) 5,3 milhões – Salvador 7º) 5,2 milhões – Belém 8º) 5,0 milhões – Fortaleza 9º) 4,4 milhões – Porto Alegre 10º) 3,5 milhões – Belo Horizonte 11º) 3,1 milhões – Recife 12º) 3,0 milhões – Goiânia 13º) 2,7 milhões – Curitiba 14º) 1,6 milhão – Florianópolis 15º) 0,9 milhão – Campinas
Foram inúmeras competições em 42 modalidades olímpicas, durante duas semanas, com exibição completa para o país, via Sportv. Mesmo assim, a maior audiência dos Jogos Olímpicos de 2016 na televisão brasileira foi justamente a cerimônia de abertura. O evento no Maracanã, com quase quatro horas de duração, foi assistido por 28 milhões de pessoas, considerando as quinze maiores regiões metropolitanas do país*, incluindo o Recife, num levantamento do Kantar Ibope Media a partir da audiência de todos os oito canais que exibiram a Olimpíada no país. Tanto na tevê aberta (Globo, Band, Record e Record News) e tevê paga (Sportv, ESPN, Bandsports e Fox Sports).
A abertura foi acompanhada por 41% de todos os telespectadores mapeados, ou seja, um universo de 68 milhões. O percentual de televisões ligadas na festa no Rio atingiu 74% das casas, ou 17,8 milhões de domicílios.
Sobre a audiência recorde:
38% – Classes A/B (10,64 milhões)
48% – Classe C (13,44 milhões)
14% – Classes D/E (3,92 milhões)
À parte da abertura, realmente muito aguarda e bem executada, a maior audiência esportiva acabou sendo a decisão do torneio de futebol masculino, no mesmo Maracanã. Na reta final da tensa partida entre brasileiros e alemães, o narrador Galvão Bueno chegou a dizer que aquela era a maior audiência da Globo em um jogo da Seleção em anos. Considerando o “plural”, a declaração englobaria até as partidas da Copa do Mundo de 2014, também no país.
Com quase 26 milhões de telespectadores, o jogo foi um dos poucos eventos exibidos simultaneamente pelos oito canais com direitos de transmissão. Ao todo, 17 milhões de casas sintonizaram no jogo – a gritaria na vizinhança após o pênalti convertido por Neymar foi um bom indicativo disso. No ranking de audiência – abaixo, os dados divulgados pela consultoria -, é preciso destacar que o horário noturno é, de forma recorrente, o de maior audiência, com a maioria das pessoas em casa, superando o horário da tarde (trabalho e escola).
* Através do peoplemeter, aparelhos utilizados desde 1996, a Kantar Ibope mensura, hoje, a audiência em tempo real nas seguintes metrópoles: Belém, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória
Os 43 eventos de maior audiência nas 15 maiores regiões metropolitanas** 1º) 05/08 – 28,0 milhões, Cerimônia de Abertura
2º) 20/08 – 25,7 milhões, Brasil (5) 1 x 1 (4) Alemanha (futebol masculino, final)
3º) 21/08 – 24,2 milhões, Cerimônia de Encerramento
4º) 12/08 – 22,5 milhões, Brasil (7) 0 x 0 (6) Austrália (futebol feminino, quartas)
5º) 10/08 – 21,1 milhões, Brasil 4 x 0 Dinamarca (futebol masculino, 1ª fase)
6º) 16/08 – 21,0 milhões, Brasil 2 x 3 China (vôlei feminino, quartas)
7º) 13/08 – 20,4 milhões, Brasil 2 x 0 Colômbia (futebol masculino, quartas)
8º) 10/08 – 19,3 milhões, ginástica (individual geral, masculina)
9º) 08/08 – 19,0 milhões, ginástica (equipes, masculina)
9º) 16/08 – 19,0 milhões, Brasil (3) 0 x 0 (4) Suécia (futebol feminino, semi)
11º) 07/08 – 18,8 milhões, Brasil 0 x 0 Iraque (futebol masculino, 1ª fase)
