Numa conversa do presidente da FPF, Evandro Carvalho, com os árbitros ligados à Comissão Estadual de Árbitros de Futebol (Ceaf-PE), o dirigente fez um pedido…
“Quero empenho e dedicação nas ações no campo.”
Em troca, deu a garantia de apoio técnico ao criticado quadro local…
No Pernambucano de 2011 as polêmicas foram da abertura até a final.
Haja empenho para mudar isso na próxima temporada. A conferir.
Em seu primeiro mês à frente da FPF, Evandro Carvalho teve nesta quarta-feira o primeiro encontro oficial com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
Reunião no gabinete do poderoso chefão do futebol brasileiro, no Rio de Janeiro.
A sala está nas entranhas da organização nacional, com o lastro de milhões de reais envolvidos em inúmeros projetos, tendo a Copa do Mundo de 2014 como ponto alto.
Acompanhado de Leonardo Cruz, diretor de futebol da entidade, e Davi Sabino, ex-diretor financeiro da federação, o novo chefe do executivo local apresentou os seus projetos até 2015…
Na conversa, espaço também para solicitar algumas datas a mais para o apertado calendário pernambucano.
O pedido é válido, uma vez que o Estadual de 2012, como nas últimas duas edições, terá 26 datas, três a mais que o limite liberado pela Confederação Brasileira de Futebol.
De fato, o sorriso nas fotos tem uma explicação. A promessa de duas datas extras.
Como seria possível? A ideia é que os grandes clubes pernambucanos disputem a primeira fase da Copa do Brasil no mesmo dia, abrindo espaço na agenda. Tomara…
Algumas taças acima se confundem com o próprio campeonato de futebol, como na Liga dos Campeões da Uefa, Libertadores e, sobretudo, na Copa do Mundo.
O fenômeno é potencializado pelo peso da tradição encravada no troféu.
Em Pernambuco, isso nunca esteve na pauta. Aqui, os capitães erguem um modelo diferente a cada ano. Peças únicas, mas sem um apelo histórico junto ao torcedor.
A partir de 2013, então, uma nova identidade ao campeão local, definitiva.
Após a próxima edição, cuja taça irá homenagear a Rede Globo Nordeste, o Campeonato Pernambucano deverá ter um troféu com uma fórmula de disputa idêntica ao da famosa “taça das bolinhas” do Brasileirão, como apurou o blog.
O troféu seria o mesmo todos os anos. Há a possibilidade até de uma posse definitiva, através de três títulos consecutivos ou cinco alternados, contando as edições a partir da implantação da ideia.
Ao vencedor de cada Estadual até a conquista da taça, uma réplica reduzida.
Outro ponto a ser estudado pode ser o convite da FPF a alguns escultores, com o objetivo de produzir a obra que se tornará um símbolo do Estadual.
Como sugestão, que tal uma escolha pública, em uma votação no site da entidade?
Seria uma chance a mais para que o troféu caia no gosto popular, uma vez que quase todos os anos as obras são criticadas pela beleza de gosto pra lá de duvidoso.
Não se trata de uma ampliação do quadro de filiados da agremiação que reúne os principais clubes de futebol do país.
A ideia, ainda em caráter preliminar, pode ser aplicada em Pernambuco.
A nova gestão da Federação Pernambucana de Futebol, que tomou posse nesta sexta-feira, pretende implantar na segunda divisão a mesma estrutura da Série A1.
Portanto, com os mesmos 12 clubes e o mesmo regulamento (fase classificatória, semifinal e final) nos dois degraus profissionais do Estadual.
“Ainda não definimos nem mesmo a primeira divisão, que precisa ser votada, mas a ideia é essa mesma, de igualar as duas séries, construindo uma estrutura única.”
Declaração do presidente da FPF, Evandro Carvalho, clamando por modernidade.
Pernambuco chegou a contar com uma 3ª divisão, entre 2000 e 2002, mas a falta de interessados – e estrutura – acabou limitando a organização em dois níveis.
Neste ano, a segundona só teve nove times, com a eliminação de várias equipes antes da abertura por causa do não cumprimento dos prazos exigidos pela entidade.
Assim, a partir de agora, os 24 clubes profissionais das duas divisões terão obrigações específicas. Uma delas, para a turma de baixo, é a de participar sempre do torneio.
Com os 12 clubes da Série A1 deste ano e os 9 da Série A2, sobrariam, então, somente três vagas nessa nova composição.
Quem sabe a ideia não acaba com a proliferação de times de prefeitura (veja aqui)?
Depois que lotar as 24 vagas não será fácil encontrar uma brecha…
Muito se discute sobre a idade do sobrinho de Carlos Alberto Oliveira, o universitário Davi, de 22 anos, candidato ao posto de 1º vice-presidente executivo da entidade.
