A expectativa brasileira na própria Copa das Confederações

Copa das Confederações 2013

Foram sete anos desde o anúncio oficial da Fifa.

Chegou a hora de o Brasil organizar o primeiro dos dois torneios agendados em 2013 e 2014. Neste ano, o grande teste, com a Copa das Confederações.

Em vez de 64 jogos, 16.

Em vez de 32 países, 8.

Em vez de 12 estádios, 6.

Em vez de 30 dias, duas semanas, de 15 a 30 de junho.

O que não muda a responsabilidade da Seleção Brasileira, seja lá qual for a fase da equipe. Três vezes campeã, a Canarinha vai em busca do tetra inédito.

Busca um bom desempenho para no ano que vem almejar outro troféu, ainda mais nobre, no ponto alto de toda essa preparação…

Confiante em relação à trupe de Felipão, com Neymar, Fred e Lucas?

Qual será o desempenho do Brasil na Copa das Confederações de 2013?

  • Campeão (35%, 261 Votes)
  • Semifinalista (28%, 207 Votes)
  • Eliminado na 1ª fase (23%, 172 Votes)
  • Vice (13%, 97 Votes)

Total Voters: 736

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O fantasma de ex-campeões do mundo só cresce contra a Seleção Brasileira

Amistoso internacional, 2013: Brasil x Inglaterra. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A última vitória da Seleção Brasileira diante de um campeão mundial com força máxima foi em 14 de novembro de 2009, no Khalifa Stadium, no Catar. Com um gol de Nilmar, o time então treinado por Dunga venceu a Inglaterra por 1 x 0.

Seria difícil imaginar que depois dali o Brasil iniciaria um incômodo jejum que dura até hoje. Depois do frustrante Mundial na África, a seleção passou pelas mãos de Mano Menezes e Luiz Felipe Scolari. Os resultados não surgiram.

Já são cinco derrotas e dois empates. A estatística desconsidera os duelos do Superclássico das Américas de 2011 e 2012, quando as convocações de brasileiros e argentinos foram restritas aos atletas que atuavam nos dois países.

Neste domingo, numa festa com 66 mil pessoas na reabertura do Maracanã, cuja reforma custou R$ 1,049 bilhão, igualdade com o English Team. No primeiro tempo, a Canarinha dominou, com dezoito finalizações contra apenas duas do adversário. Só não balançou as redes. Na etapa final, até abriu o placar com Fred, mas cedeu a virada com Oxlade-Chamberlain e Wayne Rooney, do Manchester United, num golaço. Paulinho evitou o vexame aos 37 minutos.

Amistoso internacional, 2013: Brasil 2x2 Inglaterra. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

O amistoso manteve o Brasil longe de triunfos contra a nata do futebol. Um passo para tentar fazer um bom papel em “suas” Copas é acabar logo com qualquer estigma. Por enquanto, o fantasma do outro lado só cresce…

Última vitória sobre uma potência
14/11/2009 – Brasil 1 x 0 Inglaterra (Doha, Catar)

Jejum diante de ex-campeões mundiais
17/11/2010 – Brasil 0 x 1 Argentina (Doha, Catar)
09/02/2011 – Brasil 0 x 1 França (Saint-Denis, França)
10/08/2011 – Brasil 2 x 3 Alemanha (Stuttgart, Alemanha)
09/06/2012 – Brasil 3 x 4 Argentina (Nova Jersey, EUA)
06/02/2013 – Brasil 1 x 2 Inglaterra (Londres, Inglaterra)
21/03/2013 – Brasil 2 x 2 Itália (Genebra, Suíça)
02/06/2013 – Brasil 2 x 2 Inglaterra (Maracanã, Rio de Janeiro)

Próximos jogos contra ex-campeões do mundo
09/06/2013 – Brasil x França (Grêmio Arena, Porto Alegre)
22/06/2013 – Brasil x Itália (Fonte Nova, Salvador)

Amistoso internacional, 2013: Brasil 2x2 Inglaterra. Foto: Laurence Griffiths/Getty Images/Fifa

O cone no futebol brasileiro

Site da Fifa sobre a convocação da Seleção Brasileira

Talvez tenha passado batido, talvez tenha sido só a visão do blog…

No entanto, a imagem do site oficial da Fifa sobre a (re)convocação de Henrique, do Palmeiras, para a Seleção Brasileira com um “cone” na mão de Felipão ilustrando a reportagem acaba tendo outra conotação no Brasil.

