Final da Copa do Brasil sem gol qualificado

Copa do Brasil. Foto: Rafael Ribeiro / CBF

O “gol qualificado” foi instituído na Copa do Brasil já em sua primeira edição, em 1989. Ou seja, em caso de igualdade no número de pontos e no saldo de gols, o critério seguinte no confronto seria o maior número de gols marcados na casa do adversário. Só em caso de novo empate a disputa iria para os pênaltis.

Agora, após 26 edições, a CBF alterou o regulamento. A entidade tirou o valor do gol fora de casa, mas somente na decisão, que corresponde à sétima fase do torneio. O objetivo é “aumentar a emoção” da final, sobretudo para a tv.

Como curiosidade, vale dizer que cinco finais poderiam ter tido um desfecho diferente caso a regra tivesse sido implantada desde o início. Assim, teriam sido estendidas às penalidades – o que, diga-se, jamais aconteceu.

Em 11 de junho de 2008, por exemplo, Sport e Corinthians teriam cobrado pênaltis na Ilha do Retiro. O “gol do título”, apelido dado por Carlinhos Bala ao tento de Enilton aos 45 do segundo tempo no jogo de ida, no Morumbi, não teria pesado ao Leão de forma direta para a taça. No caso, só igualaria o saldo.

1991 – Criciúma x Grêmio (0 x 0 e 1 x 1)
1992 – Internacional x Fluminense (1 x 0 e 1 x 2)
1997 – Grêmio x Flamengo (0 x 0 e 2 x 2)
2008 – Sport x Corinthians (2 x 0 e 1 x 3)
2011 – Vasco x Coritiba (1 x 0 e 2 x 3)

Em todos os casos, o título foi obtido com um golzinho a mais fora de casa. Eis os campeões: Criciúma, Inter, Grêmio, Sport e Vasco.

Apesar da mudança, ela não é inédita no futebol. O mesmo já ocorre na Taça Libertadores e na Copa Sul-Americana, sem o gol qualificado somente nas finais. Contudo, nas duas disputas a igualdade após os 180  minutos leva a uma prorrogação de 30 minutos. Só depois vem a série de pênaltis.

Você é a favor da mudança no regulamento? A CBF acertou ao retirar o gol qualificado da final ou deveria ter feito em todas as fases do torneio?

Os maiores perfis do futebol no facebook e no twitter, nos níveis estadual, regional e nacional

Os maiores perfis pernambucanos no facebook e no twitter. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Os três grandes clubes pernambucanos chegam em dezembro de 2014 com dois milhões de pessoas envolvidas diretamente em suas redes sociais oficiais, sendo 1.205.087 no facebook e 852.177 no twitter. Boa parte é do Sport.

A análise a partir do facebook e do twitter é simples. Os dois sites representam as duas maiores redes sociais utilizadas pelos internautas brasileiros, com 89 milhões de pessoas no facebook e mais de 40 milhões no twitter.

Aqui, os levantamentos atualizados nos níveis estadual (Pernambuco), regional (Nordeste) e nacional em relação aos clubes mais poulares. Líder tanto no facebook quanto no twitter, o Leão aparece bem colocado nacionalmente, em 14º e 10º, respectivamente. Fruto do trabalho nessas mídias.

Dono do 5º maior perfil nordestino no facebook, o Santa Cruz aparece em 20º lugar nacionalmente. O Náutico, o 9º na região, não figurou entre os vinte primeiros do face. Já o twitter de ambos, abaixo dos 50 mil seguidores, estão distantes do top 20, no qual todos os integrantes possuem perfis oficiais acima de meio milhão de torcedores.

