Os distintivos dos times de futebol americano seguem um design bem específico, com traços modernos a partir dos mascotes e a inclusão dos nomes das sedes, algo bem característico no esporte dos Estados Unidos de uma forma geral, incluindo basquete e hóquei sobre o gelo. A popularização da NFL no Brasil, com 94 jogos exibidos na televisão por assinatura na temporada 2014/2015, só consolidou o estilo.
Utilizando esse padrão, o ilustrador mineiro Samir Taiar resolveu recriar os escudos dos principais times brasileiros. Inicialmente, fez modelos dos quatro grandes do futebol paulista, assim como os quatro cariocas, os dois mineiros e os dois gaúchos. Em seguida, focou o Nordeste, com Sport e Bahia.
O instituto Plural Pesquisa ouviu 800 pessoas no Recife, dividindo o público por sexo, faixa etária (a partir dos 16 anos), grau de instrução e renda familiar. Paralelamente à análise de satisfação para clientes, o trabalho regular da empresa, o levantamento em junho de 2015 adicionou a pergunta “Qual é o time de futebol que você torce?”. Que os rivais do Clássico das Multidões ficariam à frente, era mais que esperado. Entretanto, o levantamento apresenta uma aproximação entre Sport e Santa Cruz, com uma diferença de apenas 5%, numa tendência sobre a parcela volátil da população, pois o Tricolor conquistou quatro dos últimos cinco títulos pernambucanos – cenário semelhante ao crescimento do Sport após a vitoriosa década de 1990.
Em 3º lugar, o Náutico ficou com 1/10 da população. O Trio de Ferro soma 77% da preferência, com apenas 2% para times de fora. Flamengo, Corinthians, São Paulo etc. Todos eles, juntos, somaram 2%! Talvez o dado mais surpreendente do levantamento, que permitiu ao entrevistado escolher apenas um time como opção. A parcela sem time se manteve na média das pesquisas recentes.
Os 20 clubes da Copa do Nordeste de 2016 já estão definidos. Após o desfecho do quadrangular final do campeonato paraibano, o Botafogo garantiu a última vaga na 13ª edição do regional, ao terminar como vice estadual, uma vez que o Campinense já havia garantido o título por antecipação. Ao todo, 13 times estiveram entre os participantes do Nordestão passado, vencido de forma invicta pelo Ceará. Serão quatro estreantes, o baiano Juazeirense, o maranhense Imperatriz, o piauiense Flamengo e o sergipano Estanciano.
A fórmula de disputa será a mesma, com cinco grupos de quatro equipes, avançando às quartas de final os cinco líderes e os três melhores segundos colocados. Somando primeira fase e mata-mata, 74 partidas. O sorteio das chaves, com transmissão na tevê, acontecerá em setembro, em Natal, a quarta cidade a receber o evento, após Fortaleza, Salvador e Recife, respectivamente.
Em 2015, a Lampions League teve uma receita de R$ 22.269.796, considerando a bilheteria (R$ 11,12 milhões) e as cotas de participação (R$ 11,14 milhões). Como vem ocorrendo há três edições, a cota deverá aumentar em 2016.
Entre os times tradicionais, as principais ausências são Vitória e Náutico.
