As projeções da Globo, ESPN e Lance! sobre os 20 clubes da Série A de 2016

Os 20 clubes da Série A 2016. Crédito: CBF/site oficial

O Campeonato Brasileiro de 2016 será a 11ª edição com o mesmo formato, com pontos corridos e vinte participantes. Desta vez com os dois clubes mais populares de Pernambuco. Sobre o início da competição, fica a expectativa sobre o desempenho de cada um ao longo de 380 jogos. Quem começa como favorito ao título? E às vagas para a Taça Libertadores? Ao rebaixamento também, naturalmente. Trata-se de uma pauta tradicional nos guias anuais, com veículos nacionais avaliando as chances de todos os clubes, com critérios bem distintos. O blog compilou três listas, do portal globoesporte, do canal ESPN e do jornal Lance!, todos abertos. Santa Cruz (11º, 13º e 12º) e Sport (16º, 11º e 15º) ficariam em posições intermediárias, se mantendo na elite em 2017.

Campeão – Atlético-MG (2 projeções) e Palmeiras (1)
G4 – Atlético-MG (3), Palmeiras (3), Corinthians (3), Santos (2) e São Paulo (1)
Z4 – Ponte Preta (3), Figueirense (3), Coritiba (3), América-MG (2) e Vitória (1)

Globoesporte.com
A avaliação produzida pela equipe do globoesporte conta com seis categorias: elenco (peso 3), retrospecto (2), finanças (2), momento (2), fator casa (1) e foco na competição (1). Cada tópico recebe de 1 a 5 estrelas, com pontuação máxima de 55. Campeão regional e estadual, o Santa aparece em 11º, cotado para uma campanha segura. Em 16º, o Sport corre risco de queda.

1º) Atlético-MG 41
2º) Corinthians 38
3º) Palmeiras 37
4º) Santos 37
5º) São Paulo 37
6º) Fluminense 35
7º) Cruzeiro 34
8º) Grêmio 34
9º) Inter 34
10º) Flamengo 32
11º) Santa Cruz 29
12º) Vitória 29
13º) Atlético-PR 28
14º) Botafogo 27
15º) Chapecoense 27
16º) Sport 27
17º) América-MG 25
18º) Coritiba 24
19º) Ponte Preta 24
20º) Figueirense 23

ESPN Brasil
A projeção contou com onze jornalistas, incluindo profissionais da emissora e do site. A avaliação dos clubes aconteceu com cada um dando 20 pontos para o campeão, 19 para o vice, 18 para o 3º lugar e assim sucessivamente, até o lanterna, com apenas 1. A soma das opiniões resultou na avaliação de cada time, com pontuação máxima de 220 e mínima de 11. Sport (11º) e Santa (13º) ficariam na zona intermediária.

1º) Palmeiras 210
2º) Atlético-MG 208
3º) Corinthians 199
4º) São Paulo 175
5º) Grêmio 174
6º) Inter 157
7º) Flamengo 155
8º) Fluminense 142
9º) Santos 134
10º) Cruzeiro 132
11º) Sport 104
12º) Atlético-PR
13º) Santa Cruz 91
14º) Chapecoense 83
15º) Vitória 62
16º) Botafogo 55
17º) América-MG 42
18º) Coritiba 38
19º) Ponte Preta 35
20º) Figueirense 17

Lance!
O jornal estipulou sete categorias (goleiro, defesa, laterais, meio-campo, ataque, técnico e fator casa), conferindo de 1 a 5 estrelas em cada item. Ou seja, uma pontuação máxima de 35 estrelas. Ao todo, 14 jornalistas participaram. Nesta visão, o Santa faria uma campanha sem sustos, em 11º, enquanto o Sport larga com algum risco, com a 15ª avaliação da competição.

