A divisão das torcidas brasileiras na televisão por assinatura, via Sky – 2016

Ranking de assinantes de Sky em janeiro de 2016

A importância do pay-per-view na receita do futebol nacional cresce a cada ano. De 2013 a 2015, o rateio do PPV no Brasileirão saltou de R$ 280 mi para R$ 450 milhões, com a transmissão de todos os jogos das duas principais divisões. A partir disso é interessante (e necessário) constatar a base de torcedores/assinantes. A Sky, a segunda maior operadora do país, é a única a disponibilizar um ranking de torcedores, com o cliente indicando o seu clube do coração num cadastro no site da empresa. A ação ainda carece de divulgação, inclusive no próprio site, até para dar mais precisão aos dados.

De toda forma, a lista é aberta a qualquer time do país, numa projeção sobre os 5,4 milhões de clientes da Sky, que correspondem a 28% do mercado nacional, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Seguindo a tendência das pesquisas tradicionais, o Flamengo aparece bem à frente, com 1.040.324 clientes. Observando o quadro de janeiro de 2016, os três grandes do estado aparecem entre os 20 primeiros: Sport 14º, Santa 17º e Náutico 19º. 

O Trio de Ferro representa 2,58% do mercado, com 139 mil assinaturas. Em relação ao ano passado, o aumento foi de 0,05%. Contudo, o número bruto caiu, num reflexo da crise econômica, com o cancelamento de 230 mil contas somente na Sky. Assim, os três grandes locais perderam 3.128 assinaturas. Analisando cada time, as boas campanhas de Sport e Santa em 2015 representaram um aumento na participação, situação que deve se manter com o Tricolor, de volta à elite. No cenário regional, Pernambuco segue atrás da Bahia, com 3,65% (197 mil clientes), mesmo com apenas dois clubes de massa. Já o estado do Ceará (com Ceará e Fortaleza) detém 1,27% (68 mil clientes).

2016/janeiro (5.412.716 assinantes no país)
Sport: 76.319 (1,41%)
Santa Cruz: 32.476 (0,60%)
Náutico: 30.852 (0,57%)
Total: 139.647 2,58%

2015/janeiro (5.643.299 assinantes no país)
Sport: 77.877 (1,38%)
Náutico: 32.731 (0,58%)
Santa Cruz: 32.166 (0,57%)
Total: 142.775 (2,53%)

2014/janeiro (5.371.370 assinantes no país)
Sport: 73.587 (1,37%)
Náutico: 32.228 (0,60%)
Santa Cruz: 29.542 (0,55%)
Total: 135.358 (2,52%)

Relembre os rankings anteriores da Sky: 2014 e 2015

Confira os detalhes sobre a divisão de cotas no pay-per-view no Brasileiro aqui.

A evolução das sete cotas de premiação da Copa do Brasil, de 2012 a 2016

Copa do Brasil 2016

Em cinco anos, de 2012 a 2016, a premiação ao campeão da Copa do Brasil subiu de R$ 4,2 milhões para R$ 10,74 milhões, num aumento de 155%. Os valores correspondem à soma das cotas de participação nas sete fases do mata-mata, até o título. Repetindo o sistema de distribuição, com verbas diferenciadas nas duas primeiras etapas, a 28ª edição tem três grupos de clubes, de acordo com o ranking nacional. Com o acesso à elite, o Santa Cruz passou a figurar no grupo 2, junto ao Sport, presente desde 2014. Náutico e Salgueiro, os outros dois representantes locais, estão no pote 3.

A verba é paga de forma integral, diretamente pela confederação brasileira, ao fim de cada fase. Abaixo, as cotas fase por fase. Confira também o histórico dos seis pernambucanos que já participaram da competição clicando aqui.

Observações
1) Sport e Santa podem faturar até R$ 1,56 milhão e ainda garantir a vaga na Sula, desde que sejam eliminados até a terceira fase da Copa do Brasil.

2) O futebol pernambucano ganhará R$ 1,32 milhão em cotas só na 1ª fase.

3) Em caso de título, Sport ou Santa ganhariam ao todo R$ 10,56 milhões. Já Náutico e Salgueiro chegariam a R$ 10,2 milhões.