FACEBOOK

Top 3 // Pernambuco
1º) Sport (824.054)
2º) Santa Cruz (226.518)
3º) Náutico (154.515)

Top 10 // Nordeste
1º) Bahia (931.344)
2º) Sport (824.054)
3º) Ceará (509.341)
4º) Fortaleza (403.594)
5º) Santa Cruz (226.518)
6º) Vitória (198.067)
7º) América-RN (195.226)
8º) ABC (163.333)
9º) Náutico (154.515)
10º) Campinense (147.073)

Top 20 // Brasil
1º) Corinthians (10.146.368)
2º) Flamengo (9.681.565)
3º) São Paulo (6.103.718)
4º) Palmeiras (3.206.327)
5º) Santos (3.102.971)
6º) Cruzeiro (2.451.823)
7º) Vasco (2.428.566)
8º) Atlético-MG (2.331.682)
9º) Grêmio (2.034.054)
10º) Internacional (1.983.536)
11º) Botafogo (1.150.470)
12º) Fluminense (1.106.622)
13º) Bahia (931.344)
14º) Sport (824.054)
15º) Atlético-PR (681.884)
16º) Ceará (509.341)
17º) Fortaleza (403.594)
18º) Goiás (253.388)
19º) Coritiba (237.655)
20º) Santa Cruz (226.518)

TWITTER

Top 3 // Pernambuco
1º) Sport (783.215)
2º) Náutico (38.621)
3º) Santa Cruz (30.341)

Top 10 // Nordeste
1º) Sport (783.215)
2º) Bahia (726.337)
3º) Vitória (618.318)
4º) Ceará (79.364)
5º) ABC (46.089)
6º) Fortaleza (45.245)
7º) América-RN (39.359)
8º) Náutico (38.621)
9º) Santa Cruz (30.341)
10º) Treze (20.019)

Top 20 // Brasil
1º) Corinthians (2.614.017)
2º) Flamengo (2.172.937)
3º) São Paulo (1.890.313)
4º) Palmeiras (1.368.831)
5º) Santos (1.285.466)
6º) Grêmio (1.263.642)
7º) Vasco (910.468)
8º) Atlético-MG (822.397)
8º) Cruzeiro (815.270)
10º) Sport (783.215)
11º) Internacional (760.137)
12º) Bahia (726.337)
13) Fluminense (653.733)
14º) Botafogo (636.081)
15º) Vitória (618.318)
16º) Atlético-PR (574.099)
17º) Coritiba (564.444)
18º) Figueirense (527.850)
19º) Goiás (522.483)
20º) Criciúma (516.879)

Copa Intercontinental e a dúvida de ser ou não ser um Mundial de Clubes

Campeões mundiais de clubes (Copa Intercontinental 1960-2004 e Mundial da Fifa 2000-2014). Crédito: Kevin Dominguez/Kaiser Magazine

Real Madrid, tetracampeão mundial: 1960, 1998, 2002 e 2014.

Real Madrid, uma vez campeão do mundo: 2014.

A cansativa discussão sobre o peso histórico da Copa Intercontinental, realizada de 1960 a 2004, retorna a cada disputa do torneio da Fifa. Tudo porque a copa descontinuada era disputa apenas pelos campeões da América e da Europa.

No Brasil a taça sempre foi conhecida como Mundial Interclubes. Sempre.

Enquanto isso, sempre foi dito que os europeus não davam tanta bola ao título…

É uma meia verdade.

O jornal Marca, o principal periódico esportivo de Madri, não titubeou ao cravar o time merengue como tetra, após o 2 x 0 sobre o San Lorenzo, no Marrocos.

O feito igualou o Real ao Milan, também detentor de quatro conquistas, sendo três Copas Intercontinentais e um Mundial da Fifa. Abaixo, a reprodução do site.

Considerando os títulos desde 1960, veja a lista numa resolução maior aqui.

Em seu site oficial, a Fifa aponta a Intercontinental como um título oficial, listando  o troféu na galeria dos “clubes clássicos” presentes no portal.

Apesar disso, a entidade ainda não equiparou os dois torneios.

Enquanto isso, os clubes – todos eles – vão somando os Mundiais.

Contudo, pesa um pouco contra essa ideia os vice-campeonatos de Mazembe (2010) e Raja Casablanca (2013), nos quais a África superou os brasileiros Inter e Galo. É suficiente para negar todo o passado?

Então, comente. Você considera os dois mundiais interclubes oficiais?