1º) Atlético-MG 29,5
2º) Corinthians 28,5
3º) Santos 27,5
4º) Palmeiras 26,5
5º) São Paulo 25,0
6º) Inter 24,0
7º) Grêmio 24,0
8º) Flamengo 23,5
9º) Atlético-PR 23,5
10º) Cruzeiro 22,5
11º) Fluminense 22,0
12º) Santa Cruz 21,5
13º) Botafogo 21,0
14º) América-MG 21,0
15º) Sport 20,5
16º) Chapecoense 20,0
17º) Ponte Preta 20,0
18º) Coritiba 19,5
19º) Figueirense 17,0
20º) Vitória 17,0

Os fornecedores de material esportivo dos 40 clubes das Séries A e B de 2016

Ranking das fornecedoras de uniforme na Série A 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP, via Infogram

Somando as duas principais divisões, a Umbro é a marca mais presente no Campeonato Brasileiro de 2016, com seis clubes. O número poderia ser maior caso o Náutico não tivesse rescindido o contrato na véspera da competição, fechando com a Topper, de volta ao mercado. Os 40 times inscritos nas Séries A (gráfico acima) e B (abaixo) estão divididos entre 18 fornecedoras, cinco a mais que 2015. Uma delas pertence ao próprio “patrocinado”. No caso, a Lobo, do Paysandu – na Itália, a Roma já fez o mesmo.

De volta ao Brasileirão, o Santa Cruz já irá mexer com tabuleiro, na ferrenha disputa de mercados. O clube estreia o padrão produzido pela Dry World, substituindo a Penalty. Com isso, a marca canadense sobe para a 3ª colocação no ranking de fornecedoras. A Adidas, que veste o Sport, se mantém à frente na elite, agora de forma isolada. Na última edição, com os mesmos cinco clubes (mas com o Flu no lugar do Coxa), a empresa alemã dividia o posto com a Umbro, que sofreu com as quedas de Vasco e Joinville.

Em relação aos contratos (ao menos aqueles divulgados), o Flamengo segue firme com acordo mais rentável. São R$ 35 milhões anuais, com mais sete temporadas pela frente, expondo o status atual dessas parcerias. Quanto à exposição, as 760 partidas das duas divisões estão na grade da televisão, incluindo o pay-per-view. Logo, o alcance das marcas depende da audiência de cada clube firmado…

As fornecedoras na Série A
Adidas – Coritiba, Flamengo, Palmeiras, Ponte Preta e Sport
Umbro – Atlético-PR, Chapecoense, Grêmio e Cruzeiro
Dry World – Atlético-MG, Fluminense e Santa Cruz
Nike – Corinthians e Internacional
Lupo – América-MG e Figueirense
Kappa – Santos
Puma – Vitória
Topper – Botafogo
Under Armour – São Paulo

As fornecedoras na Série B
Kanxa – Bragantino, Luverdense e Oeste
Kappa – Brasil-RS e Criciúma
Numer – Atlético-GO e Sampaio Corrêa
Penalty – Bahia* e Ceará*
Umbro – Joinville e Vasco
Rinat – CRB e Vila Nova
Fila – Avaí
Dry World – Goiás
Karilu – Londrina
Topper – Náutico
Lobo – Paysandu
Errea – Paraná*
Gsport – Tupi

* Bahia (Umbro), Ceará (Topper) e Paraná (Topper) podem mudar no Brasileiro.

Marcas das Séries A e B
6 Umbro, 5 Adidas, 4 Dry World, 3 Kappa, 3 Kanxa, 2 Nike, 2 Lupo, 2 Numer, 2 Penalty, 2 Rinat, 2 Topper, 1 Puma, 1 Under Armour, 1 Fila, 1 Karilu, 1 Lobo, 1 Errea e 1 Gsport

Maiores contratos
R$ 35 milhões/ano – Flamengo (10 anos, até 2022)
R$ 30 milhões/ano – Corinthians (10 anos, até 2025)
R$ 27 milhões/ano – São Paulo (5 anos, até 2019)
R$ 20 milhões/ano – Atlético-MG (5 anos, até 2021)
R$ 19 milhões/ano – Palmeiras (2 anos, até 2016) 

