Sem pilha por 1987, Sport joga melhor, vence o Fla e chega a seis jogos invicto

Série A 2016, 20ª rodada: Sport 1 x 0 Flamengo. Foto: Nando Chiapetta/DP

Foi uma semana atípica. Há bastante tempo o confronto entre Sport e Flamengo é pautado sobre 1987, sempre com uma novidade, uma provocação, lá e lô. Agora, por exemplo, poderia ter sido repercutido o julgamento no STF, em vigor. Mas não houve nada. O jogo foi trabalhado como mais um na agenda do Brasileirão, e isso foi muito positivo para os leoninos. O time não entrou pilhado, como no último ano, na Arena Pernambuco. O lateral Samuel Xavier foi expulso logo no comecinho daquele confronto, mas hoje, no mesmo local, mostrou personalidade, sendo um dos melhores da partida, com um importante papel defensivo. Samuel serve como referência, pois o time se portou com extrema segurança. O rubro-negro carioca simplesmente não conseguiu finalizar na meta de Magrão, mero espectador.

Exceção feita a Diego, que nem estreou, o Fla veio com força máxima, empurrado por uma invencibilidade de seis jogos e em busca da liderança. Essa confiança aumentou de vez aos seis minutos, quando Diego Souza sentiu uma lesão. O último lampejo da polêmica sumiu ali, com o número 87 anunciado pela placa eletrônica, numa substituição implacável para o rendimento técnico do Sport. Ainda mais com o substituto, Edmílson. Gabriel Xavier precisou ser recuado e Rogério caiu para a ponta. O time pernambucano demorou um pouco a se encontrar após a mudança, mas aí voltou a contar com boas ações individuais. Samuel, como citado, Everton Felipe (oscilou para cima nesta tarde), o próprio Rogério (muito veloz), Paulo Roberto (marcando e tocando a bola muito melhor que o suspenso Serginho) e a dupla de zaga.

Sim, o paredão leonino quase não agiu, mas precisa agradecer a Ronaldo Alves e Matheus Ferraz, que cortaram todas as bolas aéreas – e olhe que no final o Fla abusou das bolas alçadas, mirando Guerrero e Damião. Por fim, o próprio Edmílson. No lugar de DS87, o centroavante escorou um cruzamento de Rogério, após bela jogada pela esquerda. Lance semelhante àquele em Floripa, quando desperdiçou a chance da virada. Desta vez, marcou o gol da vitória do Sport por 1 x 0, acabando um tabu desde 2009. No segundo tempo, ainda perderia um gol inacreditável – há três rodadas vem sendo assim -, deixando a partida tensa. Mais pelo placar que pelo futebol, pois ali quem estava pilhado era o próprio Flamengo, em tarde para esquecer. Entre os 25 mil rubro-negros presentes, a imensa maioria saiu festejando os seis jogos seguidos pontuando aos gritos de “87 é nosso, 2008 também”. Só para manter a “tradição”…

Série A 2016, 20ª rodada: Sport 1 x 0 Flamengo. Foto: Nando Chiapetta/DP

O controverso incentivo do governo ao BRT na Arena, com a passagem mais cara

O trajeto do Expresso Arena, a partir do Derby. Crédito: governo do estado/google maps

Na concepção da Arena Pernambuco, em 2009, o metrô foi apontado como o modal mais importante para o transporte público, escoando até 35% da torcida. Como se sabe, a Estação Cosme e Damião, imaginada a 700 metros do estádio, ficou a 2,5 quilômetros, inviabilizando a ideia. O BRT (Bus Rapid Transit) era o complemento, que, com o andamento das obras, tornou-se o principal meio. A nova falha foi a falta de regularidade. Aos poucos, o governo do estado fez o óbvio, a circulação de uma linha expressa nos jogos, com até 15 veículos dando conta da demanda. Agora, falta uma política de precificação.