Confira a matéria completa clicando aqui.

Douglas Santos, um timbu na Seleção, com o Nordeste de volta à Canarinha

Douglas Santos e Nado, convocados para a Seleção Brasileira atuando no Náutico. Foto: Simone Vilar/Náutico

Douglas Santos, lateral-esquerdo, 19 anos, paraibano. Oriundo da base timbu e com passagem nos juniores da Seleção Brasileira. Nesta terça, ele recebeu uma notícia para mudar a sua vida e a história do futebol pernambucano.

Convocado por Luiz Felipe Scolari para o amistoso contra a Bolívia, com a devida orientação de Alexandre Gallo, agora técnico das seleções de base, o ala volta a colocar Pernambuco no mapa da Canarinha. Ficou emocionado.

Douglas Santos é o 34º atleta convocado atuando no estado, o 9º do Náutico.

No Timbu, que vê o seu centro de treinamento na Guabiraba dando frutos, trata-se de algo histórico. O último jogador chamado para a Seleção com a camisa timbu foi Nado, pré-convocado na Copa do Mundo de 1966 (foto).

Douglas, com contrato até dezembro de 2016, quebrou várias barreiras. Em Pernambuco, o último convocado havia sido o rubro-negro Leomar, em 2001. No Nordeste, havia uma década de hiato, desde o atacante Nádson, do Vitória.

Parabéns, Douglas Santos. Surpreendente, histórico. Valorizado.

Abaixo, os jogadores que já atuaram na Seleção no futebol pernambucano:

A história do estado com a verde a amarela, de forma direta, começou em 1959, quando a seleção pernambucana foi convidada pela CBD, precursora da CBF, para representar o país no Sul-americano daquele ano. O fato não era incomum, pois o mesmo aconteceu com gaúchos (1956) e baianos (1957).

1959 – Santa Cruz: Biu (volante, 5 jogos), Clóvis (zagueiro, 4 jogos), Geroldo (volante, 1 jogo), Goiano (ponta-esquerda, 3 jogos), Servílio (volante, 1 jogo), Tião (ponta-direita, 3 jogos), Zé de Mello (atacante, 5 jogos e 3 gols), Dodô (lateral-esquerdo, 1 convocação), Valter Serafim (goleiro, 1 convocação) e Moacir (meia, 1 convocação); Náutico: Elias (atacante, 5 jogos), Geraldo José (atacante, 5 jogos e 2 gols), Givaldo (zagueiro, 5 jogos), Paulo Pisaneschi (atacante, 4 jogos), Waldemar (goleiro, 5 jogos e 11 gols sofridos), Zequinha (zagueiro, 5 jogos) e Fernando Florêncio (ponta-esquerda, 1 convocação); Sport: Édson (zagueiro, 5 jogos), Elcy (atacante, 1 jogo), Traçaia (atacante, 5 jogos e 1 gol), Zé Maria (meia, 3 jogos) e Bria (zagueiro, 1 convocação)

1966 – Náutico: Nado (atacante, 1 jogo)
1976 – Santa Cruz: Givanildo Oliveira (volante, 7 jogos)
1978 – Santa Cruz: Nunes (atacante, 11 jogos e 7 gols)
1979 – Santa Cruz: Carlos Alberto Barbosa (lateral-direito, 1 jogo)
1981 – Sport: Roberto Coração de Leão (atacante, 2 jogos e 1 gol)
1983 – Sport: Betão (lateral-direito, 2 jogos)
1995 – Sport: Adriano (zagueiro, 2 jogos)
1996 – Sport: Chiquinho (meia, 1 convocação)
1998 – Sport: Jackson (meia, 3 jogos)
1999 – Sport: Bosco (goleiro, 3 convocações)
2001 – Sport: Leomar (volante, 6 jogos)
2013 – Náutico: Douglas Santos (lateral-esquerdo, 1 convocação)

Douglas Santos, lateral do Náutico, convocado para a Seleção Brasileira. Crédito: Simone Vilar/Náutico

Felipão retorna à Seleção com convocação de R$ 1 bilhão

Valor de mercado da primeira Seleção Brasileira convocada por Felipão em 2013. Crédito: Pluri Consultoria

Os vinte nomes convocados pelo técnico Luiz Felipe Scolari em seu retorno à Seleção estão avaliados em aproximadamente R$ 1 bilhão, segundo a Pluri Consultoria.