Ranking das fornecedoras de uniforme na Série B 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP, via Infogram

Milton Mendes e Oswaldo Oliveira viram as chaves de Santa e Sport na Série A

Encontro dos técnicos da Série A 2016, na sede da CBF. Imagem: CBF/Youtube (reprodução)

Menos de 24 horas após a decisão estadual, os técnicos de Santa e Sport já estavam reunidos no Rio, na sede da CBF. Milton Mendes e Oswaldo de Oliveira chegaram juntos ao 2º Encontro de Técnicos da Série A, com a presença da maioria dos participantes de 2016, como Muricy Ramalho (Fla), Levir Culpi (Flu), Tite (Corinthians), Dorival Júnior (Santos) e Eduardo Baptista (Ponte).

Além do debate sobre novas práticas, táticas e demandas dos treinadores, o encontro serve também para “virar a chave” dos torneios estaduais. Campeão nordestino e pernambucano, recuperando o tricolor nas duas frentes, Milton tem, agora, o seu maior desafio no clube, com o piso das cotas de tevê em um torneio longo, muito mais técnico. Deve ter até oito reforços, incluindo um de peso, bancado pelo patrocinador. Quanto a Oswaldo, que comandou rubro-negro apenas na decisão local, o trabalho vai na remontagem do time, após o caminhão de contratações infundadas em janeiro. A seu favor, poderá contar com Diego Souza, que voltou após o prazo de inscrições do estadual.

Lá na confederação, uma reunião aberta aos vinte da elite e aos quatro últimos rebaixados. Como na primeira edição, que resultou na padronização dos campos (105m x 68m), o dia contou com mesas redondas e palestras, uma delas proferida por Dunga. Até aí, ok. Contudo, com a rápida rotatividade da função, vale registrar a reunião e compará-la ao desfecho do Brasileirão. 

De preferência, com Milton e Oswaldo cumprindo seus objetivos…

Encontro dos técnicos da Série A 2016, na sede da CBF. Foto: CBF/twitter

Todas as voltas olímpicas no Campeonato Pernambucano, do British Club à Arena

Arruda, Ilha do Retiro, Aflitos e Arena Pernambuco. Fotos: Cassio Zirpoli/DP (Arruda e Aflitos), Sport (Ilha) e Ministério de Esporte (Arena)

Atualizado em 28 de março de 2018

Em mais de um século de história, nove estádios celebraram o campeão pernambucano. Do antigo campo do British Club, em 1915, num terreno hoje ocupado por parte do Museu do Estado, à Arena Pernambuco, construída para a Copa do Mundo e estruturada com o que há de mais moderno. Os sete campeões estaduais (Sport, Santa, Náutico, América, Torre, Tramways e Flamengo) revezaram inúmeros palcos.

Dentre as 104 edições, 34 foram marcadas com conquistas de forma direta, sem a necessidade de uma final, extra, playoff etc. Exatamente por este motivo, duas voltas olímpicas aconteceram no interior, em Caruaru e Petrolina, com rubro-negros e tricolores ganhando a taça de forma antecipada. Entretanto, o cenário mais comum é mesmo a realização de uma final, com 70 edições até hoje.

Abaixo, confira o rendimento de cada clube em cada estádio, tanto no cenário geral quanto num recorte apenas com as finais de campeonato.