Com o BRT, partindo da praça do Derby, o discurso sobre o uso do transporte público voltou a ganhar força, curiosamente, após a gestão da arena voltar para as mãos do poder público. O objetivo, claro, é reduzir o tráfego de carros, com até cinco mil veículos em jogos acima de 25 mil pessoas. Entretanto, o trajeto de 40 minutos, além de eficiente, precisa caber no bolso do torcedor. Ao criar um esquema especial para Sport x Flamengo, abrindo o returno do Brasileirão de 2016, o preço da passagem (idea e volta) subiu, chegando a R$ 15. Ingressos para sócios leoninos, no leste superior, foram colocados à venda por R$ 10.

Mais. Considerando que o estacionamento na arena custa R$ 20, um carro com cinco pessoas continuará com esse valor. Se essas cinco pessoas decidirem ir no BRT, o gasto agregado será de R$ 75 – fora o deslocamento até o Derby. Como convencer o público desta forma? E não se trata de um padrão. Em 25 de março, foi registrado o recorde de público na arena, com 45.010 torcedores. Na ocasião, o BRT, nos mesmos moldes, custou R$ 12. E o estacionamento R$ 40. A diferença, ali, teve como explicação… o incentivo à mobilidade.

As linhas expressas para a Arena Pernambuco*:

Praça do Derby/Arena
Tempo: 40 minutos (cada trecho)

BRT
R$ 12 – Brasil x Uruguai, 25/03/2016 (estacionamento: R$ 40)
R$ 15 – Sport x Flamengo, 13/08/2016 (estacionamento: R$ 20)

Linha 058 (ônibus tradicional)
R$ 7 – Sport x São Paulo, 19/07/2015
R$ 7 – Náutico x Vitória, 25/07/2015 (13

Ônibus fretados (luxo)*:

Aflitos/Arena
R$ 20 – Náutico x Tupi, 29/07/2016

Ilha do Retiro/Arena
R$ 15 – Sport x São Paulo, 19/07/2015

* Em todos os casos, os valores contemplam as passagens de ida e volta.

Classificação da Série A 2016 – 19ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 19 rodadas. Crédito: Superesportes

A disputa pela liderança da Série A foi muito acirrada no primeiro turno, com o Palmeiras levando o Troféu Osmar Santos, oferecido pelo jornal Lance!, somente na última rodada. O Galo, que largou muito mal, se recuperou (com Robinho, Fred e Pratto) e alcançou o segundo lugar. O turno acabou sem acabar, pois dois jogos no Rio, Fluminense x Figueirense (03/09) e Botafogo x Grêmio (04/09), foram adiados por causa dos Jogos Olímpicos.

Na 19ª rodada, o Sport empatou com o Figueirense, fora de casa, e chegou a cinco jogos sem derrota, enquanto o Santa perdeu do São Paulo, em casa, somando a quarta partida sem vitória. Cenários bem distintos em relação ao início do Brasileirão, quando o tricolor liderou e o rubro-negro figurou na lanterna.

Sobre a briga contra o descenso, vamos às contas. São duas projeções, uma com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje). A segunda deveria considerar a campanha do 16º lugar, mas a tabela tem dois jogos a menos, envolvendo justamente clubes na briga contra o descenso. Por isso, o blog utilizou o 16º aproveitamento, no caso, o do Botafogo (37%). Ao final de 38 rodadas. esse índice (arredondado para cima) resultaria em 43 pontos. Veja o que tricolores e rubro-negros precisam fazer no returno…

Sport – soma 23 pontos em 19 jogos (40,3%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 23 pontos em 19 rodadas
…ou 40,3% de aproveitamento
Simulações: 7v-2e-10d, 6v-5e-8d, 5v-8e-6d

Para chegar a 43 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 20 pontos em 19 rodadas
…ou 35,0% de aproveitamento
Simulações: 6v-2e-11d, 5v-5e-9d, 4v-8e-7d 

Santa Cruz – soma 18 pontos em 19 jogos (31,5%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 28 pontos em 19 rodadas
…ou 49,1% de aproveitamento
Simulações: 9v-1e-9d, 8v-4e-7d, 7v-7e-5d

Para chegar a 43 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 25 pontos em 20 rodadas
…ou 43,8% de aproveitamento
Simulações: 8v-1e-10d, 7v-4e-8d, 6v-7e-6d