Mesmo jogando no Brasil, Neymar segue como o atleta mais valorizado do grupo, com quase 15% de todo o valor do plantel convocado.

Oscar, Lucas, Hulk e Neymar foram os únicos remanescentes dos Jogos Olímpicos de 2012. Do quarteto, apenas o craque do Santos não foi negociado no período. Os quatro valorizaram de R$ 318,8 mi para R$ 448,5 milhões, com aumento de 40%!

A avaliação é feita a partir de um software com 75 critérios sobre cada atleta.

Apesar da experiência maior em relação aos convocados por Mano, a média de idade ficou em 26,7 anos. Ou seja, caso for este o time em 2014, o índice será menor que o grupo de Dunga no Mundial da África, o mais velho entre os 32 países, com 28,7 anos.

O atacante Luís Fabiano, atacante titular naquela Copa do Mundo é o mais barato atualmente. Craque da última Série A, Ronaldinho Gaúcho é o segundo mis barato…

O que você achou dos primeiros nomes para o recomeço de Felipão na Canarinha?

Scolari começa a caminhada em busca do segundo auge

Luiz Felipe Scolari no Criciúma (1991), Grêmio (1995), Seleção Brasileira (2002), Portugal (2006), Chelsea (2008) e Palmeiras (2012)

Luiz Felipe Scolari começou a carreira de técnico em 1982, no CSA de Alagoas, com apenas 34 anos de idade. O primeiro grande título do ex-zagueiro gaúcho viria com a Copa do Brasil de 1991, no Criciúma, aos 43 anos.

Em alta, teve passagens vitoriosas no Grêmio e no Palmeiras, chegando ao auge com a conquista da Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira, aos 54 anos.

Vinte anos depois da estreia, o ponto mais alto da carreira profissional no futebol.

Agora, onze temporadas depois, com direito a trabalhos na Europa, uma nova caminhada para repetir aquela glória alcançada na Ásia. Desta vez, será em solo brasileiro.

Felipão volta ao comando da Seleção Brasileira efetivamente em 2013.

Neste ano, a CBF prevê nada menos que 15 amistosos no calendário da Canarina, fora a participação na Copa das Confederações, de três a cinco partidas. O objetivo é testar o time de verdade, com adversários de peso pela frente. Eis os dois primeiros…

05/02 – Brasil x Inglaterra (Wembley, Londres)
21/03 – Brasil x Itália (Genebra, Suíça)

Sem data definida, a Seleção também enfrentará os ingleses no Maracanã, em junho, além de duas partidas contra Portugal, uma em São Paulo e outra em território luso.

Apesar do último trabalho no Palmeiras, quando enfrentou várias críticas, o treinador chega com a apoio da torcida. No blog, a enquete teve 2.007 participações e o grau de confiança no hexa em 2014 foi elevado, com 62,23% das três torcidas do estado.

Se Scolari atingir o auge mais uma vez, será com 66 anos. Vida dedicada ao futebol.

Com Luiz Felipe Scolari no comando técnico, você acredita no título mundial da Seleção Brasileira em 2014?

SportSport – 987 votos
Sim – 59,87%, 591 votos
Não – 40,12%, 396 votos

NáuticoNáutico – 580 votos
Sim – 62,06%, 360 votos
Não – 37,93%, 220 votos

Santa CruzSanta Cruz – 440 votos
Sim – 67,72%, 298 votos
Não – 32,27%, 142 votos

A renovação da esperança na Copa do Mundo via Scolari

Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira em reunião na CBF sobre a Seleção Brasileira, em 2012. Foto: CBF/divulgação

Na prática, Luiz Felipe Scolari voltou a trabalhar na Seleção Brasileira em 10 de dezembro de 2012, em uma reunião na sede da CBF, no Rio de Janeiro, com o auxiliar Flávio Murtosa e com o coordenador Carlos Alberto Parreira.

O técnico campeão mundial em 2002 terá menos de dois anos para a preparar a equipe para a aguardada Copa do Mundo no país. No primeiro desafio o tempo é ainda mais escasso, com a Copa das Confederações em junho de 2013.