Premiação de 2016
1ª fase (64 avos) – R$ 480 mil (grupo 1) / R$ 420 mil (2) / R$ 240 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 600 mil (grupo 1) / R$ 480 mil (2) / R$ 300 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 660 mil
Oitavas de final – R$ 840 mil
Quartas de final – R$ 960 mil
Semifinal – R$ 1,2 milhão
Vice-campeão – R$ 2 milhões
Campeão – R$ 6 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 10,74 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport e Santa Cruz; 3 – Náutico e Salgueiro

Premiação de 2015
1ª fase (64 avos) – R$ 400 mil (grupo 1) / R$ 350 mil (2) / R$ 200 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 480 mil (grupo 1) / R$ 420 mil (2) / R$ 240 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 560 mil
Oitavas de final – R$ 690 mil
Quartas de final – R$ 820 mil
Semifinal – R$ 1 milhão
Vice-campeão – R$ 2 milhões
Campeão – R$ 4 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 7,95 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport; 3 – Náutico e Salgueiro
Cotas: Sport R$ 1,33 milhão, Náutico R$ 1 milhão, Salgueiro R$ 440 mil

Premiação de 2014
1ª fase (64 avos) – R$ 320 mil (grupo 1) / R$ 280 mil (2) / R$ 160 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 320 mil (grupo 1) / R$ 280 mil (2) / R$ 160 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 430 mil
Oitavas de final – R$ 530 mil
Quartas de final – R$ 740 mil
Semifinal – R$ 850 mil
Vice-campeão – R$ 1,8 milhão
Campeão – R$ 3 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 6,19 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport; 3 – Náutico e Santa Cruz
Cotas: Santa R$ 750 mil, Sport R$ 560 mil, Náutico R$ 320 mil

Premiação de 2013
1ª fase (64 avos) – R$ 300 mil (grupo 1)  / R$ 265 mil (2) / R$ 150 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 300 mil (grupo 1) / R$ 265 mil (2) / R$ 150 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 400 mil
Oitavas de final – R$ 500 mil
Quartas de final – R$ 700 mil
Semifinal – R$ 800 mil
Vice-campeão – R$ 1,8 milhão
Campeão – R$ 3 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 6,0 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Náutico; 3 – Santa Cruz, Sport e Salgueiro
Cotas: Salgueiro R$ 1,2 milhão, Santa R$ 300 mil, Sport R$ 300 mil, Náutico R$ 265 mil

Premiação de 2012
1ª fase (32 avos) – R$ 250 mil (grupo 1) / R$ 220 mil (2) / R$ 120 mil (3)
2ª fase (16 avos) – R$ 250 mil (grupo 1) / R$ 220 mil (2) / R$ 120 mil (3)
Oitavas de final – R$ 300 mil
Quartas de final – R$ 400 mil
Semifinal – R$ 500 mil
Vice-campeão – R$ 1,5 milhão
Campeão – R$ 2,5 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 4,2 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Náutico e Sport; 3 – Santa Cruz
Cotas: Náutico R$ 440 mil, Sport R$ 440 mil, Santa R$ 120 mil

Gráfico com a evolução das premiações acumuladas por campanha:

Balanço de público e renda do Trio de Ferro na pré-temporada de 2015 e 2016

Pré-temporada no Recife em 2016: Santa Cruz 3x1 Fla, Sport 2x0 Argentinos Jrs e Náutico 2x0 Botafogo-PB. Crédito: Esporte Interativo/reprodução (Arruda), Sport/twitter (Ilhaa) e Emanuel Leite Júnior (Arena)

A pré-temporada de um mês, em janeiro, foi instituída oficialmente pela CBF em 2015. Com mais tempo de preparação, os clubes da capital pernambucana ganharam datas para a realização de amistosos, do âmbito regional ao internacional. Até valendo taça, com as copas amistosas Ariano Suassuna e Chico Science, negociadas com a televisão. Em dois anos foram sete partidas (Arena, Arruda e Ilha), reunindo 63 mil torcedores, com média de 7.957. A arrecadação bruta chegou a R$ 1.190.305, com índice de R$ 148 mil, próximo ao número da fase principal do campeonato estadual, no hexagonal do título de 2015.

Os três calendários foram bem distintos. No Náutico foi o único a se apresentar fora de casa. Enfrentou o Botafogo em João Pessoa e em São Lourenço neste ano. Já o Santa Cruz foi o único a mandar mais de um jogo em casa no período preparatório, com dois, levando quase 16 mil pessoas contra o Fla em 2012. O Sport, por sua vez, manteve a agenda nos dois anos. Apenas um jogo, em casa. Contra o Nacional, em 2015, registrou o maior público e a maior renda da pré-temporada local até o momento.

Exceção feita ao Timbu, que não conseguiu passar de três mil espectadores, no geral o período tem sido positivo financeiramente, o que deve influenciar no planejamento de 2017, valorizando cada vez mais o período, antes de a bola rolar pra valer.