A 20ª rodada dos representantes pernambucanos 

13/08 (16h00) – Sport x Flamengo (Arena Pernambuco)
Histórico no Recife na elite: 6 vitórias leoninas, 4 empates e 4 derrotas

14/08 (16h00) – Vitória x Santa Cruz (Barradão)
Histórico em Salvador pela elite: nenhuma vitória coral, 1 empate e 3 derrotas

Classificação da Série A 2016 – 16ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 16 rodadas. Crédito: Superesportes

Os times pernambucanos voltaram a inverter posições na classificação do Brasileirão, com o Santa Cruz perdendo em casa do Coritiba, no sábado, e o Sport vencendo o Cruzeiro o fora de casa, no domingo. Ao fim da 16ª rodada – coma  vitória do Flamengo sobre o cada vez mais afundado América Mineiro, na segunda-feira -, os rivais das multidões ficaram fora do Z4, num cenário raro nesta edição. Foram ajudados também pelos tropeços dos concorrentes.

Com os torcedores já fazendo as contas, o blog tenta ajudar. São duas projeções, uma com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje). A segunda considera a atual campanha do 16º lugar, curiosamente o próprio Santa, o primeiro acima da zona de descenso. Hoje com 35,4% de aproveitamento. Ao final de 38 rodadas, esse índice resultaria em 41 pontos. Veja o que tricolores e rubro-negros precisam fazer a partir de agora…

Sport – soma 18 pontos em 16 jogos (37,5%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 28 pontos em 22 rodadas
…ou 42,4% de aproveitamento
Simulações: 9v-1e-12d, 8v-4e-10d, 7v-7e-8d

Para chegar a 41 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 23 pontos em 22 rodadas
…ou 34,8% de aproveitamento
Simulações: 7v-2e-13d, 6v-5e-11d, 5v-8e-9d 

Chance de escapar: 81,0% (Chance de Gol), 79% (Infobola) e 74,2% (UFMG)

Santa Cruz – soma 17 pontos em 16 jogos (35,4%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 29 pontos em 22 rodadas
…ou 43,9% de aproveitamento
Simulações: 9v-2e-11d, 8v-5e-9d, 7v-8e-7d

Para chegar a 41 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 24 pontos em 22 rodadas
…ou 36,3% de aproveitamento
Simulações: 7v-3e-12d, 6v-6e-10d, 5v-9e-8d

Chance de escapar: 60,1% (Chance de Gol), 58% (UFMG) e 55% (Infobola)

A 17ª rodada dos representantes pernambucanos 

30/07 (18h30) – Sport x Atlético-PR (Ilha do Retiro)
Histórico no Recife na elite: 6 vitórias leoninas, 6 empates e 1 derrota

30/07 (21h00) – Atlético-MG x Santa Cruz (Independência)
Histórico em BH pela elite: nenhuma vitória coral, 2 empates e 2 derrotas

Índice do Itaú aponta Santa eficiente e Sport e Náutico com bons trabalhos

Ranking de eficiência esportivo-financeira no futebol brasileiro em 2015. Crédito: Itaú BBA

O relatório produzido pelo Itaú BBA sobre as finanças de 27 clubes, incluindo o trio recifense, traz o raio x dos balanços divulgados e a situação das dívidas fiscais, após a entrada em vigor do Profut. Concluindo o estudo, a equipe do banco criou o “Índice de Eficiência do Futebol”, rankeando as gestões. Para isso, cruzou o desempenho esportivo (colocações nos campeonatos disputados) e o desempenho financeiro (custos, investimentos e despesas).

Confira o gráfico em uma resolução maior clicando aqui.

Os resultados foram divididos em seis categorias (detalhes abaixo), de eficiente a perdulário. Entre os locais, o Santa teve o melhor desempenho, marcando 15 pontos e classificado como “eficiente” – foi campeão estadual e conseguiu o acesso à elite, mesmo com o modesto orçamento de R$ 15,1 milhões. Já Sport e Náutico aparecem com “bom trabalho”. Gastaram de forma regular, mas não ganharam campeonatos e permaneceram em suas divisões. Ambos zerados. No Leão, por pouco, pois foi o 6º lugar na Série A – a 4ª posição teria rendido dez pontos. Apesar do índice, o ano Timbu não foi bom, pois a permanência na Série B, mesmo racionalmente, não pode ser encarada como algo positivo.