12º) 04/08 – 18,7 milhões, Brasil 0 x 0 África do Sul (futebol masculino, 1ª fase)
13º) 17/08 – 18,4 milhões, Brasil 3 x 1 Argentina (vôlei masculino, quartas)
14º) 17/08 – 18,0 milhões, Brasil 2 x 0 EUA (vôlei de praia feminino, semi)
14º) 19/08 – 18,0 milhões, Brasil 3 x 0 Rússia (vôlei masculino, semifinal)
14º) 21/08 – 18,0 milhões, Brasil 3 x 0 Itália (vôlei masculino, final)
17º) 11/08 – 17,5 milhões, Brasil 1 x 3 EUA (vôlei masculino, 1ª fase)
18º) 17/08 – 17,0 milhões, Brasil 6 x 0 Honduras (futebol masculino, semi)
19º) 16/08 – 16,5 milhões, Robson Conceição (boxe, final)
20º) 11/08 – 16,2 milhões, ginástica (individual geral, feminina)
21º) 15/08 – 16,0 milhões, Brasil 3 x 1 França (vôlei masculino, 1ª fase)
22º) 19/08 – 15,9 milhões, Brasil 1 x 2 Canadá (futebol feminino, pelo bronze)
23º) 15/08 – 15,7 milhões, Thiago Braz (salto com vara, ouro)
24º) 14/08 – 14,5 milhões, Brasil 3 x 0 Rússia (vôlei feminino, 1ª fase)
25º) 15/08 – 14,0 milhões, Brasil 34 x 32 Polônia (handebol masculino, 1ª fase)
26º) 14/08 – 13,6 milhões, Usain Bolt (100m livres, final)
27º) 16/08 – 13,5 milhões, Brasil 2 x 1 Holanda (vôlei de praia masculino, semi)
28º) 13/08 – 13,4 milhões, Brasil 27 x 27 Egito (handebol masculino, 1ª fase)
29º) 14/08 – 12,8 milhões, Diego Hypólito e Arthur Nory (ginástica, solo)
30º) 15/08 – 12,4 milhões, Arthur Zanetti (ginástica, argolas)
31º) 17/08 – 11,7 milhões, ginástica (evento de gala)
32º) 16/08 – 11,5 milhões, Brasil 0 x 2 Alemanha (vôlei de praia feminino, semi)
33º) 17/08 – 11,0 milhões, Brasil 0 x 2 Alemanha (vôlei de praia feminino, final)
34º) 15/08 – 10,0 milhões, Flávia Saraiva (ginástica, barra de equilíbrio)
35º) 18/08 – 9,5 milhões, Brasi 2 x 0 Itália (vôlei de praia masculino, final)
36º) 12/08 – 9,3 milhões, Robson Conceição (boxe, quartas)
37º) 19/08 – 8,2 milhões, ginástica rítmica
38º) 12/08 – 7,8 milhões, Rafael Silva (judô, decisão do bronze)
39º) 18/08 – 7,0 milhões, Martine Grael e Kahena Kunze (vela, última regata)
40º) 18/08 – 6,6 milhões, saltos ornamentais
41º) 19/08 – 4,5 milhões, canoagem masculina
42º) 18/08 – 4,0 milhões, nado sincronizado
43º) 18/08 – 3,8 milhões, atletismo
** Dados da abertura e dos eventos entre os dias 4 e 21 de agosto
Em 1994, João Caixero, então com 59 anos, começou a escrever um livro sobre a história do Santa Cruz. Presidente tricolor em 1974, ele queria registrar tudo acerca do clube, da fundação, títulos, torcida, Arruda, craques, colaboradores e relatos, positivos ou não. A ideia cresceu tanto que não saiu naquele ano. Aliás, demoraria bastante, 22 anos. Já octogenário, Caixero enfim concluiu. Um não, três livros, com 1.238 páginas ao todo. A obra “Santa Cruz de corpo e alma” foi finalizada após o inédito título da Copa do Nordeste, num trabalho com inúmeras colaborações, de pesquisa (são 2.003 imagens!), texto e edição.
Se o projeto inicial consistia numa homenagem aos 80 anos do Santa, o tempo ampliou o horizonte. Em vez de apenas celebrar o passado, que se fomente o futuro. A tiragem de mil edições especiais visa um faturamento de R$ 1 milhão, com a obra (incluindo os três volumes) saindo por R$ 1.000. Sendo 600 no lançamento e em venda avulsa e 400 para as empresas patrocinadores. Popular desde sempre, o clube deve criar uma edição mais barata, de R$ 30. Toda a receita será repassada o Centro de Treinamento Rodolfo Aguiar.