Voltas olímpicas (104 campeonatos)

Ilha do Retiro (37)
Sport (21, com 56%) – 1942, 1943, 1948, 1956, 1958, 1961, 1962, 1981, 1988, 1991, 1992, 1994, 1996, 1998, 1999, 2000, 2003, 2006, 2007, 2008 e 2010
Santa Cruz (10, com 27%) – 1940, 1946, 1957, 1971, 1973, 1986, 1987, 2012, 2013 e 2016
Náutico (5, com 13%) – 1945, 1952, 1954, 1964 e 1965
América (1, com 2%) – 1944

Aflitos (21)
Náutico (8, com 38%) – 1950, 1951, 1960, 1963, 1966, 1967, 1968 e 1974
Sport (7, com 33%) – 1917, 1941, 1949, 1953, 1955, 1975 e 2009
Santa Cruz (5, com 23%) – 1947, 1959, 1969, 1972 e 1978
Torre (1, com 5%) – 1926

Arruda (18)
Santa Cruz (9, om 47%) – 1970, 1976, 1979, 1983, 1990, 1993, 1995, 2011 e 2015
Náutico (6, com 35%) – 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004
Sport (3, com 17%) – 1977, 1980 e 1982

Jaqueira (13)
América (3, com 23%) – 1919, 1922 e 1927
Santa Cruz (3, com 23%) – 1931, 1933 e 1935
Sport (3, com 23%) – 1920, 1928 e 1938
Tramways (2, com 15%) – 1936 e 1937
Torre (1, com 7%) – 1929
Náutico (1, com 7%) – 1939

Avenida Malaquias (8)
Sport (3, com 37%) – 1923, 1924 e 1925
América (2, com 25%) – 1918 e 1921
Torre (1, com 12%) – 1930
Santa Cruz (1, com 12%) – 1932
Náutico (1, com 12%) – 1934

British Club (2)
Flamengo (1, com 50%) – 1915
Sport (1, com 50%) – 1916

Arena Pernambuco, São Lourenço (2)
Sport (1, com 100%) – 2014
A definir – 2018

Antônio Inácio, Caruaru (1)
Sport (1, com 100%) – 1997

Paulo Coelho, Petrolina (1)
Santa Cruz (1, com 100%) – 2005

Cornélio de Barros, Salgueiro (1)
Sport (1, com 100%) – 2017

Finais do Estadual (69 edições)

Ilha do Retiro (28)
Sport (15, com 53%) – 1948, 1961, 1962, 1981, 1988, 1991, 1992, 1994, 1996, 1998, 1999, 2000, 2003, 2006 e 2010
Santa Cruz (10, com 35%) – 1940, 1946, 1957, 1971, 1973, 1986, 1987, 2012, 2013 e 2016
Náutico (2, com 7%) – 1954 e 1965
América (1, com 3%) – 1944

Arruda (16)
Santa Cruz (8, com 50%) – 1970, 1976, 1983, 1990, 1993, 1995, 2011 e 2015
Náutico (6, com 37%) – 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004
Sport (2, com 12%) – 1977 e 1980

Aflitos (15)
Náutico (7, com 46%) -1950, 1951, 1960, 1963, 1966, 1968 e 1974
Sport (5, com 33%) – 1917, 1949, 1953, 1955 e 1975
Santa Cruz (3, com 20%) – 1947, 1959, 1969

Jaqueira (3)
Santa Cruz (2, com 66%) – 1933 e 1935
Sport (1, com 33%) – 1920

Avenida Malaquias (3)
América (1, com 33%) – 1921
Santa Cruz (1, com 33%) – 1932
Náutico (1, com 33%) – 1934

British Club (2)
Flamengo (1, com 50%) – 1915
Sport (1, com 50%) – 1916

Arena Pernambuco (2)
Sport (1, com 100%) – 2014
A definir – 2018

Cornélio de Barros, Salgueiro (1)
Sport (1, com 100%) – 2017

Ranking pernambucano com 102 títulos, sendo 22 amadores e 80 profissionais

Campeões pernambucanos no amadorismos (1915/1936) e profissionalismo (1937/2016). Crédito: Pedrom/DP

Organizado ininterruptamente desde 1915, do amadorismo ao profissionalismo, o Campeonato Pernambucano chegou ao fim de sua 102ª edição. No ranking histórico, o Santa agora soma 29 títulos, vivendo a sua melhor sequência desde o pentacampeonato. Na nova rotina de voltas olímpicas, são cinco nos últimos seis anos. Agora está a onze títulos do Sport, o maior vencedor. Levando em conta apenas a era profissional, a partir de 1937, vantagem rubro-negra está é mais enxuta, de oito taças. Redução em ritmo acelerado.