A pior gestão, segundo o Itaú, foi a do Vasco de Eurico Miranda, rebaixado pela terceira vez nos pontos corridos (2008, 2013 e 2015). No ano, os cruz-maltinos tiveram a quarta maior cota de televisão (R$ 70 milhões, só abaixo de Flamengo, Corinthians e São Paulo). Isso pesou mais, em termos de administração, que o fato de o clube ter conquistado o título carioca, após doze anos de jejum.

Veja como é feito o índice de eficiência aqui.

Ranking de eficiência esportivo-financeira no futebol brasileiro em 2015. Crédito: Itaú BBA

Eficientes
São os que conseguiram mais conquistas gastando menos por ponto. Eficiência é conseguir resultados ao menor custo.

Eficazes
São os que conseguiram mais conquistas gastando mais por ponto. O resultado veio, mas a um custo excessivo

Bom trabalho
Gastaram relativamente pouco e apesar de não conquistarem nada, permaneceram em suas Séries

Deixaram a desejar
Estes também permaneceram em suas Séries, mas gastando muito mais. Ou seja, o gasto foi improdutivo.

Não deu
Gastaram pouco, era o possível, e o resultado não só não veio como o clube ainda foi rebaixado de Série

Perdulários
Gastaram muito e o resultado ao final da temporada foi negativo. Pode até ter conquistado um título menor, mas o rebaixamento de Série pôs tudo a perder.

O milionário ranking de dívidas fiscais dos clubes e o tempo de amortização

Ranking do Profut em julho de 2016. Crédito: Itaú BBA

O Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) foi sancionado pelo governo federal em 5 de agosto de 2015, com o objetivo de refinanciar as dívidas fiscais dos clubes em até vinte anos. O primeiro quadro após a MP 671 mostra o tamanho do buraco. Os 27 times presentes no relatório do banco Itaú BBA (Análise Econômico-Financeira dos Clubes de Futebol Brasileiros de 2016) devem R$ 3,2 bilhões. No estudo, a partir dos balanços divulgados em abril, há a projeção de amortização cada um. Até mesmo de quem não aderiu ao Profut, como Sport, Palmeiras e Chape.

Por decisão do presidente Humberto Martorelli, o Leão ficou de fora por já ter negociado o seu passivo – ou seja, poderia cumprir sem ser submetido à rígida regra do projeto, como utilizar no máximo 80% da receita com futebol. No estado, a maior dívida fiscal é a do Náutico, de R$ 115 mi. O aumento (de 56% no passivo geral) se deve à atualização feita na gestão de Glauber Vasconcelos (2014/2015) nas informações fiscais junto à receita federal e à normalização da declaração de débitos e créditos tributários federais de 2010 a 2013. Segundo a nota do alvirrubro, houve uma redução de 70% do valor das multas, 40% do valor dos juros e 100% dos encargos legais por débitos até agosto de 2015.

Já o Santa acertou o parcelamento de R$ 15,3 milhões, apesar de o relatório apontar uma dívida fiscal de R$ 26 mi. Para manter o tricolor no Profut, o mandatário Alírio Moraes, que assinou a adesão, busca a regularização das certidões negativas de tributos federais, FGTS, INSS e de demandas com a Justiça do Trabalho e com a Prefeitura do Recife. Até porque não basta “pagar”, é preciso estar de acordo com todos os trâmites burocráticos.