O CT, essencial para a estruturação coral, foi lançado em 2012 e estimado em R$ 5 milhões. Se gastou apenas na aquisição do terreno, R$ 1 milhão, segundo o balanço publicado em 2014. Pedra fundamental à parte, nada desde então. Pelo projeto, a área de dez hectares, em Aldeia, contaria com três campos de futebol, vestiários, sala de imprensa e um alojamento para até 128 pessoas. Com a obra literária, espera-se construir até dois campos oficiais.
“Com esse dinheiro, vamos construir dois campos no CT até dezembro e dar um descanso ao nosso gramado do Arruda.”
E ao próprio Caixero, cujo engajamento data há muito tempo… e ainda presente.
Seguindo uma tendência desde 2014, quando iniciou a parceria com o clube, a Adidas reservou uma cor alternativa para o terceiro uniforme do Sport em 2016. Após o laranja e o azul, surge o dourado, em mais um padrão monocromático, com camisa, calção e meias na mesma cor. Até hoje, o dourado só havia sido utilizado no Leão em uma oportunidade, na última participação na Libertadores, num modelo desenvolvido pela Lotto, a fabricante anterior.
A nova camisa tem as três tradicionais listras (na cor preta) da marca alemã no ombro, numa escolha do clube pernambucano, pois o template atual, nas linhas internacionais, usa essas listras na lateral. Proposital ou não, o contorno vermelho na gola lembra justamente aquela camisa especial de 2009.
O último padrão para a temporada “2016/2017” deve ser apresentado pelo clube em breve, sendo utilizado no Brasileiro – e também na Sul-Americana, dependendo da campanha. Em relação ao preço, deve ser aplicado o mesmo valor das duas primeiras camisas da linha, a rubro-negra e a preta, R$ 249,99.
A camisa dourada foi produzida em modelos masculino e feminino. Veja aqui.
Na concepção da Arena Pernambuco, em 2009, o metrô foi apontado como o modal mais importante para o transporte público, escoando até 35% da torcida. Como se sabe, a Estação Cosme e Damião, imaginada a 700 metros do estádio, ficou a 2,5 quilômetros, inviabilizando a ideia. O BRT (Bus Rapid Transit) era o complemento, que, com o andamento das obras, tornou-se o principal meio. A nova falha foi a falta de regularidade. Aos poucos, o governo do estado fez o óbvio, a circulação de uma linha expressa nos jogos, com até 15 veículos dando conta da demanda. Agora, falta uma política de precificação.
Com o BRT, partindo da praça do Derby, o discurso sobre o uso do transporte público voltou a ganhar força, curiosamente, após a gestão da arena voltar para as mãos do poder público. O objetivo, claro, é reduzir o tráfego de carros, com até cinco mil veículos em jogos acima de 25 mil pessoas. Entretanto, o trajeto de 40 minutos, além de eficiente, precisa caber no bolso do torcedor. Ao criar um esquema especial para Sport x Flamengo, abrindo o returno do Brasileirão de 2016, o preço da passagem (idea e volta) subiu, chegando a R$ 15. Ingressos para sócios leoninos, no leste superior, foram colocados à venda por R$ 10.
Mais. Considerando que o estacionamento na arena custa R$ 20, um carro com cinco pessoas continuará com esse valor. Se essas cinco pessoas decidirem ir no BRT, o gasto agregado será de R$ 75 – fora o deslocamento até o Derby. Como convencer o público desta forma? E não se trata de um padrão. Em 25 de março, foi registrado o recorde de público na arena, com 45.010 torcedores. Na ocasião, o BRT, nos mesmos moldes, custou R$ 12. E o estacionamento R$ 40. A diferença, ali, teve como explicação… o incentivo à mobilidade.