A troca de Mano Menezes por Felipão aparece como cartada final da direção da CBF na tentativa de melhorar o rendimento do Brasil. Hora de conferir a avaliação da torcida.

Com Luiz Felipe Scolari no comando, você acredita no título mundial da Seleção Brasileira em 2014?

  • Sport - Sim (29%, 591 Votes)
  • Sport - Não (20%, 396 Votes)
  • Náutico - Sim (18%, 360 Votes)
  • Santa Cruz - Sim (15%, 298 Votes)
  • Náutico - Não (11%, 220 Votes)
  • Santa Cruz - Não (7%, 142 Votes)

Total Voters: 2.007

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Felipão no rastro do recorde de Vittorio Pozzo

O técnico Vittorio Pozzo ergue a Taça Jules Rimet com o título mundial da Itália de 1934. Foto: Fifa/divulgação

Luiz Felipe Scolari, uma velha novidade na Seleção Brasileira.

Campeão mundial em 2002, o técnico volta ao comando da Canarinha uma década depois. Rodado, aos 64 anos e com experiência europeia, entre clubes e seleções.

Mas chega também com a desconfiança de seu último trabalho, que culminou no rebaixamento do Palmeiras, já sob outras ordens no fim da competição.

Confiança ou desconfiança… Para Felipão, indiferente. A pressão também não foi das menores antes da primeira Copa do Mundo na Ásia.

Aquela conquista, por sinal, o credencia a algo histórico em 2014, aqui no Brasil.

Até hoje, apenas o treinador italiano Vittorio Pozzo conquistou dois títulos mundiais comandando um país. No caso, a sua amada Azzurra, em 1934 e 1938.

Na ocasião, Pozzo levantou o seu segundo troféu, ainda a Taça Jules Rimet, com 52 anos. Treinou a Itália de 1929 a 1948, tornando-se um ícone no país da bota.

No Brasil, Vicente Feola foi campeão em 1958, mas em 1966 foi eliminado na primeira fase. Aymoré Moreira ergueu a taça do bi em 1962, mas não teve outra oportunidade.

Mário Jorge Lobo Zagallo, tricampeão em 1970, 4º colocado em 1974 e vice em 1998. Carlos Alberto Parreira, tetracampeão em 1994, caiu nas quartas em 2006.

Entre os gringos a situação não é diferente.

No vizinho Uruguai, Juan Lopez parou na semi de 1954 após o Maracanazo em 1950.

Os alemães Sepp Herbergerg (campeão em 1954 e semi em 1958), Helmut Schoen (campeão em 1974 e eliminado em 1978) e Franz Beckenbauer (vice em 1986 e campeão em 1990) também viveram altos e baixos. Só Beckenbauer perdeu antes de vencer.

A lista segue com o inglês Alf Ramsey (no único título britânico, em 1966, parandonas quartas em 1970), e com o argentino Carlos Bilardo (no topo em 1986 e vice em 1990).

Para completar, Vittorio Pozzo teve concorrência interna. Enzo Bearzot e Marcello Lippi, campeões em 1982 e 2006, fracassaram em 1986 e 2010, respectivamente.

Nota-se que a pressão sobre um campeão não é das menores.

Obviamente, existe uma expectativa sobre o desempenho brasileiro em “sua” Copa, por mais que o rendimento da equipe nos últimos anos seja bem mediano.

Em sua última cartada, a CBF deixou a missão a cargo do técnico gaúcho. De olho na marca de um certo técnico italiano, ainda o único privilegiado bicampeão.

Até hoje, apenas o uruguaio Alberto Suppici (1930), o brasileiro Aymoré Moreira (1962) e o francês Aimé Jacquet (1998) não tentaram repetir o feito. O espanhol Vicente del Bosque, atual campeão campeão, também irá se arriscar, como Felipão…

Felipão lembra ao país o tamanho do Palmeiras

Copa do Brasil 2012, final: Coritiba 1x1 Palmeiras. Foto: Geraldo Bobniak/Fotoarena

Um salário de R$ 700 mil, assinado em 2010. O maior entre os técnicos do futebol brasileiro. O cartel de Luiz Felipe Scolari por si só justificaria o investimento no treinador.