2016 (4 jogos)
15.858 pessoas (R$ 264.570) – Santa Cruz 3 x 1 Flamengo 24/01*
8.909 pessoas (R$ 216.865) – Sport 2 x 0 Argentinos Juniors (Argentina), 24/01*
4.268 pessoas (R$ 35.130) – Santa Cruz 3 x 1 Botafogo-PB, 27/01

1.597 pessoas (R$ 22.480) – Náutico 2 x 0 Botafogo-PB, 23/01
Público total: 30.632 (média de 7.658)
Renda total: R$ 539.045 (média de R$ 134.761)

2015 (4 jogos)
22.536 pessoas (R$ 547.250) – Sport 2 x 1 Nacional (Uruguai), 24/01*
5.011 pessoas (R$ 48.650) – Santa Cruz 1 x 1 Zalgiris Vilnius (Lituânia), 22/01
2.908 pessoas (R$ 32.220) – Náutico 0 x 0 Decisão, 17/01
2.572 pessoas (R$ 23.140) – Santa Cruz 3 x 0 Campinense, 25/01
Público total: 33.027 (média de 8.256)
Renda total: R$ 651.260 (média de R$ 162.815)

* Jogos com transmissão na TV

Náutico
2016 (1 jogo)
Público: 1.597
Renda: R$ 22.480 2015 (1 jogo)

2015 (1 jogo)
Público: 2.908

Renda: R$ 32.220

Santa Cruz
2016 (2 jogos)
Público 10.063 pessoas (total de 20.126)
Renda: R$ 149.850 (média de R$ 299.700)

2015 (2 jogos)
Média: 3.791 pessoas
Renda: R$ 35.895

Sport
2016 (1 jogo)
Público: 8.909
Renda: R$ 216.865

2015 (1 jogo)
Público: 22.536
Renda: R$ 547.250

Os maiores públicos do futebol pernambucano, acima de 50 mil

Arruda em 1993, com 96.990 torcedores para Brasil 6 x 0 Bolívia. Foto: DP/arquivo

A construção do anel superior do Arruda durou quase dois anos. A reabertura aconteceu em 1º de agosto de 1982, num quadrangular amistoso, de portões abertos, com o Mundão tomado por 86.738 torcedores dos principais times pernambucanos. Num formato curto, com jogos de 40 minutos, o Náutico e Central eliminaram Sport e Santa e decidiram o Torneio Reabertura do Arruda na mesma tarde. Deu Timbu. Aquele dia marcou uma mudança no patamar no futebol do estado, com borderôs acima de 50 mil espectadores.

Na versão anterior do José do Rego Maciel, com o anel inferior, apenas três partidas haviam alcançado a marca. Depois do Colosso foram mais 34 partidas. Entupida de gente, a Ilha do Retiro também passou de 50 mil pessoas, com três jogos em 1998, na entrada de torcida sem controle algum de segurança, na época do Vale Lazer. A partir da pesquisa de Carlos Celso Cordeiro e do acervo do Diario de Pernambuco, o blog levantou todos os jogos com mais de 50 mil torcedores no Recife, incluindo a Seleção Brasileira.

Ao todo, com o público total, 40 jogos ultrapassaram a marca, sendo 22 clássicos. Sem surpresa, o Clássico das Multidões domina a lista, com 13 partidas. Já o recorde de público é imbatível. Na arrancada do tetracampeonato mundial, quase 97 mil pessoas assistiram in loco à goleada do Brasil sobre a Bolívia, em 1993. Pelas normas de segurança, o Arruda jamais chegará a algo próximo, pois a limitação atual é de 60.044 pessoas.

Você esteve em algum desses jogos inesquecíveis? Comente.

+ de 90.000
1º) 96.990 – Brasil 6 x 0 Bolívia (29/08/1993, Eliminatórias)
2º) 90.400 – Brasil 2 x 0 Argentina (23/03/1994, amistoso)

De 80 mil a 90 mil
3º) 80.203 – Náutico 0 x 2 Sport (15/03/1998, Estadual)

De 70 mil a 80 mil
4º) 78.391 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (21/02/1999, Estadual)
5º) 76.800 – Brasil 2 x 0 Paraguai (09/07/1989, Copa América)
6º) 76.636 – Santa Cruz 1 x 1 Náutico (18/12/1983, Estadual)
7º) 75.135 – Santa Cruz 1 x 2 Sport (03/05/1998, Estadual)
8º) 74.280 – Santa Cruz 2 x 0 Sport (18/07/1993, Estadual)
9º) 71.243 – Santa Cruz 2 x 1 Náutico (28/07/1993, Estadual)
10º) 70.003 – Santa Cruz 0 x 2 Náutico (11/07/2001, Estadual)