As linhas expressas para a Arena Pernambuco*:
Praça do Derby/Arena Tempo: 40 minutos (cada trecho)
BRT R$ 12 – Brasil x Uruguai, 25/03/2016 (estacionamento: R$ 40) R$ 15 – Sport x Flamengo, 13/08/2016 (estacionamento: R$ 20)
Linha 058 (ônibus tradicional) R$ 7 – Sport x São Paulo, 19/07/2015 R$ 7 – Náutico x Vitória, 25/07/2015 (13
Ônibus fretados (luxo)*:
Aflitos/Arena R$ 20 – Náutico x Tupi, 29/07/2016
Ilha do Retiro/Arena R$ 15 – Sport x São Paulo, 19/07/2015
* Em todos os casos, os valores contemplam as passagens de ida e volta.
Com a transmissão de todas as competições nas 42 modalidades, o Sportv anunciou a “maior cobertura da história da Olimpíada” no Rio de Janeiro. Com 56 canais, sendo 16 na tevê a cabo e 40 na internet, a emissora agendou 100% do evento. Para dar conta, escalou 35 narradores e 110 comentaristas. A oferta ao vivo foi tão intensa que acabou sendo difícil para o telespectador se concentrar em um canal, com “queixas” nas redes sociais. A cobrança deu certo, tanto que, no 6º dia, o Sportv passou disponibilizar um mosaico com 16 canais – até então, os mosaicos contavam com no máximo quatro telas, durante o Campeonato Brasileiro de futebol. Essa macro transmissão contrasta frontalmente com a primeira Olimpíada exibida ao vivo na televisão, há 80 anos.
Em Berlim, no evento-propaganda de Hitler, as principais provas passaram num circuito fechado do governo e em 25 auditórios públicos, com telões especiais. Segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), 162.228 pessoas assistiram à transmissão, espalhada em três cidades. Além da capital, Potsdam (a 35 km) e Leipzig (a 189 km) também receberam as imagens, via cabo. A equipe técnica usou 21 câmeras, com tecnologia bem distinta – uma delas tinha 1,82 cm. Na primeira Olimpíada após a Segunda Guerra Mundial, em Londres, em 1948, a transmissão começou efetivamente para as casas. Eram 60 mil aparelhos num raio de 80 quilômetros da cidade-sede. Da abertura ao encerramento foram quase quatro horas diárias, sempre ao vivo em Wembley (não havia videotape), o dobro do planejado pela British Broadcasting Corporation, a BBC.
A exibição dos Jogos deu um grande salto em 1968, na Cidade do México, após a utilização de satélites, quebrando todas as fronteiras. Foram 600 milhões de telespectadores, naquele ano, com alguns países recebendo imagens coloridas. O Brasil só entraria no circuito na edição seguinte, quando a Rede Globo adquiriu os direitos, com Léo Batista lendo os boletins no fim da noite. Em Munique sugiram inovações como slow motion e câmeras debaixo d´água, tendo como astro o norte-americano Mark Spitz, com sete ouros nas piscinas. Após a disputa política nos Jogos de 1980 (boicote capitalista) e 1984 (boicote comunista), os valores dos direitos de transmissão subiram bastante, com vendas separadas, sendo o mercado norte-americano sempre o mais caro.
A partir de 2001, mesmo com a negociação retalhada, a Olympic Broadcasting Services (OBS) passou a ser a única produtora de imagens. Ligada ao COI, a empresa tornou-se responsável por toda a cobertura oficial dos eventos, descontando entrevistas em zonas mistas. Nesse período, as inovações foram marcadas pela reproduções de imagens (ao vivo) em alta definição, três dimensões e via mobile. Por sinal, a transmissão na internet (celulares, tablets e computadores) passou de 628 milhões de “video streams” em Beijing para 1,5 bilhão em Londres, que recebeu o evento pela terceira vez.