Marca, da Espanha: Real Madrid tetracampeão mundial

Podcast 45 minutos (87º) – Histórias e revelações de 1987, por Homero Lacerda

Homero Lacerda durante a gravação do 87º podcast 45 minutos. Fotos: Rafael Brasileiro/DP/D.A Press

A 87ª edição do podcast 45 minutos teve um tema específico. Há tempos, os ouvintes pediam, para esta edição, um debate sobre o Brasileiro de 1987, conquistado pelo Sport numa batalha nos gramados e na justiça. Pedido aceito.

E veio um convidado pra lá de especial para o programa: Homero Lacerda. Sem papas na língua, o ex-presidente leonino reviveu histórias e causos daquela campanha, com direito a juiz interpelado em hotel, empate em disputa de pênaltis, orgulho de ver o tema sempre sendo discutido…

Depois de tanto tempo, o dirigente já leva no bom humor…

Estou neste podcast (1h11min), gravado no escritório de Homero, em Boa Viagem, ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.

Ouça agora ou quando quiser!

87 estrelas douradas nacionais

Campeões nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2014. Arte: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

O futebol brasileiro em 2014 pertence ao estado de Minas Gerais. Os dois gigantes de BH faturaram os dois principais títulos nacionais da temporada. Na Série A, o compacto e bem armado Cruzeiro voltou a ser campeão. Na Copa do Brasil, o Atlético mostrou-se copeiro mais uma vez, como na Libertadores. Na decisão, bateu justamente o arquirrival, no maior clássico mineiro da história.

Com as duas principais taças do país definidas, hora de atualizar o tradicional levantamento do blog com os maiores campeões nacionais de elite, numa atualização que já dura seis anos. Com o tri da Série A, o Cruzeiro – maior vencedor fora do eixo Rio-SP – empatou com o Corinthians, com oito troféus cada. Dividem a 4ª colocação da lista. Já o Galo voltou a erguer um troféu nacional após 43 anos. Foi a sua segunda conquista.

Como de praxe, as competições levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1970), a Série A (1971/2014), a Copa do Brasil (1989/2014) e a Copa dos Campeões (2000/2002). Todos esses campeonatos têm em comum as vagas nas Taça Libertadores da América (saiba mais aqui).

Portanto, existem 22 campeões nos 87 torneios organizados pela CBF e por sua precursora, a CBD. Antes de qualquer discussão sobre o Brasileiro de 1987, vale ressaltar que a lista aponta os vencedores reconhecidos pela entidade que organiza o futebol brasileiro.

As variadas conquistas foram somadas sem distinção. O blog entende que as competições têm pesos bem diferentes, obviamente, mas a diferença nas posições envolvendo clubes com o mesmo número de títulos foi estabelecida pelo último troféu, com vantagem para o mais antigo.

11 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998 e 2012; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
9 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990, 2006 e 2013; C: 2001)
8 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005 e 2011; CB: 1995, 2002 e 2009)
8 – Cruzeiro (A: 2003, 2013 e 2014; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
5 – Fluminense (A: 1984, 2010 e 2012; R: 1970; CB: 2007)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
2 – Atlético-MG (A: 1971; CB: 2014)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

Entre os quatro melhores da Copa do Brasil

Copa do Brasil. Foto: CBF/divulgação

O G4 da Copa do Brasil é um reduto para poucos clubes…

O segundo torneio mais importante do país foi criado em 1989 e desde então foi ampliado várias vezes. Inicialmente, com 32 times, cada time precisava avançar três fases para alcançar a semifinal. Em 2013 o número de mata-matas para chegar à mesma etapa subiu para cinco, devido aos 87 participantes.

Chegar entre os quatro melhores da Copa do Brasil não é um trabalho nada fácil, mas com um bom rendimento de grandes clubes (Grêmio, Flamengo, Cruzeiro…). Por outro lado, é um terreno fértil para surpresas, do naipe de Linhares, 15 de Campo Bom e gente que chegou até mais longe, como Santo André e Paulista, campeões.