As maiores dívidas fiscais do futebol brasileiro
1º) R$ 535 milhões – Botafogo
2º) R$ 347 milhões – Flamengo
3º) R$ 268 milhões – Vasco
4º) R$ 258 milhões – Atlético-MG
5º) R$ 237 milhões – Fluminense
6º) R$ 190 milhões – Corinthians
7º) R$ 167 milhões – Cruzeiro
8º) R$ 166 milhões – Santos
9º) R$ 146 milhões – Bahia
10º) R$ 124 milhões – Coritiba

As dívidas fiscais do Trio de Ferro
1º) R$ 115 milhões – Náutico
2º) R$ 47 milhões – Sport
3º) R$ 26 milhões – Santa Cruz 

Como o Itaú calculou a amortização
Para fins de avaliação, utilizou todas as dívidas fiscais registradas no passivo exigível a longo prazo, que em tese abarcam todos os tributos renegociados. Considerou para fins de análise que todos os clubes optaram pelo padrão de 240 meses, dentro das regras de correção pela Selic e escalonamento de pagamento, sendo: 50% da parcela em 2016 e 2017; 75% da parcela em 2018 e 2019; 90% da parcela em 2020; 100% da parcela a partir de 2021.

À parte dos balanços financeiros produzidos e divulgados pelos clubes, a ESPN divulgou em 23 de março de 2015 uma lista com as dívidas dos clubes com a União, através do relatório obtido junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional , com dados entre fevereiro de 2014 e fevereiro de 2015.

As maiores dívidas com a União
1º) R$ 284,2 milhões – Atlético-MG
2º) R$ 235,0 milhões – Flamengo
3º) R$ 215,4 milhões – Botafogo
4º) R$ 186,5 milhões – Corinthians
5º) R$ 173,9 milhões – Fluminense
6º) R$ 148,8 milhões – Vasco
7º) R$ 129,6 milhões – Internacional
8º) R$ 101,9 milhões – Guarani
9º) R$ 73,8 milhões – Palmeiras
10º) R$ 68,6 milhóes – Portuguesa

As dívidas do Trio de Ferro com a União
1º) R$ 59,1 milhões – Sport
2º) R$ 45,6 milhões – Náutico
3º) R$ 42,4 milhões – Santa Cruz

Classificação da Série A 2016 – 15ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 15 rodadas. Crédito: Superesportes

Duas vitórias no domingo e um cenário mais favorável no Brasileirão. De manhã, o Santa Cruz goleou o América-MG, no Independência. À noite, o Sport superou o Grêmio, na Ilha do Retiro. Com duas vitórias seguidas, os corais conseguiram sair do Z4, já abrindo dois pontos. Já o Sport subiu duas posições e ficou a um ponto de deixar a zona de descenso. A dupla recifense foi ajudada pelos tropeços dos concorrentes, com derrotas de Cruzeiro e Coritiba, fora de casa, e empates de Botafogo e Figueirense, como mandantes.

Com os torcedores já fazendo as contas, o blog tenta ajudar. São duas projeções, uma com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje). A segunda considera a atual campanha do 16º lugar (o primeiro time acima da zona de descenso), que hoje tem 35,6% de aproveitamento. Ao final de 38 rodadas, esse índice resultaria em 41 pontos. Veja o que tricolores e rubro-negros precisam fazer a partir de agora…

Santa Cruz – soma 17 pontos em 15 jogos 

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 29 pontos em 23 rodadas
…ou 42,0% de aproveitamento
Simulações: 9v-2e-12d, 8v-5e-10d, 7v-8e-8d

Para chegar a 41 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 24 pontos em 23 rodadas
…ou 34,7% de aproveitamento
Simulações: 7v-3e-13d, 6v-6e-11d, 5v-9e-9d

Chance de escapar: 76,7% (Chance de Gol), 68% (Infobola) e 67,8% (UFMG)

Sport – soma 15 pontos em 15 jogos

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 31 pontos em 23 rodadas
…ou 44,9% de aproveitamento
Simulações: 9v-4e-10d, 8v-7e-8d, 7v-10e-6d

Para chegar a 41 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 26 pontos em 23 rodadas
…ou 37,6% de aproveitamento
Simulações: 8v-2e-13d, 7v-5e-11d, 6v-8e-9d 

Chance de escapar: 67% (Chance de Gol), 62% (Infobola) e 60,5% (UFMG)

A 16ª rodada dos representantes pernambucanos 

23/07 (18h30) – Santa Cruz x Coritiba (Arruda)
Histórico no Recife na elite: 1 vitória coral, 4 empates e 2 derrotas