De 60 mil a 70 mil
11º) 67.421 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (20/05/1990, Estadual)
12º) 65.901 – Santa Cruz 1 x 2 Náutico (08/02/1998, Estadual)
13º) 65.023 – Santa Cruz 2 x 1 Portuguesa (26/11/2005, Série B)
14º) 62.711 – Santa Cruz 2 x 0 Náutico (01/08/1976, Estadual)
15º) 62.243 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (15/05/2011, Estadual)
16º) 62.185 – Santa Cruz 0 x 0 Flamengo (04/06/1972, amistoso)
17º) 61.449 – Santa Cruz 0 x 0 Sport (11/07/1993, Estadual)
18º) 60.040 – Santa Cruz 2 x 1 Betim (03/11/2013, Série C)

De 50 mil a 60 mil
19º) 59.966 – Santa Cruz 0 x 0 Treze (16/10/2011, Série D)
20º) 59.946 – Brasil 2 x 0 Uruguai (02/05/1985, amistoso)
21º) 59.732 – Brasil 1 x 1 Suíça (19/05/1982, amistoso)
22º) 58.860 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (27/05/1990, Estadual)
23º) 58.190 – Santa Cruz 1 x 1 Náutico (11/12/1983, Estadual)
24º) 56.875 – Sport 2 x 0 Porto (07/06/1998, Estadual)*
25º) 55.252 – Brasil 2 x 1 Paraguai (10/06/2009, Eliminatórias)
26º) 55.028 – Santa Cruz 3 x 2 Volta Redonda (06/10/1998, Série B)
27º) 55.009 – Santa Cruz 2 x 1 Goiás (20/11/1999, Série B)
28º) 54.815 – Santa Cruz 0 x 2 Tupi (20/11/2011, Série D)
29º) 54.742 – Santa Cruz 1 x 0 Sport (16/05/1999, Estadual)
30º) 54.510 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (19/05/1999, Estadual)
31º) 54.249 – Brasil 4 x 2 Iugoslávia (30/04/1986, amistoso)
32º) 53.416 – Santa Cruz 2 x 0 Náutico (01/12/1985, Estadual)
33º) 53.033 – Sport 0 x 2 Corinthians (12/09/1998, Série A)*
34º) 52.824 – Santa Cruz 2 x 2 Palmeiras (04/05/1980, Série A)
35º) 51.192 – Santa Cruz 0 x 0 Sport (03/12/1983, Estadual)
36º) 50.879 – Santa Cruz 4 x 3 Guarany (05/09/2010, Série D)
37º) 50.778 – Náutico 0 x 0 Sport (07/12/1983, Estadual)
38º) 50.664 – Santa Cruz 2 x 2 Sport (06/05/1979, Estadual)
39º) 50.136 – Santa Cruz 3 x 2 Sport (14/05/2000, Estadual)
40º) 50.106 – Sport 4 x 1 Santa Cruz (29/03/1998, Estadual)*

*Jogos na Ilha do Retiro. Os demais ocorreram no Arruda

Total de jogos
29 – Santa Cruz
17 – Sport
9 – Náutico
7 – Brasil

Estádios
37 – Arruda
3 – Ilha do Retiro

Clássicos
13 – Clássico das Multidões
7 – Clássico das Emoções
2 – Clássico dos Clássicos

Jogos com torcida única
9 – Santa Cruz
2 – Sport

De 80 mil a 90 mil
1 – Náutico e Sport

De 70 mil a 80 mil
6 – Santa Cruz
3 – Náutico e Sport

De 60 mil a 70 mil
8 – Santa Cruz
3 – Sport
2 – Náutico

De 50 mil a 60 mil
15 – Santa Cruz
10 – Sport
3 – Náutico 

Portões abertos
86.738 – Torneio Reabertura do Arruda
70.000 – Santa Cruz 0 x 2 Sport (20/02/1994, Estadual)**
50.000 – Santa Cruz 2 x 1 América (05/07/1981, Estadual)
50.000 – Sport 3 x 1 Central (01/05/1989, Estadual)*

**Rodada dupla (na preliminar, Casa Caiada 10 x 1 Ferroviário)  

Obs. Santa Cruz 0 x 0 Paysandu, em 31 de outubro de 1998, pela Série B, teve uma estimativa acima de 60 mil pessoas, porém, o borderô não foi divulgado.

Os 71 maiores campeões estaduais de 1902 a 2015, entre 2.400 campeonatos

Clubes brasileiros

O primeiro campeonato estadual do Brasil aconteceu em 1902, organizado pela Liga Paulista de Foot-Ball, com apenas 21 partidas. O São Paulo Athletic, de Charles Miller, foi o primeiro campeão. O introdutor do esporte no país sagrou-se, também, o primeiro artilheiro, com 10 gols. Desde então, o mapa futebolístico mudou bastante no âmbito estadual, com a última mudança em 1988, na criação do estado do Tocantins. Portanto, em 114 anos de história de bola rolando, na base da rivalidade nacional, já foram realizados 2.400 campeonatos estaduais, considerando as 27 unidades da federação. 