Até hoje, 32 times alcançaram a semi. A lista inclui dois clubes pernambucanos, com o Sport disputando em quatro oportunidades (1989/Goiás, 1992/Fluminense, 2003/Flamengo e 2008/Vasco) e o Náutico uma vez (1990/Flamengo).

Das cinco semifinais pernambucanas, duas resultaram em classificações. Contudo, isso é tema para outra postagem…

As semifinais da Copa do Brasil de 2014:

Cruzeiro x Santos
Atlético-MG x Flamengo

Post atualizado em 15 de outubro de 2014

Eis o número de semifinais de cada um. Entre parênteses, os títulos conquistados.

Ranking de clubes
11 – Grêmio (4) e Flamengo (3)
8 – Vasco (1)
7 – Cruzeiro (4)
6 – Corinthians (3) e Palmeiras (2)
5 – Coritiba
4 – Fluminense (1), Sport (1), Santos (1) e Goiás
3 – Internacional (1), Botafogo, Ceará, São Paulo e Atlético-MG
2 – Criciúma (1), Brasiliense e Vitória
1 – Juventude (1), Paulista (1), Santo André (1), Figueirense, Atlético-PR, Atlético-GO, Avaí, Ipatinga, Linhares, Náutico, Ponte Preta, Remo e 15 de Novembro

Ranking de estados
26 – Rio de Janeiro (5)
22 – São Paulo (8)
16 – Rio Grande do Sul (6)
11 – Minas Gerais (4)
6 – Paraná
5 – Pernambuco (1) e Goiás
4 – Santa Catarina (1)
3 – Ceará
2 – Bahia e Distrito Federal
1 – Espírito Santo e Pará

Acórdão do STJ sobre o título brasileiro de 1987, com exclusividade do Sport

Taça das Bolinhas na justiça Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A decisão do Superior Tribunal de Justiça em relação ao título brasileiro de 1987 saiu em 8 de abril deste ano, após a votação do recurso do Flamengo. O Sport manteve a decisão transitada em julgado como único campeão, favorecido pelo placar de 4 a 1 entre os ministros da terceira turma do STJ.

Contudo, é praxe que a publicação desses acórdãos demore. Pois bem. Neste 30 de setembro de 2014, enfim a documentação que nega a divisão foi disponibilizada no site oficial do tribunal. Foram 175 dias à espera do texto.

Na verdade, foi até pouco tempo. Afinal, o caso se arrasta há quase 27 anos, com o Leão vencendo em todas as instâncias possíveis.

E vale a pena ler a íntegra do documento, para se inteirar sobre o assunto.

Dos cinco pontos listados para justificar a decisão, eis o quarto ponto:

“Respeito à coisa julgada, que se reveste de especial relevância como efeito pedagógico para toda a sociedade, como elemento essencial à ordem jurídica e componente do próprio Estado de Direito, especialmente em matéria de grande repercussão social, como a esportiva.” 

Veja também a decisão do ministro Sidnei Beneti, o voto vencedor, clicando aqui.

A divisão das torcidas brasileiras através da televisão por assinatura, via Sky

Ranking de assinantes da Sky no Brasil, em 29/09/2014

A Sky tem 5,2 milhões de assinantes distribuídos entre seus os pacotes de televisão a cabo, com um público total de 17 milhões de telespectadores. É a maior operadora do país, com 16% do público no Nordeste.

A partir desses dados, a própria empresa elaborou um ranking de clubes em seu site oficial, com cadastro online. Nele, o Flamengo, como ocorre nas pesquisas tradicionais, está na frente, com 995 mil clientes.

Vale destacar que o consumo dos pay-per-view deve tomar conta futuramente das negociações dos direitos de transmissão (Séries A e B). Quanto mais torcida entre os assinantes, melhor – e não só o iboppe em sinal aberto.

Levando em conta o quadro da operadora de setembro de 2014, os três grandes clubes pernambucanos aparecem entre os vinte primeiros colocados do país: Sport 15º, Náutico 18º e Santa Cruz 19º. O blog já havia feito o mesmo levantamento em janeiro, o que mostra agora que a presença do Tricolor na Segundona (ou seja, com 38 jogos transmitidos) não mudou muito o percentual.