De fato, não parece lógico dispor um cargo tão importante para alguém que está apenas começando, ainda mais pelo fato de postular a função devido ao sobrenome.
Porém, há quem esteja bem preocupado é com outro aspecto.
Em entrevista ao blog, o presidente timbu, Berillo Júnior, fez uma observação interessante sobre a nova cúpula da Federação Pernambucana de Futebol.
“A composição da FPF é importantíssima e precisa de gente com experiência. Com 22 anos, não tem como exigir muita experiência desse rapaz (Davi). Mas, além disso, a FPF não pode ser composta só por rubro-negros, só com um time. Isso não existe. É salutar que tenha alvirrubros e tricolores na mesa também.”
Evandro Carvalho, novo mandatário, e Davi Oliveira torcem pelo Sport, diga-se.
O dirigente, então, foi questionado se de alguma forma isso se aplicava a Carlos Alberto. Berillo, porém, disse que a gestão passada não interferiu na divisão das conquistas.
“Carlos Alberto tinha um jeito próprio, mas foi muito honesto. A superioridade do Sport no período foi por causa do dinheiro do Clube do 13, só. Antes, era equilibrado”.
O blog fez um levantamento com a divisão de títulos estaduais considerando as três gestões mais longas da história da entidade, incluindo a última. Confira aqui.
Oficialmente, as cores da FPF são azul e branco. Nada de rubro-negro, alvirrubro ou tricolor. Qualquer semelhança com as ilustrações é mera coincidência…
A assinatura de Evandro Barros Carvalho, apenas com as suas iniciais, já está presente nos documentos da FPF, apesar do aviso da assessoria da federação de que a posse do dirigente será somente nesta sexta-feira, às 15h30, na sede da entidade.
Até agora, é verdade, foram apenas decisões administrativas, como nota oficial e convocação em caráter extraordinário de uma assembleia geral, em 12 de setembro.
De qualquer forma, a assinatura acima estará presente em todos os ofícios da Federação Pernambucana de Futebol de agora em diante.
De cara, a decisão de nomear os três vice-presidentes executivos evitando uma polêmica logo no início da gestão, sem desgaste, sem paternalismo.
A partir de agora, muita atenção nos documentos expedidos na sede na Boa Vista.
Um novo capítulo começa a ser escrito, ainda sob o olhar incrédulo do torcedor…
Em uma solenidade fechada na tradicional sede da FPF, no bairro da Boa Vista, o advogado Evandro Barros Carvalho vai tomar posse nesta quinta-feira, de forma oficial, como o novo presidente da entidade que comanda o futebol pernambucano.
Ele ficará no poder de 1º de setembro de 2011 até 31 de dezembro de 2015.
São mais de quatro anos de gestão pela frente, em uma organização de 93 filiados e R$ 2,8 milhões de patrimônio líquido, registrando lucro nos últimos anos.
Evandro será o 31º mandatário da federação, cuja história começou em 16 de junho de 1915, ainda com o nome Liga Sportiva Pernambucana.
Até então primeiro vice-presidente executivo, ele chega à principal cadeira do futebol local – profissional, amador e feminino – com uma enorme responsabilidade, entre elas a de substituir Carlos Alberto Oliveira, cuja liderança era geral entre os clubes e ligas.
Então, este post é um espaço aberto para o torcedor… Portanto, participe. Opine!
O que você espera do novo presidente da FPF? Qual deve ser a principal atitude?
Qual mudança deve ser feita na estrutura do futebol pernambucano?
O que você que acha pode ser mantido em relação à gestão anterior?
Uma nova forma de enxergar o futebol pernambucano.
A princípio, nem melhor nem pior, mas diferente, podendo gerar, de cara, uma mudança importante em um futuro breve.
Em entrevista nesta segunda-feira, Evandro Carvalho revelou ao Diario ser favorável ao Estadual com dez clubes, algo que Carlos Alberto Oliveira sempre rechaçou.
Mais. O novo presidente da FPF afirmou que em 2008, quando o torneio foi inchado com mais dois clubes, estava viajando a trabalho, numa ação do seu escritório de advocacia.
Ou seja: não participou do processo que modificou a composição do Estadual.
Agora, aguarda a chegada do relatório sobre o Campeonato Pernambucano de 2011, encomendado por Carlos Alberto Oliveira há alguns meses.
O documento trata, inclusive, sobre a mudança do número de clubes, relacionando o tema com o custo-benefício. Um campeonato mais enxuto a caminho?
Para 2012, após dois anos com a mesma fórmula, o regulamento da competição já poderia ser modificado, seguindo as normas do Estatuto do Torcedor.
Porém, para evitar atrito com os clubes do interior, a medida sequer foi cogitada.
No entanto, em 2013 o campeonato poderá ter, sim, quatro clubes rebaixados e apenas dois times promovidos da Série A2, totalizando 10 participantes na edição de 2014.