O levantamento soma até o extinto campeonato fluminense, disputado até 1978, antes da fusão com o Estado da Guanabara, formado pela cidade do Rio de Janeiro. O blog contou os períodos amador e profissional de todos os estados. Na década de 1930, aliás, foram realizados torneios paralelos oficiais no Rio e em São Paulo. Se em Pernambuco a transição ocorreu de forma pacífica em 1937, em Roraima o torneio só foi profissionalizado em 1995, com três participantes, sendo o último segundo a CBF. Entretanto, a competição já era organizado pela federação roraimense desde 1960, com os mesmos filiados.

Entre os grandes campeões, 71 clubes ganharam ao menos dez títulos, incluindo Sport 40, Santa 28 e Náutico 21. O maior vencedor é o ABC de Natal, o único com mais de 50 taças em sua galeria. E olhe que já chegou a ser decacampeão (1932-1941), feito só igualado pelo América Mineiro (1916-1925).

Os 71 maiores campeões estaduais* (último título):
* A partir de 10 conquistas

+50 títulos estaduais
1º) ABC-RN – 52 títulos (2011)

De 40 a 49 títulos estaduais
2º) Bahia-BA – 46 títulos (2015)
3º) Paysandu-PA – 45 títulos (2013)
3º) Rio Branco-AC – 45 títulos (2015)
5º) Internacional-RS – 44 títulos (2015)
5º) Remo-PA – 44 títulos (2015)
7º) Ceará-CE – 43 títulos (2014)
7º) Atlético-MG – 43 títulos (2015)
7º) Nacional-AM – 43 títulos (2015)
10º) Sport-PE – 40 títulos (2014)
10º) Fortaleza-CE – 40 títulos (2015)

De 30 a 39 títulos estaduais
12º) CSA-AL – 37 títulos (2008)
12º) Coritiba-PR – 37 títulos (2013)
12º) Cruzeiro-MG – 37 títulos (2014)
12º) Rio Branco-ES – 37 títulos (2015)
16º) Grêmio-RS – 36 títulos (2010)
17º) América-RN – 35 títulos (2015)
18º) Sergipe-SE – 33 títulos (2013)
18º) Flamengo-RJ – 33 títulos (2014)
20º) Sampaio Corrêa-MA – 32 títulos (2014)
21º) Fluminense-RJ – 31 títulos (2012)

De 20 a 29 títulos estaduais
22º) River-PI – 29 títulos (2015)
23º) CRB-AL – 28 títulos (2015)
23º) Santa Cruz-PE – 28 títulos (2015)
25º) Corinthians-SP – 27 títulos (2013)
25º) Vitória-BA – 27 títulos (2013)
25º) Botafogo-PB – 27 títulos (2014)
28º) Goiás-GO – 25 títulos (2015)
29º) Mixto-MT – 24 títulos (2008)
29º) Moto Club-MA – 24 títulos (2008)
31º) Vasco-RJ – 23 títulos (2015)
32º) Palmeiras-SP – 22 títulos (2008)
32º) Atlético-PR – 22 títulos (2009)
34º) Náutico-PE – 21 títulos (2004)
34º) São Paulo-SP – 21 títulos (2005)
34º) Santos-SP – 21 títulos (2015)
37º) Atlético-RR – 20 títulos (2009)
37º) Botafogo-RJ – 20 títulos (2013)
37º) Campinense-PB – 20 títulos (2015)
37º) Confiança-SE – 20 títulos (2015)