Evolução até o Rio, num alcance olímpico como nunca se viu…
Evolução da transmissão olímpica na TV 1904 – Primeira gravação, com frames do estádio de Saint Louis no cinema 1936 – Primeira transmissão ao vivo, em circuito fechado para três cidades 1948 – Primeira transmissão ao vivo na tv aberta, para Londres 1956 – Primeira transmissão internacional, com filmes (Europa e EUA) 1960 – Primeira transmissão internacional ao vivo, para 18 países 1964 – Primeira transmissão internacional via satélite (chegou aos EUA) 1968 – Primeira transmissão em cores 1972 – Primeira transmissão para o Brasil 1976 – Primeira transmissão com “cameraman” nas provas 1992 – Primeira vez com pay-pew-view, nos EUA 2004 – Primeira transmissão em alta definição (HD) 2008 – Primeira transmissão em plataformas mobile 2012 – Primeira transmissão ao vivo em 3D 2016 – Primeira transmissão 100% de um canal* * Através do sinal produzido pela Olympic Broadcasting Services (OBS)
Tempo de exibição (horas acumuladas por canal) 1936 – 72 horas, governo alemão 1948 – 64 horas, BBC (Inglaterra) 1984 – 184 horas, ABC (Estados Unidos) 2000 – 400 horas, NBC (Estados Unidos) 2016 – 4.000 horas, Sportv (Brasil)
Audiência global 1936 – 162 mil 1948 – 500 mil 1968 – 600 milhões 1984 – 2,5 bilhões 1992 – 3,5 bilhões 2000 – 3,6 bilhões 2004 – 3,9 bilhões 2008 – 3,6 bilhões 2012 – 3,6 bilhões
Direitos de transmissão (da maior emissora) 1948 – £ 1.000 (BBC, Inglaterra) 1960 – US$ 394 mil (CBS, Estados Unidos, por videotapes) 1980 – US$ 87 milhões (USSR State TV, União Soviética) 1984 – US$ 225 milhões (ABC, Estados Unidos) 1988 – US$ 398 milhões (NBC, Estados Unidos)
2004 – US$ 793 milhões (NBC, Estados Unidos) 2024-2032 – US$ 7,65 bilhões (NBC, Estados Unidos)
Em comum acordo, Sport e Santa disputarão o inédito clássico internacional na Arena Pernambuco. Os dois clubes negociaram a Sula com o governo do estado tendo como condição básica a mudança de mando do rival. O anúncio foi feito pelo rubro-negro, que fechou um pacote de quatro jogos na arena, junto à secretaria de turismo, esportes e lazer. Como a confirmação leonina dependia da alteração coral (que ainda não se pronunciou), eis a nova agenda…
Em vez de Arruda em 24 de agosto, Arena. Em vez de Ilha do Retiro em 31 de agosto, Arena.
Pelo regulamento da Copa Sul-Americana de 2016, na segunda fase o clube é obrigado a ceder 2 mil ingressos à torcida visitante. Isso corresponderia ao anel superior norte, como já vem ocorrendo nos clássicos com mando do Náutico – no post, simulações da divisão do público nos dois jogos. Para elevar a carga, somente em comum acordo. Divisão 50% x 50%? Fantástico e improvável.
Os dois jogos serão realizados em duas quartas-feiras à noite, tendo o mesmo critério de desempate aplicado na Copa do Brasil. Ou seja, o “gol fora” segue.
Já que o governo insistiu para receber o Clássico das Multidões em São Lourenço, tentando viabilizar o empreendimento, que também se mexa para oferecer um esquema diferenciado, na segurança e na mobilidade. Em relação ao policiamento, os cinco confrontos deste ano variaram entre 514 e 1.006 homens. Sobre o transporte, a falta de metrô (após meia-noite) e BRT precisará ser corrigida no histórico embate entre os dois clubes mais populares do estado.
A Arena Pernambuco estava esperando esse clássico há três anos.
Agora, precisa fazer valer a pena a experiência para rubro-negros e tricolores…
O francês Paul Pogba deixou o Manchester United em 2012 com apenas três partidas no time profissional. Aos 19 anos, foi jogar na Juventus, onde cresceu, tornando-se um dos principais nomes da atualidade. E despertou o interesse do… Manchester United, que abriu o cofre para ter novamente o atleta. Pagou 105 milhões de euros, estabelecendo um novo recorde em transações no futebol. Quebrou a marca de Bale, registrada há três anos. Nas duas últimas décadas, o recorde cresceu 200%. A primeira negociação (recorde) aconteceu em 1893, com o escocês Willie Groves indo do West Bromwich Albion para o Aston Villa, ambos da Inglaterra. Custou 100 libras esterlinas.
