Emerson Fittipaldi aqui, Lewis Hamilton por lá

Emerson Fitipaldi vai dublar personagem no filme "Carros 2". Foto: Guto Costa/divulgação

Bicampeão mundial de Fórmula 1, em 1972 e 1974, Emerson Fittipaldi vai participar do filme de animação “Carros 2”, agendado para chegar às telonas em 24 de junho.

Na película em 3D, o ex-piloto brasileiro, hoje com 64 anos, vai interpretar a si mesmo, só que representado por um carro esportivo, astro das pistas no universo do filme.

De olho em outros mercados, Fittipaldi dublou seu personagem em português e espanhol.

Em inglês, o personagem será interpretado Lewis Hamilton, campeão da F1 em 2008.

Ou seja, em português, um personagem. Em inglês, outro. O brasileiro tem mais história…

No filme, o personagem Emerson/Lewis vai participar do Grand Prix Mundial ao lado do protagonista  Relâmpago McQueen e do divertido carro-guincho Mate.

Assista ao trailer clicando AQUI.

Carros 2. Foto: divulgação

Duas décadas sem aceleração

Carro tartaruga

A 62ª temporada da história da Fórmula 1 será a mais longa da principal categoria do automobilismo mundial em todos os tempos.

Serão 20 Grandes Prêmios.

A novidade é a entrada do GP da Índia.

O calendário começará no Bahrain, em 13 de março.

A última corrida será no Brasil, em 27 de novembro.

O circuito de Interlagos, em São Paulo, volta a marcar o desfecho da F1 após 3 anos.

Felipe Massa (Ferrari) e Rubens Barrichello (Williams) são os únicos brasileiros inscritos no campeonato mundial até o momento.

Será que algum deles vai acelerar o suficiente para acabar com o jejum de títulos mundiais do Brasil na categoria, desde o tri de Ayrton Senna em 1991?

Já são duas décadas sem título…

Esse tempo já é o maior hiato do automobilismo no país, tradicional e que ostenta 8 conquistas, com Emerson Fitipaldi (1972 e 1974), Nelson Piquet (1981, 1983 e 1987) e Ayrton Senna (1988, 1990 e 1991).

Saiba mais sobre a temporada 2011 da Fórmula 1 clicando AQUI.

Uma década de vergonha

Fórmula 1-2010: Alonso ganha GP da Alemanha após marmaleda da Ferrari, com Massa. Foto: F1/divulgação“Há um ano, em um acidente, Felipe Massa quase perdeu a vida. Hoje, em um incidente, Felipe Massa perdeu a dignidade”.

Esta frase está correndo em velocidade viral no Twitter neste domingo, após a palhaçada da Ferrari na Fórmula 1, com mais uma ordem via rádio para que o líder (e segundo piloto da equipe) “abrisse” para que o outro piloto vencesse a prova.

Uma decisão para espantar a audiência.

Uma atitude para acabar com qualquer senso de desportividade no circuito mundial da principal categoria do automobilismo.

Medida que acontece num circo já manchado por polêmicas do mesmo porte. Felipe Massa acaba de entrar no time de Barrichello e Nelsinho Piquet.

Não adianta o discurso de vítima no fim. Muitos vão dizer que ele poderia perder o emprego caso não tivesse “entendido” a mensagem pelo rádio.

Por outro lado, Massa poderia ter esculachado essa patifaria que domina a Fórmula 1, que já fez tantos brasileiros acordarem na manhã de domingo.

Massa é um ídolo e deve saber que a sua imagem sai arranhada após esta corrida no GP. Faltou hombridade aos brasileiros. Em 2002 (Áustria), 2008 (Cingapura) e 2010 (Alemanha).

No fim, com a vitória mandrake de Alonso, uma multa de US$ 100 mil à Ferrari. Em 2002, com o mesmo esquema, a FIA aplicou uma pesada multa de US$ 1 milhão. A marmelada já não surpreende mais.

O Brasil ganhou títulos mundiais na F1 na década de 1970 (dois), de 1980 (cinco) e de 1990 (um). A atual está sendo vergonhosa para a nossa tradição nas pistas.