De 10 a 19 títulos estaduais
41º) Baré-RR – 18 títulos (2010)
42º) Ferroviário-RO – 17 títulos (1989)
42º) Macapá-AP – 17 títulos (1991)
42º) Rio Negro-AM – 17 títulos (2001)
42º) Flamengo-PI – 17 títulos (2009)
42º) Desportiva-ES – 17 títulos (2013)
42º) Figueirense-SC – 17 títulos (2015)
48º) Avaí-SC – 16 títulos (2012)
49º) América-MG – 15 títulos (2001)
49º) Vila Nova-GO – 15 títulos (2005)
49º) Treze-PB – 15 títulos (2011)
49º) Maranhão-MA – 15 títulos (2013)
53º) Goiânia-GO – 14 títulos (1974)
53º) Operário-MT – 14 títulos (2006)
53º) Juventus-AC – 14 títulos (2009)
56º) Atlético-GO – 13 títulos (2014)
57º) Joinville-SC – 12 títulos (2001)
57º) Parnahyba-PI – 12 títulos (2013)
59º) Paulistano-SP – 11 títulos (1929)
59º) Botafogo-PI – 11 títulos (1957)
59º) Independência-AC – 11 títulos (1998)
59º) Gama-DF – 11 títulos (2015)
63º) Cabo Branco-PB – 10 títulos (1934)
63º) Ypiranga-BA – 10 títulos (1951)
63º) Moto Clube-RO – 10 títulos (1981)
63º) Flamengo-RO – 10 títulos (1985)
63º) Tuna Luso-PA – 10 títulos (1988)
63º) Amapá-AP – 10 títulos (1990)
63º) Operário-MS – 10 títulos (1997)
63º) Itabaiana-SE – 10 títulos (2012)
63º) Criciúma-SC – 10 títulos (2013)

Ranking de pontos da Série A de 1971 a 2015, com 35 clubes nordestinos

Ranking de pontos do Campeonato Brasileiro (Série A) de 1971 a 2015

Série A, Brasileirão, Nacional… O Campeonato Brasileiro já teve inúmeras alcunhas desde a sua criação em 1971, através da CBD, a precursora da CBF, sucedendo o Torneio Roberto Gomes Pedrosa e a Taça Brasil, hoje unificados. Na pioneira edição, vencida pelo Atlético Mineiro, o nome oficial foi “Campeonato Nacional de Clubes”, popularmente chamado de “Copão” por torcedores e imprensa na ocasião. Desde então, foram 45 edições, com a participação de 129 clubes na primeira divisão, sendo 35 representantes do Nordeste (lista abaixo). No ranking de pontos, o hexacampeão São Paulo lidera com 1.868 pontos, com 69 à frente do Inter, na seca de 1979, quando chegou ao tri.

Até hoje, quatro times pernambucanos jogaram a elite, com o seguinte número de participações: Sport 34, Náutico 27, Santa 20 e Central 2. O Leão finalmente ultrapassou o Bahia no retrospecto justamente na última rodada de 2015, quando venceu a Ponte em Campinas, com um gol de Diego Souza (952 x 951). Porém, no âmbito regional, segue atrás do Vitória, de volta à elite e com a confortável vantagem de 37 pontos. Também garantido em 2016, o Santa Cruz irá estrear na década, em busca do tempo perdido. Para subir na lista geral, precisa tirar 72 pontos de diferença em relação ao Paraná – na prática, basta ficar dois anos na Série A, com o adversário seguindo na B. Mesmo na Segundona, o Náutico não sofre ameaça sobre o 4º lugar regional. 

O levantamento do site Bola na Área, somando todas as campanhas, considera a pontuação de cada edição, com 2 pontos por vitória até 1994, tendo como exceção 1975 (três pontos com triunfos superiores a dois gols de vantagem) e 1988 (3 pontos por vitória e 2 pontos por empate seguido de vitória nos pênaltis).

Ranking do Nordeste (colocação geral)
1º) Vitória – 989 pontos (16º)
2º) Sport – 952 pontos (17º)
3º) Bahia – 951 pontos (18º)
4º) Náutico – 593 pontos (23º)
5º) Santa Cruz – 461 pontos (26º)
6º) Ceará – 357 pontos (29º)
7º) Fortaleza – 313 pontos (32º)
8º) América-RN – 204 pontos (38º)
9º) CSA – 162 pontos (44º)

10º) CRB – 108 pontos (47º) 
11º) Botafogo-PB – 107 pontos (49º)
12º) ABC – 94 pontos (54º)
13º) Tiradentes-PI – 88 pontos (55º)
14º) Sergipe – 81 pontos (59º)
15º) Sampaio Corrêa – 73 pontos (64º)
16º) Treze – 70 pontos (67º)
17º) Moto Club – 57 pontos (72º)
18º) Flamengo-PI – 47 pontos (77º)
19º) Confiança – 44 pontos (79º)
20º) Campinense – 42 pontos (80º)
21º) Ferroviário – 39 pontos (86º)
22º) River – 35 pontos (88º)
23º) Itabaiana – 33 pontos (91º)
24º) Leônico-BA – 32 pontos (92º)
25º) Central – 25 pontos (98º)
26º) Maranhão – 23 pontos (102º)
27º) Fluminense-BA – 23 pontos (103º)
28º) Itabuna – 19 pontos (107º)
29º) ASA – 15 pontos (110º)
30º) Galícia – 14 pontos (112º)
31º) Piauí – 9 pontos (117º)
32º) Potiguar – 7 pontos (120º)
33º) Auto Esporte-PI – 6 pontos (121º)
34º) Alecrim – 5 pontos (125º)
35º) Catuense – 2 pontos (127º)

Confira o ranking na era dos pontos corridos (2003-2015) clicando aqui.