Agregados, os três representam 2,53% das assinaturas em todo o Brasil, o que gera um total de 131.560 titulares.

Eis a divisão considerando só os dados do trio.

Sport – 71.760 (54,54%)
Náutico – 30.160 (22,92%)
Santa Cruz – 29.640 (22,53%)

A Sky também enumera os seus assinantes por estado. Em Pernambuco, além dos locais (com 75,20% do bolo) e das principais forças do Sudeste, clubes tradicionais do Nordeste também têm espaço, como Bahia, Vitória, Ceará e Fortaleza. Como surpresa, a presença do Remo, em 20º.

Ranking de assinantes da Sky em Pernambuco, em 29/09/2014

Classificação da Série A 2014 – 21ª rodada

Classificação da Série A 2014, na 21ª rodada. Crédito: Superesportes

A derrota em Chapecó brecou a pretensãodo Sport de se aproximar do G4. Por outro lado, os resultados ajudaram e o time da Ilha permaneceu em 7º lugar. Até porque a rodada do Brasileirão marcou um domínio quase absoluto dos mandantes, com nove vitórias e um empate – justo o do Galo, que beneficiou o clube pernambucano.

Na briga liderança, num jogo com mais de 50 mil pessoas no Morumbi, o São Paulo diminuiu de 7para 4 pontos a diferença em relação ao Cruzeiro. Resultado da convincente vitória por 2 x 0.

A 22ª rodada do representante pernambucano
17/09 – Sport x Internacional (21h00)

Jogos no estado pela elite: 4 vitórias rubro-negras, 4 empates e 6 derrotas.

Bíblia do Flamengo admite que havia o cruzamento com o Sport em 1987

Bíblia do Flamengo. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A redação do Diario de Pernambuco costuma receber dezenas de livros todos os anos. As publicações são enviadas ao jornal tanto pelas editoras quanto pelos próprios autores. O fato ocorre até na editoria de esportes.

Por aqui, chegou a Bíblia do Flamengo, já em sua segunda edição, de 2010.

Do livro de 205 páginas escrito por Luís Miguel Pereira, com prefácio do ídolo Zico, houve o interesse imediato do blog, claro, sobre a versão do rubro-negro carioca acerca do polêmico Campeonato Brasileiro de 1987.

Para a minha surpresa, a bíblia flamenguista não esconde o ponto-chave do caso, com a previsão dos cruzamentos entre os módulos amarelo e verde, com um cruzamento envolvendo Sport, Guarani, Flamengo e Internacional.

Eis a íntegra do texto presente na página 65. Um versículo importante do futebol.

Os trechos sublinhados são as observações do blog…

Resposta a verdade de um título

Em 1987, o Campeonato Brasileiro foi dividido em dois módulos, verde e amarelo. O Flamengo venceu o primeiro enquanto o Sport ganhou o segundo. O regulamento previa o cruzamento dos dois campeões para apurar quem ficava com título desse ano. Mas o Flamengo se recusou a defrontar o Sport, por considerar a vitória no módulo verde chegava para ser campeão. A CBF promoveu então um encontro Sport e Guarani – 1º e 2º do módulo amarelo – para apurar o vencedor. O Sport venceu e foi declarado oficialmente campeão brasileiro de 1987. Mas o Flamengo e a maioria da opinião pública atribuiu sempre o título aos rubro-negros, no caso, o tetracampeonato, já que o campeonato do módulo verde foi organizado pelo Clube dos 13, integrando os clubes brasileiros mais fortes. Em 2009, na festa de comemoração do hexacampeonato para o Flamengo, a CBF – através do seu presidente, Ricardo Teixeira – reconheceu pela primeira vez que o título de 1987 também foi ganho pelo Flamengo. “Desejo boa sorte para a Patrícia (presidente do Flamengo) e, por favor, quero ser heptacampeão”, disse Ricardo Teixeira confirmando o hexa e, por consequência, o tetra 87.

Bíblia do Flamengo, página 65. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press