Como curiosidade, o post traz a divisão de campeões em três vertentes. Sobre a transição dos períodos, basta notar que se neste ano o bicampeonato tricolor foi assistido in loco por 57 mil pessoas, somando Arruda e na Ilha. Enquanto isso, a primeira decisão do foottball não reuniu três mil pessoas, no antigo campo do British Club, na peleja entre Flamengo e Torre.

Além dos estádios, cifras também distintas. Em vez de salários acima de R$ 200 mil, no passado alguns jogadores até pagavam para atuar, como mensalidades de 10 mil réis. Foi assim até a 23ª edição, quando a Federação Pernambucana de Desportos (FPD), atual FPF, registrou o primeiro contrato profissional de um atleta no estado. O pioneiro foi o Central, trouxe o zagueiro Zago do Atlético-MG. Até ali, o esporte vivia um amadorismo camuflado, pois vários atletas atuavam em troca de empregos em empresas no Recife. Clubes como Sport, América e Tramways já haviam flertado com o profissionalismo.

Do football ao futebol a sede por novas conquistas se mantém…

Campeonato Pernambucano, 1915/2016 (102 edições)
40 – Sport (2014, o último título)
29 – Santa Cruz (2016)
21 – Náutico (2004)
6 – América (1944)
3 – Torre (1930)
2 – Tramways (1937)
1 – Flamengo (1915)

Era Amadora, 1915/1936 (22 edições)
7 – Sport (1928)
5 – América (1927)
4 – Santa Cruz (1935)
3 – Torre (1930)
1 – Flamengo (1915), 1 – Náutico (1934), 1 – Tramways (1936)

Era Profissional, 1937/2015 (80 edições)
33 – Sport (2014)
25 – Santa Cruz (2016)
20 – Náutico (2004)
1 – Tramways (1937), 1 – América (1944)

Censo do Flamengo lista 908 mil pessoas e Pernambuco tem menor % do Nordeste

Censo Rubro-negro, do Flamengo, em 28/04/2016. Crédito: nrnoficial.com.br/reprodução

Durante 59 dias, o Flamengo abriu o cadastro para o Censo Rubro-negro, um site criado para mapear a torcida do clube no Brasil. Ao todo, 908.013 pessoas se cadastraram, fornecendo dados do CPF. Promovido pela empresa Golden Goal Gestão Esportiva, o cadastro oficial teve uma média diária de 15 mil adesões, encerrando o prazo original de inscrição em 28 de abril. Tema em outras oportunidades no blog, vamos à influência do Fla no Nordeste.

Comprovando o cenário de resistência, com preferência local, Pernambuco apresentou o menor percentual do time mais popular do país, o único abaixo de 1% na região. O índice é ainda mais relevante ao considerar que o estado tem a segunda maior população (9,2 milhões), abaixo apenas da Bahia (15,1 milhões). Em todos os estados, porém, é necessário destacar a possível influência do cadastro via internet, o que pode limitar a participação da torcida de baixa renda.

Segundo a pesquisa nacional de torcida mais recente, da Paraná Pesquisas, em 2016, o Mengo teria 33 milhões de aficionados, com grande parte fora do Rio de Janeiro. O cadastro do clube manteve essa perspectiva, com 57% da torcida fora do estado de origem, sendo o Distrito Federal o maior colaborador (6,4%). Lembrando que o presidente do Fla, Eduardo Bandeira de Mello, havia dito que o clube teria a maior torcida em 24 estados, o que incluiria Pernambuco, estatística rechaçada pelo blog, através de todas as pesquisas já divulgadas.