24/07 (16h00) – Cruzeiro x Sport (Mineirão)
Histórico em BH pela elite: 1 vitória leonina, 1 empate e 11 derrotas

As redes sociais dos 30 principais clubes do Brasil, segundo o Ibope

Ranking de redes sociais dos clubes brasileiros em julho de 2016. Crédito: Ibope/Repucom

Atualização em 18/07: O Ibope incluiu mais seis clubes no gráfico. Entre eles, Remo e Paysandu, citados pelo blog, na postagem original, com ausências na lista, apesar da grande quantidade de seguidores. Também foi atualizada a conta do Santa no youtube, com a TV Coral.

O Ibope fez um levantamento sobre as redes sociais com 30 clubes tradicionais do país, sendo 20 da Série A, 8 da Série B e 2 da Série C. A lista computa os perfis oficiais no facebook, twitter, instagram e youtube até 18 de julho de 2016. É preciso frisar que a lista, divulgada pelo diretor-executivo do Ibope-Repucom, José Colagrossi, não é necessariamente um ranking nacional, pois ignorou alguns clubes com dados suficientes para o recorte escolhido, como América de Natal (348 mil) e ABC (317 mil). Tanto que a divulgação tratou como “principais clubes brasileiros”, também numa colocação subjetiva.

Do Nordeste, sete clubes estão presentes, com liderança do Sport, com 138 mil usuários a mais que o Bahia. Uma margem, hoje, segura. No geral o time encontra-se à frente do Botafogo, considerando a antiga casta. Por sinal, apenas onze clubes têm dois perfis com mais de um milhão de pessoas, incluindo o rubro-negro pernambucano. No cenário local, destaque também para o Santa, que revitalizou o seu departamento de mídias sociais, criando até uma identidade visual específica, inspirada na Literatura de Cordel. De fevereiro, quando o blog fez um levantamento semelhante, até agora, um acréscimo de 210 mil torcedores em seus perfis, agora verificados oficialmente.

Já o Náutico aparece na lista com apenas três contas, ausente no youtube, assim como o Vozão. No geral, aparece abaixo de Chape e Ponte, clubes com torcidas bem menores segundo as pesquisas tradicionais. Focando o topo da lista, o Corinthians desbancou o Flamengo, com 1,4 milhão a mais. Como o Fla inverte o quadro em levantamentos tradicionais, é possível enxergar a diferença no acesso à internet na população brasileira (Nordeste/Sudeste)…

Clubes nordestinos com mais usuários nas redes sociais*
1º) Sport (2.318.402)
2º) Bahia (2.179.795)
3º) Vitória (1.290.719)
4º) Ceará (910.950)
5º) Fortaleza (753.130)
6º) Santa Cruz (735.130)
7º) Náutico (308.207)

* Uma pessoa pode ter contas em diferentes plataformas, com a lista contando cada uma delas. Inclusive, pode seguir perfis rivais, também contabilizados.

Premiere cadastra clubes dos assinantes para a divisão do PPV. Trio de Ferro lá

Ranking de assinantes do Premiere

O pay-per-view é a receita de maior potencial de crescimento nas cotas de transmissão do Brasileiro. Vem sendo assim há três temporadas, com a evolução em 2013 (R$ 280 mi), 2014 (R$ 300 mi) e 2015 (R$ 450 mi). Como a divisão deste bolo atende diretamente ao quesito audiência, proporcional ao número de assinantes com pacotes de PPV, a mensuração desse público é prioridade, tanto para a tevê (Globo/Premiere) quanto para os clubes. A partir de 2018, segundo o Blog do Ohata, do Uol, deve entrar em vigor o ranking de assinantes com o cadastro do próprio cliente. E o Trio de Ferro do Recife está lá.

Acredite, apesar do serviço digital, a apuração atual é feita em uma pesquisa em conjunto entre Ibope e Datafolha, com dez mil pessoas. Entretanto, existem mais de dois milhões de assinantes do Premiere, o canal responsável pela exibição dos 760 jogos das duas principais divisões. Logo, a queixa de muita gente sobre o método. Agora, o próprio canal vem divulgando o novo formato.