Participantes via estadual e campanhas regionais (1994-2015)
Alagoas
CRB (campeão alagoano): 11 participações, com 1 vice
Coruripe (vice): 1 participação, com 1 fase de grupos
Bahia
Bahia (campeão baiano): 11 participações, com 2 títulos, 3 vices e 2 semifinais
Vitória da Conquista (vice): 1 participação, com 1 fase de grupos
Juazeirense (3º lugar): estreante
Ceará
Fortaleza (campeão cearense): 8 participações, com 2 semifinais
Ceará (vice): 11 participações, com 1 título, 1 vice e 2 semifinais
Maranhão
Imperatriz (campeão maranhense): estreante
Sampaio Corrêa (vice): 1 participação, com 1 fase de grupos
Paraíba
Campinense (campeão paraibano): 3 participações, com 1 título
Botafogo (vice): 11 participações, com 1 semifinal
Pernambuco
Santa Cruz (campeão pernambucano): 9 participações, com 2 semifinais
Salgueiro (vice): 2 participações, com 1 quartas de final
Sport (3º lugar): 10 participações, com 3 títulos, 1 vice e 3 semifinais
Piauí
River (campeão piauiense): 1 participação, com 1 fase de grupos
Flamengo (vice): estreante
Rio Grande do Norte
América/RN (campeão potiguar): 12 participações, com 1 título e 2 semifinais
ABC (vice): 10 participações, com 1 vice e 1 semifinal
Sergipe
Confiança (campeão sergipano): 8 participações, com 8 fases de grupos
Estanciano (vice): estreante
A vitória do Sport sobre o Joinville, somada ao empate da Ponte Preta (0 x 0 com o Goiás) e à derrota do Atlético-PR (2 x 1 para o Grêmio) deixou o Leão numa posição ainda mais favorável no Brasileirão. Agora, está a apenas um ponto do líder, o São Paulo. Subiu do 4º para o 3º lugar, empatado com o vice-líder Furacão, atrás no número de vitórias (5 x 4). Para manter a já histórica arrancada, o Rubro-negro terá que superar o Vasco, em péssima fase desde o título carioca. Estatisticamente, porém, o time cruz-maltino é o maior algoz do Sport em jogos em Pernambuco. Em 12 partidas pela Série A, aqui, o mandante ganhou apenas uma vez, em 1995. Na Ilha, 1 x 0, gol de Marcelo Rocha.
A 8ª rodada do representante pernambucano
20/06 (16h30) – Sport x Vasco (Arena Pernambuco)
Histórico no Recife pela elite: 1 vitória do Sport, 5 empates e 6 derrotas.
As centenárias marcas de Sport, Náutico e Santa Cruz valem R$ 156,7 milhões.
Para se chegar ao valor absoluto das marcas dos clubes, em 2015, a consultoria BDO RCS Auditores Independentes fez um cálculo com 21 variáveis em três frentes: dados financeiros (marketing, estádio, sócios e mídia, à parte das transferências de atletas), torcida (tamanho, faixa etária, nível de renda e distribuição geográfica) e mercado local (informações econômicas e sociais sobre a região em que os clubes atuam).
A projeção local aumentou em 30,5 milhões de reais sobre 2014 (que era de R$ 126,2 millhões), correspondendo a um acréscimo de 24%, curiosamente o mesmo percentual anterior. Produzido anualmente desde 2009, o levantamento é feito pelo braço brasileiro da companhia britânica de mesmo nome.
Ao se manter na primeira divisão sem sustos, aumentando as suas receitas (e a visibilidade), o Sport registrou a sua maior marca no quadro, com 87 milhões de reais, num aumento de quase 40% sobre o dado anterior, seu recorde até então. Porém, o Leão (16º) segue atrás do Bahia (15º) entre os nordestinos. Quem também cresceu foi o Santa, de volta à Série B. Com isso, elevou em 7,6 milhões a sua marca, passando pela primeira vez da casa dos R$ 30 milhões. Enquanto isso, o Náutico regrediu, após três anos de evolução. A baixa de quase 5% também derrubou o clube na ranking, passando do 20ª para o 23º lugar.
Apesar do aumento geral no quadro local, o valor ainda é baixo no cenário nacional. Só o Atlético-PR, em 13º lugar no ranking, foi avaliado em R$ 146 milhões. Pendeu a favor do Furacão o poder econômico do estado do Paraná.
Lá no topo, dois times brasileiros já ultrapassaram a barreira de R$ 1 bilhão. Sem surpresa, Flamengo (R$ 1,243 bi) e Corinthians (R$ 1,241 bi). Por sinal, o time carioca tomou a ponta após cinco anos de liderança do Timão.
Confira a evolução dos recifenses, tanto nos valores quanto no ranking nacional.