Percentual absoluto do Censo Rubro-Negro (até 28/04/2016)
4,40% – Bahia (39.952)
2,30% – Maranhão (20.884)
1,90% – Ceará (17.252)
1,90% – Paraíba (17.252)
1,70% – Rio Grande do Norte (15.436)
1,40% – Piauí (12.712)
1,40% – Sergipe (12.712)
1,20% – Alagoas (10.896)
0,87% – Pernambuco (7.899)

Oswaldo de Oliveira deixa a folga no Rio e assume o comando técnico do Sport

Oswaldo de Oliveira comandando o Flamengo em 30/08/2015, na vitória sobre o Sport por 1x0, na Arena PE. Foto: Flamengo/site oficial

Oswaldo de Oliveira curtia um descanso no Rio de Janeiro desde a sua saída do comando do Flamengo, numa curta passagem entre 20 de agosto a 28 de novembro de 2015. Experiente, o técnico de 65 anos já conquistou títulos por Corinthians, São Paulo e Botafogo, tem um nome no mercado e um lastro financeiro para aproveitar a vida. Ainda assim, aguardava outra chance. Acabou ganhando uma na Ilha, a sua segunda no Nordeste, onze anos após o Vitória.

Chega ao Sport num investimento pesado da direção, que correu para contornar a saída de Falcão. Quase todos os nomes de peso estavam empregados. Além de Oswaldo, só havia outro, Marcelo Oliveira, campeão brasileiro em 2013 e 2014 e da Copa do Brasil em 2015. A sua pedida foi ainda maior, num indício de que o mineiro espera um clube de maior porte. Quanto ao novo técnico, a expectativa é de um trabalho de diálogo e equipes sem tantas invenções táticas.

No Fla, teve 50% de aproveitamento em 18 jogos, com 8 vitórias, 3 empates e 7 derrotas. Largou com seis triunfos, um deles sobre o próprio Sport, na arena, mas depois o time despencou. Administrar o ambiente talvez seja o primeiro passo de Oswaldo para evitar um novo declínio. O segundo? Indicações de reforços, falha grave do antecessor. O tempo é ínfimo. O terceiro? Apenas a final do Campeonato Pernambucano. As férias de Oswaldo acabaram.

Rubro-negro, o que você achou da contratação do técnico Oswaldo de Oliveira?

A tabela detalhada do Brasileirão 2016

A CBF divulgou a tabela detalhada sobre as 11 primeiras rodadas da Série A, com locais, horários e transmissões na tevê. Com o Maracanã reservado para os Jogos Olímpicos, o Flamengo segue negociando o seu mando de campo, o que influenciou na estreia do Sport. O jogo entre os rubro-negros será às 16h de um sábado, 14 de maio. Ainda com local “a definir” (deve ser no Mané Garrincha). Já a volta do Santa Cruz à elite, após dez anos, será num horário incomum para o futebol local. Receberá o Vitória às 11h. Por sinal, serão três jogos neste horário no Recife (Sport x Corinthians e Santa x Santos).

O Clássico das Multidões, o primeiro em 15 anos no Brasileirão, acontecerá no Arruda em 1º de junho, às 21h de uma quarta. Será exibido só no pay-per-view.

Confira as 110 partidas já programadas pela confederação, de um total de 380.

O ranking de patrocínio-master no Brasil em 2016, com disputa acirrada no NE

Ranking de patrocinador-master no futebol brasileiro em 2016. Crédito: Ibope/Repucom

O Ibope-Repucom fez um levantamento sobre os maiores contratos de patrocínio-master do futebol brasileiro em 2016. No gráfico divulgado pelo diretor do instituto, José Colagrossi, foram indicados os 15 primeiros times. Não se trata da soma de receitas com o padrão, que pode ser até uma colcha de retalhos, mas do principal investidor, estampado na área nobre do uniforme.