No Palmeiras, contudo, o apelo era a história do Gene Hackman tupiniquim.

Felipão havia alçado o Palestra Itália ao maior capítulo de sua vitoriosa história, com a conquista da Taça Libertadores da América de 1999.

Havia dado à Academia uma aura copeira. Ou seja, a instituição conhecida pela arte havia encarnado o seu estilo, aguerrido até o último instante.

O gaúcho Scolari, como se sabe, foi bem além e conquistou a Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira, vencendo os sete jogos na rota do penta, na Ásia.

Após o giro na Europa, acumulando fortuna e experiência tática, decidiu voltar ao país. Felipão desembarcou em São Paulo, na mesma casa, sem títulos nacionais há doze anos.

Retornou a um clube sem qualquer parceria de co-gestão, que durante anos foi o duto para a formação de grandes equipes. Seu contracheque seria a única loucura palestrina.

Com o investimento abaixo dos três rivais na maior metrópole do continente, o técnico de 63 anos suportou uma grande carga de pressão nesses três anos após inúmeros fiascos. Pressão de diretores, torcedores e da imprensa, sempre em pé de guerra.

Nada de vagas na Libertadores. Nenhuma final. Nem no Estadual…

Cogitou sair, mas ficou e fez história, de novo, agora na Copa do Brasil de 2012.

Torneio com a assintura do técnico, que já colecionava três títulos, em 1991 pelo Criciúma, 1994 com o Grêmio, e 1998 com o próprio Palmeiras.

Consciente de que a sua equipe não daria espetáculo, o comandante armou o Palmeiras com um centroavante matador (o argentino Barcos), uma meia criativo, apesar de oscilante (o chileno Valdívia), e uma defesa sólida. Time com alma.

Acima de tudo, contou com a experiência e a bola parada do meia Marcos Assunção.

Veterano, o jogador ia pendurar as chuteiras, aos 36 anos. O meia foi convencido pelo técnico a continuar mais algum tempo na “família”. Juntos pela meta de um troféu.

E assim caminhou a campanha invicta do Porco, em falta com o primeiro lugar.

Na decisão contra o Coritiba, vitória por 2 x 0 na Arena Barueri e empate em 1 x 1 no estádio Couto Pereira, nesta quarta, impondo ao adversário o segundo vice seguido.

Após sofrer um gol na finalíssima, a equipe teve maturidade para buscar o resultado no minuto seguinte. Aos 18 do segundo tempo, Marcos Assunção, sempre ele, cobrou a falta e Betinho, ex-Náutico, cabeceou para as redes. A glória estava garantida.

Foi o 18º título de Felipão em 29 finais espalhadas pelos 30 anos de carreira.

Conseguiu fazer com que todos lembrassem que o Palmeiras segue um gigante no Brasil.

Foi o 11º título nacional do Verdão, o maior campeão do país. Que ninguém se esqueça…

Copa do Brasil 2012, final: Coritiba 1x1 Palmeiras. Foto: Hedeson Alves/Vipcomm

Limite técnico

Após sete anos, o técnico Luiz Felipe Scolari volta a trabalhar no Brasil.

Após o pentacampeonato mundial com a Seleção em 2002, Felipão passou pelo escrete de Portugal, durante cinco anos, Chelsea (Inglaterra) e Bunyodkor (Uzbquistão).

Felipão e Gene HackmanNeste domingo, o campeoníssimo treinador assinou com o Palmeiras. Começa a trabalhar após a Copa do Mundo, em 15 de julho, com contrato até o fim de 2012 (veja AQUI e AQUI)

O motivo do post, no entanto, é o tamanho do investimento no técnico. Especula-se que Scolari e a sua comissão técnica cheguem ao Palestra Itália custando R$ 700 mil por mês.

Repito: R$ 700 mil! O futebol brasileiro aguenta um investimento deste porte? Lembrando que o Atlético Mineiro paga cerca de R$ 500 mil ao staff de Vanderlei Luxemburgo.

Mas Felipão está de volta. Certamente, um dos maiores personagens da bola no Brasil. Abaixo, um de seus episódios mais polêmicos, durante a disputa da semifinal da Taça Libertadores entre Palmeiras e Corinthians, em 2000.

Saiba mais sobre a carreria do ator Gene Hackman clicando AQUI.