Sport
2015 (16º) – 87,4 mi (Série A), +39.6%
2014 (17º) – 62,6 mi (Série A), +50.8%
2013 (19º) – 41,5 mi (Série B), -0.9%
2012 (17º) – 41,9 mi (Série A), +6.6%
2011 (16º) – 39,3 mi (Série B), +5.3%
2010 (15º) – 37,3 mi (Série B)
Náutico
2015 (23º) – 36,4 mi (Série B), -4.9%
2014 (20º) – 38,3 mi (Série B), +0.7%
2013 (20º) – 38,0 mi (Série A), +23.3%
2012 (20º) – 30,8 mi (Série A), +16.2%
2011 (21º) – 26,5 mi (Série B), -1.8%
2010 (19º) – 27,0 mi (Série B)
Santa Cruz
2015 (25º) – 32,9 mi (Série B), +30.0%
2014 (25º) – 25,3 mi (Série B), +16.5%
2013 (25º) – 21,7 mi (Série C), +0.9%
2012 (24º) – 21,5 mi (Série C), +10.8%
2011 (23º) – 19,4 mi (Série D), +4.3%
2010 (23º) – 18,6 mi (Série D)
Desde o primeiro dado, em 2010, o trio, então com 82,9 milhões, valorizou 89%.
Às pressas, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, convocou uma Assembleia Geral Extraordinária com os clubes da Série A de 2015. O objetivo com os dirigentes dos principais times era oferecer vantagens (autonomia) nos arbitrais das próximas edições em troca de apoio, uma vez que o mandatário encontra-se bastante pressionado após a divulgação da investigação do FBI.
Na sede da Confederação Brasileira de Futebol, na Barra da Tijuca, no Rio, 18 clubes foram representados, incluindo 15 presidentes. A composição de uma das mesas, no entanto, foi de uma coincidência incrível. Sentados lado a lado, quatro dos principais personagens do Campeonato Brasileiro de 1987.
Primeiramente, os presidentes de Sport e Flamengo, João Humberto Martorelli e Eduardo Bandeira de Mello, protagonistas da disputa pelo título, entre a posse exclusiva do Leão ou a divisão entre os rubro-negros, dependendo do Supremo Tribunal Federal. Ambos pediram a palavra durante o evento, sobre mudanças estaturárias. Na sequência da bancada, Carlos Miguel Aidar, presidente do São Paulo hoje e em 87, quando também presidia o Clube dos 13, grupo que organizou a Copa União, segregando o campeonato nacional. Por último, Eurico Miranda, todo poderoso do Vasco, hoje e ontem. Coube a Eurico representar o Clube dos 13 no conselho arbitral da competição oficial, assinando, em nome dos 16 times do “Módulo Verde”, o regulamento com o cruzamento final.
Em 2015, tanto tempo depois, talvez o assunto nem tenha sido debatido, nem por um segundo, até mesmo porque a pauta atual era bem relevante. Contudo, bastará haver o posicionamento do STF, seja qual for a resposta, para os quatro nomes voltarem ao passado, na época dos incontáveis bate-bocas na antiga sede da CBF, na Rua da Alfândega, bem no centro do Rio de Janeiro…
Localizado na Mata Norte de Pernambuco, o município de Goiana tinha a sua economia fundamentada basicamente na produção de cana-de-açúcar, há bastante tempo. Mas a chegada de uma fábrica de veículos, com um investimento de R$ 6 bilhões e 5 mil novos empregos, transformou a cidade, já na divisa com a Paraíba. E o instantâneo patrocínio da Jeep ao Flamengo levantou uma polêmica sobre a “relação” da empresa com o cenário local.
Um mês após o episódio, podemos ver um raio x das torcidas na cidade de quase 80 mil moradores. O Instituto Plural Pesquisa, que já havia mapeado Caruaru, foi contratado para fazer um levantamento particular na região e, no embalo do estudo, adicionou aquela pergunta que sempre rende nas discussões entre torcedores: “Qual é o time de futebol que você torce?”. Com espaço para apenas uma opção, os três grandes pernambucanos ficaram à frente, com 45% da população. Entre os times de outros estados, o Corinthians se saiu melhor, com 6%. O Fla, o primeiro parceiro da Jeep, aparece com apenas 2%.