Abaixo, as maiores negociações do futebol e a evolução dos recordes. O levantamento foi elaborada tendo o euro como moeda de comparação. Como a moeda foi criada em 2002, as marcas anteriores foram projetadas a partir da conversão de valores. Na lista é possível pinçar algumas curiosidades, como a dupla presença de Di Marían e Hulk. O brasileiro, aliás, foi o único nome negociado com a Ásia, num sinal claro do novo poder econômico na categoria.
Já Neymar aparece em 5º lugar geral, na condição de brasileiro mais caro. Porém, o valor só foi mensurado tempos depois, devido ao imbróglio envolvendo Santos, investidores do jogador e Barça (o caso foi parar na justiça).
As 20 negociações mais caras do futebol (em euros)* 1º) 105,0 milhões (2016) – Pogba (França), Juventus/Manchester United 2º) 100,0 milhões (2013) – Gareth Bale (País de Gales), Tottenham/Real Madrid 3º) 94,0 milhões (2009) – Cristiano Ronaldo (Portugal), Man. United/Real Madrid 4º) 90,0 milhões (2016) – Higuaín (Argentina), Napoli/Juventus 5º) 88,2 milhões (2013) – Neymar (Brasil), Santos/Barcelona 6º) 81,7 milhões (2014) – Luis Suárez (Uruguai), Liverpool/Barcelona 7º) 75,0 milhões (2014) – James Rodríguez (Colômbia), Monaco/Real Madrid 7º) 75,0 milhões (2014) – Di María (Argentina), Real Madrid/Manchester United 9º) 74,0 milhões (2015) – De Bruyne (Bélgica), Wolfsburg/Manchester City 10º) 73,5 milhões (2001) – Zidane (França), Juventus/Real Madrid 11º) 69,0 milhões (2009) – Ibrahimovic (Suécia), Internazionale/Barcelona 12º) 68,0 milhões (2015) – Sterling (Inglaterra), Liverpool/Manchester City 13º) 65,0 milhões (2009) – Kaká (Brasil), Milan/Real Madrid 14º) 64,0 milhões (2013) – Cavani (Uruguai), Napoli/PSG 15º) 64,0 milhões (2016) – Hulk (Brasil), Zenit/Shanghai FC 16º) 63,0 milhões (2015) – Di María (Argentina), Manchester United/PSG 17º) 62,6 milhões (2014) – David Luiz (Brasil), Chelsea/PSG 18º) 62,0 milhões (2000) – Luís Figo (Portugal), Barcelona/Real Madrid 19º) 60,0 milhões (2012) – Hulk (Brasil), Porto/Zenit 20º) 60,0 milhões (2013) – Falcao García (Colômbia), Atlético de Madri/Monaco
A evolução da transferência recorde (em euros)* 105,0 milhões (2016) – Pogba (França), Juventus/Manchester United 100,0 milhões (2013) – Gareth Bale (País de Gales), Tottenham/Real Madrid 94,0 milhões (2009) – Cristiano Ronaldo (Portugal), Man. United/Real Madrid 73,5 milhões (2001) – Zidane (França), Juventus/Real Madrid 62,0 milhões (2000) – Luís Figo (Portugal), Barcelona/Real Madrid 56,6 milhões (2000) – Crespo (Argentina), Parma/Lazio 43,1 milhões (1999) – Christian Vieri (Itália), Lazio/Internazionale 35,0 milhões (1997) – Denilson (Brasil), São Paulo/Bétis
* Valores absolutos na época da transação, sem correção
A nova camisa retrô do Sport remete a um dos principais anos da história leonina, 1955. Quando o clube completou 50 anos, festejando a data durante um mês, incluindo a reabertura da Ilha do Retiro, após dois anos de reforma, e culminando com o título estadual. Sob o comando do técnico Gentil Cardoso, o time teve uma linha de frente formada por Traçaia (maior artilheiro leonino, com 202 gols), Naninho (quinto maior goleador, com 105 gols), Gringo, Soca e Geo.
Através da linha Adidas Originals, a camisa de poliéster tem como grande destaque o distintivo singular, com o leão fora do escudo. Na nova versão, um leão menor, até por uma questão de estética, uma vez que o uniforme original do cinquentenário trazia um leão enorme. Por fim, o número 50 nas costas.