Podcast 45 (209º) – Análise dos amistosos de Sport, Santa, Náutico, Bahia e Ceará

A pauta da 209ª edição do podcast 45 minutos

A edição durou 2h02, uma das mais longas do 45 minutos. Iniciamos o podcast comentando a falta que Carlos Celso Cordeiro fará ao futebol pernambucano, numa lacuna irreparável. Como exemplo, estatísticas dos três clássicos, os maiores goleadores e quem atuou mais em cada um. Dados possíveis devido à sua pesquisa. Na sequência, analisamos as vitórias de Sport, Santa e Náutico no fim de semana, tanto o rendimento quanto a organização dos amistosos (Taça Ariano Suassuna e Troféu Chico Science). Por fim, uma rápida passagem nos jogos de Ceará e Bahia, futuros adversários no Nordestão.

Confira um infográfico com a pauta do programa aqui.

Nesta edição, estive ao lado de Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Com autoridade, Santa Cruz vira sobre o Flamengo e ergue o Troféu Chico Science

Troféu Chico Science 2016: Santa Cruz 3x1 Flamengo. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Um jogo para matar a saudade. A torcida coral acordou cedo para chegar ao Arruda, com o Troféu Chico Science começando às 11h. No embalo das prévias carnavalescas, a manhã também marcou a volta da cerveja ao Mundão. E na apresentação oficial do time, um amistoso de luxo contra o Flamengo. Tudo positivo. Bastava terminar com a taça, mas não seria nada fácil.

Pelo nível do adversário, com Guerrero e Sheik, pelo horário desgastante (30º) e pela vantagem do empate ao visitante, evitando de pênaltis às 13h. Pior, Willian Arão abriu o placar no primeiro tempo, com o time de Martelotte desorganizado. Após jogos-treinos contra Agap e seleção de Chã Grande, a partida exigia mais.

Troféu Chico Science 2016: Santa Cruz x Flamengo. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Ao menos o lance acordou a torcida e o time, que empatou com Grafite, de pênalti. No intervalo, o sol forçou seis mudanças. À frente, saíram Grafa, Daniel Costa, Lelê e Raniel. Perda técnica considerável. Como Muriy Ramalho também mexeu muito, a situação ficou equilibrada, necessitando de mais disposição.

Nesse meio tempo surgiu a notícia de que a regra havia sido mudada, com a volta das penalidades em caso de igualdade. Porém, não haveria polêmica após os noventa minutos. Coube a João Paulo, um dos que seguiram em campo, virar o placar no comecinho. Em vantagem, o Santa superou o calor e controlou o jogo, com Arthur mandando de fora da área, aos 47, definindo o 3 x 1. O primeiro título coral em 2016, com o time carioca voltando para casa de mãos vazias, somando outro revés após a Taça Asa Branca, em Fortaleza.

Troféu Chico Science 2016: Santa Cruz x Flamengo. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Troféu Chico Science com a bola dos Jogos Olímpicos, inédita no Recife

A bola "Errejota", dos Jogos Olímpicos do Rio, usada no Troféu Chico Science 2016 (Santa Cruz x Flamengo). Crédito: divulgação

A bola Errejota, que será utilizada nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, foi apresentada há apenas dois meses. Em tese, a pelota produzida pela Adidas só deveria entrar em campo nos torneios olímpicos masculino e feminino, mas será testada no Arruda, na disputa entre Santa Cruz e Flamengo pelo Troféu Chico Science de 2016. É a segunda vez na região, após a Asa Branca, em Fortaleza..

A decisão ocorreu em comum acordo entre os clubes, numa clara referência ao ciclo olímpico. À parte do Arruda, numa participação especial, a Errejota vai rolar em sete estádios durante os Jogos: Maracanã, Engenhão, Mané Garrincha, Arena Corinthians, Mineirão, Fonte Nova e Arena da Amazônia. A curiosidade é que o Tricolor fez praticamente toda a sua pré-temporada, em Chã Grande, com a bola S11 Pro, da Penalty, o modelo usado no último Estadual. A versão de 2016, a Bola 8, bem semelhante, foi utilizada só no penúltimo treino.