No estudo, também chamou a atenção a quantidade de gente sem clube. Na margem de 42%, um misto de desinteresse e falta de acesso aos times.
Plural / Goiana 2015
Período: junho de 2015
Público: 400 entrevistados
Margem de erro: 4,9%
População estimada (IBGE/2014): 78.287
O Náutico arrancou um bom resultado no Maracanã. O empate em 1 x 1 deixa o time em vantagem para obter a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil, diante do Flamengo. Sendo prático, já começa “classificado”, com o empate sem gols na volta, na Arena Pernambuco. Entretanto, a partida ainda está longe. Será realizada somente em 22 de julho, após a disputa da Copa América. Até lá, vale manter a pegada para seguir a boa fase, neste misto neste calendário misto com a Série B, onde o Alvirrubro lidera após três rodadas.
No Rio, um confronto de interinos. Jayme de Almeida lá e Levi Gomes cá, substituindo o recém-contratado Cristóvão Borges e o suspenso Lisca. Cobraram como os titulares, exigindo mais pegada. No caso timbu, era a única coisa a se fazer no primeiro tempo, pois teve apenas 35% de posse. Mas a compactação foi digna de elogios (apesar das mudanças forçadas, como Flávio no lugar de Ronaldo Alves), com uma recomposição rápida. Ainda assim, o Mengão abriu o placar, com uma dose de sorte. Após o escanteio e a cabeçada no travessão, a bola foi para Wallace, estático. Atento, testou para as redes.
Na volta do intervalo, o jogo caiu de produção. Lisca, digo, Levi Gomes, promoveu uma importante troca aos 21, com a saída de Carmona, sem ritmo, e a entrada de Renato, mais ágil. Afinal, o Fla pouco agredia. A 14 minutos do fim, Douglas recebeu de Marino e bateu no cantinho do goleiro carioca, bem na frente da torcida alvirrubra presente no Maraca. O lance que deixou o Timbu com amplas condições de avançar à quarta fase do torneio e fisgar a cota de R$ 690 mil, que seria essencial para o restante da Segundona…
A falta de um patrocinador-master é uma das maiores lacunas do Náutico na captação de recursos. Pra valer, só na última participação da Série A, em 2013, com a Philco. Por isso, até achar um investidor forte na Segundona, o Alvirrubro mudou o foco, atraindo empresas com acordos pontuais na camisa.
Para viabilizar a ideia, faltava um jogo de visibilidade nacional. O confronto contra o Flamengo, pela terceira fase da Copa do Brasil, foi mais do que promissor, com transmissão para todo o país, na tevê aberta e em canais de assinatura. Através de uma agência de marketing, o Timbu conseguiu firmar quatro acordos para os dois jogos contra o time carioca, totalizando R$ 115 mil, um número confirmado pelo clube. A 99Taxis, Sherwin Williams, Óicas Diniz e Rafarillo Calçados se juntam à EMS e à Turquesa, marcas regulares na camisa.
Visualmente, o “abadá” não agrada – ainda mais num padrão elogiado como este da Umbro, de 2015 -, mas é algo necessário para as finanças do clube. Fora de campo, ok. Se corresponder em campo, a vaga valeria R$ 690 mil.
Após os resultados dos jogos das 16h, com tropeços de Timão e Galo, uma vitória simples recolocaria o Sport na primeira colocação da Série A. Para ser justo, uma improvável goleada da Ponte Preta sobre o Cruzeiro no Mineirão evitaria o cenário, mas a Macaca ficou no empate em BH e o Rubro-negro fez a sua parte. No Recife, vitória apertada e bastante comemorada. O triunfo do Sport por 1 x 0 foi suficiente para retomar a liderança, sendo esta a segunda rodada que o clube lidera na era dos pontos corridos.
A 4ª rodada do representante pernambucano
31/05 (11h00) – Santos x Sport (Vila Belmiro)
Jogos em São Paulo pela elite: 1 vitória do Sport, 4 empates e 10 derrotas.