Para cadastrar o seu time no Premiere, acesse: www.premiere.tv.br/seutime.

Cadastro de assinantes/torcedores de Náutico, Santa Cruz e Sport no Premiere

Ao inserir o login e a senha da sua operadora de tevê por assinatura – com dez opções, incluindo as maiores, Net e Sky – o titular tem 45 opções de clubes. A lista inclui, em ordem alfabética, os quarenta das Séries A e B de 2016, quatro da C (Botafogo-SP, Guarani, Juventude e Remo) e um da D (Caxias). A única ressalva é não contabilização dos assinantes de pacotes básicos, SD.

Com contrato com a Rede Globo (em cinco plataformas, incluindo o PPV) até 2024, o trio recifense está na lista com mais cinco representantes nordestinos: Bahia, Ceará, CRB, Náutico, Sampaio Corrêa, Santa Cruz, Sport e Vitória. Entre os tradicionais, a maior ausência foi o Fortaleza, sobretudo pelo mercado da capital cearense (só pode ser escolhido em “outros”). Na região, o rubro-negro baiano foi o primeiro a lançar campanha nas redes sociais junto ao seu torcedor para massificar a adesão. Os times pernambucanos deveriam seguir a ideia.

Como corais e alvirrubros sequer figuravam na lista elaborada pelos institutos de pesquisa, contemplando apenas os 18 clubes “cotistas” até então, a única lista aberta de torcedores/assinantes foi a produzida pela Sky, que trouxe em 2016: Sport 1,41%, Santa Cruz 0,60% e Náutico 0,57%. Com auditoria, espera-se um quadro definitivo, com a ação do próprio torcedor, sem margem para dúvidas.

Ranking de assinantes do Premiere

Classificação da Série A 2016 – 14ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 14 rodadas. Crédito: Superesportes

Iniciada no sábado, a 14ª rodada do Brasileirão só acabou na terça-feira, com o Palmeiras confirmando a liderança da competição, ao empatar o clássico com o Santos. No viés local, situações opostas, com o Sport perdendo da Ponte Preta, de virada, e o Santa Cruz vencendo o Internacional, com um golaço de Keno. Ambos seguem no Z4, ainda que a situação coral tenha melhorado, ainda mais se for considerada a tabela nas duas próximas rodadas.

Com os torcedores já fazendo as contas, o blog tenta ajudar. São duas projeções, uma com 46 pontos, a margem mínima com 100% de seguranã (até hoje). A segunda considera a atual campanha do 16º lugar (o primeiro time acima da zona de descenso), que hoje tem 35,7% de aproveitamento. Ao final de 38 rodadas, esse índice resultaria em 41 pontos. Veja o que tricolores e rubro-negros precisam fazer a partir de agora…

Santa Cruz – soma 14 pontos em 14 jogos 

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 32 pontos em 24 rodadas
…ou 44,4% de aproveitamento
Simulações: 10v-2e-12d, 9v-5e-10d, 8v-8e-8d

Para chegar a 41 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 27 pontos em 24 rodadas
…ou 37,5% de aproveitamento
Simulações: 9v-0d-15d, 8v-3e-13d, 7v-6e-11d

Sport – soma 12 pontos em 14 jogos

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 34 pontos em 24 rodadas
…ou 47,2% de aproveitamento
Simulações: 10v-4e-10d, 9v-7e-8d, 8v-10e-6d

Para chegar a 41 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 29 pontos em 24 rodadas
…ou 40,2% de aproveitamento
Simulações: 9v-2e-13d, 8v-5e-11d, 7v-8e-9d

A 15ª rodadas dos representantes pernambucanos: 

17/07 (11h00) – América-MG x Santa Cruz (Independência)
Histórico em Belo Horizonte na elite: 1 vitória coral, 1 empate e 1 derrota

17/07 (18h30) – Sport x Grêmio x (Ilha do Retiro)
Histórico no Recife pela elite: 7 vitórias leoninas, 6 empates e 3 derrotas