A lista considerou valores oficiais, o que justifica a ausência do Santa Cruz. No acordo recém-firmado, o Tricolor deverá receber R$ 6 milhões anuais da MRV Engenharia, segundo reportagem do globoesporte.com. O valor colocaria os corais em 10º lugar no país, ao lado do rival Sport e de outras três equipes. Vale destacar que a mesma empresa estampa a marca no padrão do Bahia, cujo valor também não foi revelado, mas é especulado em R$ 7 milhões.

No topo, os dois times mais populares do país, Flamengo e Corinthians, ambos patrocinados pela Caixa Econômica Federal. Por sinal, também deve-se ao banco o maior patrocínio da Série B, com R$ 9 milhões ao Vasco, em 8º no geral. Entre os nomes tradicionais, Santos, Flu e Botafogo são as lacunas, pois não têm contratos vigentes – no máximo, acordos pontuais a cada partida.

Maiores patrocínios do Nordeste em 2016
R$ 7 milhões – Bahia (MRV)*
R$ 6 milhões – Sport (Caixa)
R$ 6 milhões – Vitória (Caixa)
R$ 6 milhões – Santa Cruz (MRV)*
* Valores não confirmados

Mapeamento de torcidas: Brasil (Paraná Pesquisas/2016)

Pesquisa de torcidas Paraná Pesquisas em 2016. Arte: Cassio Zirpoli

Três anos após a sua última pesquisa de torcidas, o Paraná Pesquisas voltou a mensurar as massas futebolísticas do Brasil. O estudo, o primeiro de âmbito nacional em 2016, foi encomendado pelo globoesporte.com e traz os 14 clubes mais populares, enquanto o anterior trouxe 22 – os demais times, desta vez, somam 10%. No topo do país, nenhuma mudança, com o tridente Flamengo, Corinthians e São Paulo representando 38%.

No cenário local, apenas o Sport foi listado. No entanto, em relação ao levantamento anterior do instituto, os números leoninos caíram, algo aceitável, dentro da margem de erro. Com 1,89% na ocasião, o Sport era o 11º no geral, à frente no Nordeste. Agora, aparece com 1,5%, caindo para o 14º lugar, na segunda colocação na região, atrás do Bahia, que foi de 1,73% para 1,8%. Considerando o dado mais recente da população, divulgado pelo IBGE em agosto de 2015, a projeção do Rubro-negro aponta três milhões de seguidores.

Uma novidade neste levantamento foi a inclusão de uma segunda pergunta. Além da clássica “Para qual time você torce?”, o questionário também tinha “Qual é o time que você mais odeia?”. Neste caso, deu Timão, com 14,6%, com o Fla tendo 8,6%. Quase metade dos entrevistados, 46,9%, alegou simpatizar com todos os times. Nenhum nordestino chegou a 1% neste quesito.

Obs. Caso a lista completa de clubes seja divulgada, com Santa Cruz e Náutico, o post será atualizado.

Paraná Pesquisas / Brasil 2016
Período: março e abril de 2016
Público: 4.066 (214 municípios)
Margem de erro: 1,5%
População estimada (IBGE/2015): 204.450.649

1º) Flamengo – 16,5% (33.734.357)
2º) Corinthians – 13,6% (27.805.288)
3º) São Paulo – 7,9% (16.151.601)
4º) Palmeiras – 5,6% (11.449.236)
5º) Vasco – 4,5% (9.200.279)
6º) Cruzeiro – 4,0% (8.178.025)
7º) Grêmio – 3,3% (6.746.871)
8º) Santos – 3,2% (6.542.420)
9º) Atlético-MG – 2,8% (5.724.618)
10º) Inter – 2,6% (5.315.716)
11º) Bahia – 1,8% (3.680.111)
12º) Botafogo – 1,8% (3.680.111)
13º) Fluminense – 1,6% (3.271.210)
14º) Sport – 1,5% (3.066.759)

Outros times – 10,0% (20.445.064)
Sem clube – 19,4% (39.663.425)