Bolas oficiais em 2016: Campeonato Pernambucano e Copa do Nordeste

As maiores médias de público da Série A de 1971 a 2015, com nove nordestinos

Os times com as melhores médias de público na Série A (1971-2015): Bahia, Sport e Ceará; Santa Cruz, Fortaleza e CSA; Vitória, Náutico e América-RN

Cada vez mais, a média de público torna-se preponderante na análise sobre o tamanho do clube. De curiosidade no passado a acompanhamento rodada a rodada hoje em dia. Afinal, o número está atrelado à audiência, o fator de maior influência na receita do futebol brasileiro. Então, considerando a Série A do Brasileiro desde a sua primeira edição, em 1971, até 2015, à parte da Taça Brasil e do Robertão, embora unificados, como ficaria o índice de torcida de cada clube? Num amplo levantamento feito por João Ricardo de Oliveira e publicado no site Verminosos por Futebol, é possível traçar esse raio x.

Considerando os times com pelo menos dez participações na elite e públicos a partir de cinco mil espectadores, o quadro mostra 39 nomes, sendo 9 do Nordeste. Sem surpresa, Flamengo e Corinthians estão à frente. No viés regional, destaque absoluto para o Bahia, com 22.407 torcedores, em 4º lugar no país, contando o seu mando de campo na Fonte Nova (em suas duas versões) e em Pituaçu. O Tricolor de Aço chegou a liderar a média do Brasileirão em três oportunidades (1985, 1986 e 1988, quando sagrou-se campeão).

Na sequência, puxado pelos bons números na era dos pontos corridos, o Sport, com 16,5 mil. O Leão também chegou a ser o “campeão das arquibancadas” em uma edição, com 35.580 torcedores por jogo em 1998. Com forte presença nos anos 1970, o Santa sucumbiu nas duas últimas décadas, o que gerou uma queda no índice no Brasileirão, apesar da lotação nas divisões inferiores (como os 37 mil na Série D de 2011). Em 26º lugar no ranking geral, o Náutico tem 11.988, com boa parte das partidas nos Aflitos, onde chegou a ter 61% de taxa de ocupação (uma dos maiores). A surpresa negativa é o Vitória, vice-campeão brasileiro em 1993 e semifinalista em 1999, apenas o sétimo entre os nordestinos, mesmo sendo apontado como a terceira maior torcida da região.

As maiores médias dos nordestinos na Série A (participações)*
1º) Bahia – 22.407 (35, entre 1971 e 2014)
2º) Sport – 16.537 (34, entre 1971 e 2015)
3º) Ceará – 15.862 (17, entre 1971 e 2011)
4º) Santa Cruz – 14.757 (20, entre 1971 e 2006)
5º) Fortaleza – 14.497 (15, entre 1973 e 2006)
6º) CSA – 13.104 (12, entre 1974 e 1987)
7º) Vitória – 12.738 (34, entre 1972 e 2014)
8º) Náutico – 11.988 (27, entre 1972 e 2013)
9º) América-RN – 10.766 (14, entre 1973 e 2007)

As maiores médias da Série A (participações)*
1º) Flamengo – 28.775 (45)
2º) Corinthians – 24.993 (43)
3º) Atlético-MG – 23.120 (44)
4º) Bahia – 22.407 (35)
5º) Cruzeiro – 20.640 (45)
6º) Palmeiras – 19.249 (42)
7º) São Paulo – 19.028 (44)
8º) Grêmio – 18.733 (43)
9º) Internacional – 18.310 (45)
10º) Vasco – 18.290 (43)
11º) Fluminense – 16.662 (43)
12º) Sport – 16.537 (34)
13º) Nacional-AM – 15.957 (14)
14º) Ceará – 15.862 (17)
15º) Botafogo – 15.085 (43)
16º) Santa Cruz – 14.757 (20)
17º) Paysandu – 14.722 (20)
18º) Santos – 14.689 (44)
19º) Fortaleza – 14.497 (15)
20º) Operário-MS – 14.485 (10)
21º) Coritiba – 14.127 (35)
22º) Remo – 13.192 (13)
23º) CSA – 13.104 (12)
24º) Vitória – 12.738 (34)
25º) Goiás – 12.404 (38)
26º) Náutico – 11.988 (27)
27º) Atlético-PR – 11.754 (35)
28º) América-RN – 10.766 (14)
29º) Joinville – 9.654 (11)
30º) Figueirense – 8.837 (16)
31º) Ponte Preta – 8.533 (21)
32º) Guarani – 8.368 (28)
33º) Paraná – 8.248 (15)
34º) Criciúma – 7.590 (12)
35º) América-RJ – 6.520 (16)
36º) Desportiva – 6.512 (12)
37º) Portuguesa – 5.516 (31)
38º) Juventude – 5.248 (16)
39º) América-MG – 4.957 (14)

* Clubes com pelo menos dez participações na Série A